sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

cortaram a arvore do Diabo

Maléfico (voz tremula)

É com pesar e a alma pejada de sombrios pensamentos que lhe dirigo estas linhas.

Hoje é um dia menor para nós, aqueles que seguimos a ordem da Estrela da Manhã (faltou-lhe esta na lista anterior). Hoje, somos menos um do que seremos amanhã, quando compensarmos os 2 que desapareceram ontem o que acaba por representar apenas 1, se virmos a coisa numa perspectiva do presente, ie, perdemos mas ganhamos de certa forma em numero mas não em quantidade e nem tão pouco em qualidade, que sobe efectivamente.

Cortaram a árvore do Diabo...

Passo a explicar: Em frente ao local onde estão situadas as instalações onde exerço a minha actividade de fachada diária, há um grande terreno arborizado que por ser pequeno sempre foi alvo da minha atenção.
Nesse terreno, vulgo terreno, há arvores! Nada de extraordinário não fosse uma pequena particularidade, por entre as mais variadas espécies arborícolas, todas elas eucaliptos, que proliferam nesse terreno de dimensões medias, havia uma que sempre mereceu especial atenção desde seu grande amigo, e amigo de todos os animais como são estes simpáticos e imóveis vegetais.
Essa uma, que sendo especial, se destacava das demais, apresentava características muito próprias e era isso que precisamente fazia dela uma entre iguais.
Esse ser enraizado, apresentava dimensões excepcionais e era completamente desprovida de folhagem! A sua rude casca era completamente coberta por musgos e outros fungos que pendiam como farrapos. Os seus ramos contorcidos davam-lhe um aspecto fantasmagórico e demoníaco, que obviamente não me passou despercebido desde o primeiro dia em que tomei contacto visual com tão assustador presença. Chamei-lhe "a árvore do Diabo" por razões óbvias, bem entenderá.
Parecia estar ali a vigiar a passagem de todos, em nome daquele que bem sabemos e a lembrar-nos que as forças do oculto estão sempre presentes.
Todos os amaldiçoados dias, lhe lançava um olhar seguido uma qualquer praguejar e de um sorriso de cumplicidade. Afinal ambos trabalhamos para o mesmo negro lado.

Eis que esta manhã me apercebo do atroz destino que os anjos celestiais reservaram para este nosso colega do mundo da clorofila.
Estava a ser decepada pela base por uns infiéis pseudo-trabalhadores da câmara, ao serviço da luz branca.

Acorri num impto ao local na esperança que a minha demoniosa presença os assustasse e os impedisse de prosseguirem! Mas era tarde... o fiel amigo jazia em pedaços no chão, desmembrado de toda a sua anterior dignidade.

Aleguei aos inferiores seres que iriam ser punidos nas chamas do Inferno, mas o mais que consegui foi que me permitissem trazer comigo os restos mortais que para ali sobejavam. Ainda fiz intenção de os transladar para a M.I. mas após cuidada medição de todas as componentes, acção para a qual recorri à denominada técnica da fita métrica, e fazendo diversos cálculos mentais algo complexos, conclui que iria precisar de uma infinidade de viagens de ida e volta para concluir o ritual de retirada dos restos mortais do mártir abatido do campo de batalha!

Então pensei, e passo a citar: "oh que se lixe", e não pensei mais no assunto.

Ref discográfica 666 - a matter of life and death



À falta de outras temáticas menos interessantes, vou dedicar um pouco da infernal actividade que trespassa o meu afamado cérebro, a escrevinhar umas linhas pejadas de ironia e sarcasmo em jeito de critica discográfica.

O infeliz alvo do meu desdém e superior capacidade argumentativa são desta vez os velhinhos e já não muito diabólicos Iron Maiden.
Quem são eles? Não carecem de apresentações. Agrupamento musical oriundo da ilha britânica, foram pioneiros e criadores do estilo a partir de então denominado Heavy Metal nos idos anos de 1980…

A questão agora, não será analisar a carreira destes devotos seres das trevas que na verdade talvez nunca o tenham chegado a ser, mas sim dissecar este seu último trabalho e perceber o que devemos fazer com eles em termos de planos futuros.
A verdade é que a audição consecutiva e insistente deste que é o 14º álbum, deixa neste seu amigo, uma sensação de confusão e de que algo já não está certo.
Comecemos pelo título da obra – a matter of life and death – uma questão de vida e de morte. O recurso a um trocadilho muito pouco evidente foi no meu entender um erro. Ao pegarem no chavão “uma questão de vida ou de morte” e trocarem o “ou” pelo “e”, Steve Harris e os seus comparsas pretendiam concerteza dar a entender algo que sinceramente não atinjo, mas ao faze-lo de forma tão subtil perdem completamente o sentido e banalizam este que sempre foi um dos pontos fortes da imagem dos I.M.

