Meus caros,
para uma coisa serviu a minha viagem por terras do norte, para adivinhar onde estáveis circa 1626. Vocês estariam , os dois, ou um, ou os dois separados, nas mesmas terras que eu calcorreei em 2009.
Diria mesmo que estariam entre os engenheiros do projecto do barco de guerra de nome Vasa. Diria que estavam preparados para rir a bom rir.
Quase que adivinho que estariam entre a equipe que no séc. XVII recebeu ordens do rei sueco para, no auge do domínio daquele pais por aguas da região, construir o mais potente e temível vaso de guerra a ser usado na guerra dos trinta anos.
Quase que vos adivinho a dizer ao engenheiro responsável para ir supervisionar os adornos no convés enquanto vós trataríeis calmamente dos cálculos para o lastro do navio.
Vejo-vos confiantes e com um secreto sorriso, embrenhados na comitiva que viu o recém-barco, com 150 homens a bordo, com um armamento recorde, ricamente decorado e preparado para espalhar o terror, espanto e inveja nos inimigos se lançar pela primeira vez às aguas do Báltico.
Ouço-vos a rir a bom rir quando o barco andou mil e duzentos metros e afundou.
Histórias destas são dignas da nossa masmorra. E devido aos vossos prováveis actos pessoas de todo o mundo podem visitar um museu na Suécia e rir-se enquanto os próprios suecos tentam rentabilizar o barco sem ser alvos de muito ridículo.
Cliquem aqui para ler a história deste soberbo e risível barco de guerra (os vossos nomes foram omitidos).
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Realmente recordo-me bem das gargalhadas infernais que libertamos alternadamente, enquanto assistiamos ao lento mergulhar do poderoso vaso de guerra nas águas tropicais suecas.
Lembro-me vagamente como se fosse há muito tempo atrás, do momento preciso em que explicamos aos ditos engenheiros navais de sua alteza real sueca, o significado, até então desconhecido, de "submarino".
Os adornos fui eu que fiz! Ficaram bem, não ficaram?
Enviar um comentário