Mostrar mensagens com a etiqueta hypocrisy. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta hypocrisy. Mostrar todas as mensagens

sábado, 12 de abril de 2008

MCa - Capitulo primeiro

"Deixai-os pousar, mafarrico, deixai-os pousar ....".

Quantas vezes já me ouviu proferir esta frase, mafarrico? Uma, exactamente. A primeira vez que estupefacto não me viu a arremeter destruidora, agressiva e freneticamente contra um anjinho que pairava a nosso alcance, e me questionou quanto ao que se passava. Passado esse episódio e sendo dotado de soberba inteligência infernal, o meu colega, entendendo o esquema, não mais pôs em causa a minhas acções.

É verdade que às vezes os anjos nos visitam. Muitas vezes, e devido à sua idiota natureza, vêm com ideias de nos converter. Há várias maneiras de lidar com esses seres dependendo de vários factores. O principal, ensino eu, é a paciência com que nos encontramos na altura do embate. Podemos então esquematizar este capitulo em dois pontos.

PONTO 1 - Se nos encontramos sem paciência nenhuma (o que é mais provável), existem muitas maneiras de lidar com o ser angelical. Todos eles são caracterizados por uma violência extrema e bastante rápida. Pode-se usar o esquema tridente, moca com pregos ou o esquema mata-moscas, bastante populares. No entanto a táctica da funda é a minha preferida, este método consiste em usar o anjinho como se de uma funda se tratasse, segurando-o pelas asitas, o anjo comporta-se como uma pedra que se arremessará para as profundezas do inferno onde será devorado por varias criaturas infernais. É divertido q.b..

PONTO 2 - Se nos encontramos num momento zen infernal, podemos dar ao anjo a possibilidade de se passear pela masmorra até ele se sentir seguro. Poderá o inocente pensar que afinal é capaz de conseguir os seus intentos e sair daqui com vida. É nessa altura que nos devemos aproximar sorrateiramente sem sermos vistos. Muito devagarinho, sem fazer qualquer ruído, até estarmos a poucos centímetros da sua nuca, podemos respirar por sobre o ombro da pobre criatura, deixa-lo só pressentir o perigo sem nunca verdadeiramente se aperceber do que se passa.

É importante para o impacto final, deixar-se ficar assim por largos minutos, para o dito animal ficar com aquela sensação que está a ser observado e que nem tudo está bem. Fazemos isto até se nos acabar a paciência.



Brevemente o capitulo segundo.
M.P.