Mesmo as palavras vida e morte, é algo já visto e revisto nos discos dos Maiden: live after death, a real dead one, a real live one, no prayer for the dying, dance of death…

A verdade verdadinha é que após o fulgurante retorno do Bruce Dickinson no álbum A brave new world, os dois seguintes: dance of death e este de que falamos, são álbuns estranhos.

Essa estranheza advém também em grande parte da exaustão de uma fórmula que foi em tempos de sucesso mas que agora está maniestamente esgotada. Refiro-me aos longos temas épicos, com grandes intros e terminus, que os tornam por vezes maçadores. Neste disco temos 7 musicas (em 10) com mais de 7 minutos que se perdem em variantes mais ou menos previsíveis (parecem tiradas a papel químico do disco anterior).

Longe vão os tempos em que os álbuns dos Maiden eram cheios de temas rasgadinhos, sempre a abrir e deixavam para o fim um ou outro tema mais vasto e épico em jeito de grande final. Lembra-se com certeza de to tame a land, phantom of the opera, hallowed be thy name, rime of the ancient mariner, Alexander the great, seventh son of a seventh son… grandes malhas que nos ficarão para sempre na memoria e de toda uma geração! Mas dai a fazer álbuns só com temas deste género vai uma grande distancia…

E as letras? São complicadas, têm uma métrica cansativa (demasiadas palavras, pouco eficaz), e os significados são quase sempre incompreensíveis: muita coisa para dizer muito pouco. Dá a entender que o Bruce Dickinson canta o que lhe apetece sem ligar ao resultado final.

O que safa este e qualquer disco dos Maiden, são as incríveis sucessões de solos de guitarra que assumem proporções infernais, principalmente após a formação do trio de guitarras com o regresso do Adrian Smith há 3 discos atrás. Para quem for um apreciador da técnica e do virtuosismo destes guitar heroes, Dave Murray, Adrian Smith e Janick Gers serão sempre uns senhores!

Acho que infelizmente Steve Harris e companhia voaram tão alto que à que assumir que a queda é inevitável.
Já não são capazes de criar temas clássicos. Falharam-no nestes 2 últimos álbuns de forma clamorosa e tenho as minhas dúvidas que o voltem a fazer (os anos já pesam).

Quem como nós já esteve num concerto destes senhores, sabe que uma das características do reportório de clássicos normalmente interpretados é a facilidade com que o publico entoa as melodias e os referões. É de facto fantástico ouvir os milhares de pessoas a sobreporem as suas vozes aos mega decibéis debitados pela banda em plena actuação!
Mas mais uma vez, optaram pelo facilitismo. É que neste álbum parece que em todas as músicas lá está um inevitável ooohooohoooh, já como quem prepara a entoação do público nos concertos… já não há a espontaneidade de outros tempos.

Em termos de originalidade safa-se este tema the reincarnation of Benjamin Breeg que mostra uma abordagem mais simples e mais retro. Apesar dos seus 7 minutos (a passar) ouve-se bem e tem um solo a fazer lembrar os tempos do Seventh Son, ora senão veja:


Perdoe-me caro Maléfico se lhe pareço demasiado azedo e caustico para com estes nossos parceiros, mas tenho andado especialmente de bom humor e apetecia-me desenfreadamente dizer mal de algo ou alguém.

Claro que nada disto é verdade obviamente!

Cumprimentos metálicos, MAIDEN -MAIDEN -MAIDEN!!!
Mafarrico

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

um trabalho árduo mas necessário

mafarrico,

agora muito a sério. Atente nesta informação que fontes secretas e indivulgáveis (Wikipedia) me fizeram chegar às mãos.

A Bíblia foi traduzida, ao longo dos séculos, em mais de 2400 línguas e idiomas diferentes, incluíndo a língua portuguesa.

