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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Por um mundo pior

Após vários anos a evitar o desastre que tem sido o festival Rock In Rio, sentimos chegar a altura de reconsiderar a visão que temos de tal evento quando se abateu sobre nós a poderosa notícia da vinda do colega Lemmy Kilmister. Logo aí se formaram nos nossos belos cérebros pensamentos contraditórios e a reflexão sobre a filosofia e qualidade deste evento tornou-se necessária. Ir ou não ir? Esta é a questão - ou era.

A verdade é que o slogan "Por um mundo melhor" que ao festival estava associado fazia-nos fugir daquilo como nosso maior costuma fugir das cruzes, mas por de baixo desta frase feita, e pensando um mínimo no assunto, torna-se claro que o festival nunca tornou nada neste mundo melhor e nem sequer se esforça para isso. São milhares de pessoas a gastar dinheiro em futilidades e a sujar espaços verdes, decibeis em excesso - debitados através de música na sua maioria detestável e espaço televisivo ocupado por idiotas com óculos em forma de guitarra eléctrica a dizer as parvoíces que lhes ocupam a mente. Pensando assim, e sem mais demoras, já é possível nutrir a simpatia minima pela coisa e já lá podemos ir dar o abraço que o sr. Kilmister vem ansiando faz algum tempo (muitos dizem que a longevidade da sua banda se deve ao facto de nunca ter tido mais de um colaborador da masmorra num dos seus espectáculos).

No dia em que milhares de pessoas nos poderão ver no recinto iremos ignorar os sofríveis Soulfly, erguer os nossos punhos de ferro para os colegas Motorhead, apreciar por demais mas com face de quem não aprecia a música do cristão novo e bastante estúpido Dave Mustaine e comungar com os Rammstein, que com certeza irão fazer descer sobre os presentes o espírito do festival em momentos como este:

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

respirar fundo

mafarrico,

tamanha emoção! Sinto o meu coração - que guardo num frasco na mesinha de cabeçeira (uso um de pedra como sabe), a bater desenfreadamente. É altura de respirar fundo a brisa do Inferno e cerrar fileiras. Combater o inimigo, que sabíamos existir, e que agora ousou mostrar a sua face na nossa horrorosa MI.

As tácticas mais imediatas não as discutiremos tão abertamente (até as paredes da masmorra têm ouvidos), mas podemos discutir planos a longo prazo.

E quem é o futuro? São as crianças.

As crianças de hoje, serão os demónios pestilentos de amanhã. É nosso dever educar-mo-las desde o berço, aos poucos. Aqui ficam algumas sugestões:
- alterar as canções de embalar (Six Feet Under, Cannibal Corpse, parece-me um bom começo)
- trocar a catequese por actividades lúdicas violentas
- re-inventar os clássicos contos para crianças.



Assim poderemos encarar o futuro, e o passado também, com redobrada esperança,
M.P.