Caros colegas de Masmorra,
Apenas uma breve nota para vos dar a conhecer um simples trecho, que é bastante elucidativo quanto à nossa existência e importância, como entidade disseminadora dos valores Luciferianos.
Que sirva de resposta para aqueles, de entre Nós, que ainda questionam se a Masmorra é de facto um local real, ou se, obviamente, não passa de uma fantasia ridícula de 3 almas danadas.
Aqui fica o testemunho de um dos mais reconhecidos eruditos, altamente iluminado sobre estes temas que tanto prezamos: o Sr. Homer Smith!
"Um dos mais interessantes aspectos da satanologia é o tema de humanos fazendo pactos com o diabo. A lenda de Fausto é o caso mais conhecido: em troca da alma, Satanás dá saúde, poder, tudo, durante um tempo específico. Na maioria das versões Fausto engana o Diabo e evita o pagamento. No original, o Diabo mutila e mata Fausto no fim do contrato. O cérebro é espalhado pelas paredes, os olhos e dentes jazem no chão e o corpo numa masmorra.[Smith, Homer W. Man and His Gods, ch. vi, p. 269]"
Cumprimentos Masmorríficos
\m/
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Um Natal Infernal!
Agora que atravessamos uma época tão especial, como o são todas as épocas que nós atravessamos, nem que seja pelo simples facto de nós as atravessarmos, dado que somos nós mesmos especiais, apraz-me a ideia de trazer a todos os ouvintes deste nefasto antro, um hediondo Conto de Natal.
Quando se fala em Natal na Masmorra, de imediato nos vêm à mente três simples, mas poderosas palavras: Natal, Masmorra e Moçambique. Das 3 apenas 2 não começam por N, mas não é essa incrível coincidência que as une de forma tão inequívoca.
Há tempos remotos, corria de boca em boca por essas terras, a profecia de que um dia chegaria aquele que seria a salvação de toda a humanidade. Uma entidade tão poderosa, que nada nem ninguém ousaria por em causa os seus ensinamentos. Um Messias diziam uns, dois Messias diziam outros, três Messias não disse ninguém!
Durante milhares de anos, tal chegada foi aguardada com antecipado entusiasmo. Houve mesmo quem permanecesse em pé durante todo esse tempo à porta de local incerto, para não perder o lugar e assim testemunhar em primeira instância a chegada desse salvador. Outros chegaram a alugar camelos pensando que isso poderia de alguma forma dar-lhes a vantagem necessária para serem os primeiros a chegarem ao local onde tão milagroso evento iria ocorrer (o que se provou ser um erro crasso).
Isto leva-nos à segunda e derradeira parte desta trilogia.
Decorria o negro dia de 29 de Janeiro de 2008, quando a Masmorra Infernal do Sr. Satanás se deu a conhecer à humanidade, revelando toda a sua negra sabedoria, acabando com toda, a já de si ínfima esperança e apagando mais uma luz nos corações dos homens.
Este evento ficou para sempre conhecido como Natal, e é desde então anualmente celebrado um pouco por todo o planeta, mas especialmente e por factos desconhecidos tem o seu máximo apogeu em Moçambique, onde um fã anónimo passa desde então 22 minutos a assimilar coisas que aqui lê.
Nota: por lapso é também denominado Natal, uma celebração desses desprezíveis seres angélicos, mas trata-se de um triste equívoco que nunca é demais recordar.
Quando se fala em Natal na Masmorra, de imediato nos vêm à mente três simples, mas poderosas palavras: Natal, Masmorra e Moçambique. Das 3 apenas 2 não começam por N, mas não é essa incrível coincidência que as une de forma tão inequívoca.
Há tempos remotos, corria de boca em boca por essas terras, a profecia de que um dia chegaria aquele que seria a salvação de toda a humanidade. Uma entidade tão poderosa, que nada nem ninguém ousaria por em causa os seus ensinamentos. Um Messias diziam uns, dois Messias diziam outros, três Messias não disse ninguém!
Durante milhares de anos, tal chegada foi aguardada com antecipado entusiasmo. Houve mesmo quem permanecesse em pé durante todo esse tempo à porta de local incerto, para não perder o lugar e assim testemunhar em primeira instância a chegada desse salvador. Outros chegaram a alugar camelos pensando que isso poderia de alguma forma dar-lhes a vantagem necessária para serem os primeiros a chegarem ao local onde tão milagroso evento iria ocorrer (o que se provou ser um erro crasso).
Isto leva-nos à segunda e derradeira parte desta trilogia.
Decorria o negro dia de 29 de Janeiro de 2008, quando a Masmorra Infernal do Sr. Satanás se deu a conhecer à humanidade, revelando toda a sua negra sabedoria, acabando com toda, a já de si ínfima esperança e apagando mais uma luz nos corações dos homens.
Este evento ficou para sempre conhecido como Natal, e é desde então anualmente celebrado um pouco por todo o planeta, mas especialmente e por factos desconhecidos tem o seu máximo apogeu em Moçambique, onde um fã anónimo passa desde então 22 minutos a assimilar coisas que aqui lê.
Nota: por lapso é também denominado Natal, uma celebração desses desprezíveis seres angélicos, mas trata-se de um triste equívoco que nunca é demais recordar.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
recordar é viver pt. 2
mafarrico,
numa altura de balanços e relaxe, permita-se recordar alguns momentos bem passados a rever e reouvir os sons demoniacos outrora praticados num lugar que já não existe.
Nós estavamos lá, numa altura em que comprovadamente os jovens se empenhavam de forma activa e participativa nos eventos culturais neste pais :
mas nem tudo é conhaque e como não podemos estar 100% de férias deixo aqui um importante documento com vista a descatolicizar qualquer um pobre crente que o visualize por mais de 30 seg. (com som claro)
sem som, penso que o terá de visualizar na totalidade para surtir efeito. Ou então ler a letra da musica ...
ou então as duas coisas ao mesmo tempo, mas isso já não sei que efeito terá num não-demonio.
M.P.
numa altura de balanços e relaxe, permita-se recordar alguns momentos bem passados a rever e reouvir os sons demoniacos outrora praticados num lugar que já não existe.
Nós estavamos lá, numa altura em que comprovadamente os jovens se empenhavam de forma activa e participativa nos eventos culturais neste pais :
mas nem tudo é conhaque e como não podemos estar 100% de férias deixo aqui um importante documento com vista a descatolicizar qualquer um pobre crente que o visualize por mais de 30 seg. (com som claro)
sem som, penso que o terá de visualizar na totalidade para surtir efeito. Ou então ler a letra da musica ...
ou então as duas coisas ao mesmo tempo, mas isso já não sei que efeito terá num não-demonio.
M.P.
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Bewitched
Aproxima-se essa época festiva que não nos convém aqui nomear.
Não porque isso acarrete qualquer tipo de punição ou maldição, mas simplesmente porque é uma época muito chata!
Andamos nós demónios, um ano inteiro, a promover o verdadeiro espírito do Mal e o desprezo pelos valores da fraternidade e compaixão, e chegada a esta altura do ano todos se lembram do mesmo! Assim do nada, como se isso fosse a coisa mais fácil e evidente, todos se transformam em pequenos seres vis e desprezíveis, acorrem às grandes catedrais do consumo desenfreado e num frenesim sem paralelo com qualquer época do ano corrompem-se numa espiral depressiva em contagem decrescente que só termina com o culminar, no dia 25.
Nessa apoteose final enchafurdam-se das mais diversas iguarias, deixando-se dominar pelo pecado da gula, fazendo lembrar os nossos ritos iniciais, pelos quais almejamos atingir os estágios primários em que nos é permitido um vislumbre se Sua Altiva Majestade, o Senhor das Trevas.
Enfim, podemos pelo menos descansar por estes dia, que o ano de 2009 promete ser um ano em cheio para os nossos!
Até lá, aqui fica um dos melhores e mais decadentes vídeos até hoje feitos (ateste os efeitos especiais utilizados):
Não porque isso acarrete qualquer tipo de punição ou maldição, mas simplesmente porque é uma época muito chata!
Andamos nós demónios, um ano inteiro, a promover o verdadeiro espírito do Mal e o desprezo pelos valores da fraternidade e compaixão, e chegada a esta altura do ano todos se lembram do mesmo! Assim do nada, como se isso fosse a coisa mais fácil e evidente, todos se transformam em pequenos seres vis e desprezíveis, acorrem às grandes catedrais do consumo desenfreado e num frenesim sem paralelo com qualquer época do ano corrompem-se numa espiral depressiva em contagem decrescente que só termina com o culminar, no dia 25.
Nessa apoteose final enchafurdam-se das mais diversas iguarias, deixando-se dominar pelo pecado da gula, fazendo lembrar os nossos ritos iniciais, pelos quais almejamos atingir os estágios primários em que nos é permitido um vislumbre se Sua Altiva Majestade, o Senhor das Trevas.
Enfim, podemos pelo menos descansar por estes dia, que o ano de 2009 promete ser um ano em cheio para os nossos!
Até lá, aqui fica um dos melhores e mais decadentes vídeos até hoje feitos (ateste os efeitos especiais utilizados):
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Ordens são ordens
mafarrico,
conhecendo nós tão bem o poder das hierarquias, sabemos que as ordens são para cumprir. E se por um lado ter somente o Sr. Satanás com mais poderes do que nós próprios é reconfortante e tem bastante piada, por outro lado significa acatar as Suas ordens prontamente para depois podermos massacrar os outros com as nossas próprias directivas.
Isto para lembrar que temos de estar preparados para em qualquer altura fazer cumprir a ordem Maléfica.
Episódio insólito aconteceu quando no outro dia tive de pagar a um ladrão para me roubar o carro. Estava eu sentado no lugar do passageiro e o ladrão no lugar do condutor, e ele ia praticando o seu óficio de duplicar chaves, quando deu por cumprido o primeiro passo do seu trabalho. Ao cumprimento desta tarefa deu-se que o rádio se ligou na minha fm preferida e chegou-me logo aos ouvidos e em bom som a voz do Divino a ordenar-me algo. Eu assim fiz, e quando o vulgar rufia sentado ao meu lado me olhou espantado e olhei-o e repeti o refrão da musica (veiculo muitas vezes usado para a Sua voz). É óbvio que o rapazola largou a fugir valendo que já tinha completado o que se lhe tinha sido ordenado. O Sr. Satanás tem bom timing.
M.P.
conhecendo nós tão bem o poder das hierarquias, sabemos que as ordens são para cumprir. E se por um lado ter somente o Sr. Satanás com mais poderes do que nós próprios é reconfortante e tem bastante piada, por outro lado significa acatar as Suas ordens prontamente para depois podermos massacrar os outros com as nossas próprias directivas.
Isto para lembrar que temos de estar preparados para em qualquer altura fazer cumprir a ordem Maléfica.
Episódio insólito aconteceu quando no outro dia tive de pagar a um ladrão para me roubar o carro. Estava eu sentado no lugar do passageiro e o ladrão no lugar do condutor, e ele ia praticando o seu óficio de duplicar chaves, quando deu por cumprido o primeiro passo do seu trabalho. Ao cumprimento desta tarefa deu-se que o rádio se ligou na minha fm preferida e chegou-me logo aos ouvidos e em bom som a voz do Divino a ordenar-me algo. Eu assim fiz, e quando o vulgar rufia sentado ao meu lado me olhou espantado e olhei-o e repeti o refrão da musica (veiculo muitas vezes usado para a Sua voz). É óbvio que o rapazola largou a fugir valendo que já tinha completado o que se lhe tinha sido ordenado. O Sr. Satanás tem bom timing.
M.P.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Tríptico
mafarrico,
o historial infernal de referências triplas é já algo muito antigo, por de certo lhe lembrará automáticamente esse segmento televisivo que visionavamos enquanto petizes chamado 'Triple Thrash Treat'.
Será verdade que o que vou escrever aqui tenha mais afinidades com outro segmento visionado na infância de seu nome "E aqui? O que é que não está bem aqui?" do que com o TTP, mas peço-lhe que tenha ambos em mente ao ler o que se segue.
É que vou fazer uma tripla referencia cinematográfica , literária e musical. Algo inédito, mas que quis o destino e a força temporal que fizesse sentido aqui e agora. Acompanhe-me portanto.
Em 1962, Anthony Burgess escreveu um romance fenomenal intitulado "A Clockwork Orange" e do qual sou ferrenho admirador, este escrito de qualidade superior conta a historia de Alex, um simpatico rapaz que com os seus amigos vivia um estilo de vida bastante saudável para os nossos standars masmorrificos, cujas aventuras com drogas , destruição, violações, roubos e delinquência nos transportava para uma reflexão sobre a moral e a dicotomia bem/mal. O nosso amigo e afável Alex, será resgatado, e "curado", o que levanta outras questões interessantes relacionadas com o livre arbítrio e outros conceitos inerentes ao ser humano, e também a nós próprios.
Um livro brilhante e que pode muito bem ser considerado um dos melhores escritos de todos os tempos.
Nove anos volvidos, Stanley Kubrick realizou um filme baseado neste livro a que chamou "A Clockwork Orange" e do qual sou ferrenho admirador. Um filme de extrema qualidade, fiel ao livro até na linguagem utilizada pelos confusos e violentos teenagers, e que trouxe para o grande ecrã os episódios relatados no livro. É um filme obrigatório. Tenho de acrescentar que quem diz mal dele é obviamente um descerebrado que merece a tortura de rever o "Música No Coração" três vezes por dia até ao fim dos seus dias.
Um filme brilhante e que pode muito bem ser considerado um dos melhores da humanidade.
Isto tudo para chegarmos a 2009 e vermos a edição do novo disco dos Sepultura. É isso ai meu irmão, o Sepultura vai editar um disco totalmente baseado na história acima descrita. O disco dito conceptual e entitulado "A-Lex" sai dia 26 de Janeiro e promete ficar bem longe da qualidade universal dos trabalhos referidos em cima. Mas que não deixa de ser uma visão da história que interessa ouvir e da qual se espera alguma qualidade sonora.
Sepultura esses que, tal e qual,os génios em cima mencionados têm nesta altura uma carreira morta, Burgess e Kubrick morreram efectivamente o que os impede de realizar novos trabalhos, enquanto os Sepultura estão vivos mas não editam nada acima de mediocre desde 1993.
Fica assim feita a primeira referência tripla da masmorra, e como ilustração deixo uma cena do filme de Kubrick, cena esta fiel à passagem do livro e que sem dúvida terá lugar numa faixa bem poderosa do novo A-Lex. É uma das minhas cenas cinematográficas preferidas de todas as cenas cinematográficas que já tive a oportunidade de ver.
assim me despeço de todos os meus droogies infernais
M.P.
o historial infernal de referências triplas é já algo muito antigo, por de certo lhe lembrará automáticamente esse segmento televisivo que visionavamos enquanto petizes chamado 'Triple Thrash Treat'.
Será verdade que o que vou escrever aqui tenha mais afinidades com outro segmento visionado na infância de seu nome "E aqui? O que é que não está bem aqui?" do que com o TTP, mas peço-lhe que tenha ambos em mente ao ler o que se segue.
É que vou fazer uma tripla referencia cinematográfica , literária e musical. Algo inédito, mas que quis o destino e a força temporal que fizesse sentido aqui e agora. Acompanhe-me portanto.
Em 1962, Anthony Burgess escreveu um romance fenomenal intitulado "A Clockwork Orange" e do qual sou ferrenho admirador, este escrito de qualidade superior conta a historia de Alex, um simpatico rapaz que com os seus amigos vivia um estilo de vida bastante saudável para os nossos standars masmorrificos, cujas aventuras com drogas , destruição, violações, roubos e delinquência nos transportava para uma reflexão sobre a moral e a dicotomia bem/mal. O nosso amigo e afável Alex, será resgatado, e "curado", o que levanta outras questões interessantes relacionadas com o livre arbítrio e outros conceitos inerentes ao ser humano, e também a nós próprios.
Um livro brilhante e que pode muito bem ser considerado um dos melhores escritos de todos os tempos.
Nove anos volvidos, Stanley Kubrick realizou um filme baseado neste livro a que chamou "A Clockwork Orange" e do qual sou ferrenho admirador. Um filme de extrema qualidade, fiel ao livro até na linguagem utilizada pelos confusos e violentos teenagers, e que trouxe para o grande ecrã os episódios relatados no livro. É um filme obrigatório. Tenho de acrescentar que quem diz mal dele é obviamente um descerebrado que merece a tortura de rever o "Música No Coração" três vezes por dia até ao fim dos seus dias.
Um filme brilhante e que pode muito bem ser considerado um dos melhores da humanidade.
Isto tudo para chegarmos a 2009 e vermos a edição do novo disco dos Sepultura. É isso ai meu irmão, o Sepultura vai editar um disco totalmente baseado na história acima descrita. O disco dito conceptual e entitulado "A-Lex" sai dia 26 de Janeiro e promete ficar bem longe da qualidade universal dos trabalhos referidos em cima. Mas que não deixa de ser uma visão da história que interessa ouvir e da qual se espera alguma qualidade sonora.
Sepultura esses que, tal e qual,os génios em cima mencionados têm nesta altura uma carreira morta, Burgess e Kubrick morreram efectivamente o que os impede de realizar novos trabalhos, enquanto os Sepultura estão vivos mas não editam nada acima de mediocre desde 1993.