Desde as primeiras traduções parciais em português arcaico no século XIII, diversas versões estão disponíveis ao público em livrarias, bibliotecas e na internet.


Sabia disto? Lembraram-se de traduzir o escrito sagrado deles, para um melhor entendimento pelas massas, e assim levarem a bom porto a sua reles campanha de desinformação. Não só isso, como levam uns séculos de avanço.

Há que meter mãos à obra, temos de traduzir os nossos escritos também. Começo com o primeiro que me lembrei, e com muito labor, um a um, havemos de demorar uma eternidade a completar o trabalho.

Deixo-o portanto com o primeiro passo para o domínio do mundo ... UMA MUSICA HM TRADUZIDA PARA O PORTUGUÊS ....

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Perdido no campo de batalha de extremos opostos.
Eu pondero o dique que separa o monocromático da cor e vejo a beleza e o caos do fado e do destino.
Eu mantenho-me no balanço da Floresta Equilíbrio.
Absorvo cada aspecto da Floresta Equilíbrio.
Não abraçaremos a fatalidade do optimismo, antes evoluiremos com elegância para a realidade.
Ultrapasso o equilíbrio através de uma escolha excessiva, eu retorno à sabedoria deste local equilateral.
Restabeleço as forças aqui, na Floresta Equilíbrio.
Através de escolhas irreligiosas na Floresta Equilíbrio.
Através de escolhas irreligiosas na Floresta Equilíbrio.
Vem caminhar comigo através de cortinas de fumo violeta, onde ambos os pés pisam alegrias e serenas agonias em tudo o que vemos, mestres do destino.


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Só com isto, já sinto a vitória mais próxima.

Espero que me ajude nesta batalha, (ver título)

M.P.

o fim da masmorra ....

... está longe.

É em jeito de homenagem ao nosso Patrão Malvado, e também de balanço (hoje que se passam semanas desde que passaram mais ou menos dias do inicio da masmorra), que procedi a aturada pesquisa e apresento-lhe todos os carinhosos nomes com que já nos referimos ao nosso Comandante.

E assim, começando pelo principio:

Maestro
Sr. Satanás
Nossa Senhoria Das Profundezas
Grande Poderoso
Belzebu
Sua Malvadez Suprema
Satã
Grande Mestre
Malandro Supremo
Mefisto
Sua Satanidade
Nosso Negro Mestre
Patrão
Demónio
Líder Infernal
Professor
Senhor Mestre Das Trevas
Lúcifer
Grande Chefe
Senhor
Nosso Executivo de Topo
Ele
Sr. Satã
Demónio
Demo
Diabo
O Grande
Querido Lorde Das Trevas
Mestre Belzebu
Todo-Poderoso
Sr. Lúcifer
.... and so on and so on (como dizem os mexicanos)

Penso que podemos fazer melhor,
M.P.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Nº 18

mafarrico,

ao longo da sua longa e atribulada vida (recheada de confrontos, trabalhos e complicações), ao longo dessa luta diária de proporções épicas, com certeza já sentiu necessidade de parar e "por ordem na casa". Um simples respirar fundo e organizar as coisas de maneira a que o trabalho futuro pareça mais simples e ao mesmo tempo menos complicado.

Acontece a todos, desde os demónios de castas inferiores até aos mais importantes, passando por nós que estamos no topo, e daqui se depreende a importância das listas, topes e afins na nossa vida. Penso mesmo que todos os dias devemos parar para pensar e organizar as coisas mais importantes por ordem de importância para conseguirmos distinguir as que verdadeiramente importam das que não importam. De uma forma simples e objectiva.

Sendo assim, penso que de ora em diante a Masmorra poderá ser um local para partilharmos os nossos Topes, fúteis e ao mesmo tempo de extrema importância e para começar indico um dos que mais me assalta o pensamento durante os longos dias em que mal tenho tempo para parar.

Aviso : Sabendo que um top é algo extremamente volátil e efémero, procedi a uma aturada e profunda pesquisa, sendo que escolhi os primeiros três espécimenes que me lembrei e que obedeciam aos critérios. Ainda assim penso que será um desafio para o meu caro colega destronar o primeiro, segundo e terceiro lugar.

Outro aviso : Também o quero avisar que, tendo um top a importância que tem, e sendo de âmbito musical, achei que devia alargar o espectro do estilo, e não me debruçar apenas sobre a musica dita mais extrema.

