quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

ref. discografica 666 - a estrela da manhã


Bem, uma vez que esta é a cronica discografica com o nº de estimação do grande mestre (coisa ruim para os amigos), e visto que tal facto não deixa de ser notavel por se terem passado apenas 3 noites desde a criação deste blog, resolvi ir aos arquivos e postar uma pequena ode ao proprio belzebu em si (a ele... não a si que lê neste momento).


São alguns excertos de que em tempos precisei e que tive o cuidade de manter a salvo dos ataques das hostes angelicas, que tentam por todos os meios bloquear o acesso dos humanos aos designios inferiores dos infernos. Para sua desgraça e desconsolação esqueceram-se da criação da Masmorra Infernal, que irá por certo alterar o equilibrio que prevalece neste momento entre as nossas e as forças deles. É grande este momento que nos faz olhar para o futuro com desdem e amargura, e portanto nos enche o peito de orgulho e desespero.


passo a citar:


In modern and late Medieval Christian thought, Lucifer is usually a fallen angel commonly associated with Satan, the embodiment of evil and enemy of God. Lucifer is generally considered, based on the influence of Christian literature and legend, to have been a prominent archangel in heaven (although some contexts say he was a cherub or a seraph), prior to having been motivated by pride to rebel against God. When the angel failed, Lucifer was cast out of heaven, along with a third of the heavenly host, and came to reside on the world.
“And there was war in heaven. Michael and his angels fought against the Dragon, and the Dragon fought and his angels, and prevailed not. Neither was their place found anymore in Heaven. And the Great Dragon was cast out, that old serpent called the devil and Satan which deceiveth the whole world, he was cast out into the Earth and his angels were cast out with him."[Revelations 12:7-9]

Lucifer is a Latin word meaning "light-bearer" (from lux, lucis, "light", and ferre, "to bear, bring"), a Roman astrological term for the "Morning Star", the planet Venus. The word Lucifer was the direct translation of the Greek eosphorus ("dawn-bearer"; cf. Greek phosphorus, "light-bearer") used by Jerome in the Vulgate, having mythologically the same meaning as Prometheus who brought fire to humanity. In that passage, Isaiah 14:12, it referred to one of the popular honorific titles of a Babylonian king; however, later interpretations of the text, and the influence of embellishments in works such as Dante's The Divine Comedy and Milton's Paradise Lost, led to the common idea in Christian mythology and folklore that Lucifer was a poetic appellation of Satan.


Só como nota final, devo referir o trabalho do nosso colega Dani, o anão guinchador, que através do horda COF divulgou parte desta mensagem anteriormente. Falo obviamente da observação "Damnation and a day" de 2003, e da sequencia musical composta pelos temas:


Damned in any language (a plague on words) / Better to reign in Hell...



a ele o meu bem haja!


com os melhores cumprimentos deste que assina

mafarrico

2 comentários:

Maléfico Patético disse...

mafarrico,

um grande post em honra do Malandro Supremo. muito bom

permita-me que não o acompanhe nessa amizade com o anão guinchador com barriga de cerveja e feio como o raio que é o dani filth .... desde que ele teve inveja das bandas que andavam a abrir os concertos dos COF e os obrigou a começar o concerto uma hora antes do que estava indicado no bilhete, fazendo-os tocar para uma plateia vazia e a fazendo-me gastar 25 euros e perder os The Haunted, mesmo chegando a horas ao recinto

quanto à máxima "mais vale reinar no Inferno do que servir no Céu", acho que nos devemos guiar por ela no nosso dia-a-dia tendo em conta o seguinte que foi copiado do dicionário :

REINAR :
do Lat. regnare

patuscar;
divertir-se;
fazer troça;

um abraço patusco,
M.P.

\m/afarrico disse...

Cato Malefico,
os seus comentarios e referencias superam-se de dia para dia! E levam o teor cultural e literario deste blog para níveis nunca dantes imaginados, para alturas tais, apenas superadas pelas profundezas dos 7 ciclos do inferno (por falar nisso, já lá não vou há algum tempo, começo a sentir uma pontinha de saudade)...

Não posso deixar de notar a forma notavel como desvendou um dos grandes misterios das runas maleficas do nosso mefisto... na verdade a epica frase que menciona, proferida pelo Maestro, qual grito do Epiranga, no momento em que abondonou os circulos celestiais para se rumar às profundezas no nosso mundo, foi de facto uma referencia à sua actividade profissional anterior, e à sua gestão de carreira.
De facto ele deixou para trás o emprego de empregado de mesa no bar Heavens (Campo 24 Agosto) e foi fazer umas patuscadas para o Inferno...

(agora chegou o meu chefe e vou parar por aqui...)