Fica assim feita a primeira referência tripla da masmorra, e como ilustração deixo uma cena do filme de Kubrick, cena esta fiel à passagem do livro e que sem dúvida terá lugar numa faixa bem poderosa do novo A-Lex. É uma das minhas cenas cinematográficas preferidas de todas as cenas cinematográficas que já tive a oportunidade de ver.
assim me despeço de todos os meus droogies infernais
M.P.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
The Infernal Dungeon or the devil’s lair for adepts and beginners
Horríveis destinatarios desta mensagem,
Penso que estareis impressionados com a natureza estrangeira que pontifica no título desta missiva. Estupefactos, diria mesmo! Mesmerizados, atrevo-me a dizer!!
Pois tenho-vos a comunicar que tal não passa de um subterfúgio linguístico, um jogo de palavras, uma técnica ancestral para captar a atenção daqueles que não dominam o nosso tenebroso dialecto.
Tudo teve inicio há muitos, muitos séculos atrás, ainda o nosso Mestre reinava absoluto por estas terras, sem sinal daqueles que nos vieram importunar com ideias de luz, paz e amor (.... pausa para respirar fundo...). Nesses tempos idos tudo eram trevas e dor e havia sítios para fazer coisas bem fixes.
Entretanto, o tempo foi-se passando e tal e na semana passada, o Maléfico fez-me chegar às mãos um precioso relatório, onde constavam informações igualmente preciosas (como o relatório), relativas às visitas de agentes externos que este nosso espaço tem recebido.
Almas perdidas, que buscam uma orientação no lado negro, chegam-nos a rodos guiadas pelos pérfidos conhecimentos que daqui emanam e por pesquisas no google.
Após longas horas de estudo, dedicadas a analisar o perfil daqueles que nos seguem espontaneamente, eis que uma luz se apaga no meu cérebro: todas as amaldiçoadas buscas tinham sido redigidas neste nosso dialecto, dito Luso.
Daí portanto, a ideia de lançar este inteligente isco para reencaminhar pesquisas de todo o globo, qual aranha preparando a sua teia (web).
AH AH AH AH (satanic laughter!)
\m/
Penso que estareis impressionados com a natureza estrangeira que pontifica no título desta missiva. Estupefactos, diria mesmo! Mesmerizados, atrevo-me a dizer!!
Pois tenho-vos a comunicar que tal não passa de um subterfúgio linguístico, um jogo de palavras, uma técnica ancestral para captar a atenção daqueles que não dominam o nosso tenebroso dialecto.
Tudo teve inicio há muitos, muitos séculos atrás, ainda o nosso Mestre reinava absoluto por estas terras, sem sinal daqueles que nos vieram importunar com ideias de luz, paz e amor (.... pausa para respirar fundo...). Nesses tempos idos tudo eram trevas e dor e havia sítios para fazer coisas bem fixes.
Entretanto, o tempo foi-se passando e tal e na semana passada, o Maléfico fez-me chegar às mãos um precioso relatório, onde constavam informações igualmente preciosas (como o relatório), relativas às visitas de agentes externos que este nosso espaço tem recebido.
Almas perdidas, que buscam uma orientação no lado negro, chegam-nos a rodos guiadas pelos pérfidos conhecimentos que daqui emanam e por pesquisas no google.
Após longas horas de estudo, dedicadas a analisar o perfil daqueles que nos seguem espontaneamente, eis que uma luz se apaga no meu cérebro: todas as amaldiçoadas buscas tinham sido redigidas neste nosso dialecto, dito Luso.
Daí portanto, a ideia de lançar este inteligente isco para reencaminhar pesquisas de todo o globo, qual aranha preparando a sua teia (web).
AH AH AH AH (satanic laughter!)
\m/
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
5/11 Ode ao Diabolicus nos circulos russos
O dia 5 de Novembro sempre foi um dia especial para todos nós, fiéis participantes das actividades satânicas desta Masmorra, pelo facto de ser o dia que marca o incremento de 1 unidade, no contador que mede os séculos de perfídia e malvadez, associados à existência terrena do colega Diabolicus.
Pois é! Os séculos sucedem-se sem parar, as semanas parecem intermináveis e cá estamos nós para celebrar com o prezado parceiro maldito, mais um dia do seu aniversário!
Como não podia deixar de ser, o Maléfico e eu próprio, decidimos organizar mais um grande evento musical, que reunisse alguns dos das nossas hordas e assim prestar homenagem a esse grande demónio que responde pelo nome de Diabolicus, se assim for chamado num tom de voz gutural e pesado.
O pavilhão atlântico foi o palco eleito para local das profanas ocorrências, mas como ia haver um jogo de basket, optamos por tomar de assalto um barco ancorado no rio Douro, invocar um trio musical americano de post-rock que estivesse ali por perto e assim dar uma festa dos Diabos que juntasse a homenagem ao Diabolicus com um agradável momento musical, num porão apertado onde umas largas dezenas de demónios pudessem assimilar a pesada torrente decibelica debitada pelos Russian Circles!
E foi assim que bebemos uns copos, contamos umas piadas, passamos largos momentos de silêncios constrangedores, confraternizamos com demónios de outras estirpes e assistimos a um excelente concerto.
Só faltou mesmo a presença do celebrado Diabolicus! Foi pena, para o ano temos mesmo que nos lembrar de o convidar.
\m/
5 nov 08
Pois é! Os séculos sucedem-se sem parar, as semanas parecem intermináveis e cá estamos nós para celebrar com o prezado parceiro maldito, mais um dia do seu aniversário!
Como não podia deixar de ser, o Maléfico e eu próprio, decidimos organizar mais um grande evento musical, que reunisse alguns dos das nossas hordas e assim prestar homenagem a esse grande demónio que responde pelo nome de Diabolicus, se assim for chamado num tom de voz gutural e pesado.
O pavilhão atlântico foi o palco eleito para local das profanas ocorrências, mas como ia haver um jogo de basket, optamos por tomar de assalto um barco ancorado no rio Douro, invocar um trio musical americano de post-rock que estivesse ali por perto e assim dar uma festa dos Diabos que juntasse a homenagem ao Diabolicus com um agradável momento musical, num porão apertado onde umas largas dezenas de demónios pudessem assimilar a pesada torrente decibelica debitada pelos Russian Circles!
E foi assim que bebemos uns copos, contamos umas piadas, passamos largos momentos de silêncios constrangedores, confraternizamos com demónios de outras estirpes e assistimos a um excelente concerto.
Só faltou mesmo a presença do celebrado Diabolicus! Foi pena, para o ano temos mesmo que nos lembrar de o convidar.
\m/
5 nov 08
ref. discografica 666 - o caminho
mafarrico,
por onde anda que não o vejo na masmorra há algum tempo? Nisso somos parecidos porque parece que não me tenho visto a mim próprio por aqui também.
Decidi dar um pulinho a este antro quando reparei que era chegada a hora da ref. discográfica nr. 666, nem mais nem menos, o que é sem duvida uma coincidência deveras aprazível.
Tal honra recaiu sobre um agrupamento relativamente novo, porque devemos dar visibilidade aos mais jovens que têm valor e demonstram ser uma lufada de ar bafiento numa cena musical que, por vezes, perde a estagnação e deixa antever vislumbres de ar puro o que se quer evitar e nem faz bem aos nossos pulmões (ouvidos, isto é).
Peço então que direccione a sua atenção musical para os Gojira e o seu mais recente The Way Of All Flesh.
M.P.
por onde anda que não o vejo na masmorra há algum tempo? Nisso somos parecidos porque parece que não me tenho visto a mim próprio por aqui também.
Decidi dar um pulinho a este antro quando reparei que era chegada a hora da ref. discográfica nr. 666, nem mais nem menos, o que é sem duvida uma coincidência deveras aprazível.
Tal honra recaiu sobre um agrupamento relativamente novo, porque devemos dar visibilidade aos mais jovens que têm valor e demonstram ser uma lufada de ar bafiento numa cena musical que, por vezes, perde a estagnação e deixa antever vislumbres de ar puro o que se quer evitar e nem faz bem aos nossos pulmões (ouvidos, isto é).
Peço então que direccione a sua atenção musical para os Gojira e o seu mais recente The Way Of All Flesh.
M.P.
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Considerações musicais
mafarrico,
é frequente encontrar no Inferno musical agrupamentos de músicos com excelentes capacidades técnicas aliadas a uma fantástica inclinação para escrever grandes musicas, mas que apesar disso não alcançam um reconhecimento alargado à totalidade dos fãs do estilo que abraçaram.
Normalmente os seguidores destes músicos queixa-se da conjuntura musical que os acompanha para explicar este fenómeno, ou problemas vários com as editoras da indústria, diversos factores externos que, qual maldição, se abateram sobre os infortunados músicos e os relegaram para um limbo onde chegam aos ouvidos de poucos. Será tudo, portanto, uma questão de injustiça, acabando estas bandas por cair no nicho do "segredo-bem-guardado" pelos verdadeiros entusiastas.
Ora na minha opinião (há de escrever a sua), se artistas talentosos decidem dedicar a sua vida à música perdendo tempo e dinheiro a criar uma banda que apesar de excelentes músicas e discos editados se mantem na obscuridade é porque são uma desgraça no planeamento e na gestão das suas capacidades e serão, provavelmente, bastante burros.
M.P.
é frequente encontrar no Inferno musical agrupamentos de músicos com excelentes capacidades técnicas aliadas a uma fantástica inclinação para escrever grandes musicas, mas que apesar disso não alcançam um reconhecimento alargado à totalidade dos fãs do estilo que abraçaram.
Normalmente os seguidores destes músicos queixa-se da conjuntura musical que os acompanha para explicar este fenómeno, ou problemas vários com as editoras da indústria, diversos factores externos que, qual maldição, se abateram sobre os infortunados músicos e os relegaram para um limbo onde chegam aos ouvidos de poucos. Será tudo, portanto, uma questão de injustiça, acabando estas bandas por cair no nicho do "segredo-bem-guardado" pelos verdadeiros entusiastas.
Ora na minha opinião (há de escrever a sua), se artistas talentosos decidem dedicar a sua vida à música perdendo tempo e dinheiro a criar uma banda que apesar de excelentes músicas e discos editados se mantem na obscuridade é porque são uma desgraça no planeamento e na gestão das suas capacidades e serão, provavelmente, bastante burros.
M.P.
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
7 pontos . . . . . . .
Caros Parceiros,
Desta feita, venho-vos relatar um evento que, não fosse pelos seus contornos negros e macabros, poderia ser apenas mais uma dessas simpáticas historias que dispõem bem.
Comecemos pelo princípio, como qualquer boa narrativa deve começar. Recordo que a colocação dos factos de forma aleatória, sem olhar à sequência cronológica dos acontecimentos, pode trazer algum brilho e interesse adicional a historias menos cativantes à partida, mas não sendo o caso desta, apenas serviria para confundir aqueles que estão prestes a ouvir um dos relatos mais tenebrosos alguma vez aqui difundidos.
Levei 7 pontos numa mão! Fui suturado com 7 nós na manápula! Vi o meu membro superior esquerdo ser cozido com uma linha, em 7 pontos distintos.
Agora que está feita a introdução, passemos à descrição dos tristes eventos que tiveram lugar, numa lúgubre cozinha, numa soturna e cinzenta manhã, corriam os tempos de há 48 horas atrás.
Penso que todos tendes ao vosso serviço, por entre os vossos escravos, alguns servos e utensílios que vos merecem mais atenção, tanto pelos exemplares préstimos como pela dedicação que colocam nas suas acções, sempre que são chamados a coadjuvar-vos nas vossas nojentas missões.
Era esse o caso, deste de que vos quero hoje falar e para o qual a existência terrena cessou!
Tratava-se de um pratico utensílio de cozinha, vulgarmente denominado por "faca de serrilha", que me auxiliava no estripanso de carcaças também conhecidas por “moletes”.
Na fatídica manhã a que me refiro, estava eu e a referida faca em plena matança, esventrando pão atrás de pão, quando nos surgiu pela frente um adversário um pouco mais estóico e que se permitiu a ousadia de oferecer uma maior resistência ao fim que lhe estava destinado.
Ora a dita faca, inebriada pela violência e pelo desejo de me impressionar com os seus instintos cortantes, toma a iniciativa e aplica tal movimento perfurante, de tal forma incisivo e decidido, que para além de estropiar a carcaça cerealica teve o infortúnio de entrar em contacto com a camada mais superficial da minha duríssima pele... e a seguir com a camada dérmica um pouco mais abaixo, e de seguida com a outra imediatamente a seguir e assim por diante.
Todos sabemos o que acontece a quem prova o sangue de um demónio! A visão do triste destino que aguardava, a partir desse momento, o até então fiel servidor, fez-me soltar um gutural urro (facilmente confundível com o um de dor, mas não...).
Após aplicar a fatal sanção, contrafeito, dirigi-me a um hospital onde jovialmente pedi que procedessem à lacagem da referida abertura na minha pele, visto não querer chamar a atenção no meu local de trabalho, com os incomodativos jorros de sangue que, apesar de serem de belo efeito, sujavam tudo e impressionavam pelo fétido cheiro que caracteriza as nossas entranhas.
Antes de terminar, queria deixar aqui estas: ultimas palavras!
\m/
Desta feita, venho-vos relatar um evento que, não fosse pelos seus contornos negros e macabros, poderia ser apenas mais uma dessas simpáticas historias que dispõem bem.
Comecemos pelo princípio, como qualquer boa narrativa deve começar. Recordo que a colocação dos factos de forma aleatória, sem olhar à sequência cronológica dos acontecimentos, pode trazer algum brilho e interesse adicional a historias menos cativantes à partida, mas não sendo o caso desta, apenas serviria para confundir aqueles que estão prestes a ouvir um dos relatos mais tenebrosos alguma vez aqui difundidos.
Levei 7 pontos numa mão! Fui suturado com 7 nós na manápula! Vi o meu membro superior esquerdo ser cozido com uma linha, em 7 pontos distintos.
Agora que está feita a introdução, passemos à descrição dos tristes eventos que tiveram lugar, numa lúgubre cozinha, numa soturna e cinzenta manhã, corriam os tempos de há 48 horas atrás.
Penso que todos tendes ao vosso serviço, por entre os vossos escravos, alguns servos e utensílios que vos merecem mais atenção, tanto pelos exemplares préstimos como pela dedicação que colocam nas suas acções, sempre que são chamados a coadjuvar-vos nas vossas nojentas missões.
Era esse o caso, deste de que vos quero hoje falar e para o qual a existência terrena cessou!
Tratava-se de um pratico utensílio de cozinha, vulgarmente denominado por "faca de serrilha", que me auxiliava no estripanso de carcaças também conhecidas por “moletes”.
Na fatídica manhã a que me refiro, estava eu e a referida faca em plena matança, esventrando pão atrás de pão, quando nos surgiu pela frente um adversário um pouco mais estóico e que se permitiu a ousadia de oferecer uma maior resistência ao fim que lhe estava destinado.
Ora a dita faca, inebriada pela violência e pelo desejo de me impressionar com os seus instintos cortantes, toma a iniciativa e aplica tal movimento perfurante, de tal forma incisivo e decidido, que para além de estropiar a carcaça cerealica teve o infortúnio de entrar em contacto com a camada mais superficial da minha duríssima pele... e a seguir com a camada dérmica um pouco mais abaixo, e de seguida com a outra imediatamente a seguir e assim por diante.
Todos sabemos o que acontece a quem prova o sangue de um demónio! A visão do triste destino que aguardava, a partir desse momento, o até então fiel servidor, fez-me soltar um gutural urro (facilmente confundível com o um de dor, mas não...).
Após aplicar a fatal sanção, contrafeito, dirigi-me a um hospital onde jovialmente pedi que procedessem à lacagem da referida abertura na minha pele, visto não querer chamar a atenção no meu local de trabalho, com os incomodativos jorros de sangue que, apesar de serem de belo efeito, sujavam tudo e impressionavam pelo fétido cheiro que caracteriza as nossas entranhas.
Antes de terminar, queria deixar aqui estas: ultimas palavras!
\m/
domingo, 5 de outubro de 2008
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
O torneio
Caros colegas,
realizou-se por estes dias o Torneio De Luta Livre Inferno vs. Céu. Este é um torneio que acontece todos os anos desde a assinatura do pacto de agressão-contínua entre os reinos do Céu e do Inferno, decorria o ano que já ninguém se lembra. No inicio, se bem se lembram, os torneios eram todos bastante renhidos, pelo que o Sr. Satanás, não querendo correr o risco de ver um demónio batido por um anjo, ficou-se pela máxima do "se queres algo bem feito, fá-lo tu próprio" e começou a entrar Ele próprio no torneio. Ora, se nas edições seguintes a essa decisão foi uma mortandade bastante agradável, o céu decidiu entrar também no jogo com os seus mais altos colaboradores, o que tornou a equilibrar um pouco as coisas.
Este ano foi igual a todos os outros saldando-se por uma vitória esmagadora das nossas cores. Algumas imagens do evento:
realizou-se por estes dias o Torneio De Luta Livre Inferno vs. Céu. Este é um torneio que acontece todos os anos desde a assinatura do pacto de agressão-contínua entre os reinos do Céu e do Inferno, decorria o ano que já ninguém se lembra. No inicio, se bem se lembram, os torneios eram todos bastante renhidos, pelo que o Sr. Satanás, não querendo correr o risco de ver um demónio batido por um anjo, ficou-se pela máxima do "se queres algo bem feito, fá-lo tu próprio" e começou a entrar Ele próprio no torneio. Ora, se nas edições seguintes a essa decisão foi uma mortandade bastante agradável, o céu decidiu entrar também no jogo com os seus mais altos colaboradores, o que tornou a equilibrar um pouco as coisas.