Deixo-o com o TOP 3 de musicas cujo inicio (vulgos primeiros segundos) é um solo de bateria.

3ª Posição


2ª Posição


1ª Posição


Gargalhada maléfica! Enganei-o com aquele pequeno pormenor do estilo musical alargado? Nova gargalhada! Mesmo que eu perdesse tempo a ouvir e pensar em estilos musicais inferiores, ambos sabemos que nenhum baterista entre esses reles músicos tem talento e sequer força nos braçitos para fazer frente aos nossos rapazes.

Tum-ba-di-dum batitum pataaaaaa ,
M.P.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

stress

mafarrico,

o stress pode ser um problema, claro que não o stress dos outros, esse é agradável de presenciar, mas quando nos ataca a nós ou a nossos colegas de luta, ai pode ser uma chatice do caraças.

e esta luta contra pessoas de bem, pode ser irritante e mexer com os nervinhos. Ai o que me irrita quando eles dão a outra face. Pode ser frustrante.

Parece-me que os nossos amigos e velhos conhecidos Iron Maiden, a quem nunca tivemos hipótese de ser apresentados, passaram por uma fase de stress e o que aconteceu foi isto :

Iron Maiden shreds

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Claro que isto é uma montagem, meu amigo mafarrico, por certo não pensou que uns demónios Heavy Metal sucumbiriam às garras do stress. Isso é coisa para fracos. É apenas um vídeo feito por um qualquer demónio anónimo na tentativa de agradar ao Sr. Lúcifer, consta que o Sr. Lúcifer soltou uma gargalhada visivelmente agradado e deu um pontapé na cabeça do autor abrindo-a a meio. Uma galhofa!

Cumprimentos prazenteiros mas sem nunca esquecer uma maldade inerente às nossas pessoas,
M.P.

P.S.
Aquela cena de dar a outra face irrita, não irrita?

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

um dia festivo!

mafarrico,

eles têm os seus dias de festa e de sensibilização, existe o dia da árvore, o da criança, o dia sem-carros, etc. etc. etc.

Nós também temos os nossos dias, e devo lembrar-lhe que hoje é o Dia Europeu Da Vítima.

Não posso deixar passar em claro a hipótese de relembrar a importância que são para o mundo moderno, as vítimas. Já existem em numero considerável, mas são precisas muito mais. Devemos agir em consciência e, de uma forma responsável, criar mais vítimas e fazer grande alarido em relação às que já existem.

Lanço-lhe o desafio de criar um slogan para o dia de hoje, de maneira a que possamos sensibilizar e atrair mais demónios para esta causa ... a de vitimizar cada vez mais e melhor.

Despeço-me com uma musica para este dia, consegue descortinar quantas vítimas estão na audiência?



M.P.

P.S - este vídeo serve também para mostrar a alguns anjinhos que por aí andam o que é um espectáculo ao vivo a sério. Esses concertos em que não se corre risco de vida são uma seca.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

as crianças da sepultura ou um momento de paz

Amigo Maléfico,

Ao entrar há pouco na M.I. não pude deixar de notar um ambiente algo pesado, uma atmosfera negra e densa, uma nuvem electrizante a percorrer os neurónios, uma carga negativa e de pesar, um carrego sobre os meus ombros, enfim um ambiente de cortar à faca como é vulgar escutar por entre os comuns mortais.
Sabe que todas estas, são sensações que normalmente me agradam e me deixam de bom humor, mas não posso deixar de associar tais intempéries a alguma animosidade que tenha surgido durante as respostas e contra-respostas que tão eloquentemente trocamos nos últimos posts! De facto, tal foi a escalada de sublime nível de argumentação que se tornou inevitável alguma crispação entre dois seres que não admitem perder nunca!

Enterremos portanto o machado da guerra (de preferência na cabeça de um qualquer anjo papudo que por aqui passe) e passemos à fase seguinte!

Para isso, presenteio-o com este fantástico exemplo de demonização em massa preconizado pelos colegas Black Sabbath (não, não é uma piada sobre a questão do post anterior), que nos faz recordar os nossos tempos de crianças, pequenos diabitos que éramos. Batamos as palmos em unissono enquanto gritamos para a multidão, com voz anasalada "I love you all, yeaahhh"!!!



