Ex.mo Malefico,
Encontrando-me num estado de humor particularmente negro, permiti à minha mente uma pausa do entediante trabalho terreno que me ocupa por estas horas.
Decidi assim vasculhar nos confins da memória por uma fonte de maligno alento que me incutisse as forças necessárias para terminar este dia.
Procurei por alguém ou algo, cujo exemplo me enchesse de admiração e orgulho pela natureza que partilhamos e me relembrasse qual o nosso grande objectivo da missão terrena a que fomos afectos pelo nosso Mestre.
Foram várias as entidades que desfilaram perante o olhar da minha mente: Dante, Milton, Poe, Lovecrat…. Enfim, estes são apenas alguns dos inúmeros servos mais ilustres, (entre os quais, em breve os nossos nomes serão proferidos graças ao trabalho executado nesta Masmorra), que se sentam à Sua esquerda e que merecem a nossa prostração e serão, mais cedo ou mais tarde (ou vice-versa) referidos, citados, adorados nas paredes do nosso Infernal blog.
Mas eis que um nome surge, destacando-se dos demais por uma especial característica: a sub-reptícia capacidade de se imiscuir nas mentes incautas e desprevenidas e assim espalhar a mensagem do demo.
Sim, é ele Vincent Price!
Ao encarnar a figura de actor hollywoodesco tornou-se Mestre do horror gótico, e um ícone do anti-heroi, conquistando inúmeros fãs e seguidores que engrossaram as nossas fileiras. Muitos são os que desde então repetem as suas deixas e falas e assim, sem o saberem, funcionam como ferramentas de disseminação da mensagem d’Ele!
Sei que o prezado colega é grande apreciador da obra deste servo maligno, primeiro entre os primeiros, e que é conhecedor dos grandes feitos deste demónio ao longo da sua (dele) extensa carreira terrestre, mas não resisto a transcrever um excerto do delicioso e negro dialogo retirado da obra “Masque of the red death”.
Trata-se de um diálogo entre o maléfico Prospero (seu homónimo portanto) anfitrião da mansão onde Francesa, uma simples, jovial e crente jovem campónia pensa ter encontrado refugio (mas assim não é…)
Prospero: That cross you wear around your neck; is it only a decoration, or are you a true Christian believer?
Encontrando-me num estado de humor particularmente negro, permiti à minha mente uma pausa do entediante trabalho terreno que me ocupa por estas horas.
Decidi assim vasculhar nos confins da memória por uma fonte de maligno alento que me incutisse as forças necessárias para terminar este dia.
Procurei por alguém ou algo, cujo exemplo me enchesse de admiração e orgulho pela natureza que partilhamos e me relembrasse qual o nosso grande objectivo da missão terrena a que fomos afectos pelo nosso Mestre.
Foram várias as entidades que desfilaram perante o olhar da minha mente: Dante, Milton, Poe, Lovecrat…. Enfim, estes são apenas alguns dos inúmeros servos mais ilustres, (entre os quais, em breve os nossos nomes serão proferidos graças ao trabalho executado nesta Masmorra), que se sentam à Sua esquerda e que merecem a nossa prostração e serão, mais cedo ou mais tarde (ou vice-versa) referidos, citados, adorados nas paredes do nosso Infernal blog.
Mas eis que um nome surge, destacando-se dos demais por uma especial característica: a sub-reptícia capacidade de se imiscuir nas mentes incautas e desprevenidas e assim espalhar a mensagem do demo.
Sim, é ele Vincent Price!
Ao encarnar a figura de actor hollywoodesco tornou-se Mestre do horror gótico, e um ícone do anti-heroi, conquistando inúmeros fãs e seguidores que engrossaram as nossas fileiras. Muitos são os que desde então repetem as suas deixas e falas e assim, sem o saberem, funcionam como ferramentas de disseminação da mensagem d’Ele!
Sei que o prezado colega é grande apreciador da obra deste servo maligno, primeiro entre os primeiros, e que é conhecedor dos grandes feitos deste demónio ao longo da sua (dele) extensa carreira terrestre, mas não resisto a transcrever um excerto do delicioso e negro dialogo retirado da obra “Masque of the red death”.
Trata-se de um diálogo entre o maléfico Prospero (seu homónimo portanto) anfitrião da mansão onde Francesa, uma simples, jovial e crente jovem campónia pensa ter encontrado refugio (mas assim não é…)
Prospero: That cross you wear around your neck; is it only a decoration, or are you a true Christian believer?
Francesca: Yes, I believe - truly.
Prospero: Then I want you to remove it at once! And never to wear it within this castle again!
(...)
Prospero:Do you know how a falcon is trained my dear? Her eyes are sown shut. Blinded temporarily she suffers the whims of her God patiently, until her will is submerged and she learns to serve - as your God taught and blinded you with crosses.
Francesca: You had me take off my cross because it offended...
Francesca: You had me take off my cross because it offended...
Prospero: It offended no one. No - it simply appears to me to be discourteous to... to wear the symbol of a deity long dead.
(…)
Prospero: My ancestors tried to find it. And to open the door that separates us from our Creator.
Francesca: But you need no doors to find God. If you believe...
Prospero: Believe? If you believe you are gullible. Can you look around this world and believe in the goodness of a god who rules it? Famine, Pestilence, War, Disease and Death! They rule this world.
Francesca: There is also love and life and hope.
Prospero: Very little hope I assure you. No. If a god of love and life ever did exist... he is long since dead. Someone... something, rules in his place.
Simples e inspirador!
Na expectativa de que este breve e singelo apontamento o tenha ajudado a reencontrar o trilho que nos leva aos mais profundos negrumes do abismo infernal, me despeço assinando
Mafarrico
Simples e inspirador!
Na expectativa de que este breve e singelo apontamento o tenha ajudado a reencontrar o trilho que nos leva aos mais profundos negrumes do abismo infernal, me despeço assinando
Mafarrico
2 comentários:
mafarrico,
não tenho palavras para agradecer este excelente post, ou antes, tenho, se não não escrevia nada...
obrigado!
um dos lemas da MI é "leaders not followers" , e assim nos vamos tornando o primeiro blog em lingua portuguesa com masmorra no título e que versa sobre as diferentes artes que disseminam as idiotices mais sérias das ideias do Sr. Satanás.
continuemos a liderar este movimento,
M.P.
por quem sois, Malefico Patetico, por quem sois...
os vossos agradecimentos chegam aos meus ouvidos, assim como os esgotos putrefactos desaguam no vasto oceano!
o conceito de liderar um movimento tão inutil e repleto de tão serias idiotices é algo que desde há muito acarinhava e trazia na ideia mas que nunca me atrevi a trazer às trevas, até ter encontrado alguem tão patetico como o colega. só assim se justifa este xurrilho de posts e comentarios completamente descabidos e sem o menor nexo.
Enfim, estamos a fazer um bom trabalho! sigamos para baixo, sempre mais fundo!!!
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