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sexta-feira, 9 de julho de 2010

O Maléfico foi ao passeio

Vou aqui dissertar em várias etapas sobre viagem de trabalho que recentemente efectuei ao Passeio Marítimo de Algés para assistir ao internacionalmente reconhecido Optimus Alive 2010.

1. Inicio.
A chegada ao recinto, acompanhado de meus acólitos, fez-se sem precalços. E, cheio de má-vontade, dirigi-me ao primeiro concerto. Os The Drums, banda de um pop dançavel iriam iniciar as festividades e era minha vontade extermina-los logo ali, mas optei pela táctica de me misturar com o público e simular um grande apreço pelo show. Bati o casco, meneei os ombros e aplaudi. Espero que isto mostre a estes artistas o lugar deles. Pelos movimentos em palco, quais bailarinos efeminados, os músicos pareciam já estar a sentir algum do efeito desnorteante da minha presença .... esperemos por resultados em breve.

2.Santa paciência.
E quem é que não poderia deixar de aparecer? Os mais que conhecidos Moonspell. O Morcegão volta a cruzar-se com Maléfico. Um diabo dobra uma esquina e estão os Moonspell a tocar, um diabo abre a mala do carro e estão lá os Moonspell a tocar, um diabo acorda de manha, ouve um ruido estranho, e são os Moonspell a tocar de baixo da cama, um diabo vai ao Alive e ..... etc. etc. Além de mais, estes Moonspell e seu "líder" conseguiram evoluir para um estado refinado de extrema azeitice (estranhamente nas palavras do próprio Morcegão) e clichés HM. SE, e eu espero melhores resultados, mas, SE, me disserem que esta minha experiência somente resultou na extinção de um único agrupamento, eu ficaria em suspenso e lançaria um sonoro "AVE DIABOLIS" se fossem estes morcões. Fizeram-se acompanhar em alguns temas pela ex-The Gathering, Hanekka von Blablabla, que com um elegante estilo "rameira infernal", ajudou à festa e conseguiu que tudo conseguisse ainda verter mais azeite com as posses estudadas de dueto-festival-da-canção. Haja paciência!
Mensagem directa para o artista : "Morram e ide pró Céu!"

4.Alice In Chains e diatribe gratuita
De seguida visualizei os excelentes Alice In Chains, a verdade é que não estava especialmente com vontade deste concerto em particular, mas, à medida que as músicas avançavam notei que nutria vasta simpatia pelos clássicos. Não poucas vezes as letras se me materializaram na cabeça, eu que as julgava esquecidas, e as músicas que eu só não poderia esquecer porque nunca as tinha ouvido soaram-me muito bem.Rooster é uma preferida, merece uma menção especial. Já está.
Mensagem directa para o artista : "Estais muito bem AIC, vós podeis continuar e se porventura passardes por cá novamente eu vos visitarei e lançarei minha benção uma e outra vez."
Suspiro profundo, pausa para medir as palavras e .... Vós conheceis o escriba deste texto, ele, Maléfico (eu), é um diabo do povo e mistura-se com quaisquer diabitos como a água com o azeite. Talvez melhor. Assisto a estes ajuntamentos gigantescos com sobranceria e condescendência com os demais, mas misturo-me. Sempre defendi que qualquer um deve viver o espectáculo como bem entender, está documentado que passo por walls of death, moshes, empurrões, cotoveladas, palmas a compasso, pitas aos ombros dos namorados e vizinhos desafinados de bom grado e sem sentir que o espectáculo saia diminuido. MAS!!! Tudo tem um limite! E nos nossos festivais assistimos a uma praga que ameaça estragar a diversão de todos os amantes de música. Refiro-me, obviamente, aos espanhóis. O Espanhol é uma raça que vai para os concertos em grupos de quatro, ou cinco, faz uma rodinha e passam o concerto a falar numa algaraviada total e sonora - "éuqjodernerpoderferejelometorefedesefoderejejejejenovegojodercoñoaquqsederfererere" e em décibeis que confrontam os décibeis do PA (e se chegam a sobrepor em não poucos momentos). Viram as costas ao palco, abraçam-se, fazem air-guitar, olham os ecrãs laterais por 90% do tempo, cantam o que eu só posso acreditar serem outras músicas e, ao fim ao cabo, chateiam muito. Tive de esticar um dos meu poderosos braços e movimentar uma série de participantes do público (colega Covex incluido), contra sua vontade, para fazer um muro humano entre mim e os espécimenes nuestros hermanos que em má-hora ficaram ao meu lado. Para eles : "Por el culo, cabrones!"

