sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Natal negro na Masmorra
Pronto! Acabou!
Terminou mais um Natal, essa época festiva em que todos temos que simular um processo de reconciliação com tudo e todos e em que supostamente nos deixamos inundar por um espírito divino de amor pelo próximo.
Se isto já é suficientemente difícil e patético para os comuns mortais, imagine-se para nós Demónios… o esforço monumental a que nos prestamos para não nos desmascararmos. Afinal de contas, a hipocrisia que sagra na raça humana (a que muito nos deve), tem como apogeu esta fase natalícia, pelo que não nos é de todo conveniente contraria-la. Não será demais recordar-vos, caros colegas, que encapotados nesta dinâmica de amor fraternal e espírito cristão, jazem um negro instinto consumista materialista e uma devassa avidez de gula desenfreada. Apesar de os Demónios patronos destes vis actos não serem da nossa linhagem, respondem igualmente ao nosso Maior e portanto há que manter o embuste a todo o custo.
Foi então que, ao final do dia maldito, com um misto de alívio e satisfação, os três 6 desta Masmorra se juntaram mais uma vez em brutal celebração. Animados pelos néctares ardentes que íamos ingerindo e que nos percorriam as veias, descemos às catacumbas de uma qualquer masmorra emprestada e assistimos à performance cénica e musical dos Bizarra Locomotiva.
Uma verdadeira catarse tântrica foi o que aí se passou. O brutal desempenho deste agrupamento musical serviu para nos limpar das amarguras do período que então findava e simultaneamente para recarregar as baterias do ódio e da perfídia que procuramos manter sempre próximo do máximo.
Difícil destacar algum momento, de tão sublime e apoteótica que foi toda a prestação destes esbirros do Mal. Apesar de tudo e dado o acanhamento do espaço em que praticamente não havia distinção entre plateia e palco, atrevo-me a destacar alguns pontos mais negros: o arranque com o tema egodescentralizado que praticamente logrou isso mesmo, ie, arrancar-nos as cabeças à força dos decibéis excessivos, a queda do Rui Sidónio no chão por entre o publico onde permaneceu inanimado por largos minutos, a sonora cabeçada de BJ numa viga de ferro quando num épico momento cénico, foi elevado em ombros pelo Rui Sidónio (já recomposta da queda anterior), e a entrada de Fernando Ribeiro que vociferou em perfeita sintonia com Rui Sidónio o tema Anjo Exilado:
“Renego, Renego tudo, renego mais que tudo
Renego ao deus atroz em hora de assombro (…)”
E finalmente, aquele que terá sido o momento mais especial para todos os membros da banda. Tendo-se apercebido da nossa presença por entre o compacto público, passaram de imediato à interpretação do bestial Ergástulo! Era notório o orgulho com que dirigiam os seus olhares alucinados na nossa direcção sempre que o soava o refrão e se ouviam as elogiosas palavras a nós destinadas:
“Basta, sou estrume! Esta é a minha certeza,
Fertilizante orgânico, do Mal que tudo corrompe”
E foi assim, que terminada esta actuação destes Senhores do metal industrial, coadjuvados pelo cabecilha dos Moonspell, nos retiramos desse belo antro, mais sujos e conspurcados interiormente do que nunca, com o espírito natalício definitivamente decepado a jazer sob os nossos cascos e plenamente convictos de que o futuro é nosso e que o nosso Mestre terá porventura as piores razões para sorrir.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
ref. discografica 666 - um triunfante retorno ...
... à obscuridade.
Só este título já é digno da Masmorra Infernal do Sr. Satanás. É o título do último registo de originais dos norte-americanos Keelhaul,um petardo infernal que todos nós deveríamos auscultar com atenção. Riffs pesadíssimos e constantes mudanças de ritmo, executadas com mestria em longas secções instrumentais tornam este disco dos melhores que têm passado pelo gira-discos maléfico nos últimos milénios. Anda a rodar feito louco.
Loucos são os integrantes da banda, e como não chegasse o ritmo vertiginoso de todo o disco, nomes de músicas como "Everything's a Napkin" e "The Subtle Sound Of An Empty Milkshake" tiram as dúvidas quanto à loucura latente nas cabeças dos compositores.
Tive o desprazer de lhes comprar o cd em mão e devo dizer que toda a humanidade faria bem em escutá-lo pelo menos uma vez nesta quadra natalícia, para bem da música dita pesada e também (e talvez mais importante) da insanidade geral.
Para finalizar, e para cumprir o nosso dever para com a sociedade demoníaca, um lançar de trevas sobre o nome do agrupamento composto por estes excelentes músicos.
Era só rir naquela altura, havemos de experimentar isto com um qualquer infeliz que não o mereça.
Só este título já é digno da Masmorra Infernal do Sr. Satanás. É o título do último registo de originais dos norte-americanos Keelhaul,um petardo infernal que todos nós deveríamos auscultar com atenção. Riffs pesadíssimos e constantes mudanças de ritmo, executadas com mestria em longas secções instrumentais tornam este disco dos melhores que têm passado pelo gira-discos maléfico nos últimos milénios. Anda a rodar feito louco.
Loucos são os integrantes da banda, e como não chegasse o ritmo vertiginoso de todo o disco, nomes de músicas como "Everything's a Napkin" e "The Subtle Sound Of An Empty Milkshake" tiram as dúvidas quanto à loucura latente nas cabeças dos compositores.
Tive o desprazer de lhes comprar o cd em mão e devo dizer que toda a humanidade faria bem em escutá-lo pelo menos uma vez nesta quadra natalícia, para bem da música dita pesada e também (e talvez mais importante) da insanidade geral.
Para finalizar, e para cumprir o nosso dever para com a sociedade demoníaca, um lançar de trevas sobre o nome do agrupamento composto por estes excelentes músicos.
Keelhauling was a severe form of corporal punishment meted out to sailors at sea. The sailor was tied to a rope that looped beneath the vessel, thrown overboard on one side of the ship, and dragged under the ship's keel to the other side. As the hull was often covered in barnacles and other marine growth, this could result in cuts and other injuries. This generally happened if the offender was pulled quickly. If pulled slowly, his weight might lower him sufficiently to miss the barnacles but might result in his drowning.
Era só rir naquela altura, havemos de experimentar isto com um qualquer infeliz que não o mereça.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Uma questão assaz pertinente
como já sabem esta masmorra coloca as grandes questões da demoniosidade. Fazemos isto com imensos rodeios e com vista a tornar as respostas tão claras como um lamaçal em dia de tempestade.
A questão que coloco hoje é a seguinte:
Não será pouco lisonjeiro para o estilo de música designada como metal pesado, que a melhor banda de todos os tempos tenha sido a primeira?
Visualizem primeiro o video gravado no longinquo 1970 (belas recordações me trazem este ano) e respondam depois.
oh lord yeeeah
A questão que coloco hoje é a seguinte:
Não será pouco lisonjeiro para o estilo de música designada como metal pesado, que a melhor banda de todos os tempos tenha sido a primeira?
Visualizem primeiro o video gravado no longinquo 1970 (belas recordações me trazem este ano) e respondam depois.
oh lord yeeeah
sábado, 5 de dezembro de 2009
Ref. Discografica 666 - Night is the new day
O que dizer deste novo trabalho dos Katatonia?! Nem uma só vez, ao longo dos 12 longos temas que compõem este álbum, são mencionadas as palavras Hell, Satan ou mesmo Devil... Sendo este um teste decisivo para que uma obra musical seja digna de uma referência discográfica na Masmorra (e como eu queria mesmo escrever qualquer coisa, porque comprei o cd), restou-me expor a dita obra a um segundo, não tão exigente teste, mas que poderia anular a eliminação sumaria do trabalho desta banda de referência.
Assim juntei todas as letras de todas as 12 musicas – 1.288 no total- e nelas consegui decifrar a mensagem encriptada: A Masmorra Infernal do Sr. Satanás!
Penso que assim, os caros colegas já se permitiram ler este breve trecho que aqui deixo.
Os Katatonia são Suecos! Isto juntamente com o facto de serem uma banda heavy, já cria grandes expectativas em relação a qualquer som que possam emitir. Ainda mais que os Opeth dizem-se seus fãs (ou que eles são fãs deles... não me lembro) e isso, caros colegas, é digno de nota.
Para além disso, no passado Verão terrestre, estes senhores tiveram o privilégio de me verem a assistir a um concerto deles, sendo que corresponderam em grande nível às expectativas neles depositadas, tendo sido mesmo alvo de uma menção honrosa Masmorrenta.
Quanto a este álbum, para além das 1.288 palavras distribuídas pelos 12 temas, da ausência dos termos referidos, pode-se dizer que é um bom álbum (eh...). A verdade é que não surpreende em nenhum aspecto: a fórmula musical é a mesma de álbuns anteriores, com a vertente de música ambiente a sobrepor-se à agressividade das guitarras, a aderência a técnicas sonoras mais usadas pelos Opeth é manifesta e as sequências melodiosas encadeiam-se sem grandes virtuosismos técnicos. Gosto bastante!
Difícil destacar uma faixa, mas não arrisco muito se disser que o tema “Idle blood” será o hit e que o mais pesado é o de abertura “Forsaker”. Este ultimo levanta a questão, que julgo pertinente: porque é que as bandas heavy, quando decidem fazer algo de diferente e inovador (ainda que lamentavelmente) põem sempre a música mais pesada a abrir? Enfim... soa-me a falta de coragem.
Como pontos de referência, mantêm-se a imagem gótico-depressiva da art-work que juntamente com a imagem sónica, instiga sentimentos de melancolia e tristeza, até na mais dura das pedras da calçada.
Desta vez não deixo o famoso link para obídiu ilustrativo. Procurem V/Ex.as. que eu numtenhutenpu
Let them inherit this fire
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
ref. discografica 666 - O machado cairá
Um dos eternos problemas da humanidade, para aqueles que gostam de filosofar e de discutir o sentido da vida, é o de tentar perceber se um qualquer trabalho é referenciado na Masmorra porque é uma obra-prima ou se se torna uma obra-prima por ter sido referenciado na Masmorra. Nós bem sabemos a resposta, mas a humanidade continuará na dúvida porque nós não falamos com humanos.
Os meus amigos Converge, já diversas vezes referidos neste espaço, e que tiveram até a honra de ser o mote para o primeiro post deste blog (o célebre Nº 8), editaram este ano um trabalho intitulado "Axe To Fall", ora sendo eu um apreciador dos subtis sons emanados pelos seus anteriores registos, acrescido de ter sido esmagado por eles (qual rolo compressor) numa data ao vivo no nosso pais (tambem alvo de palavras neste magnifico blog), agraciei-os com a honra de lhes comprar o recém-editado cd.
Devo, após inumeras audições, dizer com todas as palavras, que este disco superou as minhas elevadíssimas expectativas. Os Converge demonstram ser uma banda que após anos de evolução constante atingiu o seu pico. É fácil encontrar em vários temas, pontos de contacto com grandes temas do passado, e ainda assim encontrar algo de novo e supreendente para o menos atento dos fãs.
Dos treze temas do disco devo destacar Dark Horse, Effigy (com os colegas Cave In), Worms Will Feed/Rats Will Feast e Wishing Well como portentos sónicos que muito agradam ao gira-discos maléfico, não posso também deixar de fora as duas composições que encerram o disco (Cruel Bloom e Wretched World) tal é a sua beleza e intensidade. Acima da média e, portanto, dignas de referencia são também Reap What You Sow, Axe To Fall, Damages, Losing Battle, Dead Beat, Cutter e Slave Driver.
Um disco de qualidade constante, adivinhando muitas dores de cabeça nos decisores quando tiveram de decidir qual música escolhar para destacar com um video. Terão mesmo desistido desta tarefa, quando alguém com superior inteligência terá lembrado que um vídeo dar-lhes-ia mais hipóteses de conseguir uma ref. discográfica nesta Masmorra adorada por todos. Escolheram esta :
Os meus amigos Converge, já diversas vezes referidos neste espaço, e que tiveram até a honra de ser o mote para o primeiro post deste blog (o célebre Nº 8), editaram este ano um trabalho intitulado "Axe To Fall", ora sendo eu um apreciador dos subtis sons emanados pelos seus anteriores registos, acrescido de ter sido esmagado por eles (qual rolo compressor) numa data ao vivo no nosso pais (tambem alvo de palavras neste magnifico blog), agraciei-os com a honra de lhes comprar o recém-editado cd.
Devo, após inumeras audições, dizer com todas as palavras, que este disco superou as minhas elevadíssimas expectativas. Os Converge demonstram ser uma banda que após anos de evolução constante atingiu o seu pico. É fácil encontrar em vários temas, pontos de contacto com grandes temas do passado, e ainda assim encontrar algo de novo e supreendente para o menos atento dos fãs.
Dos treze temas do disco devo destacar Dark Horse, Effigy (com os colegas Cave In), Worms Will Feed/Rats Will Feast e Wishing Well como portentos sónicos que muito agradam ao gira-discos maléfico, não posso também deixar de fora as duas composições que encerram o disco (Cruel Bloom e Wretched World) tal é a sua beleza e intensidade. Acima da média e, portanto, dignas de referencia são também Reap What You Sow, Axe To Fall, Damages, Losing Battle, Dead Beat, Cutter e Slave Driver.
Um disco de qualidade constante, adivinhando muitas dores de cabeça nos decisores quando tiveram de decidir qual música escolhar para destacar com um video. Terão mesmo desistido desta tarefa, quando alguém com superior inteligência terá lembrado que um vídeo dar-lhes-ia mais hipóteses de conseguir uma ref. discográfica nesta Masmorra adorada por todos. Escolheram esta :
"Beasts will become what they were meant to be / in the name of lovers in the name of wars / we'll show the demons for what they are"
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
demoniozinho papudo
Bem sei, que um demónio de tão alta linhagem não se deveria prestar ao um pedido de ajuda de outro demónio ainda que da mesma estirpe, mas parece-me importante que tomem conhecimento da missão que tenho em mãos e que intervenham, nem que isso signifique que incorram em esforços e despesas descomunais. Além do mais, podereis tomar o relato que se segue, não como um uivo deseperado mas sim como uma lição de um colega, que sabe por força da experiência, ser superior a V/Ex.as!
Há já coisa de um mês à atrasado, que tenho sido confrontado com a presença de um “pequeno anjinho” no meu antro de repouso, vulgo casa.
Este minusculo ser foi-me entregue por aquele que bem sabeis, com a indicação que deveria atentar na sua segurança, manter-me atento ao seu desenvolvimento e orienta-lo para que todo o seu potencial maligno se concretize em realidade num prazo nem muito curto, nem muito longo. Tal mensagem deixou-me confuso, devo admitir. Ainda mais à medida que observei como irradia uma imagem de ternura, transmite uma paz a todos os circundantes que não conseguem deixar de balbucinar palavras como “que fofinho”, “que coisa tão rica” ou mesmo o classico “tudo o que é pequenino é bonito”… Isto enquanto fazem tons de vozes e movimentos com a cabeça mais susceptíveis de serem visionados numa qualquer sessão de desenhos animados num sábado de manhã (eu não vejo, mas ouvi dizer...).
Andava portanto intrigado. Porque razão, me teria sido indigitado a mim Mafarrico, demónio com provas dadas, a missão de tomar conta deste pequeno anjo? Senti que tal era de alguma forma redutor para a minha estirpe e ponderei a hipótese de reclamar perante as hierarquias superiores.
Mas, caros colegas, imaginem o brutal impacto que senti quando, em dado momento, percebi os negros contornos do plano do nosso Maior!
O aspecto angélico desta minuscula entidade não passa de um astuto disfarçe, congeminado nos mais profundos ciclos do Inferno. Trata-se na realidade de uma cruel criatura das trevas e que por tal manifesta a sua verdadeira natureza pela calada da noite quando todos dormem!
Ora bem, todos menos eu! Desde que o tomei à minha guarda que deixei de saber o que é uma longa e reconfortante noite de sono. O meu estado actual metamorfoseou-se da dignificante preguiça e languidez habituais para um cansaço, mais vulgarmente associado a esses que trabalham, o que muito me envergonha, devo admitir.
A criatura consegue a proeza de ingerir alimentos em ciclos regulares de 3 horas, sempre acompanhados das consequentes excreções, da remoção das quais sou igualmente responsavel! E o que acontece se houver atrasos ou falhas no processo? O Ser abre as suas guelas e delas saem os mais desconcertantes urros e grunhidos, que nos causam o maior dos desconfortos e nos fazem redobrar os nossos esforços para a manter saciada e envolta no mais absoluto dos confortos.
