Agora que atravessamos uma época tão especial, como o são todas as épocas que nós atravessamos, nem que seja pelo simples facto de nós as atravessarmos, dado que somos nós mesmos especiais, apraz-me a ideia de trazer a todos os ouvintes deste nefasto antro, um hediondo Conto de Natal.
Quando se fala em Natal na Masmorra, de imediato nos vêm à mente três simples, mas poderosas palavras: Natal, Masmorra e Moçambique. Das 3 apenas 2 não começam por N, mas não é essa incrível coincidência que as une de forma tão inequívoca.
Há tempos remotos, corria de boca em boca por essas terras, a profecia de que um dia chegaria aquele que seria a salvação de toda a humanidade. Uma entidade tão poderosa, que nada nem ninguém ousaria por em causa os seus ensinamentos. Um Messias diziam uns, dois Messias diziam outros, três Messias não disse ninguém!
Durante milhares de anos, tal chegada foi aguardada com antecipado entusiasmo. Houve mesmo quem permanecesse em pé durante todo esse tempo à porta de local incerto, para não perder o lugar e assim testemunhar em primeira instância a chegada desse salvador. Outros chegaram a alugar camelos pensando que isso poderia de alguma forma dar-lhes a vantagem necessária para serem os primeiros a chegarem ao local onde tão milagroso evento iria ocorrer (o que se provou ser um erro crasso).
Isto leva-nos à segunda e derradeira parte desta trilogia.
Decorria o negro dia de 29 de Janeiro de 2008, quando a Masmorra Infernal do Sr. Satanás se deu a conhecer à humanidade, revelando toda a sua negra sabedoria, acabando com toda, a já de si ínfima esperança e apagando mais uma luz nos corações dos homens.
Este evento ficou para sempre conhecido como Natal, e é desde então anualmente celebrado um pouco por todo o planeta, mas especialmente e por factos desconhecidos tem o seu máximo apogeu em Moçambique, onde um fã anónimo passa desde então 22 minutos a assimilar coisas que aqui lê.
Nota: por lapso é também denominado Natal, uma celebração desses desprezíveis seres angélicos, mas trata-se de um triste equívoco que nunca é demais recordar.
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3 comentários:
Saúdo esse corajoso Moçambicano, acho que nunca tinha escrito a palavra Moçambicano, por isso não tenho a certeza k esteja bem escrito.
Bonito este conto de Natal e aproveito para saudar os corajosos que ainda continuam à espera dessa entidade milagrosa e capaz de coisas incríveis que está para chegar.
Da minha parte vou aguardar impacientemente pela chegada do Menino, Messias, Salvador ou como quer k ele prefira ser chamado.
é isto que acontece quando o espirito masmorrifico se embui de espirito natalicio. um regalo para os olhos e uma sensação de vazio onde no local onde não estã o nosso coração (que não temos).
Este post é a encarnação no papel do verdadeiro espirito masmolicio!
Sim, o espírito Masmolício (ou Natarrífico, como preferirem), respira-se a bom respirar aqui na M.I.D.S.S.
Um frénito de agressividade enche os nossos ausentes corações e leva-nos a perpretar acções da maior violência, que surpreendem o menor dos surpresos!
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