5.Duplo X
Depois disto, movimentei-me com meus seguidores, para o outro palco, onde iria verificar o que se passava no show dos XX. Os XX são uma banda pop melancólico, com vozes deprimidas e belas melodias. Têm um disco que agrada q.b. e são o maior hype desde JC. Por muito bom que seja o único disco que têm editado, a histeria à volta dos moços (e moça) é tal que a super-lotação do espaço e respectivo desconforto não justifica o que se passa em cima do palco, os XX não têm culpa, são seca em palco como tantos outros em inicio de carreira, mas a histeria é real, e tornou-os a banda mais overrated dos últimos anos. Vimos e ouvimos alguns temas, bocejamos devido à frenética actividade sobre o palco e fomos beber uma Super-Bock.
XX: "Despareçam durante um tempo (anos ou décadas), para podermos ouvir o vosso disco sem o ruído de fundo."

666.Nova táctica e momentos de uma epicidade gloriosa.
Seguiam-se os Kasabian no palco principal. Sem grandes rodeios, os Kasabian são uma merda. Adoptei uma nova táctica para assistir a este espectáculo, arranjei um local para me sentar, a uma distância considerável do palco, virei costas e ignorei. Funcionou. Gostei muito.
Depois vieram aqueles que já foram apelidados de "zombies putrefactos" aqui neste mesmo blog. Os Faith No More! Regressaram dos mortos, faz um ano, vieram a Portugal, e como que não tivessem conseguido que Maléfico os fosse ver, voltaram este ano (É essa a razão de terem regressado sr. Patton, é essa a razão). Um concerto glorioso, verdadeiramente não existe outra banda como esta, exímios executantes e comunicadores, puseram 38 mil pessoas a cantar um refrão de "Porra! Caralho!", insultaram o próprio festival ("Que merda!"), insultaram o Cristiano Ronaldo ("Que Palhaço!"), insultaram o público ("Mal-educados, Bestas"), insultaram-se entre eles ("Este baterista é uma merda"), entre outras coisas, tudo isto rodeado de música, muita música, onde eu diria mesmo que não houve uma que não fosse entusiasmante, excelente e/ou épica. Assim de cor tocaram, Midnight Cowboy, Be Agressive, From Out Of Nowhere, The Real Thing, As The Worm Turns, Suprise You're Dead, Epic, Midlife Crisis, King For a Day, Evidence em português!, Gentle Art Of Making Enemies, Just a Man, Stripsearch, Last Cup Of Sorrow, Ashes To Ashes, Easy e não me lembro que mais, faltaram a Caffeine e a Digging The Grave mas não se pode ter tudo. O ponto alto deu-se quando o frontman Mike Patton reconheceu Maléfico na audiência e deu asas à sua alegria com um pouco de crowd surfing, cumprimentando-me com o seu joelho, que eu fiz questão de apertar vigorosamente enquanto ele se locomovia sobre a minha cabeça. "Como está Sr. Patton?" foram as minha palavras, depois alguém lhe roubou o sapato e ele foi embora. Foi ai que chamou "Besta" a alguém, poderia ser para o ladrão de sapatos, mas tenho para mim que foi uma resposta ao meu cumprimento.
Mensagem aos FNM : "FNM, 17 anos depois daquele memorável concerto no pavilhão do Bessa, outro memorável concerto, que nunca irei olvidar. Sois grandes! A Masmorra tem-vos como semelhantes.".

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Dos confins de um planalto....CAOS EMERGENTE!!

Eis a esperada, a aguardada, a inequívoca mensagem da presença de um tridente de 6 6 6 nesse espaço mítico, Sport Club Nun'Álvares em Recarei, outrora cenário de prática desportiva e agora transformado para sempre em local de culto dos rugidos das profundezas!!