Este ano foi igual a todos os outros saldando-se por uma vitória esmagadora das nossas cores. Algumas imagens do evento:
1.O início, todos se preparam, a confiança é notória no nosso Chefe, enquanto o finguelas parece estar a perguntar-se de quem foi a ideia deste torneio.
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2.Entrada avassaladora do único possível vencedor, reparem nos níveis de stamina que a realização disponibiliza na parte superior do ecrã.
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3.O pequeno lutador adversário insiste na táctica do "dar-a-outra-face", o que ainda está para provar ser uma mais valia.
---------------------------
4.O Sr. Satanás - vitorioso. A imprensa desportiva foi unânime em considera-lo o mais brilhante lutador de todos os tempos.
Jesus - derrotado. "Até ao ano tótó!", foi a frase que mais ouviu no retorno aos balneários.
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2.Entrada avassaladora do único possível vencedor, reparem nos níveis de stamina que a realização disponibiliza na parte superior do ecrã.
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3.O pequeno lutador adversário insiste na táctica do "dar-a-outra-face", o que ainda está para provar ser uma mais valia.
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4.O Sr. Satanás - vitorioso. A imprensa desportiva foi unânime em considera-lo o mais brilhante lutador de todos os tempos.
Jesus - derrotado. "Até ao ano tótó!", foi a frase que mais ouviu no retorno aos balneários.
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Assim decorreu mais um excelente torneio com a vitória esperada do nosso lado. Para o ano há mais e se quiserem rever as incidências podem dirigir-se a Inferno vs. Céu 2008.
Saudações vitoriosas,
M.P.
Saudações vitoriosas,
M.P.
terça-feira, 30 de setembro de 2008
ref. discografica 666 - o desconhecido
Poderosos correligionários do Mal,
Desde longínquos tempos imemoráveis, como bem se deve recordar, que a referência discográfica tem sido e continuará a ter sido, um dos principais depositários de sabedoria e uma útil ferramenta de in-vangelização por nós recorrentemente utilizada.
Para além disso, é também uma forma porreira de passarmos o tempo e recordarmos trabalhos musicais, interpretados por nossos conhecidos parceiros do Mal.
Desta feita proponho-me a explanar um exercício completamente diferente do habitual, sem querer fugir muito ao que aqui fizemos anteriormente.
Pretendo elaborar uma resenha crítica em torno de uma obra que desconheço! E reparem, que quando me refiro ao meu desconhecimento sobre a dita obra, não quero com isso dizer que se trate de algo ficcional!
Não! Escreverei, qual Davidecóperfil dos Infernos, um texto de extrema qualidade sobre uma obra em concreto, mas que apenas me será revelada no final, ie, após a sua publicação aqui na MI. Tal revelação terá lugar através de um email enviado pelo prezado Maléfico. Essa missiva, contendo a resposta à questão ainda não formulada, foi-me já enviada para a minha caixa de correio electrónico, num claro e poderoso exercício de premunição, pelo colega Maléfico sob o título de “não abras porcalhão!”.
Confesso que fiquei um pouco confuso ao reler estas linhas que acabei de escrever, mas penso que está claro para todos o que aqui se vai passar.
Comecemos então este momento único.
Tendo o contador, pelo qual numeramos as nossas referencias discográficas, atingido a simbólica marca de 666, achei que não deveria deixar passar ao alto este facto, e escolhi uma banda que tem posto em pratica muito e aturado labor, no seguimento dos caminhos e ensinamentos do Mestre Satanás. Isto apesar de não estar bem claro para todos, inclusivamente para eles que assim seja, dado que ao longo da sua curta carreira (em termos terrenos, note-se) tiveram já algumas viragens nas suas abordagens musicais e sonoras, sendo umas mais assumidamente satânicas que outras.
Este álbum em concreto, pauta-se por conter uma mão cheia de temas bastante poderosos, sendo que agressividade (ora musical ora psicológica) co-habita com rasgos de melodia (ora psicológica ora musical), num estilo que dificilmente poderemos descrever como difícil de identificar, tal é a simplicidade das intrincadas malhas e a complexidade dos registos identificados.
Tratando-se de uma banda com um reportório em vias de consolidação em termos de quantidade, nota-se desde já uma tendência para seguir uma linha musical definida pelo front-man da banda desde os primeiros tempos, e que alternadamente sofre influencias dos restantes elementos, que raramente pontificam na elaboração dos temas, nos quais têm presença assídua como compositores.
Apesar das origens algo conservadoras deste álbum, uma audição mais ou menos atenta, permite identificar laivos de inovação e originalidade, nomeadamente nas secções rítmicas e melódicas, sendo que as vocalizações são em todo idênticas a anteriores trabalhos, podendo os inúmeros seguidores desta banda aqui encontrar uma abordagem algo diferente ao que se tinha vista até então.
Quanto às letras e seus conteúdos, abordam temáticas das mais diversas inspirações. Desde as subversivas incitações à não-violência, até às ocultas mensagens satânicas, tudo cabe e faz parte do contexto inspirador deste agrupamento, que não se cansa de apregoar a sua mensagem, com excepção dos períodos instrumentais dos seus temas, onde não propagam qualquer mensagem (falada).
Os poucos fans die-hard que ainda restam, seguidores da linha dura a que esta banda os habituou, deverão estar ansiosos por presenciar esta nova abordagem musical, nas varias actuações ao vivo agendadas para o nosso país, sendo que faltam ainda confirmar a sua totalidade, ou quase.
Uma última palavra para enaltecer as qualidades técnicas destes virtuosos interpretes, que conseguem, como nunca, uma sonoridade complexa que entra no ouvido logo às primeiras audições, e cuja originalidade é fruto do mix das mais diversas escolas musicais das quais cada um deles provém, sendo que iniciaram juntamente os seus percursos musicais desde tenra idade, com excepção dos que foram sendo integrados no projecto ao longo das diversas etapas que este presenciou.
Termino este trabalho, com um enaltecedor bem-haja em forma de homenagem póstuma, a este grupo de profissionais que tem sido um exemplo a seguir pelas nossas hostes, embora por vezes tal não aconteça.
\m/afarrico
PS a minha musica preferida é a 5!!!
Desde longínquos tempos imemoráveis, como bem se deve recordar, que a referência discográfica tem sido e continuará a ter sido, um dos principais depositários de sabedoria e uma útil ferramenta de in-vangelização por nós recorrentemente utilizada.
Para além disso, é também uma forma porreira de passarmos o tempo e recordarmos trabalhos musicais, interpretados por nossos conhecidos parceiros do Mal.
Desta feita proponho-me a explanar um exercício completamente diferente do habitual, sem querer fugir muito ao que aqui fizemos anteriormente.
Pretendo elaborar uma resenha crítica em torno de uma obra que desconheço! E reparem, que quando me refiro ao meu desconhecimento sobre a dita obra, não quero com isso dizer que se trate de algo ficcional!
Não! Escreverei, qual Davidecóperfil dos Infernos, um texto de extrema qualidade sobre uma obra em concreto, mas que apenas me será revelada no final, ie, após a sua publicação aqui na MI. Tal revelação terá lugar através de um email enviado pelo prezado Maléfico. Essa missiva, contendo a resposta à questão ainda não formulada, foi-me já enviada para a minha caixa de correio electrónico, num claro e poderoso exercício de premunição, pelo colega Maléfico sob o título de “não abras porcalhão!”.
Confesso que fiquei um pouco confuso ao reler estas linhas que acabei de escrever, mas penso que está claro para todos o que aqui se vai passar.
Comecemos então este momento único.
Tendo o contador, pelo qual numeramos as nossas referencias discográficas, atingido a simbólica marca de 666, achei que não deveria deixar passar ao alto este facto, e escolhi uma banda que tem posto em pratica muito e aturado labor, no seguimento dos caminhos e ensinamentos do Mestre Satanás. Isto apesar de não estar bem claro para todos, inclusivamente para eles que assim seja, dado que ao longo da sua curta carreira (em termos terrenos, note-se) tiveram já algumas viragens nas suas abordagens musicais e sonoras, sendo umas mais assumidamente satânicas que outras.
Este álbum em concreto, pauta-se por conter uma mão cheia de temas bastante poderosos, sendo que agressividade (ora musical ora psicológica) co-habita com rasgos de melodia (ora psicológica ora musical), num estilo que dificilmente poderemos descrever como difícil de identificar, tal é a simplicidade das intrincadas malhas e a complexidade dos registos identificados.
Tratando-se de uma banda com um reportório em vias de consolidação em termos de quantidade, nota-se desde já uma tendência para seguir uma linha musical definida pelo front-man da banda desde os primeiros tempos, e que alternadamente sofre influencias dos restantes elementos, que raramente pontificam na elaboração dos temas, nos quais têm presença assídua como compositores.
Apesar das origens algo conservadoras deste álbum, uma audição mais ou menos atenta, permite identificar laivos de inovação e originalidade, nomeadamente nas secções rítmicas e melódicas, sendo que as vocalizações são em todo idênticas a anteriores trabalhos, podendo os inúmeros seguidores desta banda aqui encontrar uma abordagem algo diferente ao que se tinha vista até então.
Quanto às letras e seus conteúdos, abordam temáticas das mais diversas inspirações. Desde as subversivas incitações à não-violência, até às ocultas mensagens satânicas, tudo cabe e faz parte do contexto inspirador deste agrupamento, que não se cansa de apregoar a sua mensagem, com excepção dos períodos instrumentais dos seus temas, onde não propagam qualquer mensagem (falada).
Os poucos fans die-hard que ainda restam, seguidores da linha dura a que esta banda os habituou, deverão estar ansiosos por presenciar esta nova abordagem musical, nas varias actuações ao vivo agendadas para o nosso país, sendo que faltam ainda confirmar a sua totalidade, ou quase.
Uma última palavra para enaltecer as qualidades técnicas destes virtuosos interpretes, que conseguem, como nunca, uma sonoridade complexa que entra no ouvido logo às primeiras audições, e cuja originalidade é fruto do mix das mais diversas escolas musicais das quais cada um deles provém, sendo que iniciaram juntamente os seus percursos musicais desde tenra idade, com excepção dos que foram sendo integrados no projecto ao longo das diversas etapas que este presenciou.
Termino este trabalho, com um enaltecedor bem-haja em forma de homenagem póstuma, a este grupo de profissionais que tem sido um exemplo a seguir pelas nossas hostes, embora por vezes tal não aconteça.
\m/afarrico
PS a minha musica preferida é a 5!!!
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
ref. discografica 666 - A morte magnética
mafarrico,
Aconteceu nestes últimos tempos um lançamento dito musical que muita tinta (sangue no nosso caso) tem feito correr - "E assim acontece .... !", diria o outro.
Esse acontecimento, "happening" para os mais puristas da língua de camões, foi a edição de mais um disco dos nossos conterrâneos, mas não contemporâneos Metallica. Já ouvi uma cópia pirata desse registo e dedico-lhe as linhas que se seguem.
É um disco medíocre, com milhentas ideias de riffs recuperadas e coladas sem a intensidade e/ou fluidez de outros tempos e onde todas as músicas parecem ter dois ou três minutos a mais. Sendo certo que peso e os solos voltam a estar presentes, também é verdade que tudo soa a plágio aos próprios metallica, onde a falta de ideias é tão gritante que chega a existir uma faixa intitulada The Unforgiven III. Nem tudo é mau, encontra-se lá vários momentos agradáveis de fúria e riffs thrashicos, e é um disco melhor do que o seu antecessor mas a verdade é que existem para ai bandas a fazer isto e mais um bocado e muito melhor (The Formation Of Damnation de Testament e o novo dos Kreator está ai a chegar).
O pior para o fim, pelo que deixo ainda uma palavra de não-apreço às letras tão más que se tornam idiotas e embaraçosas. Por ex: "You rise, you fall, your down, then you rise again/What don't kill you make you more strong/You rise, you fall, your down, then you rise again/What don't kill you make you more strong" ou "How can I be lost/If I've got nowhere to go?/Search for seas of gold/How come it's got so cold?". Adiante ...
Outra nota para o regresso aos longos instrumentais aqui feito com uma cópia de tudo o que os Karma To Burn andaram a fazer durante 3 discos, mas com dez minutos. Portanto não acredite quando ouve dizer por ai que isto é um regresso a uma forma perdida e se se cruzar com um fã incondicional a gritar "Metallica are baaaaack!" pode aplicar-lhe o castigo máximo mesmo antes de ouvir o disco, à confiança .... A verdade é que se quisermos um regresso dos metallica o melhor é darmos uma giradela ao ... And Justice For All ou ao Master Of Puppets o que pensando bem não é assim tão dificil e por isso para quê perder tempo com estas coisas.
O meu veredicto para este disco é o Shift+Delete, e um grande fuck off aos Metallica que desta vez nem com o embrulho realmente excepcional como é a caixa deste CD me fazem gastar dinheiro .... se calhar gasto se o vinil tiver a mesma qualidade.
M.P.
Aconteceu nestes últimos tempos um lançamento dito musical que muita tinta (sangue no nosso caso) tem feito correr - "E assim acontece .... !", diria o outro.
Esse acontecimento, "happening" para os mais puristas da língua de camões, foi a edição de mais um disco dos nossos conterrâneos, mas não contemporâneos Metallica. Já ouvi uma cópia pirata desse registo e dedico-lhe as linhas que se seguem.
É um disco medíocre, com milhentas ideias de riffs recuperadas e coladas sem a intensidade e/ou fluidez de outros tempos e onde todas as músicas parecem ter dois ou três minutos a mais. Sendo certo que peso e os solos voltam a estar presentes, também é verdade que tudo soa a plágio aos próprios metallica, onde a falta de ideias é tão gritante que chega a existir uma faixa intitulada The Unforgiven III. Nem tudo é mau, encontra-se lá vários momentos agradáveis de fúria e riffs thrashicos, e é um disco melhor do que o seu antecessor mas a verdade é que existem para ai bandas a fazer isto e mais um bocado e muito melhor (The Formation Of Damnation de Testament e o novo dos Kreator está ai a chegar).
O pior para o fim, pelo que deixo ainda uma palavra de não-apreço às letras tão más que se tornam idiotas e embaraçosas. Por ex: "You rise, you fall, your down, then you rise again/What don't kill you make you more strong/You rise, you fall, your down, then you rise again/What don't kill you make you more strong" ou "How can I be lost/If I've got nowhere to go?/Search for seas of gold/How come it's got so cold?". Adiante ...
Outra nota para o regresso aos longos instrumentais aqui feito com uma cópia de tudo o que os Karma To Burn andaram a fazer durante 3 discos, mas com dez minutos. Portanto não acredite quando ouve dizer por ai que isto é um regresso a uma forma perdida e se se cruzar com um fã incondicional a gritar "Metallica are baaaaack!" pode aplicar-lhe o castigo máximo mesmo antes de ouvir o disco, à confiança .... A verdade é que se quisermos um regresso dos metallica o melhor é darmos uma giradela ao ... And Justice For All ou ao Master Of Puppets o que pensando bem não é assim tão dificil e por isso para quê perder tempo com estas coisas.
O meu veredicto para este disco é o Shift+Delete, e um grande fuck off aos Metallica que desta vez nem com o embrulho realmente excepcional como é a caixa deste CD me fazem gastar dinheiro .... se calhar gasto se o vinil tiver a mesma qualidade.
M.P.
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
35 Invernos!
Maleficus Parceiricus duMalicus!
Hoje é um dia muito especial para todos vós!
As legiões infernais rejubilam em apoteose com as novas que ribombam dos negros céus, quais trovões do apocalipse em crescente aproximação.
O tempo não tem estado bom, é verdade, mas não é à funesta meteorologia que me refiro. Dirijo-vos estas quebrantes palavras, em forma de celebração é certo, mas ciente que conheceis os magnificentes desígnios que as sustentam, ie, que lhes dão forma etérea.
Faço anos!
Hoje é o dia escolhido pelo Mestre para celebrar esse acontecimento que marca, de certa forma, uma viragem na história da humanidade. O meu nascimento terreno ocorreu há precisamente 35 séculos (mais coisa menos coisa) e desde então pouco ou nada mudou!
Recebo portanto, com magnânime condescendência e altivez moderada, os vossos votos de feliz seculario e desejos de que a minha malvadez perdure por muitos e longos períodos de tempo medidos em unidades vulgarmente mencionadas por “anos”.
Entretanto confesso que estou um pouco ocupado a ocultar os danos que inadvertidamente causei no meu local onde diariamente simulo uma actividade profissional.
O nosso Senhor Belzebu ofertou-me um novo tridente, que me fez chegar às mãos esta manhã como sinal de apreço pela minha dedicação à causa satânica. Como estava um pouco atrasado, resolvi trazê-lo comigo, oculto sob as minhas vestes, e experimenta-lo aqui mesmo de forma velada e discreta. Mas eis que tal artefacto me surpreendeu pela sua poderosa capacidade de debitar portentosas labaredas e chamas em todas as direcções e sentidos, pelo que danifiquei um pouco a estrutura do edifício envolvente.
Mas tirando esse percalço tudo corre bem e conto chegar ao covil a tempo de acender 35 velas com um só sopro!