Para aumentar o desespero que me assola, noto de dia para dia (ou melhor de noite para noite) que o vil ser se desenvolve (cresce) a uma velocidade extremamente lenta! Quer isto significar que tardarão ainda umas longas décadas, até que ganhe as suas asas infernais e se torne independente dos meus préstimos e vassalagem. Até lá, caros colegas, receio que as minhas energias malignas, que se esvaem a olhos vistos, não sejam suficientes para muitas mais missões de índole satânica que tão bem tenho vindo a praticar até à data.
Aguardo os V/ prezados comentários e sugestões,
Há já coisa de um mês à atrasado, que tenho sido confrontado com a presença de um “pequeno anjinho” no meu antro de repouso, vulgo casa.
Este minusculo ser foi-me entregue por aquele que bem sabeis, com a indicação que deveria atentar na sua segurança, manter-me atento ao seu desenvolvimento e orienta-lo para que todo o seu potencial maligno se concretize em realidade num prazo nem muito curto, nem muito longo. Tal mensagem deixou-me confuso, devo admitir. Ainda mais à medida que observei como irradia uma imagem de ternura, transmite uma paz a todos os circundantes que não conseguem deixar de balbucinar palavras como “que fofinho”, “que coisa tão rica” ou mesmo o classico “tudo o que é pequenino é bonito”… Isto enquanto fazem tons de vozes e movimentos com a cabeça mais susceptíveis de serem visionados numa qualquer sessão de desenhos animados num sábado de manhã (eu não vejo, mas ouvi dizer...).
Andava portanto intrigado. Porque razão, me teria sido indigitado a mim Mafarrico, demónio com provas dadas, a missão de tomar conta deste pequeno anjo? Senti que tal era de alguma forma redutor para a minha estirpe e ponderei a hipótese de reclamar perante as hierarquias superiores.
Mas, caros colegas, imaginem o brutal impacto que senti quando, em dado momento, percebi os negros contornos do plano do nosso Maior!
O aspecto angélico desta minuscula entidade não passa de um astuto disfarçe, congeminado nos mais profundos ciclos do Inferno. Trata-se na realidade de uma cruel criatura das trevas e que por tal manifesta a sua verdadeira natureza pela calada da noite quando todos dormem!
Ora bem, todos menos eu! Desde que o tomei à minha guarda que deixei de saber o que é uma longa e reconfortante noite de sono. O meu estado actual metamorfoseou-se da dignificante preguiça e languidez habituais para um cansaço, mais vulgarmente associado a esses que trabalham, o que muito me envergonha, devo admitir.
A criatura consegue a proeza de ingerir alimentos em ciclos regulares de 3 horas, sempre acompanhados das consequentes excreções, da remoção das quais sou igualmente responsavel! E o que acontece se houver atrasos ou falhas no processo? O Ser abre as suas guelas e delas saem os mais desconcertantes urros e grunhidos, que nos causam o maior dos desconfortos e nos fazem redobrar os nossos esforços para a manter saciada e envolta no mais absoluto dos confortos.
Para aumentar o desespero que me assola, noto de dia para dia (ou melhor de noite para noite) que o vil ser se desenvolve (cresce) a uma velocidade extremamente lenta! Quer isto significar que tardarão ainda umas longas décadas, até que ganhe as suas asas infernais e se torne independente dos meus préstimos e vassalagem. Até lá, caros colegas, receio que as minhas energias malignas, que se esvaem a olhos vistos, não sejam suficientes para muitas mais missões de índole satânica que tão bem tenho vindo a praticar até à data.
Aguardo os V/ prezados comentários e sugestões,
ref. literária - o pequeno Oskar
caros
aqui há atrasado houve um tema muito falado nas esferas masmorrentas, foi até alvo de um rel. veridíco escrevinhado pelo nosso colega, o excelentissimo mafarrico, e deu azo a muita tertúlia, discussóes e ,atrevo-me a proferir, muitos bocejos. O tema em questão era o baptismo católico dos petizes que ainda não sabem muito bem o que lhes está a acontecer.
Devem recordar-se.
Estando a ler eu um livro que se deu ao trabalho de versar um pouco sobre este assunto, e achando que o que estava escrito nessas páginas era de importância relativa para as nossas conversas já esquecidas, decidi copipastar o excerto em questão para que possais julgar novamente o assunto, agora com o conhecimento de uma experiência relatada na primeira pessoa.
Para dar alguma luz ao excerto que se segue, devo dizer que o narrador é um pequeno que desde o seu nascimento tem o discernimento e a inteligência de um vulgar adulto, e se a sua memória desses tempos é monumental só é ultrapassada pela sua vontade de partir vidro, vicio que ganhou desde muito tenra idade.
O livro é o, sobejamente conhecido, "O Tambor de Lata", do germânico Gunter Grass. Penso que já o tereis lido porventura duas ou três vezes.
aqui há atrasado houve um tema muito falado nas esferas masmorrentas, foi até alvo de um rel. veridíco escrevinhado pelo nosso colega, o excelentissimo mafarrico, e deu azo a muita tertúlia, discussóes e ,atrevo-me a proferir, muitos bocejos. O tema em questão era o baptismo católico dos petizes que ainda não sabem muito bem o que lhes está a acontecer.
Devem recordar-se.
Estando a ler eu um livro que se deu ao trabalho de versar um pouco sobre este assunto, e achando que o que estava escrito nessas páginas era de importância relativa para as nossas conversas já esquecidas, decidi copipastar o excerto em questão para que possais julgar novamente o assunto, agora com o conhecimento de uma experiência relatada na primeira pessoa.
Para dar alguma luz ao excerto que se segue, devo dizer que o narrador é um pequeno que desde o seu nascimento tem o discernimento e a inteligência de um vulgar adulto, e se a sua memória desses tempos é monumental só é ultrapassada pela sua vontade de partir vidro, vicio que ganhou desde muito tenra idade.
(...) insistiram em pôr-me o nome Oskar, e o Jan, na qualidade de padrinho, confirmou-o junto ao pórtico. Depois o reverendo soprou-me três vezes na testa para afugentar Satanás, foi feito o sinal da cruz, colocou-me a mão por cima, espalhou sal e voltou a proferir uns ditos contra Satanás. (...) Depois, o reverendo achou por bem dizer uma vez mais vade retro Satanas, e achava que me estava a abrir os sentidos ao tocar no nariz e nos ouvidos, quando eu tinha estado sempre mais do que desperto. Depois quis voltar a ouvir alto e bom som, e por isso perguntou : "Renuncias a Satanás? A todas as suas obras?"
Antes mesmo de eu poder abanar a cabeça - porque não tinha a minima intenção de renunciar - , Jan disse três vezes por mim: "Sim, renuncio."
O reverendo ungiu-me o peito e entre os ombros, sem que por isso eu me tivesse incompatibilizado com Satanás. (...) e quando Jan me levou até ao pórtico da igreja (...) perguntei ao Satanás dentro de mim : "Correu tudo bem?"
Satanás saltou e murmurou :"Viste as janelas da igreja, Oskar? Tudo de vidro, tudo de vidro!"
O livro é o, sobejamente conhecido, "O Tambor de Lata", do germânico Gunter Grass. Penso que já o tereis lido porventura duas ou três vezes.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Breve interlúdio maligno
Comparsas malignos,
Sinto que esta masmorra já não é o que era.
É com magoa que olho para trás, e recordo tempos idos em que este antro fervilhava de actividade, em que as ideias brotavam dos nossos cerebros como cogumelos (nalguns casos literalmente), li referências brilhantes seguidas de comentarios que não o eram menos, em que o genio da inteligência iluminava as nossas palavras e daí os nossos testemunhos escritos, o humor negro, sarcastico e caustico era uma presença assidua e os nossas críticas mordazes eram por ele polvilhadas.
Há que fazer um momento de reflexão, e constatar que pioramos. Que deixamos que a qualidade e a quantidade descesse a niveis nunca antes atingidos, que permitimos que a sagacidade e a vivacidade se esvaísse das nossas já não tão estupendas épicas reflexões quotidianas.
Em suma estamos de parabéns!
A decadência é e será sempre, um dos grandes motes dos principios infernais pelos quais nos regemos e que disseminamos melhor que ninguém.
Mas para tudo há uma razão, sendo esta a única excepção à regra, não havendo portanto mais nada a acrescentar sobre este facto.
Sinto que esta masmorra já não é o que era.
É com magoa que olho para trás, e recordo tempos idos em que este antro fervilhava de actividade, em que as ideias brotavam dos nossos cerebros como cogumelos (nalguns casos literalmente), li referências brilhantes seguidas de comentarios que não o eram menos, em que o genio da inteligência iluminava as nossas palavras e daí os nossos testemunhos escritos, o humor negro, sarcastico e caustico era uma presença assidua e os nossas críticas mordazes eram por ele polvilhadas.
Há que fazer um momento de reflexão, e constatar que pioramos. Que deixamos que a qualidade e a quantidade descesse a niveis nunca antes atingidos, que permitimos que a sagacidade e a vivacidade se esvaísse das nossas já não tão estupendas épicas reflexões quotidianas.
Em suma estamos de parabéns!
A decadência é e será sempre, um dos grandes motes dos principios infernais pelos quais nos regemos e que disseminamos melhor que ninguém.
Mas para tudo há uma razão, sendo esta a única excepção à regra, não havendo portanto mais nada a acrescentar sobre este facto.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Um duro golpe
Caros,
os nossos inimigos têm agentes altamente inteligentes, este que aqui apresento descortinou alguns dos nossos mais subtis ardis para desviar as crianças humanas para o nosso caminho.
Atentai ao vídeo, para que possamos analisar e descobrir novas formas de actuar, porque estas já não darão resultado no futuro. Este homem estragou-nos o esquema.
Proponho que haja uma reunião extraordinária da masmorra ... no final podemos alugar a Pequena Sereia para descontrair.
os nossos inimigos têm agentes altamente inteligentes, este que aqui apresento descortinou alguns dos nossos mais subtis ardis para desviar as crianças humanas para o nosso caminho.
Atentai ao vídeo, para que possamos analisar e descobrir novas formas de actuar, porque estas já não darão resultado no futuro. Este homem estragou-nos o esquema.
Proponho que haja uma reunião extraordinária da masmorra ... no final podemos alugar a Pequena Sereia para descontrair.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
ref. discografica 666 - A Grande Depressão
Agora que os dias bonitos regressaram, o gira-discos maléfico escolheu rodar uma rodela plástica recheada de momentos felizes e pensamentos positivos. Daqueles que nos assaltam a mente vezes sem fim durante a nossa existência e que, portanto, nos apetece ouvir em formato musical gravado por um qualquer agrupamento de pessoas mais ou menos humanas.
O disco a que faço referência entitula-se World Coming Down e é um desenrolar de humor negro deprimente acompanhado por musica de excelência, que poderia muito bem ser a banda sonora para esta masmorra que se quer infernal. O disco tem quatro não musicas que, sendo não musicas, dão bem a idea do teor das musicas que as rodeiam, a primeira musica do disco, por exemplo, são onze segundos de emulação de um cd arranhado seguido de um berro, que se poderia traduzir como “IDIOTA!”, conseguindo assim proceder-se a um insulto eficaz a todo e qualquer um que tenha comprado o cd (isto é o humor caracteristico), as outras três não musicas traduzem a depressão que acompanha todas as musicas e tentam simular os canais através dos quais os membros da banda pensam que vão desta para melhor e intitulam-se Sinus, Liver e Lung (Cocaina, Alcool e Tabaco).
As musicas a sério são para ser ouvidas atentamente e com um sorriso nos lábios, destacando-se Everyone I Love Is Dead com a dura realidade no pensamento que todos os que conhecemos e gostamos irão morrer um dia e o depressivo-suicida World Coming Down – “I'm so fortunate yet filled with self-hate that the mirror shows me an ingrate”. A grande musica do disco retoma um assunto já referido (dá pano para mangas), mas com menos subtileza e intitula-se Everything Dies.
White Slavery e Who Will Save The Sane? são para ser ouvidas com um sorriso acompanhado da ocasional gargalhada sarcástica, completando o disco a habitual cena destes senhores com as miudas gótico-pimba na péssima Pyretta Blaze e a ode ao Halloween em Creepy Green Light com uma musicalidade acima da média. O Nosso Senhor Satã está, claro, presente na festiva e excelente All Hallows Eve onde se ouve : “Saint Lucifer hear me praying to thee on this eve of all saints/High be the price but then nothing is free my soul i'll gladly trade”.
Finaliza-se com um medley de covers dos Bitales, medley que tem o condão de tornar audivel as “musicas” que esse quarteto idolatrado pelos humanos produzia.
Despeço-me com um apelo retirado da segunda musica do disco:
“Let me say Pepsi Generation / A few lines of misinformation / Watch your money flow away oh so quick / To kill yourself properly Coke is it”.
O disco a que faço referência entitula-se World Coming Down e é um desenrolar de humor negro deprimente acompanhado por musica de excelência, que poderia muito bem ser a banda sonora para esta masmorra que se quer infernal. O disco tem quatro não musicas que, sendo não musicas, dão bem a idea do teor das musicas que as rodeiam, a primeira musica do disco, por exemplo, são onze segundos de emulação de um cd arranhado seguido de um berro, que se poderia traduzir como “IDIOTA!”, conseguindo assim proceder-se a um insulto eficaz a todo e qualquer um que tenha comprado o cd (isto é o humor caracteristico), as outras três não musicas traduzem a depressão que acompanha todas as musicas e tentam simular os canais através dos quais os membros da banda pensam que vão desta para melhor e intitulam-se Sinus, Liver e Lung (Cocaina, Alcool e Tabaco).
As musicas a sério são para ser ouvidas atentamente e com um sorriso nos lábios, destacando-se Everyone I Love Is Dead com a dura realidade no pensamento que todos os que conhecemos e gostamos irão morrer um dia e o depressivo-suicida World Coming Down – “I'm so fortunate yet filled with self-hate that the mirror shows me an ingrate”. A grande musica do disco retoma um assunto já referido (dá pano para mangas), mas com menos subtileza e intitula-se Everything Dies.
White Slavery e Who Will Save The Sane? são para ser ouvidas com um sorriso acompanhado da ocasional gargalhada sarcástica, completando o disco a habitual cena destes senhores com as miudas gótico-pimba na péssima Pyretta Blaze e a ode ao Halloween em Creepy Green Light com uma musicalidade acima da média. O Nosso Senhor Satã está, claro, presente na festiva e excelente All Hallows Eve onde se ouve : “Saint Lucifer hear me praying to thee on this eve of all saints/High be the price but then nothing is free my soul i'll gladly trade”.
Finaliza-se com um medley de covers dos Bitales, medley que tem o condão de tornar audivel as “musicas” que esse quarteto idolatrado pelos humanos produzia.
Despeço-me com um apelo retirado da segunda musica do disco:
“Let me say Pepsi Generation / A few lines of misinformation / Watch your money flow away oh so quick / To kill yourself properly Coke is it”.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
O Diabo
Homenagem justa, a esse meio de informação social que resiste ao tempo e continua a mostrar-nos as noticias que realmente interessam, um poderoso meio para chegar às massas, algo que deve ser sempre aproveitado pelos nossos (o cheganço às massas).
Em jeito de análise, analisemos as noticias de primeira página da ultima edição.
- ADSE cobra dinheiro a mais desde 2001. (Roubo, multidões enraivecidas)
- Marcelo exige ser senhor absoluto no PSD e impõem saída de Passos. (Política de baixo nível, multidões pasmadas)
- Este socialista (Armando Vara) custa 10 mil euros. (Corrupção, multidões furiosas)
- Pobreza envergonhada cresce e faz disparar suicídios. (Violência, multidões desesperadas)
Isto é informação isenta e bem documentada, sem dúvida um dos últimos jornais de qualidade a ser impresso em todo o mundo.
Para a próxima, um olhar e uma análise profunda sobre o irmão bastardo deste periódico, o jornal "O Crime".
Em jeito de análise, analisemos as noticias de primeira página da ultima edição.