Assim foi há 11 Séculos atrás, tanto tempo passou, mas a memória não se apaga, desses momentos de comunhão com tantas outras criaturas diabólicas, maléficas, mafarrificas até. Estaria lá Satanás ele próprio, disfarçado quiçá, mas estavamos em nítida comunhão de ideais, em sintonia de vestes, mas algo se distinguia no meio dos demais...não estou a falar do Maléfico de camâra em punho a apontar para o palco, mas da presença dos fiéis da Masmorra, que estremeceram de pânico os diabos menores que neles tentavam focar o olhar.

O orgulho pelas nossas novas vestes trespassava-nos as mentes e estava patente em cada passada que dávamos. O caminho estava a ser conquistado!!

Não querendo plagiar algo que já li por aí, começamos pelas bifanas com picante servidas por catraios nitidamente em situação de exploração de trabalho infantil, e como nos agradou essa visão de miúdos que tinham de perguntar ao pai como faziam os trocos enquanto nos tentavam sugar pela ratoeira plantada mesmo à frente da barraca das bifanas improvisada para o efeito.

Seguimos para o recinto, percebemos que estavam à nossa espera e não nos alongamos mais, entramos portanto!! Ouvimos mais uma criança chorar por não ter uma armadura como a nossa, mas isso não é para todos miúdo! Vais ter de esperar.

Entramos, agora sim e tratamos de adquir algo para matar a sede. Logo um energúmeno nos veio pedir um pouco do nosso líquido com uma caneca vazia, partilhamos, mas pouco, e eu já tinha bebido e salivado o meu copo.

De seguida um transeunte passa por nós, eu não reparei, o Mafarrico também não, foi o Maléfico que chamou a atenção. Era o vocalista dos Napalm Death, falha-me agora o nome, mas o encontro ficou por aí, estavamos em missão e não iamos para socializar com ele.

Dirigimo-nos ao palco e divertimo-nos com os Holocausto Canibal a grunhir e a girar os longos e feios cabelos. Penso que envergonharam qualquer porco em situação de matança, pois conseguiram fazer bem melhor, de forma mais selvagem e autentica do que os próprios porcos com a faca espetada no pescoço e a esvairem-se em sangue. Prenha de um canídeo, Fetofilia e Punição Anal são apenas alguns temas que recordo como sendo os mais bem conseguidos.



A seguir vieram os Napalm, figuras de cartaz e o povo louco correspondeu numa mosh desmedida, com diabos menores a rolarem pelo chão e outros pelo ar, foi engraçado de se ver. Diabolicus não participou, caso contrário aquela mosh poderia ter deixado estragos no terreno.
Os Napalm corresponderam para quem já os conhece e superaram as expectativas para quem não está tão por dentro dos seus sons. O seu vocalista mostrou garra, são uns senhores!

Finalmente, já toda a planteia estava satisfeita, a missão da Masmorra estava concluída, mas os Moonspell resolveram brindar-nos com um concerto agradável. Não tão agitado como os Napalm, mas de excelente nível. Não sabia que havia tipos de Lisboa capazes de produzir tamanho espectáculo, foram a surpresa da noite.

Gostei da frase do seu vocalista, nem os Moonspeel são grandes demais para o Caos Emergente, nem o Caos Emergente é grande demais para os Moonspeel...ainda bem que chegou a essa conclusão.

Foi uma noite bem passada, num dia em que a Masmorra saiu à rua e alguns privilegiados tiveram oportunidade de ver ao vivo os lendários Mafarrico, Maléfico e Diabolicus.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Caos Emergente 2009 – (apenas +)Uma visão

Passados que estão uns breves 5 anos, sobre os eventos premonitórios de outro 11/09, eis que no mesmo local e na mesma data, novamente pela mão peluda do nosso líder chifrudo, teve lugar outro acontecimento do mesmo calibre demoníaco: o Caos Emergente 2009!