Hoje é um dia muito especial para todos vós!
As legiões infernais rejubilam em apoteose com as novas que ribombam dos negros céus, quais trovões do apocalipse em crescente aproximação.
O tempo não tem estado bom, é verdade, mas não é à funesta meteorologia que me refiro. Dirijo-vos estas quebrantes palavras, em forma de celebração é certo, mas ciente que conheceis os magnificentes desígnios que as sustentam, ie, que lhes dão forma etérea.
Faço anos!
Hoje é o dia escolhido pelo Mestre para celebrar esse acontecimento que marca, de certa forma, uma viragem na história da humanidade. O meu nascimento terreno ocorreu há precisamente 35 séculos (mais coisa menos coisa) e desde então pouco ou nada mudou!
Recebo portanto, com magnânime condescendência e altivez moderada, os vossos votos de feliz seculario e desejos de que a minha malvadez perdure por muitos e longos períodos de tempo medidos em unidades vulgarmente mencionadas por “anos”.
Entretanto confesso que estou um pouco ocupado a ocultar os danos que inadvertidamente causei no meu local onde diariamente simulo uma actividade profissional.
O nosso Senhor Belzebu ofertou-me um novo tridente, que me fez chegar às mãos esta manhã como sinal de apreço pela minha dedicação à causa satânica. Como estava um pouco atrasado, resolvi trazê-lo comigo, oculto sob as minhas vestes, e experimenta-lo aqui mesmo de forma velada e discreta. Mas eis que tal artefacto me surpreendeu pela sua poderosa capacidade de debitar portentosas labaredas e chamas em todas as direcções e sentidos, pelo que danifiquei um pouco a estrutura do edifício envolvente.
Mas tirando esse percalço tudo corre bem e conto chegar ao covil a tempo de acender 35 velas com um só sopro!
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Uma lição de história
mafarrico,
aqui está uma resposta à altura de todos os que são mais baixos que nós. Aproxima-se um evento cinematográfico que porventura será o mais importante no seu espaço temporal próprio.Foi realizado nos círculos infernais um documentário sobre uma altura da civilização dita humana que é impossivel descurar.
Neste horrendo planeta em constante evolução foram-se seguindo diversas civilizações e movimentos artísticos, por exemplo a civilização grega com os seus preguiçosos filósofos a convencerem as pessoas que pensar é trabalho, seguida dos romanos com os seus sanguinários e belos espectáculos de variedades, depois houve ali um tempo em que não aconteceu nada, e entretanto chegaram os tempos medievais com a nossa querida peste negra (aqui está o referido movimento artístico),só superada pelas guerras mundiais do violentíssimo séc.XX e, nos anos 80, o thrash metal. Claro que o atento e excelente Nosso Senhor Satanás encomendou um documentário sobre este movimento. Documentário esse que numa inusitada e inovadora acção de marketing vai passar despercebido a todos.
Olhemos, portanto, um traila.
"everyone had a good time, even if they were bleeding"
M.P.
aqui está uma resposta à altura de todos os que são mais baixos que nós. Aproxima-se um evento cinematográfico que porventura será o mais importante no seu espaço temporal próprio.Foi realizado nos círculos infernais um documentário sobre uma altura da civilização dita humana que é impossivel descurar.
Neste horrendo planeta em constante evolução foram-se seguindo diversas civilizações e movimentos artísticos, por exemplo a civilização grega com os seus preguiçosos filósofos a convencerem as pessoas que pensar é trabalho, seguida dos romanos com os seus sanguinários e belos espectáculos de variedades, depois houve ali um tempo em que não aconteceu nada, e entretanto chegaram os tempos medievais com a nossa querida peste negra (aqui está o referido movimento artístico),só superada pelas guerras mundiais do violentíssimo séc.XX e, nos anos 80, o thrash metal. Claro que o atento e excelente Nosso Senhor Satanás encomendou um documentário sobre este movimento. Documentário esse que numa inusitada e inovadora acção de marketing vai passar despercebido a todos.
Olhemos, portanto, um traila.
"everyone had a good time, even if they were bleeding"
M.P.
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Inicio da época
parece-me que já estamos atrasados.
O outro lado já trabalha da forma mais vil e mesquinha possível (andam a aprender umas coisas), ao lançar desinformação para o público em geral de forma a retirar crédito aos nossos. Chegou-me às mãos um estudo que foi lançado na comunicação social, pretensamente efectuado por uma entidade independente. Passo a transcrever a noticia :
CALÚNIAS!!!!! Não sei o que me enfurece mais! Poder ser confundido com um adorador de musica clássica ou esta usurpação dos nossos métodos baixo nível para irritar o inimigo.
De qualquer maneira isto obriga-nos a relançar a luta, e de forma muito objectiva e sem rodeios quero aqui deixar a recomendação de uma forma muito concreta de combater este problema, que se deve pautar por uma acção célere e directa ao assunto, por forma a resolver isto de uma vez por todas.
Cumprimentos objectivos,
M.P.
O outro lado já trabalha da forma mais vil e mesquinha possível (andam a aprender umas coisas), ao lançar desinformação para o público em geral de forma a retirar crédito aos nossos. Chegou-me às mãos um estudo que foi lançado na comunicação social, pretensamente efectuado por uma entidade independente. Passo a transcrever a noticia :
Estudo: Fãs de música clássica e heavy metal são parecidos
Um estudo que analisou a relação entre o gosto musical e a personalidade sugere que há semelhanças entre fãs de música clássica e aqueles que gostam de heavy metal.
O estudo foi realizado na Universidade Heriot Watt, em Edimburgo, na Escócia, através de entrevistas a 36 mil pessoas.
Os investigadores fizeram perguntas sobre as características da personalidade de cada participante e pediram para que os voluntários avaliassem 104 estilos musicais.
Os resultados sugerem, por exemplo, que fãs de jazz são criativos e extrovertidos, enquanto aqueles que gostam de música pop tendem a ter pouca criatividade.
Segundo Adrian North, que liderou o estudo, a surpresa foi descobrir semelhanças na personalidade de fãs de música clássica e heavy metal.
«São pessoas muito criativas e que estão bem consigo mesmas, o que é estranho. Como é que se pode ter dois estilos tão distintos com grupos de fãs tão parecidos?», afirmou North.
O professor sublinha que uma das explicações pode ser o «aspecto teatral desses estilos, que são dramáticos».
«As pessoas em geral têm um estereótipo sobre os fãs de heavy metal, acham que eles têm tendências suicidas, são deprimidos e representam um perigo para si e para a sociedade em geral. Na verdade, são pessoas bem delicadas», afirmou.
CALÚNIAS!!!!! Não sei o que me enfurece mais! Poder ser confundido com um adorador de musica clássica ou esta usurpação dos nossos métodos baixo nível para irritar o inimigo.
De qualquer maneira isto obriga-nos a relançar a luta, e de forma muito objectiva e sem rodeios quero aqui deixar a recomendação de uma forma muito concreta de combater este problema, que se deve pautar por uma acção célere e directa ao assunto, por forma a resolver isto de uma vez por todas.
Cumprimentos objectivos,
M.P.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
O fim da estação
mafarrico,
Tenho o desprazer de anunciar o fim da silly season, a partir de agora é businness as usual (como dizem os soviéticos). Assim, com este post inicia-se uma nova época de temíveis e maquiavélicos textos para espalhar os ensinamentos do Sr. Satanás e aproximar no ódio e desprezo todos os demónios que confraternizam na Masmorra.
E o que poderá ser melhor do que os sons mais temíveis e extremos vindos directamente do Inferno? Deixe a inspiração para próximos posts iniciar-se com :
OHHH! Bolas, lá vieram estes Immortal aparecer novamente ... assim não é possível terminar a silly season. Bem, assim seja, fica para a próxima. Um aplauso para os Immortal que assim conseguem mostrar as suas feias cabeças duas vezes na mesma silly season. Eles merecem.
M.P.
Tenho o desprazer de anunciar o fim da silly season, a partir de agora é businness as usual (como dizem os soviéticos). Assim, com este post inicia-se uma nova época de temíveis e maquiavélicos textos para espalhar os ensinamentos do Sr. Satanás e aproximar no ódio e desprezo todos os demónios que confraternizam na Masmorra.
E o que poderá ser melhor do que os sons mais temíveis e extremos vindos directamente do Inferno? Deixe a inspiração para próximos posts iniciar-se com :
OHHH! Bolas, lá vieram estes Immortal aparecer novamente ... assim não é possível terminar a silly season. Bem, assim seja, fica para a próxima. Um aplauso para os Immortal que assim conseguem mostrar as suas feias cabeças duas vezes na mesma silly season. Eles merecem.
M.P.
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Puzzle estival
Isto é uma variante heavy metal daquele puzzle que costuma aparecer nos jornais na época silly season desportiva, no qual se pergunta em que quadradinho é que está a bola. Para facilitar apaguei não só a bola, como os quadrados. (modo ironia ON) Espero ansiosamente pelas vossas respostas! (modo ironia OFF)
M.P.
M.P.
quinta-feira, 24 de julho de 2008
vruum vruuuuuuuuuuum .... CRASH! ......lol
o Diabo surpreende-nos a cada passo, e num dos milhões de passos que efectuo por esse universo fora fui surpreendido por uma das suas muitas ocupações terrestres.
Mas foi surpreendido porquê? Oiço-vos perguntar (na realidade, não ouço, mas imagino)
"Então, porquê?" - Perguntam vocês." Terá sido surpreendido pela peste? por um atentado terrorífico? pela inquisição? por um destruidor fenómeno natural?". E outras coisas que costumam perguntar quando eu afirmo que fui surpreendido pelo Demónio mas não concretizo imediatamente como.
Ora, nas minha andanças pelo interior profundo, fui deparado com uma actividade mundana do Sr. das Trevas, "Ah , como Ele é único, nas Suas escolhas de fazer mal à humanidade de formas dissimuladas, ou nem por isso" - isto foi o que eu pensei.
http://www.satansport.com/
vende automóveis.
M.P.
Mas foi surpreendido porquê? Oiço-vos perguntar (na realidade, não ouço, mas imagino)
"Então, porquê?" - Perguntam vocês." Terá sido surpreendido pela peste? por um atentado terrorífico? pela inquisição? por um destruidor fenómeno natural?". E outras coisas que costumam perguntar quando eu afirmo que fui surpreendido pelo Demónio mas não concretizo imediatamente como.
Ora, nas minha andanças pelo interior profundo, fui deparado com uma actividade mundana do Sr. das Trevas, "Ah , como Ele é único, nas Suas escolhas de fazer mal à humanidade de formas dissimuladas, ou nem por isso" - isto foi o que eu pensei.
http://www.satansport.com/
vende automóveis.
M.P.
domingo, 20 de julho de 2008
Converge @ Tuatara 19/07/08
mafarrico,
percorri 300 km para sul de modo a poder estar presente num convívio demoníaco para o qual estava ansioso faz uns meses. Fui apreciar e deleitar-me com o show de luz e som dos colegas Converge.
Algumas impressões sobre essa noite:
As bandas suporte são sempre uma seca, e estas não foram excepção. As primeiras duas tinham uma sonoridade idêntica, genérica e ouvida 1000000 de vezes antes. Musicalmente falando devo apontar que a principal diferença entre elas seria mesmo o facto de o vocalista de uma usar um boné com a pala para a frente e o outro usar o boné com a pala para trás. Ver energumenos a usar boné num local fechado é sempre cómico, mas mais cómico eram os seus apelos ao movimento no público que se mantinha estático e os agradecimentos sentidos por as pessoas lá estarem, como se alguém lá tivesse ido por causa deles. No entanto há que apoiar as novas bandas nacionais e eu deixo-lhes uma mensagem de incentivo. Essa mensagem é "O vosso futuro acenta na mediocridade, e nunca chegarão a lado nenhum".
Depois seguiram-se os If Lucy Fell, que estavam a ser suporte mas já têm um estatuto que lhes permite não serem ridicularizados na masmorra. Por isso não digo nada. De salientar o facto de o vocalista ter traços asiáticos e eu ter passado muito do tempo seca a jogar sudoku no telemóvel (acho que é de pensar nisto). Deram um bom concerto e comprei o cd deles na barraquinha do merchandise.
Passado um tempo chegaram ao palco os Converge. Agrupamento tocado pela graça de Lucífer (pareceu-me mesmo que era ele na bateria). Um espectáculo de som arrasador, com muito movimento, suor, calor, stage diving e grandes musicas. Uma intensidade impressionante. No fim ninguém de entre a minha comitiva (eu próprio) se magoou e voltei para a charrete infernal para fazer os 300 km de volta à masmorra com um sorriso nos lábios e os ouvidos a ressoarem com um dos melhores concertos a que tive o prazer de assistir na minha longa existência.
Aviso : Tem de parar de ter faltas de comparência nestes eventos, lembre-se que o Diabo tudo vê.
Encontrei mais este video, que tem como principal curiosidade a de o meu braço (tomei forma humana) aparecer várias vezes do lado esquerdo. Ponho-o aqui não para seu agrado, mas para eu o poder rever facilmente quando assim me apetecer.
M.P.
percorri 300 km para sul de modo a poder estar presente num convívio demoníaco para o qual estava ansioso faz uns meses. Fui apreciar e deleitar-me com o show de luz e som dos colegas Converge.
Algumas impressões sobre essa noite:
As bandas suporte são sempre uma seca, e estas não foram excepção. As primeiras duas tinham uma sonoridade idêntica, genérica e ouvida 1000000 de vezes antes. Musicalmente falando devo apontar que a principal diferença entre elas seria mesmo o facto de o vocalista de uma usar um boné com a pala para a frente e o outro usar o boné com a pala para trás. Ver energumenos a usar boné num local fechado é sempre cómico, mas mais cómico eram os seus apelos ao movimento no público que se mantinha estático e os agradecimentos sentidos por as pessoas lá estarem, como se alguém lá tivesse ido por causa deles. No entanto há que apoiar as novas bandas nacionais e eu deixo-lhes uma mensagem de incentivo. Essa mensagem é "O vosso futuro acenta na mediocridade, e nunca chegarão a lado nenhum".
Depois seguiram-se os If Lucy Fell, que estavam a ser suporte mas já têm um estatuto que lhes permite não serem ridicularizados na masmorra. Por isso não digo nada. De salientar o facto de o vocalista ter traços asiáticos e eu ter passado muito do tempo seca a jogar sudoku no telemóvel (acho que é de pensar nisto). Deram um bom concerto e comprei o cd deles na barraquinha do merchandise.
Passado um tempo chegaram ao palco os Converge. Agrupamento tocado pela graça de Lucífer (pareceu-me mesmo que era ele na bateria). Um espectáculo de som arrasador, com muito movimento, suor, calor, stage diving e grandes musicas. Uma intensidade impressionante. No fim ninguém de entre a minha comitiva (eu próprio) se magoou e voltei para a charrete infernal para fazer os 300 km de volta à masmorra com um sorriso nos lábios e os ouvidos a ressoarem com um dos melhores concertos a que tive o prazer de assistir na minha longa existência.
Aviso : Tem de parar de ter faltas de comparência nestes eventos, lembre-se que o Diabo tudo vê.
Encontrei mais este video, que tem como principal curiosidade a de o meu braço (tomei forma humana) aparecer várias vezes do lado esquerdo. Ponho-o aqui não para seu agrado, mas para eu o poder rever facilmente quando assim me apetecer.
M.P.
segunda-feira, 14 de julho de 2008
mub 08
mafarrico,
aproveitando a sua pertinente pausa na silly season venho dar conta de um pequeno trabalho que efectuei este dia passado.
Desloquei-me vários quilómetros para assistir a um festival designado como mub08. Achei necessário porque era a primeira edição deste evento, e é importante uma deslocação ao local para posterior relatório ao Chefão.
Este festival não era dirigido pelos ruídos pouco subtis a que estamos habituados, mas antes por sonoridades de agrupamentos pouco conhecidos e que apostam mais na tristeza e depressão que conseguem retirar dos seus instrumentos em deterimento de som arrasador. É eficaz e dá azo a grandes momentos musicais, épicos até.
O festival em si estava mau, porque o local e a organização estava preparado para receber "4 mil visitantes diários" e não estariam lá mais do que 400 , 500 almas. quando assim é corre tudo estranhamente, porque basta, por ex. ter la dois gajos a vender panikes mistos que ninguém nota que não há comida, basta ter um caixote do lixo junto da mesa de som, que nada fica excessivamente sujo e as casas de banho chegam e sobram porque não são 4000 pessoas a utilizar, são um décimo. Como é óbvio e dado a nossa natureza, preferíamos ver o pessoal com fome, frio e raiva, a vociferar impropérios contra a sujidade do recinto e problemas de organização, e quantos mais melhor. Isso não aconteceu.
Uma nota à parte para a musica. Vizualizei e ouvilizei cinco concertos. Foram todos bons, ou muito bons ou excelentes.
Como ilustração disto, deixo-o com uma banda que esteve presente, uma prestação noutro sitio qualquer , noutro ano e com um tema que não tocaram.
i bid you farewell, i see you in hell
M.P.
aproveitando a sua pertinente pausa na silly season venho dar conta de um pequeno trabalho que efectuei este dia passado.
Desloquei-me vários quilómetros para assistir a um festival designado como mub08. Achei necessário porque era a primeira edição deste evento, e é importante uma deslocação ao local para posterior relatório ao Chefão.