- ADSE cobra dinheiro a mais desde 2001. (Roubo, multidões enraivecidas)
- Marcelo exige ser senhor absoluto no PSD e impõem saída de Passos. (Política de baixo nível, multidões pasmadas)
- Este socialista (Armando Vara) custa 10 mil euros. (Corrupção, multidões furiosas)
- Pobreza envergonhada cresce e faz disparar suicídios. (Violência, multidões desesperadas)
Isto é informação isenta e bem documentada, sem dúvida um dos últimos jornais de qualidade a ser impresso em todo o mundo.
Para a próxima, um olhar e uma análise profunda sobre o irmão bastardo deste periódico, o jornal "O Crime".
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Uma maldade muito mal disfarçada...
Este tipo de fenómenos e distracções ocorrem quando o Maior abandona à sua sorte estes joguetes que deixam de servir os nossos pricipais designios.
É por demais evidente que este inergumeno apenas caiu em desgraça porque já não interessava para nada.
Passará agora uns bons anos numa masmorra bem menos apelativa, a remoer no pacto que fez connosco e em como faltamos a tudo o que prometemos.
E esta hein?
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Este homem é um senhor, parte II
Mais um da equipa dos padrecos que poderia muito bem estar na nossa equipa.
No lugar de Covas do Barroso (Vila Real) aconteceu. A GNR entrou ordeiramente na sacristia após as festividades daquele dia para deter o "senhor" padre, e proceder a umas averiguações, a seguir às quais tiveram de o deter.
É que as averiguações terão sido mais ou menos assim:
GNR1 : Xôr padre, com a sua licença, se me permite, tem alguma arma?
Padreco: Tenho uma, mas está legal!!!
GNR2: Xôr padre, com a sua benção, mas e então este revólver?
Padreco : AAAH! Isso foi herança.
GNR1: Xôr padre, com todo o respeito, e esta caçadeira?
Padreco: AAAAH! Isso não sei.
GNR2: Xôr Padre, peço desculpa pela pergunta, e esta caçadeira?
Padreco: AAAAH! Isso foi herança.
GNR1: Xôr padre, sem querer incomoda-lo, e estes engenhos pirotécnicos?
Padreco: AAAAH! Isso não sei.
GNR2: Xôr padre, sem querer ensinar o pai nosso ao vigário (AAHAHAHA), precisa mesmo dessa soqueira para a homilia?
Padreco: AAAH ....
GNR1: Xôr padre, e estes milhares de munições, não será exagero?
Padreco: Poizeee mueuss filhoses, vós teindes de perxebêr, eu posso ezzplicar....
Não sei se ele explicou ou não, mas deixo um repto ao senhor padre, deixe um comentário aqui na masmorra (da qual é obviamente leitor) que será bem recebido.
No lugar de Covas do Barroso (Vila Real) aconteceu. A GNR entrou ordeiramente na sacristia após as festividades daquele dia para deter o "senhor" padre, e proceder a umas averiguações, a seguir às quais tiveram de o deter.
É que as averiguações terão sido mais ou menos assim:
GNR1 : Xôr padre, com a sua licença, se me permite, tem alguma arma?
Padreco: Tenho uma, mas está legal!!!
GNR2: Xôr padre, com a sua benção, mas e então este revólver?
Padreco : AAAH! Isso foi herança.
GNR1: Xôr padre, com todo o respeito, e esta caçadeira?
Padreco: AAAAH! Isso não sei.
GNR2: Xôr Padre, peço desculpa pela pergunta, e esta caçadeira?
Padreco: AAAAH! Isso foi herança.
GNR1: Xôr padre, sem querer incomoda-lo, e estes engenhos pirotécnicos?
Padreco: AAAAH! Isso não sei.
GNR2: Xôr padre, sem querer ensinar o pai nosso ao vigário (AAHAHAHA), precisa mesmo dessa soqueira para a homilia?
Padreco: AAAH ....
GNR1: Xôr padre, e estes milhares de munições, não será exagero?
Padreco: Poizeee mueuss filhoses, vós teindes de perxebêr, eu posso ezzplicar....
Não sei se ele explicou ou não, mas deixo um repto ao senhor padre, deixe um comentário aqui na masmorra (da qual é obviamente leitor) que será bem recebido.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
bilhetes para os IUTU
Venho desta feita informar-vos de que levei a cabo mais uma acção de índole manifestamente diabólica, perpetrei uma sequência de nefastos e encadeados actos que visaram, tão-somente causar sofrimento atroz da forma mais aleatória e descriminada possível, ie, fiz uma maldade outra vez!
Estava eu, extremamente ocupado em estar entediado e sem nada para fazer, quando resolvi fazer uma pausa nos meus afazeres.
Como não consigo estar parado, tal é o brilhantismo do meu hiper activo raciocínio, imediatamente captei no ar algo que despertou em mim sentimentos de grande repulsa e vómitos (daqueles mesmo de meter nojo…). Ainda bastante combalido desta hedionda sensação de mal-estar, apercebi-me da origem de tão execrável sensação: tinha ocorrido a alguém ser aquela uma boa hora para escutar um tema musical do agrupamento (também ele musical) de seu nome “iutu”.
Ah que raiva senti eu a subir pela minha garganta abaixo! Queria esmagar com os meus próprios dedos dos pés a pequena besta que ousara incomodar-me com tal ruído melódico, mas não podia porque como bem sabeis, um demónio não tem dedos dos pés mas sim cascos, que dão imenso jeito para andar pelos montes a saltar de penedo em penedo, mas que se tornam supérfluos e inúteis quando queremos mesmo esmagar alguém com os dedos dos pés.
Vai daí (sim daí) resolvi vingar-me em toda a humanidade que se diga (dizia) fã dos “iutu”.
Achei que a melhor forma seria junta-los a todos em grandes magotes, e vaza-los todos de tridente na mão ao som de uma banda sonora composta por temas musicais mais consentâneos com os nossos preceitos.
Após um breve e lento raciocínio, deparou-se-me uma das que poderá ser a única ideia que tive: iria simular a existência de um concerto desses inergumenos musicais e anunciar a venda antecipada dos bilhetes a preços ridiculamente baixos! Restar-me-ia comparecer à hora e no local indicados para a dita transacção, e corrê-los à tridentada sem dó nem piedade.
Dito e feito, deitei mãos à obra.
Quando terminei tal empreitada reparei que me havia equivocado de forma considerável. Por lapso anunciei que os “iutu” iriam dar um concerto em Outubro mas de 2010 (e não de 2009 como era minha intenção). Como se tal erro não fosse pequeno, os preços calculados saíram dez vezes maior do que seria razoável. Imaginem que havia nos cartazes bilhetes anunciados a mais de 200 euros…
Enfim, já fatigado e entediado por ter estado a desenhar à mão uns bons milhares de ingressos, resolvi desistir e continuar a minha árdua tarefa da imobilidade acompanhada de profunda inactividade.
Fui assim até ao a um centro comercial, do qual não posso revelar o nome porque não sei escrever nort-chópine, e eis que senão quando, os meus olhos captam a desconcertante imagem de intermináveis filas de abstuntas que se avolumavam na vã e elusiva tentativa de adquirir um dos bilhetes que eu estivera a fabricar havia minutos.
Nem o ano de distância que os separava do inventado evento, nem os preços absurdamente altos os haviam feito suspeitar que tudo isto não passava de obra do Demo, e lá estavam eles em filas intermináveis, aguardando a sua vez, com a leviana expectativa de que assim poderiam visionar os seus ídolos, os “iutu”.
Parei para pensar varias vezes e após mudar de opinião e sem hesitar fui buscar o meu tridente!
Havíeis de lá ter estado, caros colegas do Mal, e poderíeis ter testemunhado quantas cabeças ocas podem rolar com uma só golpada!
Estava eu, extremamente ocupado em estar entediado e sem nada para fazer, quando resolvi fazer uma pausa nos meus afazeres.
Como não consigo estar parado, tal é o brilhantismo do meu hiper activo raciocínio, imediatamente captei no ar algo que despertou em mim sentimentos de grande repulsa e vómitos (daqueles mesmo de meter nojo…). Ainda bastante combalido desta hedionda sensação de mal-estar, apercebi-me da origem de tão execrável sensação: tinha ocorrido a alguém ser aquela uma boa hora para escutar um tema musical do agrupamento (também ele musical) de seu nome “iutu”.
Ah que raiva senti eu a subir pela minha garganta abaixo! Queria esmagar com os meus próprios dedos dos pés a pequena besta que ousara incomodar-me com tal ruído melódico, mas não podia porque como bem sabeis, um demónio não tem dedos dos pés mas sim cascos, que dão imenso jeito para andar pelos montes a saltar de penedo em penedo, mas que se tornam supérfluos e inúteis quando queremos mesmo esmagar alguém com os dedos dos pés.
Vai daí (sim daí) resolvi vingar-me em toda a humanidade que se diga (dizia) fã dos “iutu”.
Achei que a melhor forma seria junta-los a todos em grandes magotes, e vaza-los todos de tridente na mão ao som de uma banda sonora composta por temas musicais mais consentâneos com os nossos preceitos.
Após um breve e lento raciocínio, deparou-se-me uma das que poderá ser a única ideia que tive: iria simular a existência de um concerto desses inergumenos musicais e anunciar a venda antecipada dos bilhetes a preços ridiculamente baixos! Restar-me-ia comparecer à hora e no local indicados para a dita transacção, e corrê-los à tridentada sem dó nem piedade.
Dito e feito, deitei mãos à obra.
Quando terminei tal empreitada reparei que me havia equivocado de forma considerável. Por lapso anunciei que os “iutu” iriam dar um concerto em Outubro mas de 2010 (e não de 2009 como era minha intenção). Como se tal erro não fosse pequeno, os preços calculados saíram dez vezes maior do que seria razoável. Imaginem que havia nos cartazes bilhetes anunciados a mais de 200 euros…
Enfim, já fatigado e entediado por ter estado a desenhar à mão uns bons milhares de ingressos, resolvi desistir e continuar a minha árdua tarefa da imobilidade acompanhada de profunda inactividade.
Fui assim até ao a um centro comercial, do qual não posso revelar o nome porque não sei escrever nort-chópine, e eis que senão quando, os meus olhos captam a desconcertante imagem de intermináveis filas de abstuntas que se avolumavam na vã e elusiva tentativa de adquirir um dos bilhetes que eu estivera a fabricar havia minutos.
Nem o ano de distância que os separava do inventado evento, nem os preços absurdamente altos os haviam feito suspeitar que tudo isto não passava de obra do Demo, e lá estavam eles em filas intermináveis, aguardando a sua vez, com a leviana expectativa de que assim poderiam visionar os seus ídolos, os “iutu”.
Parei para pensar varias vezes e após mudar de opinião e sem hesitar fui buscar o meu tridente!
Havíeis de lá ter estado, caros colegas do Mal, e poderíeis ter testemunhado quantas cabeças ocas podem rolar com uma só golpada!
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Satanás, o Diabo e outros principes - um esclarecimento
Vossas Excelências!
Desta feita, dirijo-me a todos os que com certeza irão ler estas linhas, com a excepção óbvia de Vós.
A temática sobre a qual me predisponho a versar, veio-me à ideia aquando da leitura de uma obra literária assaz interessante, e que proponho seja considerada de leitura obrigatória para todos, mais uma vez sendo vós a única excepção para a regra.
O referido livro (assim se chama este conjunto de paginas) tem a sugestiva denominação “A viagem dos sete demónios” e apenas tem como autor o argentino Manuel Mujica Lainez, porque não me apercebi atempadamente da dita edição e não me foi possível roubar a sua propriedade intelectual. Não fosse este infortúnio e seria meu o nome que assinaria sob essas tão preciosas linhas.
Neste compêndio de palavras, é relatada em forma de conto, uma empreitada dos sete príncipes demoníacos que tutelam os sete pecados mortais, e que a mando do Diabo, rei supremo do Inferno são enviados em obscura e subversiva missão à Terra.
São muitas e variadíssimas as passagens que nos são familiares, desde as mais variadas descrições dos membros do staff infernal até algumas referências à nossa Masmorra. A exemplo disso temos o parágrafo inaugural, colocado logo no inicio do livro e no qual se pode ler:
“Na realidade o aposento era diabólico porque desafiava e enganava as leis da perspectiva lógica. A verdade é que lhe faltava o final, como se fosse multiplicado por incontáveis espelhos afrontados, apesar de nele não haver um único espelho. (…) no exterior cresciam gemidos, prantos e risos ferozes (…)”
Está-se mesmo a ver a que hediondo local se refere o autor.
Mas a ideia que me assomou, não foi a de fazer uma critica avassaladora a este texto mas sim a de fazer um esclarecimento público que julgo pertinente.
Ao longo destes séculos de malvadezes e perfídias, é com frequência que se me deparo com vulgares ignorantes, simpatizantes ou não da nossa causa, que se referem ao líder supremo infernal pelos mais variadíssimos nomes e títulos!
Como dizia, é desconcertantemente habitual escutar menções confusas a Satanás, Lúcifer, ao Diabo entre outros, como se todos se referissem a um e apenas uma entidade demoníaca.
Ora tal é uma irritante demonstração da mais profunda ignorância.
Se este texto se vos apresenta como entediante, por o seu conteúdo ser demasiado evidente para as vossas iluminadas mentes, caros colegas passai à frente e deixai que apenas os pobres de espírito prossigam a sua interessante leitura.
Passo então a dissertar um pouco de sabia cultura sobre a nomenclatura infernal:
O Diabo é o príncipe de mundo! Ele é o rei supremo do Inferno que controla desde o seu alvo trono estrategicamente colocado no Pandemonium, seu palácio imperial!
Seguem-se as castas demoníacas, nas mais altas das quais nos encontramos nós como é bom de ver.
Mas acima de nós há ainda uma elite de príncipes demoníacos, que reportam directamente ao líder supremo e pelos quais foi distribuído a hegemonia dos pecados capitais de Tomas Aquino, a saber:
Satanás – ira;
Lúcifer – soberba;
Mamon – avareza;
Asmodeu – luxúria;
Belzebu – gula;
Leviatã - inveja;
Belfegor – preguiça;
Mas mesmo entre os eleitos d’Ele há diferenciação, pois nada é justo no Inferno e nunca se ouviu falar em tal coisa como a equidade e princípios de igualdade. Assim e usando as palavras do Mujica:
“Postando-se à direita os de nobreza mais elevada, que são os mencionados no Antigo Testamento: Satanás, Leviatã e Asmodeu; à esquerda, o citado no Novo, que é Belzebu, e um pouco atrás os restantes: Lúcifer, Mamon e Belfegor.”
(Para os afortunados iletrados desconhecedores dos referidos textos, o Antigo Testamento é como o Novo Testamento mas muito mais antigo!)
Mas se pensais, que esta minha preocupação com as promíscuas confusões de denominações não passa de uma cisma minha e de uma desculpa, algo fraca para escrever este trecho, permitam-me que partilhe convosco mais algumas palavras que o Lainez incluiu nesta sua narrativa:
“(…) além disso, Satanás e Lúcifer envolveram-se em intrigas literárias para que o mundo creia que um dos dois usa a coroa dos Infernos, relegando o meu nome (o nome de Diabo) para a condição impessoal de nome comum e colectivo”
Sendo esta uma transcrição em discurso directo do Diabo, ele próprio, ganha esta minha missiva uma pertinência, que apesar de já a ter carecia de provas concretas e inabaláveis.
É portanto o nosso patrono Satanás, Senhor da Ira, um dos príncipes do Inferno mais proeminentes, como constatamos na citação acima.
Também conhecido pelas suas asas de abutre, pela cota de malha vermelha que exibe como se fosse um imenso crustáceo e pelos olhos cruéis que refulgem no conjunto de cabelos vermelhos que lhe cobrem a cara e as bochechas, sendo estas as poucas características físicas que lhe são conhecidas, dado serem poucos os que o vêem e vivem para contar, ou que notam algo de especial.
Como montada, seu meio de locomoção preferencial, usa uma gigantesca serpente azul com a qual é visto a cruzar os espaços aéreos entre os fogos infernais e em surtidas nocturnas para copos e borga.
A ligação à sua Masmorra Infernal faz-se obviamente pela deixa da Ira, que se encontra profunda e inebriantemente imiscuída nos sons metálicos que daqui emanam, e da qual é veículo de disseminação preferencial.
Dependendo da receptividade que esta interessante e sagaz iniciativa possa encontrar em V/Ex.as poderei no futuro discorrer um pouco sobre os outros seis príncipes, usando como fonte a obra do Manuel e a minha capacidade inventiva, que sei que muito prezais.