O local desta feita não foi o centro de NY, mas sim um pseudo campo de futebol num sopé duma colina em Recarei, Paredes. Assim à primeira vista as semelhanças não eram muitas, mas à segunda vista aquilo assemelhava-se bastante com o “ground zero”.
Se esse facto e a data coincidente, pudessem deixar dúvidas, em algumas mentes incautas e descrentes, sobre quem puxava os cordelinhos, o cartaz das bandas invocadas por certo as deitaria por terra: Moonspell, Napalm Death e Holocausto Canibal estavam ali sob as ordens daquele que bem sabemos sendo que se tornou assim imprescindível a presença em força da Masmorra Infernal do Sr. Satanás: Mafarrico, Maléfico e Diabolicus marcariam este evento com a sua presença física. Assim estava escrito nos Seus desígnios, assim seria feito.

Coube-me em sorte relatar a minha versão dos factos do que se passou então nessa apoteótica noite.
Tentarei ser o mais imaginativo e vago na descrição dos factos, para que todos os que não estiveram presentes (e foram muitos!) possam ficar com uma ideia do que perderam.

Antes de mais uma palavra de desprezo à organização pelo árduo trabalho que teve e por não ter colocado uma única placa de orientação ao longo dos inúmeros trilhos que calcorreamos nas nossas diversas abordagens à problemática de como chegar ao local. Se pensaram que com isso poderiam impedir a presença em massa da Masmorra, enganaram-se por ventura! Nada nem ninguém evita a nossa presença nos locais onde não queremos ir!
Eventualmente chegamos, e quando pensávamos que já íamos tarde, lá estava à nossa espera, mesmo em frente à entrada do recinto, aquele que seria por certo o melhor local para aparcar a viatura. Coincidência? Por esta altura já ninguém acredita nisso com certeza. A mão do Demo estava presente e fazia-se notar.

Após o longo repasto, sob a forma de bifanas, em que ingerimos o putrefacto suíno vencedor da corrida que havia tido lugar nesse preciso local há meses atrás, dirigimo-nos em massa ao arruinado recinto transformado em tenebroso Coliseu do Mal, de onde já saíam sons indicadores de alguma actividade maligna.

A entrada foi triunfal! Todas as cabeças dos presentes se viraram num só movimento para o local para onde estavam a olhar, como que atraídos por um íman desmagnetizado pelas nossas sumptuosas e luxuriantes armaduras que nos cobriam de magnânime vaidade. Os nossos poderosos dorsais não deixavam duvidas de quem éramos e ao que vínhamos. Enquanto nos aproximávamos perfilados, todos os que se nos apresentavam de frente afastavam-se assim que viam as nossas costas!

E foi assim, sob a pesada atmosfera que sempre cai quando se juntam os três infiéis redactores deste espaço, que entraram em palco os primeiros executantes dignos de nota, os Holocausto Canibal.
O que dizer sobre estes exímios executantes da nobre arte do Grind Core? Que são quatro (se bem me recordo), que bateram um record de rpm com os seus pescoços e longas cabeleiras, que a vocalização dos temas habilita desde já o seu front-man a participar na corrida de suínos do próximo ano (os meus parabéns) e que têm os títulos de musicas mais cómicos do mundo.

E de seguida, demónios me valham, se não foram os próprios Napalm Death que ascenderam ao palco: Barney Greenway, Mitch Harris, Shane Embury e Danny Herrera estavam ali perante nós (Jesse Pintado não pode vir. Já morreu). Debitaram toda a sua energia num estilo inconfundível. Ritmos pesados, música directa ao assunto sem rodeios. Plenos de atitude em palco, estes velhos diabos mostraram que os anos não lhes pesam e deram um dos melhores concertos a que tenho assistido.
Por esta altura já o Diabolicus, o menos experiente nestas andanças, se mostrava completamente entrosado, permitindo que os poderosos ritmos infernais debitados tomassem conta de todas as fibras do seu corpo. Foi um momento de orgulho vê-lo a executar eximiamente a difícil e perigosa arte do headbanging como se não houvesse amanhã! Pena o seu ombro lesionado, senão conforme o próprio disse, teria entrado de cabeça no mosh e desbaratinado todos os demais com as suas poderosas patadas e violentos chapadões.

