Os meus amigos Converge, já diversas vezes referidos neste espaço, e que tiveram até a honra de ser o mote para o primeiro post deste blog (o célebre Nº 8), editaram este ano um trabalho intitulado "Axe To Fall", ora sendo eu um apreciador dos subtis sons emanados pelos seus anteriores registos, acrescido de ter sido esmagado por eles (qual rolo compressor) numa data ao vivo no nosso pais (tambem alvo de palavras neste magnifico blog), agraciei-os com a honra de lhes comprar o recém-editado cd.
Devo, após inumeras audições, dizer com todas as palavras, que este disco superou as minhas elevadíssimas expectativas. Os Converge demonstram ser uma banda que após anos de evolução constante atingiu o seu pico. É fácil encontrar em vários temas, pontos de contacto com grandes temas do passado, e ainda assim encontrar algo de novo e supreendente para o menos atento dos fãs.
Dos treze temas do disco devo destacar Dark Horse, Effigy (com os colegas Cave In), Worms Will Feed/Rats Will Feast e Wishing Well como portentos sónicos que muito agradam ao gira-discos maléfico, não posso também deixar de fora as duas composições que encerram o disco (Cruel Bloom e Wretched World) tal é a sua beleza e intensidade. Acima da média e, portanto, dignas de referencia são também Reap What You Sow, Axe To Fall, Damages, Losing Battle, Dead Beat, Cutter e Slave Driver.
Um disco de qualidade constante, adivinhando muitas dores de cabeça nos decisores quando tiveram de decidir qual música escolhar para destacar com um video. Terão mesmo desistido desta tarefa, quando alguém com superior inteligência terá lembrado que um vídeo dar-lhes-ia mais hipóteses de conseguir uma ref. discográfica nesta Masmorra adorada por todos. Escolheram esta :
"Beasts will become what they were meant to be / in the name of lovers in the name of wars / we'll show the demons for what they are"
5 comentários:
Já diziam os antigos e sábios inquilinos desta Masmorra, "quando um machado cai ao chão, nós não o apanhamos não!". Diziam isso e outras coisas, especialmente quando nós tão superiormente ocupamos o espaço por eles deixado à força.
Mas isso são outras historias.
O que interessa é que esta aptidão dos Converge para serem incendiados na Masmorra já vem de trás e remonta a tempos diferentes.
Foi, não com prazer, que revi o primeiro post por si escrito. Interessante como ele se apresentava ainda tão vivo na minha memória. Isto após o reler, porque imediatamente antes era o vazio que estava no lugar que ocupou.
Mas vamos ao que interessa, ao que é realmente relevante nesta sua referência barra crítica: os títulos dos temas do álbum: Treze, diz o colega que eles são.
Assim à primeira vista parece-me estarem cá todos, significando tal que ou a esta obra realmente o impactou muito pela positiva ou muito pela negativa (confesso que por vezes tenho alguma dificuldade em discernir quando está a ser mordazmente irónico ou apenas simpático).
Enfim, é para isto que a Masmorra aqui está. Veículo de difusão do que se pretende que seja a melhor música dos Infernos!
só para clarificar o seu inteligentissimo apontamento. São de facto 13 temas e 13 temas são nomeados na ref. discografica. O 13 é um número belo e cheio de significado, não tanto por se posicionar logo após e imediatamente a seguir ao 12, como tanto por se situar anteriormente e preparando o caminho para o 14 (14 são 2X7).
mas voltando à sua dúvida pertinente, deixe-me informa-lo que talvez estivesse a ser mordazmente simpático ou apenas irónico, talvez não. Antes pelo contrário.
Um vídeo potente pelo que me foi dado a entender e um relato verídico ou apenas um veredicto isento de um fã visivelmente entusiasmado.
Lamento não poder auscultar aqui este tema que nos diz tanto, Axe to fall, algo tão familiar que só por si seria música para os nossos ouvidos.
Um calaroso abraço com um só braço enquanto seguro no machado por cima das vossas cabeças!
A isenção nos comentários e referências aqui proferidos, é uma certeza com a qual todos podem contar em termos de ausência.
Quando mencionamos o trabalho de uma qualquer trupe de demónios é sempre com o primeiro intuito de escarnecer e desmoralizar. Independentemente das virtudes que as obras escrutinadas possam ter, é nosso lema que não têm nenhuma e que se tiverem então não falamos nelas.
E quanto ao seu caloroso cumprimentos, caro Diabolicus, já diziam os antigos percursores desta Masmorra:
"Demónio que abraça com um braço,
ou é maneta ou é palhaço"
e então aquela "diabito que pontapeia com os dois pés, ou cai de cú ou é má rés"
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