Sexta-feira 13!
Dia azarado e de má memoria para muitos. Ninguém sabe muito bem porquê, mas em dias como este, que se sucedem com frequência variável (e curiosamente apenas quando o dia 1 calha num domingo, facto que merecia por si só ser devidamente investigado), os supersticiosos redobram os muitos cuidados que normalmente já têm e os não supersticiosos continuam a não ligar muito (muitos ainda pensam que é um vírus do computador).
Calhou-me em sorte, fazer uma pequena resenha deste que, de todos os projectos do Demo, é um dos menos conseguidos admitamos.
De facto, analisando o impacto histórico desta iniciativa, que em tempos teve por aspiração criar um dia de pânico e de consternação por entre os humanos, em que todas as crenças e protecções divinas cairiam por terra e todos se entregariam temerosamente à bajulação do Nosso Senhor Satanás, implorando-lhe que o azar não lhes batesse à porta, vemos que os dias que correm não nos são muito favoráveis.
O projecto era grandioso e revestido de alguma magnanimidade! Começamos pela aquela brincadeira de atrasarmos a crucificação e esperarmos que nas patuscas ceias das quintas estivessem os 13 todos (havia sempre um ou outro que mandava mensagem a dizer que não ía ao jantar…), e o que nos divertimos naquele maldito dia, sexta-feira 13, em que maquinamos a queda dos templários (tudo preso e queimado eheheh, azar!).
Mas depois a coisa descambou e para isso muito contribuiu a lamentável película Friday 13th, levada à exaustão por inúmeras sequelas em que o tema não foi abordado com a merecida dignidade…
A coisa esteve perto de pegar, quando há uns anos ainda se dizia, em dias como o de hoje, que não devíamos ligar os PCs, mas a verdade é que a coisa se transformou assim numa espécie de brincadeira e já ninguém leva isto muito a sério.
Houve mesmo acções nossas contraproducentes que levaram a que muitas facções considerem hoje o 13 como um número da sorte! Foi sem duvida um erro estratégico e de comunicação, pelo que sugiro que seja abandonado.
Para já, alguns exemplos (peço desculpa pela musica de fundo):
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3 comentários:
mafarrico,
o projecto sexta feira 13 era realmente um projecto falhado à partida, e que se tornou catastrófico pelas razões que apontou e por outras que ninguém conhece e que não têm nada a ver com isto.
Ainda se tentou criar novo projecto para acabar com todas as sextas feiras 13, mas isso acabou logo que pensamos como eram fixes as sextas à noite e iamos ficar tristes se elas acabassem nem que fosse uma vez por outra.
Alguém se lembrou de acabarmos antes com os domingos 1, mas demónios comprovadamente preguiçosos que somos logo destruimos esse ser que queria eliminar um dia tão bom para o nada se fazer.
Acabo de perceber o motivo de tanta dificuldade para entrar no Templo. Os Domingos 1's e Sextas 13's são utilizados pelos Semideuses para desviarem os Infames dos vis problemas do Reino Vil.
Cumprimentos Infames
Bem, temos gente nova por aqui..
Quanto ao tema em questão, concordo!
As sextas-feiras são uma fraude, um suposto produto de marketing nosso não oficial, e por isso o recusamos. Não é uma marca registada nossa e não nos revemos nas 6ªs feiras - 13, é um dia perfeitamente banal, e até agradável porqué é sexta.
O mesmo já não se pode dizer das segundas feiras 16, essas sim terríveis!!!
O que um diabo passa para largar a almofada (porque nós também usamos almofadas), para sair do leito (porque nós também dormimos deitados), e depois o que sofre quando sente o seu bafo aterrorizador de quem passou muitas horas a dormir depois de uns dias de excessos.
E quando depois de tudo isto repara que são 10:00 da manhã e antes mesmo de ter despido o seu fato de dormir se lembra que tinha agendado um encontro com um diabo proveniente da Catalunha....na minha própria masmorra e a uma hora que já estava ultrapassada em alguns minutos..
Felizmente há um código de ética entre diabos vizinhos e o meu comparsa não apanhou a ponte aérea que o trazia até cá e pude relaxar um pouco mais.
Ou seja, aquilo que se previa uma manhã excitante e de troca de opiniões em linguas parecidas, mas em que uma das partes finge que percebe o português mas não percebe, irá converter-se num fim de tarde maçador..
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