Este festival não era dirigido pelos ruídos pouco subtis a que estamos habituados, mas antes por sonoridades de agrupamentos pouco conhecidos e que apostam mais na tristeza e depressão que conseguem retirar dos seus instrumentos em deterimento de som arrasador. É eficaz e dá azo a grandes momentos musicais, épicos até.
O festival em si estava mau, porque o local e a organização estava preparado para receber "4 mil visitantes diários" e não estariam lá mais do que 400 , 500 almas. quando assim é corre tudo estranhamente, porque basta, por ex. ter la dois gajos a vender panikes mistos que ninguém nota que não há comida, basta ter um caixote do lixo junto da mesa de som, que nada fica excessivamente sujo e as casas de banho chegam e sobram porque não são 4000 pessoas a utilizar, são um décimo. Como é óbvio e dado a nossa natureza, preferíamos ver o pessoal com fome, frio e raiva, a vociferar impropérios contra a sujidade do recinto e problemas de organização, e quantos mais melhor. Isso não aconteceu.
Uma nota à parte para a musica. Vizualizei e ouvilizei cinco concertos. Foram todos bons, ou muito bons ou excelentes.
Como ilustração disto, deixo-o com uma banda que esteve presente, uma prestação noutro sitio qualquer , noutro ano e com um tema que não tocaram.
i bid you farewell, i see you in hell
M.P.
quinta-feira, 10 de julho de 2008
relatos da vida de um Demónio
Prezados parceiros,
Avançados que estamos em plena Silly Season, eis chegado o momento certo para um breve interlúdio para que possamos desanuviar um pouco da grandeza e gravidade dos temas recentemente expostos.
Decidi assim fazer uma breve referência literária a uma obra de um colega nosso: Norman Mailer, que se findou para este mundo há coisa de 8 meses.
A obra que terá a honra de aqui ser mencionada responde pelo nome de “The castle in the forest” e tem uma particularidade interessante: o que um vulgar leitor consideraria uma obra de ficção é para nós uma espécie de relatório (um pouco romanceado) duma missão de vulto levada a cabo por um ilustre colega.
Trata-se da narração, na primeira pessoa, do trabalho de um Demónio a que Satanás incumbiu a árdua missão de acompanhar Adolf Hitler desde a sua génese e durante a infância, de forma a assegurar que fossem atingidos os resultados previamente estipulados. O colega, de nome Dieter, acaba por se revelar a paginas tantas e vai-se assumindo em trechos como os que se seguem:
“Sim, sou um intrumento. Sou um agente do Demónio. E este instrumento de confiança acabou de cometer um acto de traição: não é admissível revelarmos quem somos” (ainda estava um pouco confuso nesta fase)
“Vou tentar dar, então, uma pequena explicação sobre estes dois Reinos, o Divino e o Satânico. (…) É desnecessário acrescentar que nós os demónios somos confrontados diariamente com uma hoste formidável de anjos (decidimos chamar-lhes bastões).”
“Embora essas forças rivais não sejam estranhas a qualquer pessoa que tenha lido Paraíso Perdido, observaria que muitos de nós somos muito versados nos clássicos da literatura. Não posso falar pelos anjos, mas os demónios são obrigados a devotarem-se à boa escrita. Milton, por conseguinte, está bem cotado nos nossos arcanos dos poucos artistas literários que não temos de considerar como sendo inexoravelmente de segunda categoria.”
“(…) os Demónios ao serviço do Maestro já não vão para a guerra em falange contra os anjos. Em vez disso, estamos artificiosamente instalados por esta altura em todos os recantos da existência humana.”
Há ainda uma passagem demasiado extensa para que a transcreva aqui, onde o nosso colega relata os eventos ocorridos a 18 de Maio de 1846 num descampado nos arredores de Moscovo aquando da coroação do Czar Nicolau II.
Aí, seguindo um plano detalhado pelo próprio Maestro, um conjunto de demónios leva ao motim de um conjunto de esfarrapados camponeses que resulta na prevista morte de milhares de pessoas que haviam acorrido ao local para participar nas festividades, e assim manchar de vermelho e desgraça uma cerimónia patrocinada e protegida pelos referidos bastões.
Enfim, uma boa leitura de fim-de-semana (aprox 500 paginas) onde podemos atestar das dificuldades de missões como as nossas.
Avançados que estamos em plena Silly Season, eis chegado o momento certo para um breve interlúdio para que possamos desanuviar um pouco da grandeza e gravidade dos temas recentemente expostos.
Decidi assim fazer uma breve referência literária a uma obra de um colega nosso: Norman Mailer, que se findou para este mundo há coisa de 8 meses.
A obra que terá a honra de aqui ser mencionada responde pelo nome de “The castle in the forest” e tem uma particularidade interessante: o que um vulgar leitor consideraria uma obra de ficção é para nós uma espécie de relatório (um pouco romanceado) duma missão de vulto levada a cabo por um ilustre colega.
Trata-se da narração, na primeira pessoa, do trabalho de um Demónio a que Satanás incumbiu a árdua missão de acompanhar Adolf Hitler desde a sua génese e durante a infância, de forma a assegurar que fossem atingidos os resultados previamente estipulados. O colega, de nome Dieter, acaba por se revelar a paginas tantas e vai-se assumindo em trechos como os que se seguem:
“Sim, sou um intrumento. Sou um agente do Demónio. E este instrumento de confiança acabou de cometer um acto de traição: não é admissível revelarmos quem somos” (ainda estava um pouco confuso nesta fase)
“Vou tentar dar, então, uma pequena explicação sobre estes dois Reinos, o Divino e o Satânico. (…) É desnecessário acrescentar que nós os demónios somos confrontados diariamente com uma hoste formidável de anjos (decidimos chamar-lhes bastões).”
“Embora essas forças rivais não sejam estranhas a qualquer pessoa que tenha lido Paraíso Perdido, observaria que muitos de nós somos muito versados nos clássicos da literatura. Não posso falar pelos anjos, mas os demónios são obrigados a devotarem-se à boa escrita. Milton, por conseguinte, está bem cotado nos nossos arcanos dos poucos artistas literários que não temos de considerar como sendo inexoravelmente de segunda categoria.”
“(…) os Demónios ao serviço do Maestro já não vão para a guerra em falange contra os anjos. Em vez disso, estamos artificiosamente instalados por esta altura em todos os recantos da existência humana.”
Há ainda uma passagem demasiado extensa para que a transcreva aqui, onde o nosso colega relata os eventos ocorridos a 18 de Maio de 1846 num descampado nos arredores de Moscovo aquando da coroação do Czar Nicolau II.
Aí, seguindo um plano detalhado pelo próprio Maestro, um conjunto de demónios leva ao motim de um conjunto de esfarrapados camponeses que resulta na prevista morte de milhares de pessoas que haviam acorrido ao local para participar nas festividades, e assim manchar de vermelho e desgraça uma cerimónia patrocinada e protegida pelos referidos bastões.
Enfim, uma boa leitura de fim-de-semana (aprox 500 paginas) onde podemos atestar das dificuldades de missões como as nossas.
Voltemos então à Silly Season, agora que está completo este périplo literario.
Demoniosamente me despeço,
\m/
apogeu de quê?
silly colegas,
continuo na minha senda de verão, deixo de lado os assuntos mais importantes e em espírito de férias vou-lhes deixando aprazíveis desafios, tão irritantes quanto inúteis.
Primeiramente a solução do problema anterior ... uma rápida, mas atenta olhadela à fotografia permite-nos indicar a solução. E ela está na R. Sésamo! É que não era outro que estava por detrás da câmara, se não o infame e conhecido Monstro Das Bolachas! Passo a explicar as reacções dos dois visados pela máquina.
Estavam os dois jovens muito descansados da sua vida, quando vêm o Monstro Das Bolachas a aproximar-se e a repetir na sua voz mongoloidoca "boolaaachiiiinhas!", o pânico é geral, pelo que o jovem da frente só tem tempo de pensar "lá vem este outra vez confundir a minha cabeça com uma OREO!" e é captado precisamente no momento em que hesita entre fugir ou ser devorado pelo Monstro! A sua posição indica que estará a 'defecar-se na vestimenta' tal é o medo sentido. Quanto ao segundo visado, pensando que era chegado o momento de se destacar como herói do dia, foi captado precisamente na altura em que reparou que tem munições suficientes para um exercito, mas que se esqueceu da arma em casa. A frustração é evidente!Um segundo mais tarde e já ele se tinha posto corajosamente em fuga.
Esta era fácil!
Passemos portanto ao próximo desafio, na qual vos mostro uma foto que redefine e relativiza a palavra 'apogeu' utilizada no post anterior. O desafio é apontar os três pontos mais ridículos da imagem. Só três!
mafarrico, só de pensar que no círculo em que nos movemos há quem leve esta gente a sério!
M.P.
continuo na minha senda de verão, deixo de lado os assuntos mais importantes e em espírito de férias vou-lhes deixando aprazíveis desafios, tão irritantes quanto inúteis.
Primeiramente a solução do problema anterior ... uma rápida, mas atenta olhadela à fotografia permite-nos indicar a solução. E ela está na R. Sésamo! É que não era outro que estava por detrás da câmara, se não o infame e conhecido Monstro Das Bolachas! Passo a explicar as reacções dos dois visados pela máquina.
Estavam os dois jovens muito descansados da sua vida, quando vêm o Monstro Das Bolachas a aproximar-se e a repetir na sua voz mongoloidoca "boolaaachiiiinhas!", o pânico é geral, pelo que o jovem da frente só tem tempo de pensar "lá vem este outra vez confundir a minha cabeça com uma OREO!" e é captado precisamente no momento em que hesita entre fugir ou ser devorado pelo Monstro! A sua posição indica que estará a 'defecar-se na vestimenta' tal é o medo sentido. Quanto ao segundo visado, pensando que era chegado o momento de se destacar como herói do dia, foi captado precisamente na altura em que reparou que tem munições suficientes para um exercito, mas que se esqueceu da arma em casa. A frustração é evidente!Um segundo mais tarde e já ele se tinha posto corajosamente em fuga.
Esta era fácil!
Passemos portanto ao próximo desafio, na qual vos mostro uma foto que redefine e relativiza a palavra 'apogeu' utilizada no post anterior. O desafio é apontar os três pontos mais ridículos da imagem. Só três!
mafarrico, só de pensar que no círculo em que nos movemos há quem leve esta gente a sério!
M.P.
quarta-feira, 9 de julho de 2008
o apogeu do patético
mafarrico e demais colegas,
em relação ao meu jogo silly season anterior, ver post 'os suspeitos do costume', ninguém acertou acertadamente na resposta. O grau de dificuldade era muito baixo pelo que dificultei um pouco ocultando a pergunta, mas ainda assim esperava respostas mais originais.
Deixo-os agora com o seguinte jogo silly season. O desafio é decifrar o que se passaria atrás da câmara aquando do clic que originou esta bela, patética foto de uns ... ahaaam colegas nossos.
O prazo para a resposta a este jogo expira dentro de uma eternidade, apressai-vos...
M.P.
em relação ao meu jogo silly season anterior, ver post 'os suspeitos do costume', ninguém acertou acertadamente na resposta. O grau de dificuldade era muito baixo pelo que dificultei um pouco ocultando a pergunta, mas ainda assim esperava respostas mais originais.
Deixo-os agora com o seguinte jogo silly season. O desafio é decifrar o que se passaria atrás da câmara aquando do clic que originou esta bela, patética foto de uns ... ahaaam colegas nossos.
O prazo para a resposta a este jogo expira dentro de uma eternidade, apressai-vos...
M.P.
palavras sábias nem todos as proferem (só os sábios) e às vezes é preciso ler do papel
mafarrico,
importa recordar festividades antigas, agora que se aproxima a época dos festivais vindouros. Também importa prestar tributo ao um dos grandes pregadores demoníacos na língua de Camões.
É importante ouvir as suas palavras, e na ausência de palestras em qualquer palco, devemos dissecar as que estão imortalizadas em rodelas de plástico e que andam por ai espalhadas. As que estão ao meu alcance têm tocado com bastante pujança no gira-discos maléfico.
BER-TIII-GEEEEEEEEEEEM,
M.P.
importa recordar festividades antigas, agora que se aproxima a época dos festivais vindouros. Também importa prestar tributo ao um dos grandes pregadores demoníacos na língua de Camões.
É importante ouvir as suas palavras, e na ausência de palestras em qualquer palco, devemos dissecar as que estão imortalizadas em rodelas de plástico e que andam por ai espalhadas. As que estão ao meu alcance têm tocado com bastante pujança no gira-discos maléfico.
BER-TIII-GEEEEEEEEEEEM,
M.P.
segunda-feira, 7 de julho de 2008
domingo, 6 de julho de 2008
post 101
mafarrico,
Esta bela noção de um futuro melhor é-nos deixada no livro de Eric Arthur Blair, 1984. Um belo livro que nos trouxe ideias tão marcantes como o Big Brother, os dois minutos de ódio ou a imagem que pessoalmente mais me agrada e que é a do quarto 101.
O quarto 101, no romance, é uma câmara de tortura no ministério do amor, em que o visado é sujeito à sua pior fobia. No estado totalitário relatado na obra literária, tudo é conhecido acerca de todos, pelo que até os medos mais íntimos de cada um estão
compilados nos registos da polícia. Assim, o individuo prevaricador, ao ser presente ao seu torturador seria introduzido na sala 101, onde teria de enfrentar qualquer que fosse aquilo que mais teme. Uma visão simpática, se se tiver o trabalho de torturador oficial do ministério.
Por exemplo, se eu vivesse nessa sociedade imaginária futurista, e fosse apanhado em falta (muita probabilidade de cometer faltas, mas pouca de ser apanhado). Ao sentir a porta fechar-se atrás de mim que encontraria?
Estou a imaginar, um quarto pesadamente mobilado, mobiliário de madeira, a última ceia retratada num quadro na parede, um crucifixo na parede oposta, o rádio sintonizado na renascença (perpétuamente hora do terço). Nisto entrariam duas ou três religiosas de avançada idade, que me sentariam na mesa com o lanche pronto, bolachinhas e leite com groselha, a sua companhia seria incessante em me relatar passagens da bíblia ou novo testamento, fábulas!!! contar-me-iam fábulas sem parar, sempre a perguntar se estava preparado e sabia os horários da catequese ........... NÃAAAO!! medo! não consigo continuar.
(respirar fundo)
mafarrico, consegue fazer tal exercício de se imaginar no seu quarto 101?
A música de fundo para este post é: Carcass - Room 101
M.P.
If you want a picture of the future, imagine a boot stamping on a human face … for ever.
Esta bela noção de um futuro melhor é-nos deixada no livro de Eric Arthur Blair, 1984. Um belo livro que nos trouxe ideias tão marcantes como o Big Brother, os dois minutos de ódio ou a imagem que pessoalmente mais me agrada e que é a do quarto 101.
O quarto 101, no romance, é uma câmara de tortura no ministério do amor, em que o visado é sujeito à sua pior fobia. No estado totalitário relatado na obra literária, tudo é conhecido acerca de todos, pelo que até os medos mais íntimos de cada um estão
compilados nos registos da polícia. Assim, o individuo prevaricador, ao ser presente ao seu torturador seria introduzido na sala 101, onde teria de enfrentar qualquer que fosse aquilo que mais teme. Uma visão simpática, se se tiver o trabalho de torturador oficial do ministério.
Por exemplo, se eu vivesse nessa sociedade imaginária futurista, e fosse apanhado em falta (muita probabilidade de cometer faltas, mas pouca de ser apanhado). Ao sentir a porta fechar-se atrás de mim que encontraria?
Estou a imaginar, um quarto pesadamente mobilado, mobiliário de madeira, a última ceia retratada num quadro na parede, um crucifixo na parede oposta, o rádio sintonizado na renascença (perpétuamente hora do terço). Nisto entrariam duas ou três religiosas de avançada idade, que me sentariam na mesa com o lanche pronto, bolachinhas e leite com groselha, a sua companhia seria incessante em me relatar passagens da bíblia ou novo testamento, fábulas!!! contar-me-iam fábulas sem parar, sempre a perguntar se estava preparado e sabia os horários da catequese ........... NÃAAAO!! medo! não consigo continuar.
(respirar fundo)
mafarrico, consegue fazer tal exercício de se imaginar no seu quarto 101?
A música de fundo para este post é: Carcass - Room 101
M.P.
sábado, 5 de julho de 2008
Post sem - assunto
Caros colegas!
Após anos e anos a expor todo o tipo de sabedoria satânica neste desgraçado espaço, eis-nos chegado a mais um marco histórico nesta caminhada que juntos temos feito sentados!
Como vos antecipei há algumas décadas atrás, atravessei uma fase de transição, que visava fazer a ligação entre a 1ª e a 2ª parte de uma missão cujo intuito é fazer mal a algo ou alguém em algum local ou sítio, usando técnicas e subterfúgios desconhecidos por todos e alguns.
Durante este lapso temporal em que não me encontrei, perdi de certa forma os 3 últimos posts, o que só por si é positivo e deveria portanto ter sido evitado.
O sua visita ao bar dos ossos, o vídeo dos tool aqui filmado na nossa MI, o testezinho maléfico, foram os últimos e estóicos passos, dados por si caro Maléfico, no caminho para este que é sem dúvida um marco no longo relato de cada um dos passos das nossas malévolas empreitadas.