Sem mais me despeço,
\m/
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
A oferenda
Estávamos todos em deprimente comunhão, celebrando mais um centenário do vil Mafarrico, quando por artes negras algo se materializou por entre as suas patas imundas.
Ficamos todos petrificados de espanto ante aquela aparição repentina, todos menos Mafarrico, que como tem os cascos duros não reparou no que lhe tinha ali aparecido e já ia deglutir o objecto junto com uma fatia de pizza de olhos humanos com cebola.
Embora petrificados, gritamos todos em uníssono : "ALTO!"
Ao que Mafarrico respondeu gritando "QUE FOI?"
Agora já não petrificados, mas ainda abalados, apontamos e gritamos : "ORA VÊ LÁ ISSO QUE TENS AI!"
E Mafarrico, mantendo a calma gritou "ISSO O QUÊ? AAAH ISTO AQUI. QUÉ ISTO?!?!?"
E analisamos aquilo que se tinha materializado do nada. Ficamos estupefactos, Mafarrico logo se apercebeu que aquele era um momento que nunca mais iria esquecer na vida. Era uma oferenda do próprio Sr. Satanás, um cd comemorativo compilado no Inferno, com as musicas que o próprio Grande Demónio escolheu e gravou num CD-R para ofertar ao nosso colega e assim não deixar passar em claro a amizade que nutre por ele, isso se notou na dedicatória escrevinhada na capa (excelentemente executada, diga-se já, muito bela). A dedicatória era bastante comovente, mas Mafarrico não deixou ninguém lê-la uma segunda vez pelo que já nao me lembro o que tinha lá escrito.
O alinhamento do CD, caros amigos que queiram ter uma ideia dos sons que estão na moda no Inferno era:
Entombed - Like This With The Devil
Slayer - War Ensemble
Napalm Death - Silence Is Deafening
At The Gates - Under A Serpent Sun
Kreator - Coma Of Souls
Coroner - D.O.A.
Testament - The New Order
Nuclear Assault - Brain Death
Overkill - Gasoline Dream
Megadeth - Countdown To Extinction
Anthrax - N.F.L.
Iron Maiden - Killers
Parece-me que seria isto, já não me lembro o que terá sido gravado. Talvez Mafarrico, tendo sido ele o feliz afortunado recebedor da oferenda, nos queira elucidar mais sobre o conteúdo e, quem sabe explicar, o significado do presente.
Acabo com uma ponte para o post anterior, uma citação retirada da musica primeira desta colectânea infernal:
O Sr. Satanás quer que pensemos nisto.
Ficamos todos petrificados de espanto ante aquela aparição repentina, todos menos Mafarrico, que como tem os cascos duros não reparou no que lhe tinha ali aparecido e já ia deglutir o objecto junto com uma fatia de pizza de olhos humanos com cebola.
Embora petrificados, gritamos todos em uníssono : "ALTO!"
Ao que Mafarrico respondeu gritando "QUE FOI?"
Agora já não petrificados, mas ainda abalados, apontamos e gritamos : "ORA VÊ LÁ ISSO QUE TENS AI!"
E Mafarrico, mantendo a calma gritou "ISSO O QUÊ? AAAH ISTO AQUI. QUÉ ISTO?!?!?"
E analisamos aquilo que se tinha materializado do nada. Ficamos estupefactos, Mafarrico logo se apercebeu que aquele era um momento que nunca mais iria esquecer na vida. Era uma oferenda do próprio Sr. Satanás, um cd comemorativo compilado no Inferno, com as musicas que o próprio Grande Demónio escolheu e gravou num CD-R para ofertar ao nosso colega e assim não deixar passar em claro a amizade que nutre por ele, isso se notou na dedicatória escrevinhada na capa (excelentemente executada, diga-se já, muito bela). A dedicatória era bastante comovente, mas Mafarrico não deixou ninguém lê-la uma segunda vez pelo que já nao me lembro o que tinha lá escrito.
O alinhamento do CD, caros amigos que queiram ter uma ideia dos sons que estão na moda no Inferno era:
Entombed - Like This With The Devil
Slayer - War Ensemble
Napalm Death - Silence Is Deafening
At The Gates - Under A Serpent Sun
Kreator - Coma Of Souls
Coroner - D.O.A.
Testament - The New Order
Nuclear Assault - Brain Death
Overkill - Gasoline Dream
Megadeth - Countdown To Extinction
Anthrax - N.F.L.
Iron Maiden - Killers
Parece-me que seria isto, já não me lembro o que terá sido gravado. Talvez Mafarrico, tendo sido ele o feliz afortunado recebedor da oferenda, nos queira elucidar mais sobre o conteúdo e, quem sabe explicar, o significado do presente.
Acabo com uma ponte para o post anterior, uma citação retirada da musica primeira desta colectânea infernal:
"And what good is a song for peace
when the fucker doesn't even rhyme"
O Sr. Satanás quer que pensemos nisto.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Citações Infernais do Sr. Satanás
Ex.mos colegas,
Ao longo dos incontáveis anos em que esta nossa demoníaca missão se estende, muitos são os meios a que recorremos sem olharmos a consequências para nada nem ninguém, mas sempre tendo em mente os fins a que nos predispomos!
Como responsáveis máximos, indigitados pelo próprio Sr. Satanás para a área musical, criamos em tempos idos o Heavy Metal, aqui mesmo nesta Masmorra, e que desde então tem sido um dos canais privilegiados para a condução da sua nefasta mensagem aos povos terrestres entre outros.
Muitos têm sido os demónios que, sob a nossa batuta (não confundir com o tridente), dedicam toda sua infernal existência à criação de subversivos textos, que após serem musicados e por nós aprovados, são lançados no éter e assim se imiscuem nas mentes incautas de todos aqueles que bebem esse éter ou que simplesmente ouvem essas músicas.
O que me proponho fazer, é criar um espaço dentro da Masmorra, em que alguns desses demónios vejam, por efémeros instantes que sejam, algum tipo de reconhecimento da nossa parte do seu silencioso trabalho após o que poderão espolinhar-se humilhantemente na lama e agradecer-nos eternamente essa fracção de segundo que dedicamos à sua infeliz existência.
Como é óbvio, nada é óbvio nesta Masmorra! Assim optei por elaborar uma curta selecção de breves citações e expô-las para vossa observação. Desta forma aumenta-se a ansiedade dos autores, sedentos de algum reconhecimento e criamos aqui um desagradável momento de reflexão em que os Vossos conhecimentos desta temática são de certa forma postos à prova!
Desafio-os portanto a identificarem os porcalhões que escreveram os ditos que se seguem e, se disso forem capazes, a obra na qual tais trechos estão incluídos.
Ora aqui vai (isto ainda não é, isto sou eu a dizer que o que se segue é que já é):
“I was soaked in gasoline,
Playin' with a match.”
“Don't ask what you can do for you country
Ask what your country can do for you
Take no prisoners, take no shit”
“When all is done
Who shall benefit? Who is the one?
Not those who pass on
But those dictators divine waving their deceitful wands.”
“Punk ain't no religious cult,
punk means thinking for yourself.
You ain't hardcore 'cause you spike your hair,
when a jock still lives inside your head.”
“I'm coming back I will return
And I'll possess your body and I'll make you burn
I have the fire I have the force
I have the power to make my evil take it's course”
Aguardo ociosamente pelas V/ respostas.
\m/
Ao longo dos incontáveis anos em que esta nossa demoníaca missão se estende, muitos são os meios a que recorremos sem olharmos a consequências para nada nem ninguém, mas sempre tendo em mente os fins a que nos predispomos!
Como responsáveis máximos, indigitados pelo próprio Sr. Satanás para a área musical, criamos em tempos idos o Heavy Metal, aqui mesmo nesta Masmorra, e que desde então tem sido um dos canais privilegiados para a condução da sua nefasta mensagem aos povos terrestres entre outros.
Muitos têm sido os demónios que, sob a nossa batuta (não confundir com o tridente), dedicam toda sua infernal existência à criação de subversivos textos, que após serem musicados e por nós aprovados, são lançados no éter e assim se imiscuem nas mentes incautas de todos aqueles que bebem esse éter ou que simplesmente ouvem essas músicas.
O que me proponho fazer, é criar um espaço dentro da Masmorra, em que alguns desses demónios vejam, por efémeros instantes que sejam, algum tipo de reconhecimento da nossa parte do seu silencioso trabalho após o que poderão espolinhar-se humilhantemente na lama e agradecer-nos eternamente essa fracção de segundo que dedicamos à sua infeliz existência.
Como é óbvio, nada é óbvio nesta Masmorra! Assim optei por elaborar uma curta selecção de breves citações e expô-las para vossa observação. Desta forma aumenta-se a ansiedade dos autores, sedentos de algum reconhecimento e criamos aqui um desagradável momento de reflexão em que os Vossos conhecimentos desta temática são de certa forma postos à prova!
Desafio-os portanto a identificarem os porcalhões que escreveram os ditos que se seguem e, se disso forem capazes, a obra na qual tais trechos estão incluídos.
Ora aqui vai (isto ainda não é, isto sou eu a dizer que o que se segue é que já é):
“I was soaked in gasoline,
Playin' with a match.”
“Don't ask what you can do for you country
Ask what your country can do for you
Take no prisoners, take no shit”
“When all is done
Who shall benefit? Who is the one?
Not those who pass on
But those dictators divine waving their deceitful wands.”
“Punk ain't no religious cult,
punk means thinking for yourself.
You ain't hardcore 'cause you spike your hair,
when a jock still lives inside your head.”
“I'm coming back I will return
And I'll possess your body and I'll make you burn
I have the fire I have the force
I have the power to make my evil take it's course”
Aguardo ociosamente pelas V/ respostas.
\m/
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
ref. discografica 666 - não mais cor
Caros,
este é um retorno aguardado a estas mensagens que se querem a espinha dorsal da Masmorra, refiro-me, obviamente, às ref. discográficas.
O Sr. Satanás em pessoa, enviou-me uma série de sinais mais ou menos dissimulados no quotidiano humano que me lembravam e indicavam a urgência de escrevinhar uma destas referencias, o sinal, talvez não o maior, mas o mais contundente, terá sido o calhar em shuffle o disco que aqui vai ser explanado na mesma altura em que pensei "olha, já há algum tempo que não há uma referência discográfica", talvez um pouco antes.
A urgência desta missiva prende-se também com o facto de, aparentemente, muitos demónios de baixa estirpe terem graves crises de ansiedade ao esperarem de nós, seres superiores, uma indicação dos sons com que entreterem as orelhas pontiagudas.
Achei importante, para regressar em grande, trazer um peso pesado da arte de bem fazer música. Os Coroner, estes génios musicais, desconhecidos das massas, muito mais habilidosos do que o comum dos musicos. Acredito que tivessem os seus integrantes nascido em séculos passados e ao falarmos sobre eles seria de espanto sobre as árias que teriam composto em idade imberbe, o que os catapultaria para a fama mundial através dos séculos. Mas não, nasceram na segunda metade do Séc. XX, na Suiça, pelo que não tiveram outra sorte que não a de ser roadies de uma outra banda suiça com um pouco mais de sorte, e depois de fazer um timido salto para uma banda a sério onde compuseram verdadeiros hinos do Heavy Metal, ao longo de cinco LPs de grandiosa memória.
O disco escolhido, No More Color, é obrigatório, tem riffs clássicos e ouvi-lo lança uma labareda de nostalgia que muito me apraz. Uma palmadinhas nas costas para estes musicos que têm sabido manter-se longe desta febre ($$$$) das reuniões e assim mantêm a aura de classicidade que se associou aos seus discos, isto apesar de se manterem todos os três vivos.
Um dos clássicos do disco escolhido, com uma mensagem bem verdadeira - No Need To Be Human:
Consegui escapar a escrever sobre o facto de esta ser a referencia numero 666. oh!
este é um retorno aguardado a estas mensagens que se querem a espinha dorsal da Masmorra, refiro-me, obviamente, às ref. discográficas.
O Sr. Satanás em pessoa, enviou-me uma série de sinais mais ou menos dissimulados no quotidiano humano que me lembravam e indicavam a urgência de escrevinhar uma destas referencias, o sinal, talvez não o maior, mas o mais contundente, terá sido o calhar em shuffle o disco que aqui vai ser explanado na mesma altura em que pensei "olha, já há algum tempo que não há uma referência discográfica", talvez um pouco antes.
A urgência desta missiva prende-se também com o facto de, aparentemente, muitos demónios de baixa estirpe terem graves crises de ansiedade ao esperarem de nós, seres superiores, uma indicação dos sons com que entreterem as orelhas pontiagudas.
Achei importante, para regressar em grande, trazer um peso pesado da arte de bem fazer música. Os Coroner, estes génios musicais, desconhecidos das massas, muito mais habilidosos do que o comum dos musicos. Acredito que tivessem os seus integrantes nascido em séculos passados e ao falarmos sobre eles seria de espanto sobre as árias que teriam composto em idade imberbe, o que os catapultaria para a fama mundial através dos séculos. Mas não, nasceram na segunda metade do Séc. XX, na Suiça, pelo que não tiveram outra sorte que não a de ser roadies de uma outra banda suiça com um pouco mais de sorte, e depois de fazer um timido salto para uma banda a sério onde compuseram verdadeiros hinos do Heavy Metal, ao longo de cinco LPs de grandiosa memória.
O disco escolhido, No More Color, é obrigatório, tem riffs clássicos e ouvi-lo lança uma labareda de nostalgia que muito me apraz. Uma palmadinhas nas costas para estes musicos que têm sabido manter-se longe desta febre ($$$$) das reuniões e assim mantêm a aura de classicidade que se associou aos seus discos, isto apesar de se manterem todos os três vivos.
Um dos clássicos do disco escolhido, com uma mensagem bem verdadeira - No Need To Be Human:
Consegui escapar a escrever sobre o facto de esta ser a referencia numero 666. oh!
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
O maior pic-nic de sempre
Depois da trilogia, uma mensagem para descontrair.
Ainda no rescaldo da nossa prestação no Caos Emergente, lembro-me de uma conversa que levou a alguns comentários nas mensagens anteriores. Aquando do concerto dos Napalm Death vários de nós falamos de como seria de inimigo entrar no circulo de compinchas saltadores que nos rodeavam em frente ao palco, é certo que todos corajosamente declinamos, ou por maleitas fisicas, por indisposição do material electrico que transportavamos, por receio de eliminarmos alguns dos nossos próprios servidores, pela possivel destruição do palco no que era ainda o primeiro dia de festival. Resguardamo-nos para uma próxima (porque haverá sempre uma próxima) e falamos (gritamos ... afinal o concerto decorria) sobre rodinhas que outrora frequentaramos desde algumas risiveis (uma festa não sei onde), até outras mais credíveis (converge, ratos de porão, etc...).
Não consta que nenhum de nós tenha frequentado o pic-nic que se segue, mas deixo-vos com as seguintes imagens em tom documental daquele que se quer oficialmente, se não me engano, o maior pic-nic infernal de sempre.
Por acaso, não me parece nada de especial.
Ainda no rescaldo da nossa prestação no Caos Emergente, lembro-me de uma conversa que levou a alguns comentários nas mensagens anteriores. Aquando do concerto dos Napalm Death vários de nós falamos de como seria de inimigo entrar no circulo de compinchas saltadores que nos rodeavam em frente ao palco, é certo que todos corajosamente declinamos, ou por maleitas fisicas, por indisposição do material electrico que transportavamos, por receio de eliminarmos alguns dos nossos próprios servidores, pela possivel destruição do palco no que era ainda o primeiro dia de festival. Resguardamo-nos para uma próxima (porque haverá sempre uma próxima) e falamos (gritamos ... afinal o concerto decorria) sobre rodinhas que outrora frequentaramos desde algumas risiveis (uma festa não sei onde), até outras mais credíveis (converge, ratos de porão, etc...).
Não consta que nenhum de nós tenha frequentado o pic-nic que se segue, mas deixo-vos com as seguintes imagens em tom documental daquele que se quer oficialmente, se não me engano, o maior pic-nic infernal de sempre.
Por acaso, não me parece nada de especial.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Dos confins de um planalto....CAOS EMERGENTE!!