Um forte abraço para si
Mafarrico

resposta a uma resposta a uma questão interessante

Bem… pelo que depreendo da sua inteligente e inútil resposta apresentada no post anterior, que teve o cuidado de me enviar sob a forma de um post bem construído, estruturado e sem gracinha nenhuma, a cor do Diabo será então….. crome (cromius em latim)

Agradeço-lhe infinitamente este banho de conhecimento que me proporcionou e que à falta de outro tipo de banhos matinais, me lavou a negra alma e aplacou muitas das minhas dúvidas e incertezas. Apenas um ser, digamos, diferente como o excelentíssimo colega poderia almejar a tal fortuna.

Apenas me permitirei um ou dois comentários que em nada visam denegrir (o que até seria bom) o êxtase cultural que adveio das suas sábias e astutas palavras:

A resposta está errada, caro amigo…

Lamento com profundo regozijo, ter que lavrar tal afirmação aqui nas paredes da nossa Masmorra. Acredite que me custa mais a si do que a mim ter que explanar tal sentença.

Mas vejamos cuidadosamente, dissequemos o porquê de tão rotundo falhanço da sua parte.
Em primeiro e sumariamente, não respondeu à minha questão.
Se analisar cuidadosamente a minha brilhante exposição, verá de forma clara e inequívoca que a minha dúvida se prende, não com a pigmentação da epiderme do Demónio, entidade suprema dita “o Diabo”, mas sim do comum diabo, ie, dos inúmeros e incontáveis seres que preenchem as legiões infernais, dos executantes que levam a cabo as tarefas que contribuem para a prossecução dos objectivos maiores definidos por esse a que o colega erradamente se referiu.

Em segundo, mesmo considerando que não teve a capacidade de interpretar correctamente o repto que lhe lancei, atentemos na sua errónea resposta. É que ironicamente na sua vil argumentação em que pretendeu defender que “crome” é a cor do nosso Mestre, acabou por perder na eloquência das palavras que tão bem domina, e deu a resposta certa mas sem o saber curiosamente.

Não desespere, pode acontecer a qualquer um na sua caminhada da eterna pioria espiritual!

E onde está a resposta, pergunta o prezado Maléfico? Onde está e sempre esteve, respondo eu!
Qual é a principal ferramenta do Demo para espalhar a sua mensagem e corromper as mentes deste mundo?
Qual foi o propósito inicial que motivou o surgimento deste espaço de debate e glorificação pessoal, a que tão carinhosamente chamamos de Masmorra Infernal?

A musica amigo Maléfico… a resposta está na musica…

veja atentamente a proposta nusical que lhe deixo. Com algum cuidado e astucia perceberá onde quero chegar...


Despeço-me com cordiais cumpriementos,

Mafarrico

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

resposta a uma questão interessante ...

mafarrico,

uma vez que isto é uma resposta à sua desinteressante questão, aconselho-o a ler primeiro o post anterior, uma vez que foi você próprio que o escreveu, pois conhecer a resposta antes de conhecer a pergunta que formulou antes de ler a resposta à sua pergunta poderia tornar-se algo confuso.

Agora que já conhece a pergunta que se perfilou na sua mente horas antes do meu aviso, deixe-me dizer-lhe que sempre gostei da maneira como vai directo ao assunto sem rodeios desnecessários, penso mesmo que é isso que o diferencia das pessoas que abordam assuntos com rodeios necessários.

Também me agrada a maneira como recorre à minha infinita paciência e superior inteligência com que o ajudo relutantemente e de forma humilde.

A resposta :

Estou na ideia que num feio dia de inverno, os elementos deste agrupamento musical estariam na sua sala de ensaios e tiveram a visita de um dos nossos que os marcou para sempre. Pois que seguiram a aparição, e num estado de temor e tremor, vieram conhecer o nosso lado. Saíram de lá pessoas diferentes e, acalmada a vontade de se tornarem uma banda de Black Metal, compreenderam a utilidade que tinham em se manter infiltrados. De seguida escreveram a seguinte musica explicativa da sua incursão e agora usada para atrair pobres coitados (como eles anteriormente) às profundezas do nosso mais adorado covil e a preencher as nossas hostes.

Respondo-lhe, portanto, como tantas vezes, com uma lírica de um conjunto musical.

Aceito, antecipadamente, os seus mais sinceros agradecimentos. E deixo-o com a resposta à sua pergunta.

