sábado, 5 de dezembro de 2009

Ref. Discografica 666 - Night is the new day



O que dizer deste novo trabalho dos Katatonia?! Nem uma só vez, ao longo dos 12 longos temas que compõem este álbum, são mencionadas as palavras Hell, Satan ou mesmo Devil... Sendo este um teste decisivo para que uma obra musical seja digna de uma referência discográfica na Masmorra (e como eu queria mesmo escrever qualquer coisa, porque comprei o cd), restou-me expor a dita obra a um segundo, não tão exigente teste, mas que poderia anular a eliminação sumaria do trabalho desta banda de referência.
Assim juntei todas as letras de todas as 12 musicas – 1.288 no total- e nelas consegui decifrar a mensagem encriptada: A Masmorra Infernal do Sr. Satanás!
Penso que assim, os caros colegas já se permitiram ler este breve trecho que aqui deixo.
Os Katatonia são Suecos! Isto juntamente com o facto de serem uma banda heavy, já cria grandes expectativas em relação a qualquer som que possam emitir. Ainda mais que os Opeth dizem-se seus fãs (ou que eles são fãs deles... não me lembro) e isso, caros colegas, é digno de nota.
Para além disso, no passado Verão terrestre, estes senhores tiveram o privilégio de me verem a assistir a um concerto deles, sendo que corresponderam em grande nível às expectativas neles depositadas, tendo sido mesmo alvo de uma menção honrosa Masmorrenta.
Quanto a este álbum, para além das 1.288 palavras distribuídas pelos 12 temas, da ausência dos termos referidos, pode-se dizer que é um bom álbum (eh...). A verdade é que não surpreende em nenhum aspecto: a fórmula musical é a mesma de álbuns anteriores, com a vertente de música ambiente a sobrepor-se à agressividade das guitarras, a aderência a técnicas sonoras mais usadas pelos Opeth é manifesta e as sequências melodiosas encadeiam-se sem grandes virtuosismos técnicos. Gosto bastante!
Difícil destacar uma faixa, mas não arrisco muito se disser que o tema “Idle blood” será o hit e que o mais pesado é o de abertura “Forsaker”. Este ultimo levanta a questão, que julgo pertinente: porque é que as bandas heavy, quando decidem fazer algo de diferente e inovador (ainda que lamentavelmente) põem sempre a música mais pesada a abrir? Enfim... soa-me a falta de coragem.
Como pontos de referência, mantêm-se a imagem gótico-depressiva da art-work que juntamente com a imagem sónica, instiga sentimentos de melancolia e tristeza, até na mais dura das pedras da calçada.
Desta vez não deixo o famoso link para obídiu ilustrativo. Procurem V/Ex.as. que eu numtenhutenpu


Let them inherit this fire

5 comentários:

Maléfico Patético disse...

confesso que, após a indicação que estes broncos suecos teriam editado um disco sem as referidas palavras quase parei de ler e quase fui para a minha masmorra privada destruir o cd que deles sou possuidor. Mas parei e pensei "Alto lá! que o mafarrico por certo lhes irá quicar o asse por esta infâmia!" e continuei a ler.

E não é que lhes quica o ass bem quicado? Sim senhor. Poderia tê-los insultado um pouco mais, mas penso que após ler as suas linhas nenhum diabo irá adquirir este trabalho destes meninos de coro. O Maligno em Demónio irá tratar-lhes da saude por certo.

Tentar enganar os demónios com uma música mais pesadita a abrir, para depois cair num lamaçal de musica frouxa é um truque já velho e muito bem descortinado por vosselência.

A minha decisão após ler esta referência : Não ouvirei este conjunto de musicas enquanto não for completamente surdo.

Cumprimentos malignos e de difícil compreensão (por serem sussurrados)

\m/afarrico disse...

De facto, estes Katatonia desiludiram, há que assumi-lo.
E como eles provavelmente estarão de rastos e desprovidos de qualquer força anímica após a leitura atenta que terão feito, tanto do post como do consequente comentario, vamos garantir que não voltam a editar trabalhos que mais se assemelham a remix-dub deles próprios.

Garanto-lhe que o próximo trabalho desta horda será bem mais pesado. Já dei instruções para que os temas da obra referida, sejam banidos das play-lists infernais pelo que para evitarem a ruptura do pacto discografico e evitarem a consequente falência e morte pela fome não terão outro remedio senão voltar à linha dura e escrever musica de jeito.

Mas retribuindo o seu sussuro, não é que até apreciei o album...sshhhh

Maléfico Patético disse...

APRECIOU O ÁLBUM!?!?!?

\m/afarrico disse...

Sim apreciei.
Comi-o e estava bom.

Maléfico Patético disse...

a deglutição de álbuns é algo que torna sublime o acto de apreciar a grande música