Eis a esperada, a aguardada, a inequívoca mensagem da presença de um tridente de 6 6 6 nesse espaço mítico, Sport Club Nun'Álvares em Recarei, outrora cenário de prática desportiva e agora transformado para sempre em local de culto dos rugidos das profundezas!!
Assim foi há 11 Séculos atrás, tanto tempo passou, mas a memória não se apaga, desses momentos de comunhão com tantas outras criaturas diabólicas, maléficas, mafarrificas até. Estaria lá Satanás ele próprio, disfarçado quiçá, mas estavamos em nítida comunhão de ideais, em sintonia de vestes, mas algo se distinguia no meio dos demais...não estou a falar do Maléfico de camâra em punho a apontar para o palco, mas da presença dos fiéis da Masmorra, que estremeceram de pânico os diabos menores que neles tentavam focar o olhar.
O orgulho pelas nossas novas vestes trespassava-nos as mentes e estava patente em cada passada que dávamos. O caminho estava a ser conquistado!!
Não querendo plagiar algo que já li por aí, começamos pelas bifanas com picante servidas por catraios nitidamente em situação de exploração de trabalho infantil, e como nos agradou essa visão de miúdos que tinham de perguntar ao pai como faziam os trocos enquanto nos tentavam sugar pela ratoeira plantada mesmo à frente da barraca das bifanas improvisada para o efeito.
Seguimos para o recinto, percebemos que estavam à nossa espera e não nos alongamos mais, entramos portanto!! Ouvimos mais uma criança chorar por não ter uma armadura como a nossa, mas isso não é para todos miúdo! Vais ter de esperar.
Entramos, agora sim e tratamos de adquir algo para matar a sede. Logo um energúmeno nos veio pedir um pouco do nosso líquido com uma caneca vazia, partilhamos, mas pouco, e eu já tinha bebido e salivado o meu copo.
De seguida um transeunte passa por nós, eu não reparei, o Mafarrico também não, foi o Maléfico que chamou a atenção. Era o vocalista dos Napalm Death, falha-me agora o nome, mas o encontro ficou por aí, estavamos em missão e não iamos para socializar com ele.
Dirigimo-nos ao palco e divertimo-nos com os Holocausto Canibal a grunhir e a girar os longos e feios cabelos. Penso que envergonharam qualquer porco em situação de matança, pois conseguiram fazer bem melhor, de forma mais selvagem e autentica do que os próprios porcos com a faca espetada no pescoço e a esvairem-se em sangue. Prenha de um canídeo, Fetofilia e Punição Anal são apenas alguns temas que recordo como sendo os mais bem conseguidos.
A seguir vieram os Napalm, figuras de cartaz e o povo louco correspondeu numa mosh desmedida, com diabos menores a rolarem pelo chão e outros pelo ar, foi engraçado de se ver. Diabolicus não participou, caso contrário aquela mosh poderia ter deixado estragos no terreno.
Os Napalm corresponderam para quem já os conhece e superaram as expectativas para quem não está tão por dentro dos seus sons. O seu vocalista mostrou garra, são uns senhores!
Finalmente, já toda a planteia estava satisfeita, a missão da Masmorra estava concluída, mas os Moonspell resolveram brindar-nos com um concerto agradável. Não tão agitado como os Napalm, mas de excelente nível. Não sabia que havia tipos de Lisboa capazes de produzir tamanho espectáculo, foram a surpresa da noite.
Gostei da frase do seu vocalista, nem os Moonspeel são grandes demais para o Caos Emergente, nem o Caos Emergente é grande demais para os Moonspeel...ainda bem que chegou a essa conclusão.
Foi uma noite bem passada, num dia em que a Masmorra saiu à rua e alguns privilegiados tiveram oportunidade de ver ao vivo os lendários Mafarrico, Maléfico e Diabolicus.
Assim foi há 11 Séculos atrás, tanto tempo passou, mas a memória não se apaga, desses momentos de comunhão com tantas outras criaturas diabólicas, maléficas, mafarrificas até. Estaria lá Satanás ele próprio, disfarçado quiçá, mas estavamos em nítida comunhão de ideais, em sintonia de vestes, mas algo se distinguia no meio dos demais...não estou a falar do Maléfico de camâra em punho a apontar para o palco, mas da presença dos fiéis da Masmorra, que estremeceram de pânico os diabos menores que neles tentavam focar o olhar.
O orgulho pelas nossas novas vestes trespassava-nos as mentes e estava patente em cada passada que dávamos. O caminho estava a ser conquistado!!
Não querendo plagiar algo que já li por aí, começamos pelas bifanas com picante servidas por catraios nitidamente em situação de exploração de trabalho infantil, e como nos agradou essa visão de miúdos que tinham de perguntar ao pai como faziam os trocos enquanto nos tentavam sugar pela ratoeira plantada mesmo à frente da barraca das bifanas improvisada para o efeito.
Seguimos para o recinto, percebemos que estavam à nossa espera e não nos alongamos mais, entramos portanto!! Ouvimos mais uma criança chorar por não ter uma armadura como a nossa, mas isso não é para todos miúdo! Vais ter de esperar.
Entramos, agora sim e tratamos de adquir algo para matar a sede. Logo um energúmeno nos veio pedir um pouco do nosso líquido com uma caneca vazia, partilhamos, mas pouco, e eu já tinha bebido e salivado o meu copo.
De seguida um transeunte passa por nós, eu não reparei, o Mafarrico também não, foi o Maléfico que chamou a atenção. Era o vocalista dos Napalm Death, falha-me agora o nome, mas o encontro ficou por aí, estavamos em missão e não iamos para socializar com ele.
Dirigimo-nos ao palco e divertimo-nos com os Holocausto Canibal a grunhir e a girar os longos e feios cabelos. Penso que envergonharam qualquer porco em situação de matança, pois conseguiram fazer bem melhor, de forma mais selvagem e autentica do que os próprios porcos com a faca espetada no pescoço e a esvairem-se em sangue. Prenha de um canídeo, Fetofilia e Punição Anal são apenas alguns temas que recordo como sendo os mais bem conseguidos.
A seguir vieram os Napalm, figuras de cartaz e o povo louco correspondeu numa mosh desmedida, com diabos menores a rolarem pelo chão e outros pelo ar, foi engraçado de se ver. Diabolicus não participou, caso contrário aquela mosh poderia ter deixado estragos no terreno.
Os Napalm corresponderam para quem já os conhece e superaram as expectativas para quem não está tão por dentro dos seus sons. O seu vocalista mostrou garra, são uns senhores!
Finalmente, já toda a planteia estava satisfeita, a missão da Masmorra estava concluída, mas os Moonspell resolveram brindar-nos com um concerto agradável. Não tão agitado como os Napalm, mas de excelente nível. Não sabia que havia tipos de Lisboa capazes de produzir tamanho espectáculo, foram a surpresa da noite.
Gostei da frase do seu vocalista, nem os Moonspeel são grandes demais para o Caos Emergente, nem o Caos Emergente é grande demais para os Moonspeel...ainda bem que chegou a essa conclusão.
Foi uma noite bem passada, num dia em que a Masmorra saiu à rua e alguns privilegiados tiveram oportunidade de ver ao vivo os lendários Mafarrico, Maléfico e Diabolicus.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Caos Emergente 2009 – (apenas +)Uma visão
Passados que estão uns breves 5 anos, sobre os eventos premonitórios de outro 11/09, eis que no mesmo local e na mesma data, novamente pela mão peluda do nosso líder chifrudo, teve lugar outro acontecimento do mesmo calibre demoníaco: o Caos Emergente 2009!
O local desta feita não foi o centro de NY, mas sim um pseudo campo de futebol num sopé duma colina em Recarei, Paredes. Assim à primeira vista as semelhanças não eram muitas, mas à segunda vista aquilo assemelhava-se bastante com o “ground zero”.
Se esse facto e a data coincidente, pudessem deixar dúvidas, em algumas mentes incautas e descrentes, sobre quem puxava os cordelinhos, o cartaz das bandas invocadas por certo as deitaria por terra: Moonspell, Napalm Death e Holocausto Canibal estavam ali sob as ordens daquele que bem sabemos sendo que se tornou assim imprescindível a presença em força da Masmorra Infernal do Sr. Satanás: Mafarrico, Maléfico e Diabolicus marcariam este evento com a sua presença física. Assim estava escrito nos Seus desígnios, assim seria feito.
Coube-me em sorte relatar a minha versão dos factos do que se passou então nessa apoteótica noite.
Tentarei ser o mais imaginativo e vago na descrição dos factos, para que todos os que não estiveram presentes (e foram muitos!) possam ficar com uma ideia do que perderam.
Antes de mais uma palavra de desprezo à organização pelo árduo trabalho que teve e por não ter colocado uma única placa de orientação ao longo dos inúmeros trilhos que calcorreamos nas nossas diversas abordagens à problemática de como chegar ao local. Se pensaram que com isso poderiam impedir a presença em massa da Masmorra, enganaram-se por ventura! Nada nem ninguém evita a nossa presença nos locais onde não queremos ir!
Eventualmente chegamos, e quando pensávamos que já íamos tarde, lá estava à nossa espera, mesmo em frente à entrada do recinto, aquele que seria por certo o melhor local para aparcar a viatura. Coincidência? Por esta altura já ninguém acredita nisso com certeza. A mão do Demo estava presente e fazia-se notar.
Após o longo repasto, sob a forma de bifanas, em que ingerimos o putrefacto suíno vencedor da corrida que havia tido lugar nesse preciso local há meses atrás, dirigimo-nos em massa ao arruinado recinto transformado em tenebroso Coliseu do Mal, de onde já saíam sons indicadores de alguma actividade maligna.
A entrada foi triunfal! Todas as cabeças dos presentes se viraram num só movimento para o local para onde estavam a olhar, como que atraídos por um íman desmagnetizado pelas nossas sumptuosas e luxuriantes armaduras que nos cobriam de magnânime vaidade. Os nossos poderosos dorsais não deixavam duvidas de quem éramos e ao que vínhamos. Enquanto nos aproximávamos perfilados, todos os que se nos apresentavam de frente afastavam-se assim que viam as nossas costas!
E foi assim, sob a pesada atmosfera que sempre cai quando se juntam os três infiéis redactores deste espaço, que entraram em palco os primeiros executantes dignos de nota, os Holocausto Canibal.
O que dizer sobre estes exímios executantes da nobre arte do Grind Core? Que são quatro (se bem me recordo), que bateram um record de rpm com os seus pescoços e longas cabeleiras, que a vocalização dos temas habilita desde já o seu front-man a participar na corrida de suínos do próximo ano (os meus parabéns) e que têm os títulos de musicas mais cómicos do mundo.
E de seguida, demónios me valham, se não foram os próprios Napalm Death que ascenderam ao palco: Barney Greenway, Mitch Harris, Shane Embury e Danny Herrera estavam ali perante nós (Jesse Pintado não pode vir. Já morreu). Debitaram toda a sua energia num estilo inconfundível. Ritmos pesados, música directa ao assunto sem rodeios. Plenos de atitude em palco, estes velhos diabos mostraram que os anos não lhes pesam e deram um dos melhores concertos a que tenho assistido.
Por esta altura já o Diabolicus, o menos experiente nestas andanças, se mostrava completamente entrosado, permitindo que os poderosos ritmos infernais debitados tomassem conta de todas as fibras do seu corpo. Foi um momento de orgulho vê-lo a executar eximiamente a difícil e perigosa arte do headbanging como se não houvesse amanhã! Pena o seu ombro lesionado, senão conforme o próprio disse, teria entrado de cabeça no mosh e desbaratinado todos os demais com as suas poderosas patadas e violentos chapadões.
Ainda a ressaca dos Napalm nos enchia as frias veias, quando surgem em palco os lusos Moonspell.
Com uma atitude bastante mais “poser” que os anteriores, os Moonspell levaram o dramatismo e a encenação aos níveis mais elevados da noite. E lograram um excelente resultado diga-se! Os temas musicais mais recentes resultam excelentes ao vivo, o que combinado com as inúmeras imagens heréticas e mensagens subversivas que surgiam no enorme ecrã, precipitaram os presentes numa espiral hipnótica.
Finda esta actuação, e após uma breve escaramuça com o Maléfico que continuava a registar imagens com a sua máquina e recusava-se a compreender que o festival estava terminado, dirigimo-nos ao exterior com os nossos cérebros completamente saciados de energia maligna.
De regresso ao covil, ainda uma paragem para colher uma vaca que nos serviu de repasto e em jeito de encerramento desta notável incursão pelos ritmos infernais do Sr. Satanás, uma rápida sessão de playstation com a Dinomania, versão macacos, a surgir no seu máximo esplendor.
Aqui ficam alguns dos momentos das bandas presentes, enquanto estas nos presenciavam no público:
O local desta feita não foi o centro de NY, mas sim um pseudo campo de futebol num sopé duma colina em Recarei, Paredes. Assim à primeira vista as semelhanças não eram muitas, mas à segunda vista aquilo assemelhava-se bastante com o “ground zero”.
Se esse facto e a data coincidente, pudessem deixar dúvidas, em algumas mentes incautas e descrentes, sobre quem puxava os cordelinhos, o cartaz das bandas invocadas por certo as deitaria por terra: Moonspell, Napalm Death e Holocausto Canibal estavam ali sob as ordens daquele que bem sabemos sendo que se tornou assim imprescindível a presença em força da Masmorra Infernal do Sr. Satanás: Mafarrico, Maléfico e Diabolicus marcariam este evento com a sua presença física. Assim estava escrito nos Seus desígnios, assim seria feito.
Coube-me em sorte relatar a minha versão dos factos do que se passou então nessa apoteótica noite.
Tentarei ser o mais imaginativo e vago na descrição dos factos, para que todos os que não estiveram presentes (e foram muitos!) possam ficar com uma ideia do que perderam.
Antes de mais uma palavra de desprezo à organização pelo árduo trabalho que teve e por não ter colocado uma única placa de orientação ao longo dos inúmeros trilhos que calcorreamos nas nossas diversas abordagens à problemática de como chegar ao local. Se pensaram que com isso poderiam impedir a presença em massa da Masmorra, enganaram-se por ventura! Nada nem ninguém evita a nossa presença nos locais onde não queremos ir!
Eventualmente chegamos, e quando pensávamos que já íamos tarde, lá estava à nossa espera, mesmo em frente à entrada do recinto, aquele que seria por certo o melhor local para aparcar a viatura. Coincidência? Por esta altura já ninguém acredita nisso com certeza. A mão do Demo estava presente e fazia-se notar.
Após o longo repasto, sob a forma de bifanas, em que ingerimos o putrefacto suíno vencedor da corrida que havia tido lugar nesse preciso local há meses atrás, dirigimo-nos em massa ao arruinado recinto transformado em tenebroso Coliseu do Mal, de onde já saíam sons indicadores de alguma actividade maligna.
A entrada foi triunfal! Todas as cabeças dos presentes se viraram num só movimento para o local para onde estavam a olhar, como que atraídos por um íman desmagnetizado pelas nossas sumptuosas e luxuriantes armaduras que nos cobriam de magnânime vaidade. Os nossos poderosos dorsais não deixavam duvidas de quem éramos e ao que vínhamos. Enquanto nos aproximávamos perfilados, todos os que se nos apresentavam de frente afastavam-se assim que viam as nossas costas!
E foi assim, sob a pesada atmosfera que sempre cai quando se juntam os três infiéis redactores deste espaço, que entraram em palco os primeiros executantes dignos de nota, os Holocausto Canibal.
O que dizer sobre estes exímios executantes da nobre arte do Grind Core? Que são quatro (se bem me recordo), que bateram um record de rpm com os seus pescoços e longas cabeleiras, que a vocalização dos temas habilita desde já o seu front-man a participar na corrida de suínos do próximo ano (os meus parabéns) e que têm os títulos de musicas mais cómicos do mundo.
E de seguida, demónios me valham, se não foram os próprios Napalm Death que ascenderam ao palco: Barney Greenway, Mitch Harris, Shane Embury e Danny Herrera estavam ali perante nós (Jesse Pintado não pode vir. Já morreu). Debitaram toda a sua energia num estilo inconfundível. Ritmos pesados, música directa ao assunto sem rodeios. Plenos de atitude em palco, estes velhos diabos mostraram que os anos não lhes pesam e deram um dos melhores concertos a que tenho assistido.