Wilco - Hell Is Chrome

When the devil came
He was not red
He was chrome, and he said

Come with me
You must go
So I went
Where everything was clean
So precise and towering

I was welcomed
With open arms
I received so much help in every way
I felt no fear
I felt no fear

The air was crisp
Like sunny late winter days
A springtime yawning high in the haze
And I felt like I belonged
Come with me

Come with me
Come with me
Come with me
Come with me
Come with me
Come with me
Come with me


M.P.

uma questão interessante...


Gostaria de versar uns breves trechos de suprema sabedoria, sobre uma interessante temática, que me foi levantada durante uma amena cavaqueira entre pares. Tal assunto, tão interessante quanto fútil, apresenta vertentes retorcidas e de difícil analise. Foi mesmo o próprio Sr. Satanás, digno proprietário deste nobre e altivo espaço, quem me encomendou tal tratado, aquando da chegada às suas pontiagudas e peludas orelhas das questões verbalizadas por inúmeros seguidores e fãs em geral.

E, qual o tema que se apresenta tão delicado e carece de um tão excelente dissertador como eu próprio (se me é permitido dize-lo), pergunta o embasbacado colega? Mas, que tópico é esse, que levou a que uma entidade de superior casta como este seu humilde comparsa, fosse desviado das suas superiores actividades de demonização para que se pudesse entregar de corpo e… corpo ao seu profundo estudo?

Por momentos escapa-me a resposta às suas questões.

Mas mudando de assunto, há um tema sobre o qual penso ser nossa obrigação elucidar os inúmeros leitores da Masmorra, que segundo as mais antigas estatísticas, ascenderam em tempos ao numero absoluto de 2, sendo que nos dias de hoje, nem isso.

E, qual é essa tema? questiona você Maléfico. Antes de prosseguir devo alerta-lo para o facto que já se começa a repetir a si próprio e as suas perguntas sucessivas se tornam enfadonhas, inconvenientes e nada dignas de um demónio da sua casta. Vamos lá a ver…

Mas então como eu dizia no início desta missiva… Gostaria de versar uns breves trechos de suprema sabedoria, sobre um tema deveras interessante. Mais à frente irei salientar o facto, de ter sido o Sr. Satanás (Ele próprio) a apontar-me para esta difícil e retorcida missão. Uma questão destas apresenta alíneas de vital importância e é sobejamente reconhecido por todos, a ponderada importância que tem naquele que é o nosso mais eloquente objectivo demoníaco: o de encarneirar o maior número de seres para o serviço do Mal e assim potenciar o regresso do nosso Mestre Belzebu ao trono que em tempos lhe foi retirado de forma injusta e perfeitamente honesta.

Bom!
Então, onde é que eu ía? Ah!! A questão de base que tem servido de fio condutor a esta carta que lhe envio, e é peça central do grandioso estudo que levei a cabo recentemente, por indigitação directa e pessoal do Sr. Satanás, que nestas coisas não se poupa a esforços e sabe reconhecer os melhores entre nós, neste caso, este seu humilde colega.

E que questão é essa? Perguntará você novamente e prái pela decima vez?
Ao qual eu respondo com toda a eloquência: cada coisa a seu tempo. A paciência não é apenas uma virtude desses que se dizem santos, é também uma perversa forma de tortura mental criada pelo nosso senhor das trevas como forma de castigar os menos perseverantes, o que não será certamente o seu caso. Se neste momento, começa a sentir algum desconforto, irritabilidade, urticaria, vontade de mandar o ilustre narrador desta dissertação para o Inferno, atente!!! Poderá estar a apresentar sintomas de santinidade… vá lá tomar uns comprimidos de enxofre antes de prosseguir com a leitura atenta desta obra literária que se lhe apresenta perante o seu atento olhar.

Eu próprio começo a ficar um pouco fatigado por este esforço sobre-demoniaco, de levar a cabo a gloriosa busca pela verdade ao tema apresentado antes, e que me foi adjudicado com plena confiança pelo Sr. Satanás, sem hesitações, tais são as minhas capacidades que ele tão gloriosamente reconhece e enaltece (ver 2º paragrafo).

