terça-feira, 29 de janeiro de 2008

ref. literária 349 - The Lucifer Principle

mafarrico,

ao contrário da opinião generalizada dos não crentes, o headbanger médio lê (o acima da média é que só ouve musica). Não só lê, como é um ávido consumidor de literatura e existem para ai espalhadas muitas obras dignas de nota.

Uma dessas obras é a intitulada "The Lucifer Principle" e pedantemente sub-intitulada "A Scientific Expedition Into The Forces Of History". Escrito por um completamente desconhecido Howard Bloom, este livro tenta explicar, através de exemplos históricos mais ou menos conseguidos, que a violência é algo inerente à condição humana, que o Homem não consegue resistir a fazer merda, a partir tudo e a ir mais cedo ou mais tarde para uma guerra, e que basicamente, isto é uma maneira de as coisas andarem para a frente e ficar tudo mais ou menos organizado a um nível global. Como se existisse uma força maior (pisca-o-olho) a manter a ordem deixando-nos massacrar uns aos outros ao longo da história.



Eu já li o livro há alguns anos, e já não me lembro muito bem de casos concretos, lembro-me que tinha exemplos muito interessantes e um ou dois capítulos totalmente idiotas. O que eu queria mesmo chamar a atenção, e quero deixar isto bem claro, é que o livro tem um título mesmo cool, e fica muito bem em qualquer estante lá em casa.

Tendo-o nos meus arquivos, posso empresta-lo a qualquer um de nós dois que ainda não o tenha tido em exposição no seu covil.

cumprimentos literários
M.P.

2 comentários:

\m/afarrico disse...

Ilustre,

Uma referencia literaria é, será e sempre foi, bem vinda neste espaço, que apesar de exíguo sempre foi, é e será uma excelente montra de cultura que sempre se quererá, se quiz e se quer o mais satânica possivel.

As escolhas de Malefico Patetico, são, serão e sempre foram um guia para aqueles que.... querem ler qualquer coisa cool.
Daí o sucesso tremendo das suas anteriores 348 referencias devo recordar. Obras completamente anonimas e desconhecidas até por aqueles que as escreveram (ou que ainda as íam escrever) transformaram-se em best-sellers da noite para o dia e vice-versa.

Recordo-me das filas interminaveis à porta das livrarias de todo o mundo, quando algumas dezenas de pessoas (poucas de facto...)acorreram para adquirir a obra referenciada na ref. 283, sem que ninguem se recordasse do nome do livro ou do seu autor.

Quanto à questão da violencia, da forma como ela faz parte integrante dos comportamentos humanos e está (estará e esteve) sempre presente nos grandes momentos de evolução da historia, conduzindo a humanidade na sua lenta marcha em direcção ao local para onde pretendem ir (ou não), devo dizer que me agrada!

A violencia é importante! Mas sempre e apenas quando resulte em algo concreto como um conflito generalizado entre povos, com opressores e oprimidos, com exodos populacionais em massa, epidemias, massacres, transito nos centros, mas desde que ninguem se magoe (nãom queremos almas estropiadas, essas vão para o céu).
Este Howard Bloom é de facto um dos nossos, mas ainda se apresenta num estagio evolutivo de demoniosidade algo retrogrado. No lexico das patentes infernais denominar-se-ia um demoniozito porreiro (demonicus porreirus).

Terei todo gosto em disponibilizar-lhe o livro quando assim o entender, uma vez que ele se encontra na sua posse.

Violentamente me despeço assinando,
Mafarrico

Maléfico Patético disse...

mafarrico,

apraz-me deveras que aprecie as minhas indicações elogiosas a certas obras literárias.

logo que leia outra, num passado próximo, tecerei-lhe rasgados elogios quer seja boa ou não.

cumprimentos vagos e distantes,
M.P.