Por esta altura já o Diabolicus, o menos experiente nestas andanças, se mostrava completamente entrosado, permitindo que os poderosos ritmos infernais debitados tomassem conta de todas as fibras do seu corpo. Foi um momento de orgulho vê-lo a executar eximiamente a difícil e perigosa arte do headbanging como se não houvesse amanhã! Pena o seu ombro lesionado, senão conforme o próprio disse, teria entrado de cabeça no mosh e desbaratinado todos os demais com as suas poderosas patadas e violentos chapadões.
Ainda a ressaca dos Napalm nos enchia as frias veias, quando surgem em palco os lusos Moonspell.
Com uma atitude bastante mais “poser” que os anteriores, os Moonspell levaram o dramatismo e a encenação aos níveis mais elevados da noite. E lograram um excelente resultado diga-se! Os temas musicais mais recentes resultam excelentes ao vivo, o que combinado com as inúmeras imagens heréticas e mensagens subversivas que surgiam no enorme ecrã, precipitaram os presentes numa espiral hipnótica.
Finda esta actuação, e após uma breve escaramuça com o Maléfico que continuava a registar imagens com a sua máquina e recusava-se a compreender que o festival estava terminado, dirigimo-nos ao exterior com os nossos cérebros completamente saciados de energia maligna.
De regresso ao covil, ainda uma paragem para colher uma vaca que nos serviu de repasto e em jeito de encerramento desta notável incursão pelos ritmos infernais do Sr. Satanás, uma rápida sessão de playstation com a Dinomania, versão macacos, a surgir no seu máximo esplendor.
Aqui ficam alguns dos momentos das bandas presentes, enquanto estas nos presenciavam no público:
domingo, 13 de setembro de 2009
CE2009 - Visão do ser Maléfico
Como já foi amplamente divulgado visitei o certame internacional designado como Caos Emergente 2009. Como a quase totalidade de vós saberá fui a acompanhar (e acompanhado) os meus colegas contribuidores nesta Masmorra que se quer Infernal (isto porque a totalidade de vós, sois, de facto os mencionados colaboradores).
Foi uma jornada triunfal.
Saímos da Masmorra pontualmente, as dificuldades surgidas a caminho foram prontamente ultrapassadas e demos connosco no local do evento. Um local ermo e escuro no topo de uma colina, onde era visível a estrutura que serviria de palco, caminhamos para lá encontrando seres e colegas que se notava espantados e humildemente felizes por nos ver a trilhar os mesmos caminhos que eles. Chegando ao local da bilheteira e após rápido e brilhante raciocinio deixamos a aquisição dos bilhetes para mais tarde e fomos morfar.
Encontramos um agradibilissimo restaurante para saciar a fome, onde o chef nos proporcionava uma selecção de bifanas gourmet que foram acompanhadas, por uns, com um consumé de caldo verde e, por outros, por um vinho super bock colheita de 2009. Excelente! Infelizmente não reparei no nome do restaurante mas penso que se chamaria "Buraco no muro do caminho que vai dar à estrada". Gostaria de me alongar mais sobre esta refeição, mas não é isso o mais importante neste relato.
Das bifanas na mão, para o porco no espeto em palco. Os portugueses Holocausto Canibal levaram consigo uns adereços que faziam lembrar uns, não muito longinquos, churrascos. Além do que levaram também instrumentos musicais e debitaram durante um bom bocado um som potente e agradável q.b.. Os H.C. são uma banda com sentido de humor e praticaram um concerto simpático com musicas ininteligiveis e convidativas ao headbanging furioso. Todos nós da masmorra que lá estavamos sentimo-nos ligados emocionalmente aquela banda que não conheciamos de lado nenhum e proponho, aqui e agora, tornarmo-nos membros honorários do line-up. Que acham os restantes membros? Podemos participar com ideias para titulos de músicas, a escolher : "Bailarico c'o maçarico", "Dissecação no pavilhão" ou "Azia rectal". Estes rapazes deram mesmo azo à frase da noite : "Este concerto foi melhor do que o da Madonna", e isto diz tudo.
Depois vieram os senhores Napalm Death, sobre eles já foi tudo dito. Ganharam um "Lifetime Achievement Award" da Masmorra Infernal, pelo que foram apreciados com o respeito que se guarda para os grandes. Com grande profissionalismo tocaram grandes clássicos assim como temas dos discos mais recentes. São uma inspiração e conquistaram todos os que estavam na plateia. Um grande concerto. Fenomenal! Sois grandes ó napalmes.
Depois do ponto alto da noite seguiram-se os Moonspell, um bocado teatrais de mais para o gosto Maléfico, mas interessantes. Arrancaram rasgados aplausos do público mas penso que isso foi porque conseguiram manter os três espectadores mais importantes no recinto até ao final do respectivo concerto, o que encheu de júbilo a organização, a própria banda, os restantes festivaleiros e a população de Recarei em geral.
Foi uma jornada triunfal.
Saímos da Masmorra pontualmente, as dificuldades surgidas a caminho foram prontamente ultrapassadas e demos connosco no local do evento. Um local ermo e escuro no topo de uma colina, onde era visível a estrutura que serviria de palco, caminhamos para lá encontrando seres e colegas que se notava espantados e humildemente felizes por nos ver a trilhar os mesmos caminhos que eles. Chegando ao local da bilheteira e após rápido e brilhante raciocinio deixamos a aquisição dos bilhetes para mais tarde e fomos morfar.
Encontramos um agradibilissimo restaurante para saciar a fome, onde o chef nos proporcionava uma selecção de bifanas gourmet que foram acompanhadas, por uns, com um consumé de caldo verde e, por outros, por um vinho super bock colheita de 2009. Excelente! Infelizmente não reparei no nome do restaurante mas penso que se chamaria "Buraco no muro do caminho que vai dar à estrada". Gostaria de me alongar mais sobre esta refeição, mas não é isso o mais importante neste relato.
Das bifanas na mão, para o porco no espeto em palco. Os portugueses Holocausto Canibal levaram consigo uns adereços que faziam lembrar uns, não muito longinquos, churrascos. Além do que levaram também instrumentos musicais e debitaram durante um bom bocado um som potente e agradável q.b.. Os H.C. são uma banda com sentido de humor e praticaram um concerto simpático com musicas ininteligiveis e convidativas ao headbanging furioso. Todos nós da masmorra que lá estavamos sentimo-nos ligados emocionalmente aquela banda que não conheciamos de lado nenhum e proponho, aqui e agora, tornarmo-nos membros honorários do line-up. Que acham os restantes membros? Podemos participar com ideias para titulos de músicas, a escolher : "Bailarico c'o maçarico", "Dissecação no pavilhão" ou "Azia rectal". Estes rapazes deram mesmo azo à frase da noite : "Este concerto foi melhor do que o da Madonna", e isto diz tudo.
Depois vieram os senhores Napalm Death, sobre eles já foi tudo dito. Ganharam um "Lifetime Achievement Award" da Masmorra Infernal, pelo que foram apreciados com o respeito que se guarda para os grandes. Com grande profissionalismo tocaram grandes clássicos assim como temas dos discos mais recentes. São uma inspiração e conquistaram todos os que estavam na plateia. Um grande concerto. Fenomenal! Sois grandes ó napalmes.
Depois do ponto alto da noite seguiram-se os Moonspell, um bocado teatrais de mais para o gosto Maléfico, mas interessantes. Arrancaram rasgados aplausos do público mas penso que isso foi porque conseguiram manter os três espectadores mais importantes no recinto até ao final do respectivo concerto, o que encheu de júbilo a organização, a própria banda, os restantes festivaleiros e a população de Recarei em geral.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Isco
Colegas,
hoje é dia 09/09/09 e é neste dia que uma qualquer editora se lembrou de re-lançar massivamente a discografia de uma banda musical que é, talvez, o agrupamento mais reconhecido em todo o mundo.
Pus os meus neurónios maléficos a trabalhar e, verificando que no dia de hoje, milhares e milhares de humanos vagueariam por aí, pesquisando e escrevendo algo sobre este acontecimento, engendrei um plano ("a cunning plan", diriam alguns). Este plano consiste em escrever um texto relacionado com este evento de modo a que, todos e mais alguns que pesquisem o nome da banda, julgando ter hipóteses de encontrar um artigo num blog, ou uma noticia numa página, sejam, como que, sugados para a nossa Masmorra e assim massacrados e reenviados directamente para o Inferno.
Aqui vai o isco em forma de texto, após o que é só esperar que se inicie a chegada em massa dos "convidados".
hoje é dia 09/09/09 e é neste dia que uma qualquer editora se lembrou de re-lançar massivamente a discografia de uma banda musical que é, talvez, o agrupamento mais reconhecido em todo o mundo.
Pus os meus neurónios maléficos a trabalhar e, verificando que no dia de hoje, milhares e milhares de humanos vagueariam por aí, pesquisando e escrevendo algo sobre este acontecimento, engendrei um plano ("a cunning plan", diriam alguns). Este plano consiste em escrever um texto relacionado com este evento de modo a que, todos e mais alguns que pesquisem o nome da banda, julgando ter hipóteses de encontrar um artigo num blog, ou uma noticia numa página, sejam, como que, sugados para a nossa Masmorra e assim massacrados e reenviados directamente para o Inferno.
Aqui vai o isco em forma de texto, após o que é só esperar que se inicie a chegada em massa dos "convidados".
Eu não gosto dos Bitales, eu estou farto de ouvir falar nos Bitales, eu não acho que os Bitales sejam a melhor banda do mundo, eu vivia muito bem se nunca mais ouvisse uma musica dos Bitales, aliás, a ultima vez que ouvi uma musica dos Bitales foi circa 1987 e não foi por minha vontade, os fãs de Bitales são duros de ouvido.
nojentos andrajos do Mal
Exultem de pânico todos os que me lêem!
Aproxima-se esse que será um dos grandes embates de titãs, que os infiéis seguidores desta Masmorra terão a possibilidade de acompanhar, e onde os garbosos e altivos membros desta diabólica confraria marcaram a sua presença.
Falo obviamente do evento que toma por denominação «Caos Emergente 2009», e onde serão invocados pelo Sr. Satanás agrupamentos musicais de Heavy Metal (AMHM) tais como os Moonspell e os muito aguardados (por mim, pelo menos) Napalm Death. Há muitos outros mas agora não me lembro dos nomes.
Precisamente para garantir que a nOSSA presença (e a d’eLE) será devidamente notada, foi deliberado unanimemente por mim, que desta feita acorreríamos ao local trajados a rigor, ie, com uma t’shirt negra como a noite.
Assim, eis que coloco uma legião de demónios inferiores em aturado trabalho de tecelagem, cabendo-lhes a nobre missão de executarem as referidas indumentárias.
Os primeiros resultados já viram a escuridão da nojenta catacumba onde estes desgraçados alfaiates se encontram encarcerados até que terminem a sua hedionda tarefa (ou não...).
Deixo-vos com a única imagem até agora obtida e que nos dá uma ideia de quão fascinantes serão essas armaduras do mal, essas magnificas couraças que resplandecerão de ódio e soberba.
Nunca as vestes celestiais nos pareceram tão ridiculas!
É obvio que para que se obtenha o desejável impacto, será necessário a comparência da totalidade dos intervenientes...
Aproxima-se esse que será um dos grandes embates de titãs, que os infiéis seguidores desta Masmorra terão a possibilidade de acompanhar, e onde os garbosos e altivos membros desta diabólica confraria marcaram a sua presença.
Falo obviamente do evento que toma por denominação «Caos Emergente 2009», e onde serão invocados pelo Sr. Satanás agrupamentos musicais de Heavy Metal (AMHM) tais como os Moonspell e os muito aguardados (por mim, pelo menos) Napalm Death. Há muitos outros mas agora não me lembro dos nomes.
Precisamente para garantir que a nOSSA presença (e a d’eLE) será devidamente notada, foi deliberado unanimemente por mim, que desta feita acorreríamos ao local trajados a rigor, ie, com uma t’shirt negra como a noite.
Assim, eis que coloco uma legião de demónios inferiores em aturado trabalho de tecelagem, cabendo-lhes a nobre missão de executarem as referidas indumentárias.
Os primeiros resultados já viram a escuridão da nojenta catacumba onde estes desgraçados alfaiates se encontram encarcerados até que terminem a sua hedionda tarefa (ou não...).
Deixo-vos com a única imagem até agora obtida e que nos dá uma ideia de quão fascinantes serão essas armaduras do mal, essas magnificas couraças que resplandecerão de ódio e soberba.
Nunca as vestes celestiais nos pareceram tão ridiculas!
É obvio que para que se obtenha o desejável impacto, será necessário a comparência da totalidade dos intervenientes...
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Um mundo catita
meus caros,
relendo os escritos passados reparei o quão longínquo se situava a ultima ref. discográfica. Vai dai decidi escrever este post.
Acontecia que era domingo à noite e eu praticava um zapping furioso por todos os 4 canais de televisão que chegam a minha casa. Dado certo momento, reparei que estava há mais de um segundo no mesmo canal! Era o canal 2. O programa que aí se iniciava tinha como nome "Um Mundo Catita" e, não sei porque celebração, o tal canal exibia todos os episódios desta mini-série de produção portuguesa. Para meu gáudio, os episódios seriam emitidos por ordem cronológica e uns a seguir aos outros.
Embora o dia seguinte fosse de grandes provações, fiquei acordado até ao que normalmente se chama uma hora da manhã e vi os episódios todos de uma acentada.
Estais com certeza familiarizados com esta obra prima da televisão feita em Portugal. Tudo nela respira Masmorra Infernal, e o personagem principal Manuel João é um diabo a sério. A sucessão de cenas hilariantes e/ou ridiculas é de grande risibilidade e interesse, os diálogos são do melhor que se faz em todo o mundo (um vocabulário muito rico) e, claro, a banda sonora original é de top.
No seu todo a série ganha uma dimensão que não teria se porventura fosse vista episódio a episódio, personagens como o corneto ou o tony barracuda e claro o manuel joão entram assim para o convivio dos grandes do cinema português. E o que dizer da senhora amiga de manuel joão? Uma diva como nunca se viu nos ecrãs nacionais.
Devo, para finalizar, escolher uma cena preferida de todos os cinco (ou seis?) episódios e embora a emotividade me penda para a cena da águia do clube de futebol (épico!!) ("agora toda a gente te odeia pá!", "então e os gajos do porto?"), o momento alto para mim é, sem dúvida, o concerto no casamento da pessoa amada do personagem principal ("estava a brincar! já não se pode brincar?") com o movimento à Pete Townshend por sobre o bolo da noiva.
Quero uma segunda série.
relendo os escritos passados reparei o quão longínquo se situava a ultima ref. discográfica. Vai dai decidi escrever este post.
Acontecia que era domingo à noite e eu praticava um zapping furioso por todos os 4 canais de televisão que chegam a minha casa. Dado certo momento, reparei que estava há mais de um segundo no mesmo canal! Era o canal 2. O programa que aí se iniciava tinha como nome "Um Mundo Catita" e, não sei porque celebração, o tal canal exibia todos os episódios desta mini-série de produção portuguesa. Para meu gáudio, os episódios seriam emitidos por ordem cronológica e uns a seguir aos outros.
Embora o dia seguinte fosse de grandes provações, fiquei acordado até ao que normalmente se chama uma hora da manhã e vi os episódios todos de uma acentada.
Estais com certeza familiarizados com esta obra prima da televisão feita em Portugal. Tudo nela respira Masmorra Infernal, e o personagem principal Manuel João é um diabo a sério. A sucessão de cenas hilariantes e/ou ridiculas é de grande risibilidade e interesse, os diálogos são do melhor que se faz em todo o mundo (um vocabulário muito rico) e, claro, a banda sonora original é de top.
No seu todo a série ganha uma dimensão que não teria se porventura fosse vista episódio a episódio, personagens como o corneto ou o tony barracuda e claro o manuel joão entram assim para o convivio dos grandes do cinema português. E o que dizer da senhora amiga de manuel joão? Uma diva como nunca se viu nos ecrãs nacionais.
Devo, para finalizar, escolher uma cena preferida de todos os cinco (ou seis?) episódios e embora a emotividade me penda para a cena da águia do clube de futebol (épico!!) ("agora toda a gente te odeia pá!", "então e os gajos do porto?"), o momento alto para mim é, sem dúvida, o concerto no casamento da pessoa amada do personagem principal ("estava a brincar! já não se pode brincar?") com o movimento à Pete Townshend por sobre o bolo da noiva.