Ainda a ressaca dos Napalm nos enchia as frias veias, quando surgem em palco os lusos Moonspell.
Com uma atitude bastante mais “poser” que os anteriores, os Moonspell levaram o dramatismo e a encenação aos níveis mais elevados da noite. E lograram um excelente resultado diga-se! Os temas musicais mais recentes resultam excelentes ao vivo, o que combinado com as inúmeras imagens heréticas e mensagens subversivas que surgiam no enorme ecrã, precipitaram os presentes numa espiral hipnótica.

Finda esta actuação, e após uma breve escaramuça com o Maléfico que continuava a registar imagens com a sua máquina e recusava-se a compreender que o festival estava terminado, dirigimo-nos ao exterior com os nossos cérebros completamente saciados de energia maligna.

De regresso ao covil, ainda uma paragem para colher uma vaca que nos serviu de repasto e em jeito de encerramento desta notável incursão pelos ritmos infernais do Sr. Satanás, uma rápida sessão de playstation com a Dinomania, versão macacos, a surgir no seu máximo esplendor.

Aqui ficam alguns dos momentos das bandas presentes, enquanto estas nos presenciavam no público:




domingo, 13 de setembro de 2009

CE2009 - Visão do ser Maléfico

Como já foi amplamente divulgado visitei o certame internacional designado como Caos Emergente 2009. Como a quase totalidade de vós saberá fui a acompanhar (e acompanhado) os meus colegas contribuidores nesta Masmorra que se quer Infernal (isto porque a totalidade de vós, sois, de facto os mencionados colaboradores).

Foi uma jornada triunfal.

Saímos da Masmorra pontualmente, as dificuldades surgidas a caminho foram prontamente ultrapassadas e demos connosco no local do evento. Um local ermo e escuro no topo de uma colina, onde era visível a estrutura que serviria de palco, caminhamos para lá encontrando seres e colegas que se notava espantados e humildemente felizes por nos ver a trilhar os mesmos caminhos que eles. Chegando ao local da bilheteira e após rápido e brilhante raciocinio deixamos a aquisição dos bilhetes para mais tarde e fomos morfar.

Encontramos um agradibilissimo restaurante para saciar a fome, onde o chef nos proporcionava uma selecção de bifanas gourmet que foram acompanhadas, por uns, com um consumé de caldo verde e, por outros, por um vinho super bock colheita de 2009. Excelente! Infelizmente não reparei no nome do restaurante mas penso que se chamaria "Buraco no muro do caminho que vai dar à estrada". Gostaria de me alongar mais sobre esta refeição, mas não é isso o mais importante neste relato.



Das bifanas na mão, para o porco no espeto em palco. Os portugueses Holocausto Canibal levaram consigo uns adereços que faziam lembrar uns, não muito longinquos, churrascos. Além do que levaram também instrumentos musicais e debitaram durante um bom bocado um som potente e agradável q.b.. Os H.C. são uma banda com sentido de humor e praticaram um concerto simpático com musicas ininteligiveis e convidativas ao headbanging furioso. Todos nós da masmorra que lá estavamos sentimo-nos ligados emocionalmente aquela banda que não conheciamos de lado nenhum e proponho, aqui e agora, tornarmo-nos membros honorários do line-up. Que acham os restantes membros? Podemos participar com ideias para titulos de músicas, a escolher : "Bailarico c'o maçarico", "Dissecação no pavilhão" ou "Azia rectal". Estes rapazes deram mesmo azo à frase da noite : "Este concerto foi melhor do que o da Madonna", e isto diz tudo.

Depois vieram os senhores Napalm Death, sobre eles já foi tudo dito. Ganharam um "Lifetime Achievement Award" da Masmorra Infernal, pelo que foram apreciados com o respeito que se guarda para os grandes. Com grande profissionalismo tocaram grandes clássicos assim como temas dos discos mais recentes. São uma inspiração e conquistaram todos os que estavam na plateia. Um grande concerto. Fenomenal! Sois grandes ó napalmes.



Depois do ponto alto da noite seguiram-se os Moonspell, um bocado teatrais de mais para o gosto Maléfico, mas interessantes. Arrancaram rasgados aplausos do público mas penso que isso foi porque conseguiram manter os três espectadores mais importantes no recinto até ao final do respectivo concerto, o que encheu de júbilo a organização, a própria banda, os restantes festivaleiros e a população de Recarei em geral.