Refiro-me ao número redondo, agora atingido, de um milhão e cem posts (1.000.100)!
O primeiro milhão está guardado em cassetes que podem ser carregadas através de um spectrum 16k e um gravador analógico e agora estas mais recentes cem, devidamente gravadas nas paredes da MI.
Assuntos não me faltam para assinalar este momento, mas prefiro deixar para si a honra de assinalar este momento tão pouco especial. Por isso, caro Maléfico, avance e escreva o post número 100!
Entretanto voltarei ao activo nos próximos dias…
\m/
Após anos e anos a expor todo o tipo de sabedoria satânica neste desgraçado espaço, eis-nos chegado a mais um marco histórico nesta caminhada que juntos temos feito sentados!
Como vos antecipei há algumas décadas atrás, atravessei uma fase de transição, que visava fazer a ligação entre a 1ª e a 2ª parte de uma missão cujo intuito é fazer mal a algo ou alguém em algum local ou sítio, usando técnicas e subterfúgios desconhecidos por todos e alguns.
Durante este lapso temporal em que não me encontrei, perdi de certa forma os 3 últimos posts, o que só por si é positivo e deveria portanto ter sido evitado.
O sua visita ao bar dos ossos, o vídeo dos tool aqui filmado na nossa MI, o testezinho maléfico, foram os últimos e estóicos passos, dados por si caro Maléfico, no caminho para este que é sem dúvida um marco no longo relato de cada um dos passos das nossas malévolas empreitadas.
Refiro-me ao número redondo, agora atingido, de um milhão e cem posts (1.000.100)!
O primeiro milhão está guardado em cassetes que podem ser carregadas através de um spectrum 16k e um gravador analógico e agora estas mais recentes cem, devidamente gravadas nas paredes da MI.
Assuntos não me faltam para assinalar este momento, mas prefiro deixar para si a honra de assinalar este momento tão pouco especial. Por isso, caro Maléfico, avance e escreva o post número 100!
Entretanto voltarei ao activo nos próximos dias…
\m/
terça-feira, 1 de julho de 2008
estação pateta
visitantes,
a 'silly season' chegou à masmorra, pelo menos a esta metade. Enquanto durar prevejo mensagens que não sejam mais do copy+pastes de assuntos idiotas, ou meras curiosidades desprovidas de inteligência, algo totalmente oposto ao que nos habituamos a ler nestas imundas paredes.
É que embora continuemos a laborar em pleno mal, já estamos em piloto automático. O corpo continua a funcionar, mas a mente, essa já há muito que desligou e o único pensamento é Férias. O Sr. Satanás aprova, por isso não há problema.
Para inaugurar esta época, começo por baixar totalmente o nível e convidar os demónios que leiam isso a embarcar numa das mais estúpidas invenções humanas de sempre. Os testezinhos de revista! A minha pontuação foi, como não podia deixar de ser :
Atenção, mafarrico, de si não espero patetices. Ou não seja o seu segundo nome ... Qual é o seu segundo nome?
M.P.
a 'silly season' chegou à masmorra, pelo menos a esta metade. Enquanto durar prevejo mensagens que não sejam mais do copy+pastes de assuntos idiotas, ou meras curiosidades desprovidas de inteligência, algo totalmente oposto ao que nos habituamos a ler nestas imundas paredes.
É que embora continuemos a laborar em pleno mal, já estamos em piloto automático. O corpo continua a funcionar, mas a mente, essa já há muito que desligou e o único pensamento é Férias. O Sr. Satanás aprova, por isso não há problema.
Para inaugurar esta época, começo por baixar totalmente o nível e convidar os demónios que leiam isso a embarcar numa das mais estúpidas invenções humanas de sempre. Os testezinhos de revista! A minha pontuação foi, como não podia deixar de ser :
You Are 100% Evil |
You're the most evil person you know. |
Atenção, mafarrico, de si não espero patetices. Ou não seja o seu segundo nome ... Qual é o seu segundo nome?
M.P.
segunda-feira, 30 de junho de 2008
Férias
mafarrico,
fui passear um pouco, o stress da masmorra é stressante e fui destressar. Talvez por isso tenha estado um pouco ausente da masmorra, por isso e por não poder estar em dois sitios ao mesmo tempo. Fui para paragens um pouco mais frescas, tentar praticar o mal o menos possível (para não estar sempre a pensar em trabalho e relaxar um pouco).
O ponto alto do meu passeio foi uma visita à masmorra dos ossos, que os humanos designam como Capela Dos Ossos. É um local bonito e acolhedor, onde podemos respirar fundo e deixar-nos inundar pela beleza do cenário e reflectir e entender um pouco do sentido da morte. É inspirador.
Encontrei por lá um nosso colega, com o qual tentei meter conversa, mas ele não me respondeu, pareceu-me absorto em profundas meditações. É díficil não meditar assim num sitio destes.
Na saída uma mensagem de esperança para todos nós , diz ela : “Nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos”
Venham daí esses ossos,
M.P.
fui passear um pouco, o stress da masmorra é stressante e fui destressar. Talvez por isso tenha estado um pouco ausente da masmorra, por isso e por não poder estar em dois sitios ao mesmo tempo. Fui para paragens um pouco mais frescas, tentar praticar o mal o menos possível (para não estar sempre a pensar em trabalho e relaxar um pouco).
O ponto alto do meu passeio foi uma visita à masmorra dos ossos, que os humanos designam como Capela Dos Ossos. É um local bonito e acolhedor, onde podemos respirar fundo e deixar-nos inundar pela beleza do cenário e reflectir e entender um pouco do sentido da morte. É inspirador.
Encontrei por lá um nosso colega, com o qual tentei meter conversa, mas ele não me respondeu, pareceu-me absorto em profundas meditações. É díficil não meditar assim num sitio destes.
Na saída uma mensagem de esperança para todos nós , diz ela : “Nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos”
Venham daí esses ossos,
M.P.
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Amigos pá…. Amigos!
Caros parceiros do Mal,
Uma rápida nota apenas, para vos comunicar que estou neste preciso momento em transição entre duas missões que me foram apontadas pelo nosso Maior!
Como devereis saber tenho em minha posse um projecto mais abrangente que tem por objectivo único o de destruir a humanidade.
A razão pela qual tão nobre empreitada está nas minhas mãos é simples: estando eu na sala de espera na antecâmara das negras profundezas que antecedem o majestoso palácio da Estrela da Manhã, aguardando ser recebido pelo Sr. Satanás, calho de pegar no que eu julguei ser uma revista de moda de 2001 que estava pousada em cima da mesinha do aparador. Quando me apercebi do que tinha em mãos já era tarde, os portões abriram-se e vi-me perante o nosso Todo Poderoso Cornudo e o seu andrajoso Conselho de sábios, com nada mais nada menos do que um Tratado arquitectado em vários tomos, que na capa tinha a seguinte inscrição:
“Como destruir a humanidade, o trabalho de uma vida”
Estava assinado por um demónio que pelo que percebi teria sido recebido imediatamente antes de mim pelo Máximo Conselho que descrevi, a quem terão sido arrancadas as asas e aplicada a pena máxima da expulsão, pelo atrevimento de ter comparecido ao chamamento do Demo com uma revista da Caras, com o Carlos Cruz, o Castelo Branco e o Eusébio na capa.
Aparentemente, com os nervos da espera na referida sala, terá trocado os escritos e olhem, calhou-me em sorte ser o freguês seguinte!
Como não é de bom-tom irritar o nosso Líder Infernal, (e como tive oportunidade de visionar a aplicação do castigo ao colega anterior) resolvi defender o plano que tinha em mãos como sendo meu. Não me recordo exactamente em que termos o fiz, mas sei ter mencionado os vossos nomes, Maléfico e Diabolicus.
Objectivo humilde, é certo, mas que tem a sua grandiosidade se considerarmos os escassos recursos que me foram facultados: uma série de ogivas nucleares (não sei onde as pus…), um bloco, uma caneta e uma colecção de cds de heavy-metal!
Neste sentido, a aplicação do Mega projecto foi por mim dividida em duas partes: a primeira e a segunda.
A primeira foi esta que agora finda e a segunda será a que agora se inicia, ou se preferirem, ao contrário.
Quanto à futura missão, em breve darei mais detalhes. Neste momento considero precoce revelar seja o que for dado desconhece-la por completo (ainda só li a contra-capa do 1º volume).
Apenas posso adiantar que será algo bombástico e que será certamente comentado por entre os meandros mais recônditos da nossa MI e do próprio local onde será perpetrada tal maldade.
Prefiro falar um pouco sobre esta que agora termina e que, não fosse a minha engrandecedora modéstia, poderia facilmente ser apelidada de um êxito rotundo e esmagador!
Neste momento, é com o peito a transbordar de orgulho, que posso afirmar que o sector da logística da distribuição do papel (vital para o decorrer das actividades humanas, tal como estava escrito a lápis na contra capa do primeiro compêndio do plano) está de rastos e jamais será o mesmo!
Sem recorrer às ogivas (pelas razões apontadas) nem a nenhuma espécie de material bélico, e sem nunca descorar as minhas obrigações para com a MI, encetei uma série de inusitadas medidas e acções, que poderíamos suspeitar terem sido desgarradas e desprovidas de uma lógica e de um fio condutor. Mas não, não podemos suspeitar tal, devemos isso sim afirmar que assim o foram!
Mas não pensem, caros parceiros de infernais batalhas, que pretendo com estas palavras recolher os justos e bem entregues gloriosos louros da vitória!
Deixei propositadamente para o fim, o relato de algo que me está a deixar algo perplexo nestes últimos momentos em que ainda vagueio pelas ruínas que me preparo para deixar para trás, sem mágoa nem remorsos: Sendo eu um leal e assumido praticante do Mal, não foi com estranheza que durante o período de 2 anos e pico em que “infernizei a vida” (as palavras não são minhas) destas pobres gentes que por aqui andam, nunca recebi qualquer sinal de amizade, companheirismo e/ou de boa disposição!
Eis que senão quando, mal se faz anuncio da minha partida desta agora caótica e quebrada organização, começo a receber os mais diversos elogios e palavras de amizade e incentivo: “Para melhor muda-se sempre!”, “ vamos sentira a sua falta!” é o que mais tenho ouvido ultimamente. Comovente meus caros! Estas pessoas guardaram dentro de si todo este tempo, toda a espécie de sentimentos bons e positivos em relação à minha “pessoa” e sem nunca deixarem que tal extravasasse por um só instante, aguentaram estoicamente até este momento final em que finalmente se permitiram revelar o que afinal pensavam de mim.
Não fosse eu um demónio com temperatura corporal acima dos 100ºC e sentiria por estes dias um calorzinho no peito…
É caso para dizer: com inimigos destes quem precisa de mais inimigos.
\m/
Uma rápida nota apenas, para vos comunicar que estou neste preciso momento em transição entre duas missões que me foram apontadas pelo nosso Maior!
Como devereis saber tenho em minha posse um projecto mais abrangente que tem por objectivo único o de destruir a humanidade.
A razão pela qual tão nobre empreitada está nas minhas mãos é simples: estando eu na sala de espera na antecâmara das negras profundezas que antecedem o majestoso palácio da Estrela da Manhã, aguardando ser recebido pelo Sr. Satanás, calho de pegar no que eu julguei ser uma revista de moda de 2001 que estava pousada em cima da mesinha do aparador. Quando me apercebi do que tinha em mãos já era tarde, os portões abriram-se e vi-me perante o nosso Todo Poderoso Cornudo e o seu andrajoso Conselho de sábios, com nada mais nada menos do que um Tratado arquitectado em vários tomos, que na capa tinha a seguinte inscrição:
“Como destruir a humanidade, o trabalho de uma vida”
Estava assinado por um demónio que pelo que percebi teria sido recebido imediatamente antes de mim pelo Máximo Conselho que descrevi, a quem terão sido arrancadas as asas e aplicada a pena máxima da expulsão, pelo atrevimento de ter comparecido ao chamamento do Demo com uma revista da Caras, com o Carlos Cruz, o Castelo Branco e o Eusébio na capa.
Aparentemente, com os nervos da espera na referida sala, terá trocado os escritos e olhem, calhou-me em sorte ser o freguês seguinte!
Como não é de bom-tom irritar o nosso Líder Infernal, (e como tive oportunidade de visionar a aplicação do castigo ao colega anterior) resolvi defender o plano que tinha em mãos como sendo meu. Não me recordo exactamente em que termos o fiz, mas sei ter mencionado os vossos nomes, Maléfico e Diabolicus.
Objectivo humilde, é certo, mas que tem a sua grandiosidade se considerarmos os escassos recursos que me foram facultados: uma série de ogivas nucleares (não sei onde as pus…), um bloco, uma caneta e uma colecção de cds de heavy-metal!
Neste sentido, a aplicação do Mega projecto foi por mim dividida em duas partes: a primeira e a segunda.
A primeira foi esta que agora finda e a segunda será a que agora se inicia, ou se preferirem, ao contrário.
Quanto à futura missão, em breve darei mais detalhes. Neste momento considero precoce revelar seja o que for dado desconhece-la por completo (ainda só li a contra-capa do 1º volume).
Apenas posso adiantar que será algo bombástico e que será certamente comentado por entre os meandros mais recônditos da nossa MI e do próprio local onde será perpetrada tal maldade.
Prefiro falar um pouco sobre esta que agora termina e que, não fosse a minha engrandecedora modéstia, poderia facilmente ser apelidada de um êxito rotundo e esmagador!
Neste momento, é com o peito a transbordar de orgulho, que posso afirmar que o sector da logística da distribuição do papel (vital para o decorrer das actividades humanas, tal como estava escrito a lápis na contra capa do primeiro compêndio do plano) está de rastos e jamais será o mesmo!
Sem recorrer às ogivas (pelas razões apontadas) nem a nenhuma espécie de material bélico, e sem nunca descorar as minhas obrigações para com a MI, encetei uma série de inusitadas medidas e acções, que poderíamos suspeitar terem sido desgarradas e desprovidas de uma lógica e de um fio condutor. Mas não, não podemos suspeitar tal, devemos isso sim afirmar que assim o foram!
Mas não pensem, caros parceiros de infernais batalhas, que pretendo com estas palavras recolher os justos e bem entregues gloriosos louros da vitória!
Deixei propositadamente para o fim, o relato de algo que me está a deixar algo perplexo nestes últimos momentos em que ainda vagueio pelas ruínas que me preparo para deixar para trás, sem mágoa nem remorsos: Sendo eu um leal e assumido praticante do Mal, não foi com estranheza que durante o período de 2 anos e pico em que “infernizei a vida” (as palavras não são minhas) destas pobres gentes que por aqui andam, nunca recebi qualquer sinal de amizade, companheirismo e/ou de boa disposição!
Eis que senão quando, mal se faz anuncio da minha partida desta agora caótica e quebrada organização, começo a receber os mais diversos elogios e palavras de amizade e incentivo: “Para melhor muda-se sempre!”, “ vamos sentira a sua falta!” é o que mais tenho ouvido ultimamente. Comovente meus caros! Estas pessoas guardaram dentro de si todo este tempo, toda a espécie de sentimentos bons e positivos em relação à minha “pessoa” e sem nunca deixarem que tal extravasasse por um só instante, aguentaram estoicamente até este momento final em que finalmente se permitiram revelar o que afinal pensavam de mim.
Não fosse eu um demónio com temperatura corporal acima dos 100ºC e sentiria por estes dias um calorzinho no peito…
É caso para dizer: com inimigos destes quem precisa de mais inimigos.
\m/
Pelo aspecto a coisa não está bem ...
mafarrico,
O aspecto do heavy metal nunca foi muito bom. Entre o azeiteiro e o andrajoso, sempre fomos bombardeados com imagens dos artistas nas várias etapas da sua carreira. São invariavelmente muito feios, mas é algo que não podemos evitar.
Se as fatiotas não são minimamente indicativas da qualidade da música são indicativas de outras coisas a outro nível. É perfeitamente visível através delas entender duas coisas :
- A banda está em inicio de carreira e aparece nas fotos com a roupa com que andaria na rua.
- A banda mantém os pés bem assentes na terra, apesar do seu maior ou menor sucesso.
- A banda é composta por mercenários capazes de tudo o que a editora mandar para vender mais discos e ganhar mais dinheiro.
Passo a explicar com desenhos.
Metallica (1992 vs. 1996)
Pensava-se que em 1992 teriam chegado ao máximo do mainstream, mas em 96 apareceram de cabelo cortado, camisas de desporto, suspensórios, maquilhagem ... o nu-metal estava a chegar e os velhotes queriam vender discos aos miudos.
Paradise Lost (1994 vs. 1999)
Em 1994 havia muitos metaleiros assim e eles pareciam só mais uns com jeito para a música. Em 1999 queriam ser os radiohead, o mais ridiculo é que como agora o metal vende outra vez as fotos actuais são muito parecidas às mais antigas. Tirando um que ficou careca e já não conseguiu deixar crescer o cabelo novamente.
Machine Head (1994 vs. 1999)
1999 era a altura dos limp bizkit, yo! Até foram buscar o macaquinho de rastas no cabelo. Quando os ventos do negócio mudaram o vocalista e chefe tirou a tinta do cabelo e deixou o guitarrista numa estação de serviço durante uma digressão.
Claro que existem artistas genuínos e merecedores das maiores aprovações (1980 vs. 1990 vs. 2000 vs. 2006)
Acho mesmo que este nosso colega deveria quicar o ass dos visados nas fotos anteriores.