Quero uma segunda série.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Mais novas das terras nórdicas
Meus caros,
para uma coisa serviu a minha viagem por terras do norte, para adivinhar onde estáveis circa 1626. Vocês estariam , os dois, ou um, ou os dois separados, nas mesmas terras que eu calcorreei em 2009.
Diria mesmo que estariam entre os engenheiros do projecto do barco de guerra de nome Vasa. Diria que estavam preparados para rir a bom rir.
Quase que adivinho que estariam entre a equipe que no séc. XVII recebeu ordens do rei sueco para, no auge do domínio daquele pais por aguas da região, construir o mais potente e temível vaso de guerra a ser usado na guerra dos trinta anos.
Quase que vos adivinho a dizer ao engenheiro responsável para ir supervisionar os adornos no convés enquanto vós trataríeis calmamente dos cálculos para o lastro do navio.
Vejo-vos confiantes e com um secreto sorriso, embrenhados na comitiva que viu o recém-barco, com 150 homens a bordo, com um armamento recorde, ricamente decorado e preparado para espalhar o terror, espanto e inveja nos inimigos se lançar pela primeira vez às aguas do Báltico.
Ouço-vos a rir a bom rir quando o barco andou mil e duzentos metros e afundou.
Histórias destas são dignas da nossa masmorra. E devido aos vossos prováveis actos pessoas de todo o mundo podem visitar um museu na Suécia e rir-se enquanto os próprios suecos tentam rentabilizar o barco sem ser alvos de muito ridículo.
Cliquem aqui para ler a história deste soberbo e risível barco de guerra (os vossos nomes foram omitidos).
para uma coisa serviu a minha viagem por terras do norte, para adivinhar onde estáveis circa 1626. Vocês estariam , os dois, ou um, ou os dois separados, nas mesmas terras que eu calcorreei em 2009.
Diria mesmo que estariam entre os engenheiros do projecto do barco de guerra de nome Vasa. Diria que estavam preparados para rir a bom rir.
Quase que adivinho que estariam entre a equipe que no séc. XVII recebeu ordens do rei sueco para, no auge do domínio daquele pais por aguas da região, construir o mais potente e temível vaso de guerra a ser usado na guerra dos trinta anos.
Quase que vos adivinho a dizer ao engenheiro responsável para ir supervisionar os adornos no convés enquanto vós trataríeis calmamente dos cálculos para o lastro do navio.
Vejo-vos confiantes e com um secreto sorriso, embrenhados na comitiva que viu o recém-barco, com 150 homens a bordo, com um armamento recorde, ricamente decorado e preparado para espalhar o terror, espanto e inveja nos inimigos se lançar pela primeira vez às aguas do Báltico.
Ouço-vos a rir a bom rir quando o barco andou mil e duzentos metros e afundou.
Histórias destas são dignas da nossa masmorra. E devido aos vossos prováveis actos pessoas de todo o mundo podem visitar um museu na Suécia e rir-se enquanto os próprios suecos tentam rentabilizar o barco sem ser alvos de muito ridículo.
Cliquem aqui para ler a história deste soberbo e risível barco de guerra (os vossos nomes foram omitidos).
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Concílio sazonal - o balanço de uma era
Agora que iniciamos este interregno entre dois períodos de lazer consecutivos, durante o qual a Masmorra Infernal do Sr. Satanás se encontrará encerrada para trabalho, é uma má pratica fazer uma breve resenha dos eventos que tiveram lugar entretanto e nos quais grandes feitos foram perpetrados: fronteiras expandidas, dinos espertos esmagados e quantidades consideráveis de líquidos não-não-alcoolicos ingeridos. Tudo isto, pelos já universalmente reconhecidos membros desta negra aliança.
Após um breve périplo, pelo já conhecido de todos, globo terrestre, em que se fizeram alguns avanços consideráveis para a agora inevitável aniquilação de toda a humanidade (recordo eventos já aqui relatados como a conversão dos pinguins da Antártida e a consolidação dos territórios Nórdicobalticos ao nosso jugo), os por todos considerados como magnificentes contribuidores da Masmorra, reuniram-se em secreto concílio.
Tão secreto e envolto em sombras foi tal evento, que mesmo os próprios participantes apenas tomaram conhecimento dele praticamente no final do mesmo!
Reunidos num infeliz acaso pela peluda mão do nosso chifrudo líder, num remoto topo de uma remota montanha, não muito longe daqui, os três vis elementos (nós) viram-se a braços com a hedionda tarefa de executar um balanço a mais um século de malvadezes e perfídias por eles (nós) executadas.
Assim, em grande desarmonia com as potentes energias envolventes que emanavam das profundezas das rochas e dos céus esmagadores, completamente dessincronizados com os elementos da natureza reinante no local referido, Mafarrico, Maléfico e Diabolicus reinaram supremos, e durante o período referido não fizeram nada!
Alguns périplos pelos trilhos das ameaçadoras montanhas, banhos temerários na traiçoeira piscina local (cheia de água...), debates filosóficos de grande gravidade na esplanada do café da terra, longas e perigosas sessões de dinomania defrontando perigosos Dinos Espertos, vitoriosas excursões nocturnas a locais de culto do inimigo, um churrasco e uma bebedeira de vinho verde tinto, foram algumas das actividades de excepção a que estes Demónios se entregaram, muitas das vezes por engano.
Em breve seguirá uma reportagem fotográfica que documentara tudo o que aqui foi dito!
(o amarelo é o amigo CPU)
Após um breve périplo, pelo já conhecido de todos, globo terrestre, em que se fizeram alguns avanços consideráveis para a agora inevitável aniquilação de toda a humanidade (recordo eventos já aqui relatados como a conversão dos pinguins da Antártida e a consolidação dos territórios Nórdicobalticos ao nosso jugo), os por todos considerados como magnificentes contribuidores da Masmorra, reuniram-se em secreto concílio.
Tão secreto e envolto em sombras foi tal evento, que mesmo os próprios participantes apenas tomaram conhecimento dele praticamente no final do mesmo!
Reunidos num infeliz acaso pela peluda mão do nosso chifrudo líder, num remoto topo de uma remota montanha, não muito longe daqui, os três vis elementos (nós) viram-se a braços com a hedionda tarefa de executar um balanço a mais um século de malvadezes e perfídias por eles (nós) executadas.
Assim, em grande desarmonia com as potentes energias envolventes que emanavam das profundezas das rochas e dos céus esmagadores, completamente dessincronizados com os elementos da natureza reinante no local referido, Mafarrico, Maléfico e Diabolicus reinaram supremos, e durante o período referido não fizeram nada!
Alguns périplos pelos trilhos das ameaçadoras montanhas, banhos temerários na traiçoeira piscina local (cheia de água...), debates filosóficos de grande gravidade na esplanada do café da terra, longas e perigosas sessões de dinomania defrontando perigosos Dinos Espertos, vitoriosas excursões nocturnas a locais de culto do inimigo, um churrasco e uma bebedeira de vinho verde tinto, foram algumas das actividades de excepção a que estes Demónios se entregaram, muitas das vezes por engano.
Em breve seguirá uma reportagem fotográfica que documentara tudo o que aqui foi dito!
(o amarelo é o amigo CPU)
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Codex Gigas
É sabido que aproveitei a época de férias para visitar, incógnito e sob disfarçe, um pais nórdico sobejamente conhecido por todos e que não irei nomear, de seu nome Suécia.
Eis que enquanto passeava pelas grandes e irritantemente limpissimas avenidas senti um chamamento, é isso ai meus irmãos, senti um chamamento tão forte que todo o meu auto controlo e vontade em não trair a minha verdadeira natureza sofreu uma grande provação. Atento a não provocar desastres de grande dimensão decidi seguir este chamamento, curioso onde me iria ele levar. Sentia as forças que me rodeavam cada vez mais fortes, enormes, gigantescas, até que entrei no edificio baptizado de Kungliga biblioteket. Neste edificio a presença Dele era inegavelmente fortissima pelo que dei por ali uma volta a ver se via alguma coisa.
Não vi nada de especialmente maligno, a nao ser um tipo a tirar fotografias a um livro às econdidas, mas senti a presença fortissima da maldade e como que comunguei com ela silenciosamente até que satisfeito me vim embora.
Após (ou terá sido antes?) este acontecimento pesquisei tomos ancestrais (o guia) na procura de decifrar o mistério e descobri com muita felicidade o que me tinha atraido com tanto poder. Era isto :
(faltam imagens)
A Biblia de Satanás, encontra-se fechada nas catacumbas da Biblioteca de Estocolmo. É, como não podia deixar de ser, o maior livro do mundo e foi escrito por um colega monge que, tendo quebrado (claro!) as regras do seu mosteiro foi condenado a uma pena particularmente horrivel. Alcançou clemencia assegurando aos seus superiores que escreveria da noite para o dia o livro de maiores dimensões alguma vez escrito no decorrer dos tempos. É claro que tal tarefa era impossivel pelo que fez uma pacto com o nosso Maior, que logo pegou na pena e lançando mãos à obra salvou a vida ao monge pecador, escreveu o que ainda hoje é o maior livro do mundo e captou mais uma alma para engrossar as suas fileiras. Este livro foi baptizado de "A Biblia de Satanás".
(faltam imagens)
Obviamente um livro com tal capacidade maléfica teria que me atrair, mas não sabendo eu ao que ia foi impossivel um encontro cara a página, isso e o facto de estar fechada a sete chaves em local inacessivel. Tendo eu podido folhear o livro e teria sido bem agradável, quem sabe poderia ter deglutido calmamente uma duzia de páginas. Fica para a próxima! Podem folhear o assunto aqui , não dá é para deglutir.
Em breve, mais novas da minha viagem à terra dos mil lagos.
Eis que enquanto passeava pelas grandes e irritantemente limpissimas avenidas senti um chamamento, é isso ai meus irmãos, senti um chamamento tão forte que todo o meu auto controlo e vontade em não trair a minha verdadeira natureza sofreu uma grande provação. Atento a não provocar desastres de grande dimensão decidi seguir este chamamento, curioso onde me iria ele levar. Sentia as forças que me rodeavam cada vez mais fortes, enormes, gigantescas, até que entrei no edificio baptizado de Kungliga biblioteket. Neste edificio a presença Dele era inegavelmente fortissima pelo que dei por ali uma volta a ver se via alguma coisa.
Não vi nada de especialmente maligno, a nao ser um tipo a tirar fotografias a um livro às econdidas, mas senti a presença fortissima da maldade e como que comunguei com ela silenciosamente até que satisfeito me vim embora.
Após (ou terá sido antes?) este acontecimento pesquisei tomos ancestrais (o guia) na procura de decifrar o mistério e descobri com muita felicidade o que me tinha atraido com tanto poder. Era isto :
(faltam imagens)
A Biblia de Satanás, encontra-se fechada nas catacumbas da Biblioteca de Estocolmo. É, como não podia deixar de ser, o maior livro do mundo e foi escrito por um colega monge que, tendo quebrado (claro!) as regras do seu mosteiro foi condenado a uma pena particularmente horrivel. Alcançou clemencia assegurando aos seus superiores que escreveria da noite para o dia o livro de maiores dimensões alguma vez escrito no decorrer dos tempos. É claro que tal tarefa era impossivel pelo que fez uma pacto com o nosso Maior, que logo pegou na pena e lançando mãos à obra salvou a vida ao monge pecador, escreveu o que ainda hoje é o maior livro do mundo e captou mais uma alma para engrossar as suas fileiras. Este livro foi baptizado de "A Biblia de Satanás".
(faltam imagens)
Obviamente um livro com tal capacidade maléfica teria que me atrair, mas não sabendo eu ao que ia foi impossivel um encontro cara a página, isso e o facto de estar fechada a sete chaves em local inacessivel. Tendo eu podido folhear o livro e teria sido bem agradável, quem sabe poderia ter deglutido calmamente uma duzia de páginas. Fica para a próxima! Podem folhear o assunto aqui , não dá é para deglutir.
Em breve, mais novas da minha viagem à terra dos mil lagos.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Verão Infernal
Está a decorrer o que se convencionou chamar de Verão, assim sendo menciono aqui o que convencionei ser o hino desta estação, um mega-hit moderno editado em 1992.
Umas péssimas férias para todos agora que voltei ao trabalho.
Umas péssimas férias para todos agora que voltei ao trabalho.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Um gato na terra dos toinos - cat@tonia.vg
A semana que decorreu imediatamente antes desta que agora tem lugar, foi sem dúvida desconcertante, mesmo para um demónio experimentado como eu próprio, tal foram as especifidades dos bizarros eventos que nela tiveram lugar e que envolveram, como não poderia deixar de ser, este vosso odioso comparsa.
Tendo sido deixado para trás, enquanto os restantes 66,6% dos contribuintes desta Masmorra se deslocavam a locais ermos e distantes para gozar umas imerecidas ferias, vi-me a braços com uma peculiar missão que tomou grande parte do meu precioso tempo e me ocupou a mente e assombrou o espírito.
Vi-me assim na obrigação de entreter e alimentar dois maléficos felinos, que normalmente co-habitam com o colega Maléfico, que é o seu habitual servo e que desta feita me permitiu ter a honra de contactar diariamente com estas bestas, providenciar servilmente os seus repastos e remover de forma meticulosa e criteriosa os resultados intestinais que tais refeições induziam em tão malévolas criaturas do mal. Tarefas nas quais me tornei especialmente hábil, há que dize-lo.
Os dias iam correndo lestos e animados pelo que o aborrecimento ia obviamente tomando conta dos seres a meu cargo. Assim, foi imperioso tomar uma atitude. Era demasiado arriscado partilhar o espaço com estes felinos de grande porte, irritados e sedentos de festivais de verão de Heavy Metal.
Após longa e aturada meditação, ocorreu-me leva-los a um festival de verão de Heavy Metal, para que pudessem estravazar toda a tensa energia contida nos seus poderosos músculos e descarregar o conteúdo das suas nefastas entranhas em local ermo, no qual eu não me tivesse que ver a braços com tão hedionda e delicada tarefa como a sua remoção.
Da vasta lista de possibilidades que se me apresentaram pela frente, a minha escolha recaiu pelo Vagos Open Air 2009. As razões que conduziram a minha mente prenderam-se com o binómio espaço / tempo, que condiciona os negros desígnios de tantas escolhas que fazemos: espaço por me parecer suficientemente longe para lá poder abandonar as valentes bostas dos meus comparsas e tempo porque era o único que era este ano.
O cartaz era também ele apetecível: Épica, Katatonia e The Gathering, formaram a dupla de banda e meia que se apresentou perante o vasto público de demónios presente.
No início, tudo parecia bem encaminhado para que o resultado fosse uma desgraça rotunda. Quanto me apresentei em tão ermo local, verifiquei que a afluência não era abundante, que o piso por ser em terra batida prometia uma nuvem de pó congestionante das vias respiratórias, o dia abrasador antevia uma noite fria e especialmente propicia à propagação da nossa estirpe de gripe.
Foi sob tão prometedores e deprimentes augúrios que presenciamos o final da actuação dos Épica, uma espécie de boys-band de power metal. O publico ainda escasso parecia estar a apreciar mas o meu espírito permanecia alerta e ciente de que todo o evento não passaria de um logro e uma grande desilusão.
Mas o pior estava para vir, caros colegas...
De repente, vindos do nada, hordas de demónios concentraram-se em frente ao palco enchendo o vasto espaço, a luz da noite substituiu a do dia, e das trevas surgiram os Katatonia, que apoiados numa sistema sonoro irrepreensível e num esquema de luzes sem falhas, descarregaram um melhores concertos até hoje descarregado perante mim. Foi hora e meia de metal melancólico e envolvente, tecnicamente perfeito e sem falhas.
De seguida e sem grandes falhas organizativas, vieram os The Gathering, que apesar de terem um look um pouco mais à Sonic Youth e um som mais electrónico, entretiveram os presentes com mais 90 minutos de sons pesados entrelaçados pela voz melodiosa da jovem vocalista.
Quem não teve a oportunidade de testemunhar tão interessante prestação, foram aqueles que foram caçados e ingeridos pelos nossos amigos felinos. Daí ter-se notado uma diminuição na massa humana entre o show dos Katatonia e dos Gathering.
Posto isto, e após uma pequena volta para os gatinhos aliviarem os seus humores internos após tal festim de carne crua, voltamos para casa cientes de que se perdeu uma grande oportunidade para fazer muito pior!
