segunda-feira, 19 de maio de 2008

Cinema só se for com pipocas

caros colegas do mal,

chamo a atenção para um colega que se tem mantido muito atarefado ao longo dos anos e que merece agora uma referência na masmorra por ter decidido espalhar a palavra por um novo meio.

Paul Bruce Dickinson foi durante anos a voz de uma das bandas mais queridas da Masmorra (tão querida que já foi aqui enxovalhada pelo colega mafarrico), é a voz mais carismática do som infernal e conhecido por todos.

Se essa faceta é a mais conhecida do senhor, também é sabido que tem carreira como piloto de aviões comerciais, sendo mesmo ele que pilota a sua própria banda para países longínquos durante as suas extensas digressões musicais. Além disso é por poucos conhecida a sua incursão pelos caminhos literários quando lançou um livro que não me lembro do nome e que não devia ser muito bom porque ninguém ouviu falar nele, mesmo aqueles que ouviram falar nele (se é que me faço entender).

Ora, há gente que não para queta. E o nosso querido frontman, e menos querido escritor e desconhecido aviador lançou-se na aventura da sétima arte. É verdade, escreveu um filme a que deu o nome de "Chemical Wedding" e como não sabia realiza-lo (já seria demais) deu-o para realizar a um tipo Julian qualquer-coisa que ninguém conhece e nunca realizou nada de jeito.

Pelo que vi o filme não será muito bom, mas pela amizade que nutro pelo sr. Dickinson deixo aqui um pouco de publicidade gratuita.



M.P.

3 comentários:

\m/afarrico disse...

De facto, o comparsa B.D. é um diabo dos 7 ofícios! Para além de vocalista de Heavy Metal, escritor desconhecido e piloto comercial de 2ª, falta referir que praticou esgrima em alta-competição (chegou a representar a selecção inglesa) e é apresentador da BBC de um programa qualquer de rock.
Como podem ver temos aqui 5 ofícios e para chegar aos 7, basta mencionar o que falta que é o de ser um bicho copião!
Pois é! The Chemical Wedding é na verdade um texto, escrito por um anónimo no início do sec XVI, e que pretendeu ser um manifesto Rosacruciano, um movimento ligado ao ocultismo proprio da época e que metia coisas como os templários e a alquimía. Obviamente que se entende o porquê do autor ter permanecido anónimo, dada a falta de compreensão que existia na altura para pontos de vista que divergissem dos da igreja, e que tinha por vezes efeitos colaterais sobre os visados, tais como serem queimados vivos numa fogueira.
Ora o nosso prezado colega, aproveitou-se desse facto e recordo que para além deste guião cinematografico, já entitulou assim um seu álbum a solo. Muito original.

Pelo que percebi do trailer, há ali um aproveitar da imagem do seu mentot Aleister Crowley, esse sim um verdadeiro demónio!

Mas pronto, mal o filme esteja visionavel, juntamo-nos na MI e vemos um jogo do Europeu. Com pipocas.

Diabolicus disse...

Mais um gesto simpático seu Maléfico, a fazer publicidade gratuita...estou estupefacto com o surto de bondade que o atingiu..veja lá se toma a vacina.

De resto acho bem que vocalistas de bandas se lancem como realizadores, há que dar largas à imaginação e javardar noutras artes.

Será provavelmente um filme de culto para os seus 2 ou 3 fãs e uma referência cinematográfica na Masmorra. Será à partida uma obra que obrigaremos os prisioneiros da Masmorra a visionar várias vezes por dia..para se redimirem dos anjinhos que foram.

Diabolicus disse...

Desconhecia essa faceta de plagiador do famoso B.D., sem dúvida um diabo menor por aí à solta.

Ainda tem de beber muito sangue de ovelha para se tornar um diabo a sério, plagiar é para fracos, um diabo a sério elimina o autor a golpes de tridente e assina a obra em primeira instância.