Esforçando-me por chegar ao 99 me despeço,
M.P.
O aspecto do heavy metal nunca foi muito bom. Entre o azeiteiro e o andrajoso, sempre fomos bombardeados com imagens dos artistas nas várias etapas da sua carreira. São invariavelmente muito feios, mas é algo que não podemos evitar.
Se as fatiotas não são minimamente indicativas da qualidade da música são indicativas de outras coisas a outro nível. É perfeitamente visível através delas entender duas coisas :
- A banda está em inicio de carreira e aparece nas fotos com a roupa com que andaria na rua.
- A banda mantém os pés bem assentes na terra, apesar do seu maior ou menor sucesso.
- A banda é composta por mercenários capazes de tudo o que a editora mandar para vender mais discos e ganhar mais dinheiro.
Passo a explicar com desenhos.
Metallica (1992 vs. 1996)
Pensava-se que em 1992 teriam chegado ao máximo do mainstream, mas em 96 apareceram de cabelo cortado, camisas de desporto, suspensórios, maquilhagem ... o nu-metal estava a chegar e os velhotes queriam vender discos aos miudos.
Paradise Lost (1994 vs. 1999)
Em 1994 havia muitos metaleiros assim e eles pareciam só mais uns com jeito para a música. Em 1999 queriam ser os radiohead, o mais ridiculo é que como agora o metal vende outra vez as fotos actuais são muito parecidas às mais antigas. Tirando um que ficou careca e já não conseguiu deixar crescer o cabelo novamente.
Machine Head (1994 vs. 1999)
1999 era a altura dos limp bizkit, yo! Até foram buscar o macaquinho de rastas no cabelo. Quando os ventos do negócio mudaram o vocalista e chefe tirou a tinta do cabelo e deixou o guitarrista numa estação de serviço durante uma digressão.
Claro que existem artistas genuínos e merecedores das maiores aprovações (1980 vs. 1990 vs. 2000 vs. 2006)
Acho mesmo que este nosso colega deveria quicar o ass dos visados nas fotos anteriores.
Esforçando-me por chegar ao 99 me despeço,
M.P.
terça-feira, 17 de junho de 2008
ref. discografica 666 - chuvas colossais
mafarrico,
já se notava o vazio de referências musicais neste antro pestilento, decidi portanto regressar a este género de missiva fazendo lembrar um dos grandes LPs da história do mundo moderno.
No ano em que foi lançado, 1994, o poderoso estilo musical que adoptamos como nosso estava num impasse. Grandes ídolos de outrora estavam armados em parvos e a serem aceites pelo público em geral, as bandas que se mantinham fieis ao modo de vida que nos apraz não estavam com grande inspiração e as infames editoras discográficas, vendo que também podiam ganhar dinheiro com estes sons diabólicos estavam a desvirtuar tudo o que antes se tinha mantido firme como uma raison d'etre de muitos jovens. Era uma merda!
Por esta altura surgiram alguns discos muito bons, de colectivos brilhantes que foram uma espécie de ultimo fôlego antes do coma que foram os anos acima referidos. Com este disco que indico, houve a ilusão que a banda em questão seria um estandarte na batalha que mudaria o rumo que se estava a iniciar( a musica que lhe vou deixar é notória nesse facto), mas foi por pouco tempo, pois somente dois discos passados, já os nossos colegas assinavam pela multinacional EMI e posavam de cabelos cortados e fatinho de idiota para a capa de um disco de má memória.
Agora que os ventos do negócio mudaram, os colectivos musicais tentam retornar aos tempos áureos mas já nem minimamente genuínos conseguem parecer, nem nós somos jovens diabos nem queremos nada disto. Preferimos recordar tempos idos e a altura em que ouvimos este som pela primeira vez.
M.P.
já se notava o vazio de referências musicais neste antro pestilento, decidi portanto regressar a este género de missiva fazendo lembrar um dos grandes LPs da história do mundo moderno.
No ano em que foi lançado, 1994, o poderoso estilo musical que adoptamos como nosso estava num impasse. Grandes ídolos de outrora estavam armados em parvos e a serem aceites pelo público em geral, as bandas que se mantinham fieis ao modo de vida que nos apraz não estavam com grande inspiração e as infames editoras discográficas, vendo que também podiam ganhar dinheiro com estes sons diabólicos estavam a desvirtuar tudo o que antes se tinha mantido firme como uma raison d'etre de muitos jovens. Era uma merda!
Por esta altura surgiram alguns discos muito bons, de colectivos brilhantes que foram uma espécie de ultimo fôlego antes do coma que foram os anos acima referidos. Com este disco que indico, houve a ilusão que a banda em questão seria um estandarte na batalha que mudaria o rumo que se estava a iniciar( a musica que lhe vou deixar é notória nesse facto), mas foi por pouco tempo, pois somente dois discos passados, já os nossos colegas assinavam pela multinacional EMI e posavam de cabelos cortados e fatinho de idiota para a capa de um disco de má memória.
Agora que os ventos do negócio mudaram, os colectivos musicais tentam retornar aos tempos áureos mas já nem minimamente genuínos conseguem parecer, nem nós somos jovens diabos nem queremos nada disto. Preferimos recordar tempos idos e a altura em que ouvimos este som pela primeira vez.
M.P.
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Mais boas novas sobre a reunião anual!
mafarrico,
por certo lembra-se de eu ter anunciado a reunião anual aqui há uns meses atrás. Aquela que seguindo a tradição se realizaria pela primeira vez e pelo segundo ano consecutivo, e onde existiriam aqueles "bilhetes" que seria necessário adquirir. Mais importante e entusiasmante aquela reunião onde se nos juntariam os nossos colegas Opeth.
Pois muito bem, trago boas novas sobre este evento espectacular!
Foi cancelado.
O efeito de ter sido mencionado na Masmorra foi devastador e o festival is no more (como dizem os islandeses de ascendência paraguaia).
O que é certo é que me parece que aquilo estava a ser organizado por uns demónios de uma estirpe um pouco mais elevada do que poderíamos pensar no inicio. Estariam assim na estirpe entre o esterco e o musgo, penso eu (sem querer ofender ninguém).
Se não vejamos, o festival em si foi anunciado com um cartaz deveras apetecível com algumas das melhores bandas da nossa praça. Logo era possível adquirir os ingressos, mas nunca através dos locais habituais (como é habitual dizer-se), antes deveria processar-se tudo por multibanco, sendo que o talão de multibanco daria para entrar no recinto. Ora isto não parecia muito profissional, mas terá havido uns poucos que mais ou menos entusiasticamente lá se apressaram a passar o seu precioso ouro para o desconhecido.
Alguns tempos passados, e sabe-se lá quantas transferências feitas, a organização anunciou um anuncio bombástico. De um dia para o outro dez das bandas de maior renome teriam 'cancelado' a sua vinda por 'motivos externos à organização'. 10! DEZ! uma banda cancelar a vinda sem dar motivos e dizer "desculpem lá mas numbaidar pa ir" é uma coisa, agora DEZ bandas de uma vez. É estranho, lá isso é. O pessoal lá se queixou, mas iludidos pelos nomes que ainda se mantinham no cartaz lá esperaram que as substituições fossem à altura.
Não, as substituições não foram a altura, bandas de 3ª linha apareceram no cartaz em substituição das de 1ª linha. É mau, se fosse ao contrário era bom, mas assim é mau.
O pessoal queixou-se.
As coisas não pareciam alterar-se em nada, um nome mais vigoroso para o cartaz tardava em aparecer.
Nisto dá-se o que muitos não esperariam, pelo menos aqueles crentes que compraram bilhete com cinco meses de antecedência não esperariam com certeza. O cancelamento. Diz a organização que o recinto foi violentamente destruído por vândalos anónimos o que torna impossível a realização do festival. Mesmo a calhar, digo eu.
Pode pensar-se que eu estou aqui a atirar ao ar acusações de fraude. Se não soubesse eu que o verdadeiro motivo deste azar, má sorte e violência que se abateu sobre tal festividade se deve tão somente à referência prévia na Masmorra (que como sabemos, se mal controlada, tem sempre efeitos devastadores no referido), poderia pensar que sim, mas não.
Arranje agora o mafarrico uma reunião anual para os fãs desejosos de nos ver que a mim já não me apetece.
M.P.
por certo lembra-se de eu ter anunciado a reunião anual aqui há uns meses atrás. Aquela que seguindo a tradição se realizaria pela primeira vez e pelo segundo ano consecutivo, e onde existiriam aqueles "bilhetes" que seria necessário adquirir. Mais importante e entusiasmante aquela reunião onde se nos juntariam os nossos colegas Opeth.
Pois muito bem, trago boas novas sobre este evento espectacular!
Foi cancelado.
O efeito de ter sido mencionado na Masmorra foi devastador e o festival is no more (como dizem os islandeses de ascendência paraguaia).
O que é certo é que me parece que aquilo estava a ser organizado por uns demónios de uma estirpe um pouco mais elevada do que poderíamos pensar no inicio. Estariam assim na estirpe entre o esterco e o musgo, penso eu (sem querer ofender ninguém).
Se não vejamos, o festival em si foi anunciado com um cartaz deveras apetecível com algumas das melhores bandas da nossa praça. Logo era possível adquirir os ingressos, mas nunca através dos locais habituais (como é habitual dizer-se), antes deveria processar-se tudo por multibanco, sendo que o talão de multibanco daria para entrar no recinto. Ora isto não parecia muito profissional, mas terá havido uns poucos que mais ou menos entusiasticamente lá se apressaram a passar o seu precioso ouro para o desconhecido.
Alguns tempos passados, e sabe-se lá quantas transferências feitas, a organização anunciou um anuncio bombástico. De um dia para o outro dez das bandas de maior renome teriam 'cancelado' a sua vinda por 'motivos externos à organização'. 10! DEZ! uma banda cancelar a vinda sem dar motivos e dizer "desculpem lá mas numbaidar pa ir" é uma coisa, agora DEZ bandas de uma vez. É estranho, lá isso é. O pessoal lá se queixou, mas iludidos pelos nomes que ainda se mantinham no cartaz lá esperaram que as substituições fossem à altura.
Não, as substituições não foram a altura, bandas de 3ª linha apareceram no cartaz em substituição das de 1ª linha. É mau, se fosse ao contrário era bom, mas assim é mau.
O pessoal queixou-se.
As coisas não pareciam alterar-se em nada, um nome mais vigoroso para o cartaz tardava em aparecer.
Nisto dá-se o que muitos não esperariam, pelo menos aqueles crentes que compraram bilhete com cinco meses de antecedência não esperariam com certeza. O cancelamento. Diz a organização que o recinto foi violentamente destruído por vândalos anónimos o que torna impossível a realização do festival. Mesmo a calhar, digo eu.
Pode pensar-se que eu estou aqui a atirar ao ar acusações de fraude. Se não soubesse eu que o verdadeiro motivo deste azar, má sorte e violência que se abateu sobre tal festividade se deve tão somente à referência prévia na Masmorra (que como sabemos, se mal controlada, tem sempre efeitos devastadores no referido), poderia pensar que sim, mas não.
Arranje agora o mafarrico uma reunião anual para os fãs desejosos de nos ver que a mim já não me apetece.
M.P.
sexta-feira, 13 de junho de 2008
maldita sorte
Sexta-feira 13!
Dia azarado e de má memoria para muitos. Ninguém sabe muito bem porquê, mas em dias como este, que se sucedem com frequência variável (e curiosamente apenas quando o dia 1 calha num domingo, facto que merecia por si só ser devidamente investigado), os supersticiosos redobram os muitos cuidados que normalmente já têm e os não supersticiosos continuam a não ligar muito (muitos ainda pensam que é um vírus do computador).
Calhou-me em sorte, fazer uma pequena resenha deste que, de todos os projectos do Demo, é um dos menos conseguidos admitamos.
De facto, analisando o impacto histórico desta iniciativa, que em tempos teve por aspiração criar um dia de pânico e de consternação por entre os humanos, em que todas as crenças e protecções divinas cairiam por terra e todos se entregariam temerosamente à bajulação do Nosso Senhor Satanás, implorando-lhe que o azar não lhes batesse à porta, vemos que os dias que correm não nos são muito favoráveis.
O projecto era grandioso e revestido de alguma magnanimidade! Começamos pela aquela brincadeira de atrasarmos a crucificação e esperarmos que nas patuscas ceias das quintas estivessem os 13 todos (havia sempre um ou outro que mandava mensagem a dizer que não ía ao jantar…), e o que nos divertimos naquele maldito dia, sexta-feira 13, em que maquinamos a queda dos templários (tudo preso e queimado eheheh, azar!).
Mas depois a coisa descambou e para isso muito contribuiu a lamentável película Friday 13th, levada à exaustão por inúmeras sequelas em que o tema não foi abordado com a merecida dignidade…
A coisa esteve perto de pegar, quando há uns anos ainda se dizia, em dias como o de hoje, que não devíamos ligar os PCs, mas a verdade é que a coisa se transformou assim numa espécie de brincadeira e já ninguém leva isto muito a sério.
Houve mesmo acções nossas contraproducentes que levaram a que muitas facções considerem hoje o 13 como um número da sorte! Foi sem duvida um erro estratégico e de comunicação, pelo que sugiro que seja abandonado.
Para já, alguns exemplos (peço desculpa pela musica de fundo):
Dia azarado e de má memoria para muitos. Ninguém sabe muito bem porquê, mas em dias como este, que se sucedem com frequência variável (e curiosamente apenas quando o dia 1 calha num domingo, facto que merecia por si só ser devidamente investigado), os supersticiosos redobram os muitos cuidados que normalmente já têm e os não supersticiosos continuam a não ligar muito (muitos ainda pensam que é um vírus do computador).
Calhou-me em sorte, fazer uma pequena resenha deste que, de todos os projectos do Demo, é um dos menos conseguidos admitamos.
De facto, analisando o impacto histórico desta iniciativa, que em tempos teve por aspiração criar um dia de pânico e de consternação por entre os humanos, em que todas as crenças e protecções divinas cairiam por terra e todos se entregariam temerosamente à bajulação do Nosso Senhor Satanás, implorando-lhe que o azar não lhes batesse à porta, vemos que os dias que correm não nos são muito favoráveis.
O projecto era grandioso e revestido de alguma magnanimidade! Começamos pela aquela brincadeira de atrasarmos a crucificação e esperarmos que nas patuscas ceias das quintas estivessem os 13 todos (havia sempre um ou outro que mandava mensagem a dizer que não ía ao jantar…), e o que nos divertimos naquele maldito dia, sexta-feira 13, em que maquinamos a queda dos templários (tudo preso e queimado eheheh, azar!).
Mas depois a coisa descambou e para isso muito contribuiu a lamentável película Friday 13th, levada à exaustão por inúmeras sequelas em que o tema não foi abordado com a merecida dignidade…
A coisa esteve perto de pegar, quando há uns anos ainda se dizia, em dias como o de hoje, que não devíamos ligar os PCs, mas a verdade é que a coisa se transformou assim numa espécie de brincadeira e já ninguém leva isto muito a sério.
Houve mesmo acções nossas contraproducentes que levaram a que muitas facções considerem hoje o 13 como um número da sorte! Foi sem duvida um erro estratégico e de comunicação, pelo que sugiro que seja abandonado.
Para já, alguns exemplos (peço desculpa pela musica de fundo):
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Tiro ao Rei Mago
mafarrico,
ao ler a sua anterior, excelente, missiva - um rel. veridico acerca de um colchão porcalhão e sedento de violência - ficou-me no ouvido uma frase. Essa frase foi "hoje não é um dia da Besta". Apeteceu-me retorquir com "um dia da Besta é quando um demónio quiser", mas não o fiz porque era uma piada idiota, estúpida e inutil.
Mas fiquei a pensar que "dia da Besta" me fazia lembrar qualquer outra coisa que não um dia festivo por si só. "Dia da Besta", "Dia Da Besta", que seria ... ?
Foi então que se deu o clique no meu excelente e belo cérebro enquanto dizia para comigo : "Mas claro, Maléfico! 'O Dia Da Besta' é uma das melhores referências cinematográficas que pode fazer na Masmorra e mais dia menos dia (bestial ou não) terá de o escrevinhar lá para deleite dos seus colegas masmorrentos". Realizado em 1995 pelo simpático Alex de la Iglesia (irónico nome), El Dia De La Bestia é um filme espanhol sobre um sacerdote que em vésperas de natal, tenta impedir o nascimento terrestre de nosso Mestre. Com humor negro, heavy metal, virgens, tiroteios, invocações, explosões, pentagramas e facas afiadas, acrescentado de um excelente Santiago Segura no papel de um cómico colega, as peripécias vão-se desenrolando para um final que não revelo, mas que se eu disser que é feliz fica a dúvida se é verdadeiramente feliz ou se é feliz no que vulgarmente se chama um "final feliz" (infeliz para nós).
Uma palavra para a importância maléfica que se dá neste filme a esse instrumento do mal que é a televisão. E também, em igual medida, às caçadeiras de canos serrados.
Queria deixa-los com o trailer oficial, mas após visualização do mesmo achei que não fazia justiça ao filme, era um trailer manifestamente mal feito com cenas compridas e pouco significativas e outras que poderiam dar a entender coisas que só acontecem largos minutos decorridos do filme, pelo que decidi colocar aqui apenas a primeira cena do filme, não a arranjei na língua original mas vai dar ao mesmo para nós, demónios poliglotas. Infelizmente isso faz com que o título desta referência cinematográfica se mantenha um enigma, mas pronto, fica mais um incentivo para ver o filme.
