quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

ref. discografica 666 - heartwork

mafarrico,

voltando ao tema preferido da masmorra - estas recomendações que vamos rasgando a sangue nas costas dos infelizes que aqui estão detidos, vis criaturas que não sabem adorar o Sr. Satanás, seguidores do bem que estão agora subjugados ao Mal, o nosso desprezo é bom demais para tais vermes.

Dizia eu, voltando a este tema, decidi recuperar as ref. discográficas que tanto trabalho nos deram a enumerar e decidi relembra-lo desta rodela de plástico gloriosamente barulhenta e tão tocada no meu gira-discos maléfico.

Refiro-me ao fantástico, pioneiro e inultrapassável Heartwork editado em 1994 e desde então mantendo-se sempre no top das preferências de qualquer seguidor do Mal que se preze. Tudo neste disco é excelente, desde a capa do nosso caro colega de outras artes H.R.Giger, passando pela excelente musicalidade, e boas letras que foram um passo em frente em relação ao que os jovens desta banda faziam até então.

Não existe neste curto disco(pouco mais de meia hora), uma única música que seja possível passar à frente, e neste caso particular nem foi preciso nenhum esforço extra do nosso Querido Lorde Das Trevas, a começar nos primeiros acordes da música de abertura (clássico, mafarrico, clássico ... quando a bateria arranca dando o mote para todo o disco..... uma beleza extrema é o que lhe digo), até ao ultra-rápido Death Certificate são 10 temas indispensáveis ao ouvido apurado do amante requintado de música que é o apreciador de Heavy Metal.

De realçar o mérito que este disco e os seus autores têm ao conseguir atrair para o mundo escuro e pestilento de Masmorras e afins novos seguidores, pelo menos a julgar pelo sem número de novas bandas que editam covers de uma ou outra música deste CD.

É muito difícil escolher uma faixa, uma vez que são todas fantásticas e com certeza já terá as suas preferidas, mas deixo-o com a que me atraiu mais nas primeiras audições nesse longínquo ano de 1994.



In futility, for self preservation
We all need someone
Someone to hate

M.P.

2 comentários:

\m/afarrico disse...

Viva prezado Malefico!

Cá estou eu de volta a este espaço escuro e deprimente que é a nossa Masmorra. É sempre uma alegria ler os seus posts. Vejo que não esteve inerte durante a minha ausencia e que manteve a infernal pena a debitar negras palavras sobre estas paginas malditas!
Um bem haja por isso.

Em breve farei um relato sobre a secreta e epica missão, que me levou a destinos tão longinquos como locais que se encontram precisamente à mesma distancia daqueles onde estive.
E não!!! Não me pergunte mais por agora, caro Malefico!!! Como bem conhece das regras a que nos subjugamos, não estou autorizado a revelar muito mais neste precoce momento. O extremo secretismo e a falta de memoria que me assalta nunca poderão ser quebrados levianamente sem incorrer em graves sanções do Sr.Satanás, ele proprio. Quem sabe um dia, mas não agora...

Ahhhh!!!! Que belas recordações que me traz com o seu post sobre esse opus infernal que é o trabalho maqueavelico dos amiguinhos Carcass.
Não há duvida que a fantastica obra que tão bem dissecou em palavras, é um marco na musica pesada.
Já lá vão 14 curtos anos desde que tive o sublime prazer de ouvir temas como heartwork, buried dreams, no love lost e um dos mais sublimes momentos do grindcore, esse tema denominado Blind bleeding the blind.
A sua grandiosidade é realmente inversamente proporcional à curta duração da obra. Uma pena, mas talvez tenha que ter sido assim. Não podemos questionar os caminhos daquele que não vou denominar, o Sr.Satanás em demonio.

Permita-me lembrar-lhe que com este trabalho literario que apresenta me traz mais sublimes recordações do que aquelas que eventualmente possa imaginar.
É que foi precisamente no decorrer da anno diaboli de 1994, que estive presente, em pleno pavilhão do Infante Sagres na nossa querida cidade, numa concentração de demonios, diabos e outras entidades onde tive a oportunidade de presenciar a actuação destes Senhores!

Para terminar este meu comentario que já vai algo extenso, deixo-o com um pequeno trexo da musica que destaquei acima e que nos lembra a todos os da nossa estirpe o porquê de termos sido os eleitos:

With a silver spoon born to dig communal graves
The only consecration, the economics of pain
In barren decadence, tears are the fuel of affluence
Wells of blood run diffluent, a bitter harvest to reap...

Maléfico Patético disse...

bons olhos o vejam de volta neste espaço mafarrico, ou como dizem os nossos colegas franceses : "Welcome back!!"

espero ansiosamente por mais um post seu a explicar o sentido da vida ou algo mais fácil de entender, como quiser prezado colega, qualquer coisa será bem vinda e comentada.

M.P.