Estão a chamar por mim, o tempo é escasso, devo prosseguir rapidamente, os segundos escapam-se como grãos de areia por entre os dedos (sempre quis escrever isto), a urgência impele-me a terminar esta magnânime peça…

A questão é:

Qual a verdadeira cor de um demónio?

Penso ainda ter tempo para mai

Contra factos ......

mafarrico,

vou ser muito directo :

1º a reencarnação existe -

de re + encarnar

v. int.,
tornar a encarnar;
reassumir a alma a forma material, em vidas sucessivas e diversas.


está no dicionário, se não existisse, não estava no dicionário.
Agora que este facto não deixa margem para dúvidas passemos ao segundo e extraordinário ponto.

2º Ramalho Ortigão (1836-1915) e Eça de Queirós (1845-1900) são reencarnações de Mafarrico e Maléfico

Pode ser um choque para alguns, mas é um facto verídico. Ora Eça e Ramalho eram amigos, trocavam larga correspondência entre eles discutindo artes nobres (literatura, musica heavy metal, etc.) e escreveram obras em conjunto. Isto deveria ser suficiente para convencer qualquer um de que estes dois indivíduos e nós são a mesma dupla de diabos. Sendo que nós viemos primeiro e eles antes!

Mas eu sei que há por ai muitos cépticos, e por isso vou apresentar uma prova irrefutável retirada de um documento a que poucos têm acesso, a Wikipedia :

Reencontra em Lisboa o seu ex-aluno Eça de Queirós e com ele escreve um "romance execrável" (classificação dos autores no prefácio de 1884): O mistério da estrada de Sintra (1870). No mesmo ano, Ramalho Ortigão publica ainda Histórias cor-de-rosa e inicia a publicação de Correio de Hoje (1870-71). Em parceria com Eça de Queirós, surgem em 1871 os primeiros folhetos de As Farpas, de que vem a resultar a compilação em dois volumes sob o título Uma Campanha Alegre. Em finais de 1872, o seu amigo Eça de Queirós parte para Havana exercer o seu primeiro cargo consular no estrangeiro, continuando Ramalho Ortigão a redigir sozinho As Farpas.


Aponto para a passagem em que os próprios referem a sua obra conjunta como "execrável" ...... é preciso explicar mais? Também acho curioso o episódio em que um parte deixando o outro sozinho a redigir o trabalho; uma premonição ? ...... que acontecerá no futuro? Logo veremos, porque o futuro está para vir e ninguém escapa ao seu destino ....














Eça/Ramalho - As semelhanças com a dupla Mafarrico/Maléfico são inegáveis

M.P.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Nº 18

mafarrico,

o nosso trabalho é um trabalho duro, muitos claudicariam no nosso lugar, mas nós não. Nós somos fortes, a esperança num mundo pior faz-nos seguir em frente.

A esperança de um mundo onde o bem e a amizade, a respeito pelo próximo e pela diferença sejam relegados para o lugar secundário que merecem. Um mundo onde as coisas bonitas sejam completamente massacradas e aniquiladas pelos nossos. Onde os sorrisos das crianças sejam ignorados, onde as belas obras de arte sejam destruídas.Um mundo sem compaixão. Um mundo sem amizade nem solidariedade, um mundo onde os escuteiros sejam obrigados a engolir as violas com que fazem as suas rodinhas à volta da fogueira. Um mundo onde o "Musica No Coração" seja banido e o "Massacre No Texas" passe a M/6. Um mundo onde se faça a grande festa da extinção do panda e da baleia azul. Um mundo onde todos se sintam miseráveis e deprimidos.

Óh mafarrico, a lista é infindável, tantos sonhos que procuramos e que nos esforçamos por alcançar. PELO SR. SATANÁS!!! Nunca desistiremos porque o sonho comanda a vida!

É um mensagem de força que lhe deixo, com perseverança e deslealdade triunfaremos porque estamos do lado do MAL.

e agora uma musiquinha ..... se aos 2 min. e 28 seg. não se levantar de um salto com os braços bem erguidos, e um sonoro "YEAAAAAAAAAAAHH!!!" ... questione a sua lealdade ao nosso movimento



despeço-me com um sólido devil's grip, the iron fist

M.P.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

o trabalho do Demo, um relato verídico II

"Ó Diabo, esta porcaria não está a funcionar!"....

ao ouvir estas palavras, indignado, vocifero alto e bom som, cuspindo uma resposta agressiva - "Mas agora a culpa é minha?! Vocês é que têm a obrigação de ter a maquina a funcionar!!!"

