terça-feira, 22 de abril de 2008

Urgente

mafarrico,

estava eu a realizar uma qualquer tarefa de somenos importância, quando se me prespassou um pensamento pelo meu belissimo e desenvolvido cérebro que me deixou inquieto.

Não fui capaz de ocupar o meu ser noutra tarefa enquanto não viesse aqui repor a justiça aos olhos de si , Dele, e da Masmorra como entidade por si só.

Justiça semântica da maior profundidade possível.

Vou directo ao assunto : parece-me que nunca aqui utilizamos o vocábulo 'ATROZ'. A ser verdade é um escândalo e uma falha da nossa parte, é especialmente agravante para quem nunca nos chamou delicadamente atenção para o facto.

ATROZ
A T R O Z
A TROZ

uma das palavras mais belas do nosso vocabulário. Pode ser que esteja errado e que já tenhamos utilizado no passado, ou até no futuro, mas pelo sim pelo não fico mais descansado e já posso retornar à minha soneca.

Um abraço atroz,
M.P.

4 comentários:

Diabolicus disse...

Caro Patético Maléfico, este post não merecia um comentário, por isso aqui vai.

O vocábulo "atroz" só por si, é de uma vulgaridade atroz.

Prefiro a famosa lenda do arroz de AlbATROZ! Esta sim uma fábula dos nossos tempos de pequenos demónios de cauda curta e ainda sem chifres.

Quem não se lembra da mítica história em que 3 anjinhos, dois deles irmãos, se afogam quando realizavam uma viagem de barco.

De facto não se afogam completamente, conseguem nadar até um ilhéu deserto, cheio de albatrozes, onde nada mais havia para comer além de arroz...

Claro que um dos pacóvios irmãos, resolve desfalecer ao chegar a terra, e faz aquilo que se chama "morrer na praia".

Adiante, só por si esta história já tem o seu quê, de hilariante, mas adiante.

O 3º otário, que não o irmão do defunto, oferece-se para sepultar o pacóvio falecido, e assim faz.

Ora é este 3º otário, que cozinha todos os dias na ilha, sabe-se lá com que panelas um magnifico "arroz de albatroz" para ambos se alimentarem....

Abreviando a história, só anos mais tarde e já resgatado por um anjinho ainda maior é que o irmão sobrevivente, ao pedir um arroz de albatroz naquilo a que eles chamam "restaurante", vê que o sabor é completamente diferente do arroz de Albatroz que ele comia todos os dias enquanto estava na ilha...e a diferença não estava no arroz...

Uma histórinha diabólica para agradar ao maior.

Brigite Silva disse...

Bem hajam meus mais caríssimos "pacientes"... [hoje é assim que me vou dirigir a vossas excelências, já que é de uma enfermidade que vos tento diariamente salvar]

Antes de mais, permitam-me dar as boas vindas a este novo visitante que a masmorra recebeu... dhul-kifl, sê bem vindo! Denoto que as tuas palavras estão repletas de agressividade e de vigor maléfico... Naturalmente, a ausência de contacto com seres da minha espécie, ou talvez mesmo o contacto com alguns de menor experiência, terá tido influência nessa acumulação de maldade mas certamente as suas visitas a este espaço e os meus ensinamentos terão efeitos bastante positivos e benéficos... A ver vamos...

Assim. ja que falamos em vocábulos hoje... Trouxe alguns para que entrem em contacto com os mesmos... E sendo que estamos na letra A vejamos:

AMÁVEL - A M Á V E L
AFÁVEL - A F Á V E L
AGRADÁVEL - A G R A D Á V E L
AMIGO - A M I G O

e claro... A que vocês temiam... A grande... A enorme... A imensa...

AMOR - A M O R

Fiquem todos vocês, caríssimos... Com muito amor... :)

E assim me despeço!!!

Brigite Silva disse...

Repitam comigo:)

AMOR... AMOR... AMOR...

AMOR... AMOR... AMOR...

Muito bem :)

\m/afarrico disse...

Caro Maléfico,

Tenho andado ausente e extremamente ocupado com o ócio e uma tremenda preguiça que me afligem.

Antes de mais, os meus mais sinceros parabéns, não pelo post em si, esse está atroz, mas pela numeração de natureza sequencial aleatória que lhe foi atribuída! Se não, veja com os seus próprios olhos. Das suas patas nojentas saiu esse que é o escrito 66!
Mítico por si só.
Já só faltam 600! Exultemos então, pelos passos já dados por esse caminho que nos leva ao grande e desconhecido destino final.

Apenas uma palavra de cultura geral aos mais desconhecedores. Quem disse que um demónio não tem sentimentos? Amor e amizade estão e estarão sempre presentes no rol de emoções que nos afligem.
Ser uma entidade superior, implica precisamente ter um conhecimento absoluto de todas as emoções. A diferença é que na nossa estirpe, é que temos um domínio absoluto sobre todas elas e refutamos as mais básicas.

Um demónio pode sentir amor por esta ou aquela chacina, ou por um qualquer acto pérfido que leve a um sofrimento generalizado de uma porção de seres. E a amizade?! Então o que é que une os membros deste fraterno convénio que se reúne neste espaço? Sim, para além de um negro egocentrismo agudo, da necessidade de auto-promoção junto do Mestre, do interesse em humilhar o próximo, para além disso dizia eu, é a amizade que nos faz voltar dia após dia a esta caverna.

Vá caros colegas! Digam lá! Quando foi a ultima vez que prestamos votos de amizade entre nós?! Vá, digam…. Alguém se lembra….? Então?