Só este título já é digno da Masmorra Infernal do Sr. Satanás. É o título do último registo de originais dos norte-americanos Keelhaul,um petardo infernal que todos nós deveríamos auscultar com atenção. Riffs pesadíssimos e constantes mudanças de ritmo, executadas com mestria em longas secções instrumentais tornam este disco dos melhores que têm passado pelo gira-discos maléfico nos últimos milénios. Anda a rodar feito louco.
Loucos são os integrantes da banda, e como não chegasse o ritmo vertiginoso de todo o disco, nomes de músicas como "Everything's a Napkin" e "The Subtle Sound Of An Empty Milkshake" tiram as dúvidas quanto à loucura latente nas cabeças dos compositores.
Tive o desprazer de lhes comprar o cd em mão e devo dizer que toda a humanidade faria bem em escutá-lo pelo menos uma vez nesta quadra natalícia, para bem da música dita pesada e também (e talvez mais importante) da insanidade geral.
Para finalizar, e para cumprir o nosso dever para com a sociedade demoníaca, um lançar de trevas sobre o nome do agrupamento composto por estes excelentes músicos.
Keelhauling was a severe form of corporal punishment meted out to sailors at sea. The sailor was tied to a rope that looped beneath the vessel, thrown overboard on one side of the ship, and dragged under the ship's keel to the other side. As the hull was often covered in barnacles and other marine growth, this could result in cuts and other injuries. This generally happened if the offender was pulled quickly. If pulled slowly, his weight might lower him sufficiently to miss the barnacles but might result in his drowning.
Era só rir naquela altura, havemos de experimentar isto com um qualquer infeliz que não o mereça.
2 comentários:
Muito agradável esta sonoridade que tive oportunidade de ouvir em gira-discos alheio.
Um bem haja para si Maléfico por nos manter a par dos últimos grunhidos das profundezas. ~
São momentos desta rara beleza que nos dão vigor ao acordar para um dia recheado de torturas e demoniosidades a infligir a qualquer criatura de ar mais angelical que nos apareça À frente.
Os demónios marinhos nunca foram uma referência, do meu ponto de vista, em termos de más praticas.
É verdade que disseminavam o terror e o pânico nos portos por onde passavam, mas também é verdade que a maior parte do tempo era perdida em longas e lentas deslocações marinhas, onde apenas lhes restava a hipótese de se demonizarem mutuamente entre outras coisas.
Mas a descrição desta pratica do quiláule deixou-me sensibilizado para a tematica da vida a bordo, embora não a pretenda levar avante.
Quanto à banda musical. Tive a oportunidade de acompanhar a apresentação ao vivo dos mesmos, sendo que fui ladeado pelo caro colega.
Foi uma surpresa assaz agradavel a que nos foi proporcionada pelo nosso Maior. Recorda-se com certeza de que nos apresentamos no local certo à hora errada, tendo o dito espectaculo sido atrasado em cerca de uma hora pela unica e exclusiva razão de que nós não podiamos perder tal demonstração de peso.
Parece-me que falta aqui uma referência a esse evento que teima em não fazer a sua aparição na Masmorra.
O trabalho dos Isis já merecia uma menção honrosa por estes lados.
Enviar um comentário