De repente apercebi-me da gafe que havia cometido, quando reparo nos olhares pasmados e inquisidores (detesto esses gajos, são uns desmancha prazeres) dos restantes clientes que aguardavam ordeiramente em fila dita indiana (nunca percebi bem porquê) na caixa da estação de serviço, onde me dirigi esta amanhã para abastecer de combustivel o meu corcel metalico.

Perante a possibilidade de me ter auto-desmascarado, tentei imitar o olhar enbasbacado que saltava das caras dos comuns mortais e... olhei fixamente para o tipo que se encontrava imediatamente atrás de mim na referida fila que fugiu assustado.

O dia-a-dia de um demonio não é facil... bolas

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

ref. discografica 666 - heartwork

mafarrico,

voltando ao tema preferido da masmorra - estas recomendações que vamos rasgando a sangue nas costas dos infelizes que aqui estão detidos, vis criaturas que não sabem adorar o Sr. Satanás, seguidores do bem que estão agora subjugados ao Mal, o nosso desprezo é bom demais para tais vermes.

Dizia eu, voltando a este tema, decidi recuperar as ref. discográficas que tanto trabalho nos deram a enumerar e decidi relembra-lo desta rodela de plástico gloriosamente barulhenta e tão tocada no meu gira-discos maléfico.

Refiro-me ao fantástico, pioneiro e inultrapassável Heartwork editado em 1994 e desde então mantendo-se sempre no top das preferências de qualquer seguidor do Mal que se preze. Tudo neste disco é excelente, desde a capa do nosso caro colega de outras artes H.R.Giger, passando pela excelente musicalidade, e boas letras que foram um passo em frente em relação ao que os jovens desta banda faziam até então.

Não existe neste curto disco(pouco mais de meia hora), uma única música que seja possível passar à frente, e neste caso particular nem foi preciso nenhum esforço extra do nosso Querido Lorde Das Trevas, a começar nos primeiros acordes da música de abertura (clássico, mafarrico, clássico ... quando a bateria arranca dando o mote para todo o disco..... uma beleza extrema é o que lhe digo), até ao ultra-rápido Death Certificate são 10 temas indispensáveis ao ouvido apurado do amante requintado de música que é o apreciador de Heavy Metal.

De realçar o mérito que este disco e os seus autores têm ao conseguir atrair para o mundo escuro e pestilento de Masmorras e afins novos seguidores, pelo menos a julgar pelo sem número de novas bandas que editam covers de uma ou outra música deste CD.

É muito difícil escolher uma faixa, uma vez que são todas fantásticas e com certeza já terá as suas preferidas, mas deixo-o com a que me atraiu mais nas primeiras audições nesse longínquo ano de 1994.



In futility, for self preservation
We all need someone
Someone to hate

M.P.

sábado, 2 de fevereiro de 2008

histórias da vida

mafarrico,

os mais diversos bardos trovam as histórias dos fieis servidores. Aqui fica mais um relato das atribulações de um dos nossos.

Baby, have mercy, please don't be unkind!
I remember chips of woman let me down and blew my mind.
For out of my back, she's gonna look way back into the back of my eyes.
She said: "You've done your baby wrong and you know you're gonna die tonight."

Now, the villagers are coming with a pitchfork and a screaming dog.
I got long black hair growing way out of the back of my skull.
Feeling kinda itchy, I got blood on my mouth.
She said: "You gotta get away, come on baby, go on way down south!"

She said, she said, she said, she said.

She said: "You got nothing left, you ain't a man no more, you're outta control.
And the moon, baby, is blooming, you're gonna find out, what it's like to lose your soul."
Now, my teeth are long, pentagram on my palm. What have I done?
I said: "Get up now, please baby! Come on! I gotta fly, I gotta run."

She said, she said, she said, she said.

I crave to taste the blood. Lord almighty, good Lord above, my soul is lost!
I said: "I curse the day that I ever was born!"
Baby, have mercy, don't you hear me screaming in pain?
I said my prayers at night, come on please, I won't forsake your name!

They're gonna lay me right here in this marshy swamp.
Hit by a silver bullet right throught my heart.

She said, she said, she said.
She said: "Werewolf".
She said: "Werewolf".
She said: "Werewolf".