Tendo sido deixado para trás, enquanto os restantes 66,6% dos contribuintes desta Masmorra se deslocavam a locais ermos e distantes para gozar umas imerecidas ferias, vi-me a braços com uma peculiar missão que tomou grande parte do meu precioso tempo e me ocupou a mente e assombrou o espírito.
Vi-me assim na obrigação de entreter e alimentar dois maléficos felinos, que normalmente co-habitam com o colega Maléfico, que é o seu habitual servo e que desta feita me permitiu ter a honra de contactar diariamente com estas bestas, providenciar servilmente os seus repastos e remover de forma meticulosa e criteriosa os resultados intestinais que tais refeições induziam em tão malévolas criaturas do mal. Tarefas nas quais me tornei especialmente hábil, há que dize-lo.
Os dias iam correndo lestos e animados pelo que o aborrecimento ia obviamente tomando conta dos seres a meu cargo. Assim, foi imperioso tomar uma atitude. Era demasiado arriscado partilhar o espaço com estes felinos de grande porte, irritados e sedentos de festivais de verão de Heavy Metal.
Após longa e aturada meditação, ocorreu-me leva-los a um festival de verão de Heavy Metal, para que pudessem estravazar toda a tensa energia contida nos seus poderosos músculos e descarregar o conteúdo das suas nefastas entranhas em local ermo, no qual eu não me tivesse que ver a braços com tão hedionda e delicada tarefa como a sua remoção.
Da vasta lista de possibilidades que se me apresentaram pela frente, a minha escolha recaiu pelo Vagos Open Air 2009. As razões que conduziram a minha mente prenderam-se com o binómio espaço / tempo, que condiciona os negros desígnios de tantas escolhas que fazemos: espaço por me parecer suficientemente longe para lá poder abandonar as valentes bostas dos meus comparsas e tempo porque era o único que era este ano.
O cartaz era também ele apetecível: Épica, Katatonia e The Gathering, formaram a dupla de banda e meia que se apresentou perante o vasto público de demónios presente.
No início, tudo parecia bem encaminhado para que o resultado fosse uma desgraça rotunda. Quanto me apresentei em tão ermo local, verifiquei que a afluência não era abundante, que o piso por ser em terra batida prometia uma nuvem de pó congestionante das vias respiratórias, o dia abrasador antevia uma noite fria e especialmente propicia à propagação da nossa estirpe de gripe.
Foi sob tão prometedores e deprimentes augúrios que presenciamos o final da actuação dos Épica, uma espécie de boys-band de power metal. O publico ainda escasso parecia estar a apreciar mas o meu espírito permanecia alerta e ciente de que todo o evento não passaria de um logro e uma grande desilusão.
Mas o pior estava para vir, caros colegas...
De repente, vindos do nada, hordas de demónios concentraram-se em frente ao palco enchendo o vasto espaço, a luz da noite substituiu a do dia, e das trevas surgiram os Katatonia, que apoiados numa sistema sonoro irrepreensível e num esquema de luzes sem falhas, descarregaram um melhores concertos até hoje descarregado perante mim. Foi hora e meia de metal melancólico e envolvente, tecnicamente perfeito e sem falhas.
De seguida e sem grandes falhas organizativas, vieram os The Gathering, que apesar de terem um look um pouco mais à Sonic Youth e um som mais electrónico, entretiveram os presentes com mais 90 minutos de sons pesados entrelaçados pela voz melodiosa da jovem vocalista.
Quem não teve a oportunidade de testemunhar tão interessante prestação, foram aqueles que foram caçados e ingeridos pelos nossos amigos felinos. Daí ter-se notado uma diminuição na massa humana entre o show dos Katatonia e dos Gathering.
Posto isto, e após uma pequena volta para os gatinhos aliviarem os seus humores internos após tal festim de carne crua, voltamos para casa cientes de que se perdeu uma grande oportunidade para fazer muito pior!
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
domingo, 2 de agosto de 2009
Ice Masmorra World Tour
Dignissimos correlegionarios de Masmorra,
Acabo de perder, informaticamente falando, todo um extenso texto onde relatava a epopeia infernal que empreendi no gelado continente da Antárctica!
O meu masmorrento pc acaba de fazer sumir nas suas maquiavélicas entranhas, esse que seria certamente um dos pontos altos das vossas experiências satânicas.
Nesse testemunho, agora perdido para sempre, expunha com toda a minúcia, passo a passo, a empreitada da minha descida aos gelos infernais, a passagem por locais tão inóspitos e agrestes como Sesimbra, Aljezur, Lagos e também Vilamoura. Descrevia como após domar com pulso de ferro hordas e hordas de passivos pinguins, transformando-os em brutais legiões do Mal, disseminei o terror e o pânico por entre focas, orcas e mamutes. Juntos derretemos as calotes polares de gelos eternos em sucessivas festas escaldantes, num fenómeno entretanto divulgado como aquecimento global.
Deixava como testemunho para gerações vindouras de demónios, como a Antárctica se transformou, paulatinamente e sob o meu jugo e mão de ferro, num local de ferias para massas de veraneantes, que agora se acumulam aos milhares em estreitas faixas de conspurcadas praias, derretendo sob o novo sol tropical que agora banha aquelas paragens, por entre brutais condomínios de betão recém construídos e capilares acessos de asfalto que agora calcorreiam toda a derretida superfície Antarctidense.
Pena é que não podais jamais por os olhos, nesse que seria com certeza o compêndio por excelência da arte da conquista malévola.
De todos os triunfos alcançados resta-me destacar o objectivo único desta World Tour que ficou por alcançar: Acabei por não construir o tal centro comercial. De resto foi um sucesso!
Acabo de perder, informaticamente falando, todo um extenso texto onde relatava a epopeia infernal que empreendi no gelado continente da Antárctica!
O meu masmorrento pc acaba de fazer sumir nas suas maquiavélicas entranhas, esse que seria certamente um dos pontos altos das vossas experiências satânicas.
Nesse testemunho, agora perdido para sempre, expunha com toda a minúcia, passo a passo, a empreitada da minha descida aos gelos infernais, a passagem por locais tão inóspitos e agrestes como Sesimbra, Aljezur, Lagos e também Vilamoura. Descrevia como após domar com pulso de ferro hordas e hordas de passivos pinguins, transformando-os em brutais legiões do Mal, disseminei o terror e o pânico por entre focas, orcas e mamutes. Juntos derretemos as calotes polares de gelos eternos em sucessivas festas escaldantes, num fenómeno entretanto divulgado como aquecimento global.
Deixava como testemunho para gerações vindouras de demónios, como a Antárctica se transformou, paulatinamente e sob o meu jugo e mão de ferro, num local de ferias para massas de veraneantes, que agora se acumulam aos milhares em estreitas faixas de conspurcadas praias, derretendo sob o novo sol tropical que agora banha aquelas paragens, por entre brutais condomínios de betão recém construídos e capilares acessos de asfalto que agora calcorreiam toda a derretida superfície Antarctidense.
Pena é que não podais jamais por os olhos, nesse que seria com certeza o compêndio por excelência da arte da conquista malévola.
De todos os triunfos alcançados resta-me destacar o objectivo único desta World Tour que ficou por alcançar: Acabei por não construir o tal centro comercial. De resto foi um sucesso!
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Um diabo a precisar de umas lições
Estava passando os olhos pelos escritos do nosso amigo Vlad Nabo quando li, incorporado no romance, este desabafo de um colega inexperiente. Logo descortinei um relato sincero de um pobre diabo que, ao confessar a sua incapapacidade para certas tarefas, procurava conselhos de Diabos a sério como nós. O estilo da missiva, nota-se, é fortemente influenciado pelo da Masmorra, e tenho a certeza que quando foi escrita e incorporada no livro (editado há apenas 50 anos atrás), se destinava tão somente a captar a nossa atenção e aceitar humildemente o que pudessemos dizer sobre o assunto.
Leiam o que se segue e escrevam algumas palavras ao nosso pouco corajoso amigo.
"O cenário era, de facto, perfeito para um assassínio rápido e borbulhante, contando ainda com a vantagem de uma subtileza: o homem da lei e o homem da água estavam suficientemente perto para testemunhar um acidente e suficientemente longe para observar um crime. Estavam suficientemente perto para ouvir um angustiado banhista debater-se na água e gritar e pedir que alguém o ajudasse a salvar a mulher que se afogava; mas estavam muito longe para distinguir (se por acaso olhassem antes de tempo) que o tudo menos angustiado banhista acabava de puxar a mulher para debaixo de água. Ainda não chegara a essa fase; pretendo apenas dar uma ideia da facilidade do facto, da excelência do cenário! Charlotte nadava com aplicada falta de jeito (era uma sereia muito mediocre), mas não sem um certo prazer solene (não tinha o seu tritão ao lado?), e, enquanto a olhava com a crua lucidez de uma futura recordação (compreendem o que quero dizer: tentando ver as coisas como nos lembraremos depois de as ter visto), [...] enquanto observava tudo isso compreendi que me bastava ficar para trás, respirar fundo, agarrar-lhe num tornozelo e mergulhar rapidamente com o meu cadáver cativo. Digo cadáver porque a surpresa, o pânico e a inexperiência levá-la-iam a engolir, logo, um letal galão de lago, enquanto eu poderia aguentar pelo menos um minuto inteiro, de olhos abertos debaixo de água.[...] Eu poderia vir à superficie tomar fôlego, sem deixar de a manter debaixo de água, e mergulhar de novo, as vezes que fossem necessárias, e só quando o pano descesse definitivamente sobre ela me permitiria gritar por socorro. E quando uns vinte minutos decorridos, os dois títeres, a crescer gradualmente, aparecessem num barco a remos, meio pintado de novo, a pobre Mrs. Humbert Humbert, vitima de cãibras, ou oclusão coronária, ou ambas as coisas, estaria a fazer o pino no lodo fervilhante e cor de tinta, uns nove metros abaixo da sorridente superfície do lago Hourglass.
Simples, não era? Mas que querem, amigos? Não fui capaz de o fazer!
Ela nadava a meu lado, foca confiante e desajeitada, e toda a lógica da paixão gritava aos meus ouvidos: "É agora o momento!" Mas, camaradas, não fui capaz! Virei para terra, em silêncio, e, gravemente, obediente, ela virou também, e o Inferno continuou a gritar-me o seu conselho, e eu, continuei sem coragem para afogar a pobre, escorregadia e corpulenta criatura."
Leiam o que se segue e escrevam algumas palavras ao nosso pouco corajoso amigo.
"O cenário era, de facto, perfeito para um assassínio rápido e borbulhante, contando ainda com a vantagem de uma subtileza: o homem da lei e o homem da água estavam suficientemente perto para testemunhar um acidente e suficientemente longe para observar um crime. Estavam suficientemente perto para ouvir um angustiado banhista debater-se na água e gritar e pedir que alguém o ajudasse a salvar a mulher que se afogava; mas estavam muito longe para distinguir (se por acaso olhassem antes de tempo) que o tudo menos angustiado banhista acabava de puxar a mulher para debaixo de água. Ainda não chegara a essa fase; pretendo apenas dar uma ideia da facilidade do facto, da excelência do cenário! Charlotte nadava com aplicada falta de jeito (era uma sereia muito mediocre), mas não sem um certo prazer solene (não tinha o seu tritão ao lado?), e, enquanto a olhava com a crua lucidez de uma futura recordação (compreendem o que quero dizer: tentando ver as coisas como nos lembraremos depois de as ter visto), [...] enquanto observava tudo isso compreendi que me bastava ficar para trás, respirar fundo, agarrar-lhe num tornozelo e mergulhar rapidamente com o meu cadáver cativo. Digo cadáver porque a surpresa, o pânico e a inexperiência levá-la-iam a engolir, logo, um letal galão de lago, enquanto eu poderia aguentar pelo menos um minuto inteiro, de olhos abertos debaixo de água.[...] Eu poderia vir à superficie tomar fôlego, sem deixar de a manter debaixo de água, e mergulhar de novo, as vezes que fossem necessárias, e só quando o pano descesse definitivamente sobre ela me permitiria gritar por socorro. E quando uns vinte minutos decorridos, os dois títeres, a crescer gradualmente, aparecessem num barco a remos, meio pintado de novo, a pobre Mrs. Humbert Humbert, vitima de cãibras, ou oclusão coronária, ou ambas as coisas, estaria a fazer o pino no lodo fervilhante e cor de tinta, uns nove metros abaixo da sorridente superfície do lago Hourglass.
Simples, não era? Mas que querem, amigos? Não fui capaz de o fazer!
Ela nadava a meu lado, foca confiante e desajeitada, e toda a lógica da paixão gritava aos meus ouvidos: "É agora o momento!" Mas, camaradas, não fui capaz! Virei para terra, em silêncio, e, gravemente, obediente, ela virou também, e o Inferno continuou a gritar-me o seu conselho, e eu, continuei sem coragem para afogar a pobre, escorregadia e corpulenta criatura."
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Prémio genérico nº 666
Como gosto de distribuir prémios, e sabendo que um prémio Masmorrifico é o ponto alto na carreira de quem o recebe, decidi criar uma nova categoria, um novo vencedor e mostra-lo ao mundo neste post.
Categoria : Melhor titulo / Melhor Capa
Explicação: esta categoria visa distinguir a banda que lançou um album cujo titulo poderia ser o titulo de um post na masmorra e que ao mesmo tempo tem uma capa digna de ser exibida.
Explicação da explicação : um titulo digno de ser um titulo na masmorra que tenha sido idealizado por alguem que nao seja um dos contribuidores da masmorra é algo merecedor de um prémio. Mas se a capa do disco não for espetacular, então o post a indicar o vencedor não ficaria com nada para o colorir e portanto muito chato, daí que a capa também tem de ser boa e não qualquer coisa lodosa.
E o Vencedor é :
Como corro o risco de parecer muito simpático com esta coisa de gostar de distribuir prémios ocultei propositada e irritantemente o nome do vencedor.
Categoria : Melhor titulo / Melhor Capa
Explicação: esta categoria visa distinguir a banda que lançou um album cujo titulo poderia ser o titulo de um post na masmorra e que ao mesmo tempo tem uma capa digna de ser exibida.
Explicação da explicação : um titulo digno de ser um titulo na masmorra que tenha sido idealizado por alguem que nao seja um dos contribuidores da masmorra é algo merecedor de um prémio. Mas se a capa do disco não for espetacular, então o post a indicar o vencedor não ficaria com nada para o colorir e portanto muito chato, daí que a capa também tem de ser boa e não qualquer coisa lodosa.
E o Vencedor é :
THE SATANIC SATANIST
Como corro o risco de parecer muito simpático com esta coisa de gostar de distribuir prémios ocultei propositada e irritantemente o nome do vencedor.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Evil Antartida
Escrevo estas breves palavras directamente das geladas estepes Antartidenses.
Acabado de chegar há breves instantes, embebido do maquiavélico espírito condicente com a negra missão que me predispus levar a mau termo, eis que se não quando, dou de caras com um jovial e simpático grupo de nativos. Esta comunidade apresenta duas curiosas curiosidades: são todos bastante semelhantes na indumentária (casaco preto e t’shirt branca) e chamam-se todos Pinguim (há traços físicos que indiciam que se possam tratar de elementos da mesma família)!
Após uma breve troca de palavras e alguma confraternização, senti que o espírito destes amigalhaços começa a vergar-se perante os preceitos malignos que lhes induzi.
Eis o que me foi possível captar com a minha MPCISPPVA (maquina portátil de captar imagens e som para posterior visionamento e audição):
EVIL PENGUINS: When Cute Penguins Go Bad
Acabado de chegar há breves instantes, embebido do maquiavélico espírito condicente com a negra missão que me predispus levar a mau termo, eis que se não quando, dou de caras com um jovial e simpático grupo de nativos. Esta comunidade apresenta duas curiosas curiosidades: são todos bastante semelhantes na indumentária (casaco preto e t’shirt branca) e chamam-se todos Pinguim (há traços físicos que indiciam que se possam tratar de elementos da mesma família)!
Após uma breve troca de palavras e alguma confraternização, senti que o espírito destes amigalhaços começa a vergar-se perante os preceitos malignos que lhes induzi.
Eis o que me foi possível captar com a minha MPCISPPVA (maquina portátil de captar imagens e som para posterior visionamento e audição):
EVIL PENGUINS: When Cute Penguins Go Bad
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