Digamos em uníssono "Joder! Que pelicula!"
M.P.
ao ler a sua anterior, excelente, missiva - um rel. veridico acerca de um colchão porcalhão e sedento de violência - ficou-me no ouvido uma frase. Essa frase foi "hoje não é um dia da Besta". Apeteceu-me retorquir com "um dia da Besta é quando um demónio quiser", mas não o fiz porque era uma piada idiota, estúpida e inutil.
Mas fiquei a pensar que "dia da Besta" me fazia lembrar qualquer outra coisa que não um dia festivo por si só. "Dia da Besta", "Dia Da Besta", que seria ... ?
Foi então que se deu o clique no meu excelente e belo cérebro enquanto dizia para comigo : "Mas claro, Maléfico! 'O Dia Da Besta' é uma das melhores referências cinematográficas que pode fazer na Masmorra e mais dia menos dia (bestial ou não) terá de o escrevinhar lá para deleite dos seus colegas masmorrentos". Realizado em 1995 pelo simpático Alex de la Iglesia (irónico nome), El Dia De La Bestia é um filme espanhol sobre um sacerdote que em vésperas de natal, tenta impedir o nascimento terrestre de nosso Mestre. Com humor negro, heavy metal, virgens, tiroteios, invocações, explosões, pentagramas e facas afiadas, acrescentado de um excelente Santiago Segura no papel de um cómico colega, as peripécias vão-se desenrolando para um final que não revelo, mas que se eu disser que é feliz fica a dúvida se é verdadeiramente feliz ou se é feliz no que vulgarmente se chama um "final feliz" (infeliz para nós).
Uma palavra para a importância maléfica que se dá neste filme a esse instrumento do mal que é a televisão. E também, em igual medida, às caçadeiras de canos serrados.
Queria deixa-los com o trailer oficial, mas após visualização do mesmo achei que não fazia justiça ao filme, era um trailer manifestamente mal feito com cenas compridas e pouco significativas e outras que poderiam dar a entender coisas que só acontecem largos minutos decorridos do filme, pelo que decidi colocar aqui apenas a primeira cena do filme, não a arranjei na língua original mas vai dar ao mesmo para nós, demónios poliglotas. Infelizmente isso faz com que o título desta referência cinematográfica se mantenha um enigma, mas pronto, fica mais um incentivo para ver o filme.
Digamos em uníssono "Joder! Que pelicula!"
M.P.
6 de Junho, o chamamento do Demo!
Colegas,
A temática na numerologia satânica, que utilizamos como assinatura e para identificar as nossas obras, já foi aqui devidamente abordada de forma perfeitamente excessiva e exaustiva.
Assim, e com o claro intuito de me tornar repetitivo e entediante, volto ao referido tema.
O dia 6 de Junho é um dia especial para nós!
Isto porque tratando-se do dia 6/6, basta que ocorra a simples coincidência do ano terminar no dígito 6, facto que se repete varias vezes em cada década, para colocar toda uma imensidão da população terrestre em polvorosa, em busca de sinais do Demo e profetizando todo o tipo de desgraças para estes dias.
Conhecendo o nosso Mestre como conhecemos e sabendo o quão hábil e astuto ele é na prossecução dos seus desígnios, devemos esperar que Ele encete um sem numero de manifestações demoníacas que potenciem esta predisposição para a desgraça e para a crença no nosso trabalho.
Ora, esse não é o caso do dia de hoje! Isto porque apesar de nos encontrarmos no já mencionado dia 6 de Junho, o ano que corre é o de 2008, e apesar de podermos recorrer a alguns cálculos complexos (8-0-0-2=6) para forçar um bocado a coisa, a verdade é que hoje não é um dia da Besta, como aqueles que a gente gosta.
No entanto, infelizmente, há entre as nossas hordas entidades de castas inferiores, que nem sempre se apercebem, e mal consta que está aí o dia 6/6 precipitam-se para a acção desenfreada e de forma extemporânea.
Posso deixar aqui mesmo e desde já, se o permitirdes, o meu testemunho de uma dessas ocorrências com um desses seres infernais, ditos inferiores, com a qual tive de me haver e colocar na ordem para evitar males menores.
A razão pela qual fui chamado a intervir, deveu-se a um erro de cálculo da referida vil criatura, que por pura e simples estupidez, saiu do seu covil horas antes do timing correcto (8 anos antes), pondo portanto em risco toda uma minuciosa organização.
Falo de um colchão, como já terão depreendido das minhas palavras!
Ontem, pela calada da noite, estando eu a executar manobras de conspurcação e desarrumação nas catacumbas da nossa Masmorra, sou surpreendido pela movimentação deste ignóbil ser, que astutamente captei com a minha precisa visão periférica. Começou com a visão e uns instantes seguintes com as restantes partes do meu corpo, visto a besta se ter precipitado sobre mim mal eu arrastei uma peça de mobiliário por trás da qual ela se ocultava!
Todos vós sabeis o que é um colchão, as formas negras e hediondas que assume, a sua fome de violência, a sede de sangue, a raiva que coloca em cada movimento. Tudo isto aliado a uma rapidez que só é comparável à incrível estupidez dos seus irreflectidos pensamentos.
Pois este, caros comparsas, era bem pior! Aliado a isto tudo, este ser encontrava-se coberto por uma espessa camada de venenoso pó. Para além disso, os anos de confinamento na nossa sub-cave permitiram-lhe absorver quantidades astronómicas de humidade e mofo que para alem de lhe aumentarem consideravelmente o peso lhe conferiram o poder de se moldar a tudo o que lhe tocasse. Era assim uma espécie de monstruosa gelatina denominada “pega-monstro”.
Vi-me portanto obrigado a confrontar-me corpo-a-corpo com este bestialidade que insistia em sair do covil com o intuito de disseminar o mal de forma isolada e desconcertada, convencido que estava que o chamamento do Demo tinha ocorrido.
Azar o dele, por ter sido sobre mim que teve o infortúnio de cair, com todo o seu peso e nefasto odor!
Mas não temeis demónios amigos! O abrutalhado ser, que apesar de bem intencionado, estava completamente descoordenado, foi por mim controlado e posto na ordem!
Ao fim de breves instantes (que em tempos terrenos sem medem por unidades de meias horas) e sem grandes danos para o meu fortíssimo corpo, o colchão voltava ao seu local inicial (mais ou menos…).
Resta-me relatar que, uma vez reposta a ordem nas catacumbas da MI, encerrei violentamente o alçapão que as isola do mundo e que deitei fora a chave.
Caso preciseis de algo que lá se encontre desarrumado, tendes que esperar que a enclausurada besta salte cá para fora, facto que deverá ocorrer no tão ansiado dia 6/6/2016!
Cumprimentos bestiais
\m/
A temática na numerologia satânica, que utilizamos como assinatura e para identificar as nossas obras, já foi aqui devidamente abordada de forma perfeitamente excessiva e exaustiva.
Assim, e com o claro intuito de me tornar repetitivo e entediante, volto ao referido tema.
O dia 6 de Junho é um dia especial para nós!
Isto porque tratando-se do dia 6/6, basta que ocorra a simples coincidência do ano terminar no dígito 6, facto que se repete varias vezes em cada década, para colocar toda uma imensidão da população terrestre em polvorosa, em busca de sinais do Demo e profetizando todo o tipo de desgraças para estes dias.
Conhecendo o nosso Mestre como conhecemos e sabendo o quão hábil e astuto ele é na prossecução dos seus desígnios, devemos esperar que Ele encete um sem numero de manifestações demoníacas que potenciem esta predisposição para a desgraça e para a crença no nosso trabalho.
Ora, esse não é o caso do dia de hoje! Isto porque apesar de nos encontrarmos no já mencionado dia 6 de Junho, o ano que corre é o de 2008, e apesar de podermos recorrer a alguns cálculos complexos (8-0-0-2=6) para forçar um bocado a coisa, a verdade é que hoje não é um dia da Besta, como aqueles que a gente gosta.
No entanto, infelizmente, há entre as nossas hordas entidades de castas inferiores, que nem sempre se apercebem, e mal consta que está aí o dia 6/6 precipitam-se para a acção desenfreada e de forma extemporânea.
Posso deixar aqui mesmo e desde já, se o permitirdes, o meu testemunho de uma dessas ocorrências com um desses seres infernais, ditos inferiores, com a qual tive de me haver e colocar na ordem para evitar males menores.
A razão pela qual fui chamado a intervir, deveu-se a um erro de cálculo da referida vil criatura, que por pura e simples estupidez, saiu do seu covil horas antes do timing correcto (8 anos antes), pondo portanto em risco toda uma minuciosa organização.
Falo de um colchão, como já terão depreendido das minhas palavras!
Ontem, pela calada da noite, estando eu a executar manobras de conspurcação e desarrumação nas catacumbas da nossa Masmorra, sou surpreendido pela movimentação deste ignóbil ser, que astutamente captei com a minha precisa visão periférica. Começou com a visão e uns instantes seguintes com as restantes partes do meu corpo, visto a besta se ter precipitado sobre mim mal eu arrastei uma peça de mobiliário por trás da qual ela se ocultava!
Todos vós sabeis o que é um colchão, as formas negras e hediondas que assume, a sua fome de violência, a sede de sangue, a raiva que coloca em cada movimento. Tudo isto aliado a uma rapidez que só é comparável à incrível estupidez dos seus irreflectidos pensamentos.
Pois este, caros comparsas, era bem pior! Aliado a isto tudo, este ser encontrava-se coberto por uma espessa camada de venenoso pó. Para além disso, os anos de confinamento na nossa sub-cave permitiram-lhe absorver quantidades astronómicas de humidade e mofo que para alem de lhe aumentarem consideravelmente o peso lhe conferiram o poder de se moldar a tudo o que lhe tocasse. Era assim uma espécie de monstruosa gelatina denominada “pega-monstro”.
Vi-me portanto obrigado a confrontar-me corpo-a-corpo com este bestialidade que insistia em sair do covil com o intuito de disseminar o mal de forma isolada e desconcertada, convencido que estava que o chamamento do Demo tinha ocorrido.
Azar o dele, por ter sido sobre mim que teve o infortúnio de cair, com todo o seu peso e nefasto odor!
Mas não temeis demónios amigos! O abrutalhado ser, que apesar de bem intencionado, estava completamente descoordenado, foi por mim controlado e posto na ordem!
Ao fim de breves instantes (que em tempos terrenos sem medem por unidades de meias horas) e sem grandes danos para o meu fortíssimo corpo, o colchão voltava ao seu local inicial (mais ou menos…).
Resta-me relatar que, uma vez reposta a ordem nas catacumbas da MI, encerrei violentamente o alçapão que as isola do mundo e que deitei fora a chave.
Caso preciseis de algo que lá se encontre desarrumado, tendes que esperar que a enclausurada besta salte cá para fora, facto que deverá ocorrer no tão ansiado dia 6/6/2016!
Cumprimentos bestiais
\m/
quinta-feira, 5 de junho de 2008
Poucos mas bons (Nós)
Que ser um demónio é laborioso e cansativo, é coisa que pouca gente sabe.
Normalmente e de forma perfeitamente fundamentada, a nossa condição de praticantes do Mal é sinonimo de deboche, libertinagem e de boémia. Essa é na verdade, uma forma de atrair as almas ávidas de algo mais do que uma entediante eternidade no paraíso.
Querem diversão, bebida e prazeres sem limite? Juntem-se a nós! Vendam a alma a Satanás e tudo vos será concedido em troca de alguns pequenos favores (escritos em letras pequeninas do outro lado da folha).
Mas esquecemo-nos por vezes que o trabalho do Demo acarreta levar a cabo todo o tipo de tarefas que nos são destinadas e que estas nem sempre são de todo agradáveis. Os tempos de hoje são um bom exemplo de como as coisas já foram melhores para nós!
Se não, olhemos para as nossas tarefas terrenas actuais e ponderemos. Não é imediato como conseguir espalhar a discórdia, o ódio, subverter mentes, arrecadar almas perdidas, destruir valores, apenas com o recurso a uma cadeira, uma secretaria e um portátil com ligação à Internet!
Longe vão os tempos em que actos de violência infundada e arbitrária podiam ser utilizada sem levantar grande alarido (apenas da vitima claro), em que podíamos simplesmente instigar toda uma nação a agir violentamente contra outra sem que isso fosse visto como algo estranho e a evitar. Recordo-me que essa técnica foi apelidada de conquistas e de expansão territorial.
Bons exemplos são os descobrimentos e as conquistas levados a cabo pelos portugueses no sec. XVI.
Apesar de tal não ser devidamente reconhecido, sabemos bem identificar o trabalho dos nossos, nesses tempos, quando confrontados com as evidências.
Nisso reparei, quando recentemente li uma obra literária (ofertada por si amigo Maléfico) denominada “Homens, Espadas e Tomates” de um tal de Rainer Daehnhardt.
Normalmente e de forma perfeitamente fundamentada, a nossa condição de praticantes do Mal é sinonimo de deboche, libertinagem e de boémia. Essa é na verdade, uma forma de atrair as almas ávidas de algo mais do que uma entediante eternidade no paraíso.
Querem diversão, bebida e prazeres sem limite? Juntem-se a nós! Vendam a alma a Satanás e tudo vos será concedido em troca de alguns pequenos favores (escritos em letras pequeninas do outro lado da folha).
Mas esquecemo-nos por vezes que o trabalho do Demo acarreta levar a cabo todo o tipo de tarefas que nos são destinadas e que estas nem sempre são de todo agradáveis. Os tempos de hoje são um bom exemplo de como as coisas já foram melhores para nós!
Se não, olhemos para as nossas tarefas terrenas actuais e ponderemos. Não é imediato como conseguir espalhar a discórdia, o ódio, subverter mentes, arrecadar almas perdidas, destruir valores, apenas com o recurso a uma cadeira, uma secretaria e um portátil com ligação à Internet!
Longe vão os tempos em que actos de violência infundada e arbitrária podiam ser utilizada sem levantar grande alarido (apenas da vitima claro), em que podíamos simplesmente instigar toda uma nação a agir violentamente contra outra sem que isso fosse visto como algo estranho e a evitar. Recordo-me que essa técnica foi apelidada de conquistas e de expansão territorial.
Bons exemplos são os descobrimentos e as conquistas levados a cabo pelos portugueses no sec. XVI.
Apesar de tal não ser devidamente reconhecido, sabemos bem identificar o trabalho dos nossos, nesses tempos, quando confrontados com as evidências.
Nisso reparei, quando recentemente li uma obra literária (ofertada por si amigo Maléfico) denominada “Homens, Espadas e Tomates” de um tal de Rainer Daehnhardt.
Neste livro, o autor compilou uma série de relatos referentes a eventos ocorridos durante os descobrimentos portugueses. Na sua totalidade descrevem personagens e situações bélicas que seriam simultaneamente heróicos e estúpidos, se acreditassemos que fossem executados por vulgares seres humanos, coisa que o nosso olhar atento rapidamente desmistifica.
É por demais imediato a presença do dedo (e nalguns casos a pata toda) do nosso brilhante Mestre na congeminação de tais episódios.
Para que melhor entendam, passo a indicar alguns exemplos de tão fabulosas histórias que se reportam a confrontos entre os referidos portugueses vs mouros e turcos, tanto em batalhas terrestres como marítimas:
Lopo Barriga, o papão português
Um português zangado
Dois portugueses numa nau cheia de turcos
120 contra 50.000
Trinta para cada um
Desafiou um exercito por causa de um capacete
Voluntários para se meterem no inferno
Ficar sem um braço não é o fim da peleja
Quantos ferimentos aguenta um português?
Não tendo bala, arrancou um dente, carregou o mosquete e disparou
Aconselho aos prezados colegas a leitura de tal obra, onde nos podemos inspirar nestes exemplos de lutas, em que o mote é basicamente em como um pequeno grupo mal armado e já em situação desesperada, enfrenta um poderoso inimigo e leva a sua por diante, normalmente infligindo enormes perdas no adversário atónito e por fim conformado com a natureza sobre-humana destes demónios portugueses.
É por demais imediato a presença do dedo (e nalguns casos a pata toda) do nosso brilhante Mestre na congeminação de tais episódios.
Para que melhor entendam, passo a indicar alguns exemplos de tão fabulosas histórias que se reportam a confrontos entre os referidos portugueses vs mouros e turcos, tanto em batalhas terrestres como marítimas:
Lopo Barriga, o papão português
Um português zangado
Dois portugueses numa nau cheia de turcos
120 contra 50.000
Trinta para cada um
Desafiou um exercito por causa de um capacete
Voluntários para se meterem no inferno
Ficar sem um braço não é o fim da peleja
Quantos ferimentos aguenta um português?
Não tendo bala, arrancou um dente, carregou o mosquete e disparou
Aconselho aos prezados colegas a leitura de tal obra, onde nos podemos inspirar nestes exemplos de lutas, em que o mote é basicamente em como um pequeno grupo mal armado e já em situação desesperada, enfrenta um poderoso inimigo e leva a sua por diante, normalmente infligindo enormes perdas no adversário atónito e por fim conformado com a natureza sobre-humana destes demónios portugueses.
\m/afarrico
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