sexta-feira, 4 de abril de 2008

ref. discográfica 666 - riffs e mais riffs (ganda malha pá!)

mafarrico,

deixemo-nos de brincadeiras com as referências musicais, chegados ao numero bestial é importante quedarmo-nos por uma rodela vinilica que seja verdadeiramente uma referência.

E qual é o melhor disco de speed/thrash metal de todos os tempos idos e vindouros? É o Rust In Peace. Mas como já sabemos que o sr. que idealizou essas gravações caiu em desgraça, não o vou sequer mencionar.

O meu disco escolhido para este nr. 666 é o Alice In Hell.

A melhor maneira de tecer louvores a este disco é desafia-lo de uma forma agressiva e prepotente, mesmo à laia de quem quer porrada : Aponte-me uma falha nestes 37 minutos de rodela plastica! Aponte ande lá. Apontar é feio por isso ... aponte!

Tirando a voz do , infelizmente, vocalista (os outros têm má voz mas não se nota) que é um bocado lodosa. Aponte-me uma falha neste disco ideal.

É só riffs e riffs, ritmos do Diabo, de tal forma diabólicos que o headbanging involuntário se faz notar ao longo de todo o disco. Diria mesmo que é perigoso ouvir estes sons num sitio menos próprio porque tentar evitar o dito headbanging pode dar azo a lesões graves ao nível do pescoço e coluna. E é uma pena que esta banda tivesse cedido ao impulso que ataca muitos agrupamentos que é o de "evoluir musicalmente", é uma idiotice. Tivessem eles feito exactamente o mesmo disco anos a fio com as musicas idênticas (ou iguais,quero lá saber) e seriam os meus preferidos, mas não, tiveram de "evoluir". Idiotice! Agora cederam aquele outro impulso, também esperado ($$$) de "voltar às raizes", não! agora já não quero.

Estou a divagar.

Ref. 666 - Annihilator - Alice In Hell

Ponto alto - Human Insecticide - musica 9 do primeiro ao ultimo segundo!!! Ou a instrumental Schizos Are Never Alone .... não me consigo decidir. O tema que verdadeiramente introduz todo o album é perfeito. W.T.Y.D é perfeita!
Ponto baixo - a introdução na forma da primeira faixa, guitarras acústicas em harmonia perfeita? Ide logo pró que interessa!



Re-ta-li-ATE!!!
M.P.

3 comentários:

\m/afarrico disse...

Maléfico,

Em boa hora traz à recordação este grande disco do não mais pequeno genio da guitarra, esse que responde ao nome de Jeff Water! Com isto quero dizer que se lhe chamarmos um outro nome diferente de Jeff Waters ele não liga, mas se dissermos as palavras Jeff Waters, ou só Jeff, na sua direcção e de forma audivel, é muito natural que ele diga "o que foi? o que queres?"

Faço aqui a minha venia a esta verdadeira torrente de riffs infernais que foi este album de 1989 (já foi há quase um seculo, como o tempo passa...) seguido do não menos espantoso "Never, Neverland" esse sim escrito dentro da filosofia que o colega defende de "fizemos um bom disco? vamos faze-lo outra vez!".

Mas perdoe-me que o contradiga. Há uma falha neste album que vou apontar. Como sabe o genio musical do Jeff é tal que o levou não só a escrever a totalidade das musicas, como ele proprio fez todos os arranjos de todos os instrumentos. Praticamente fez o album sozinho, uma vez que também o produziu.
Mas tal magnimidade no seio da banda, que era ele proprio, subiu-lhe de tal forma à cabeça que ele achou que toda esta obra de um homem só, apenas estaria completa se ele desse asas à sua mente criadora e.... desenha-se a capa do disco.
Um erro crasso, como é bem visivel na imagem que tão bem acrescentou ao seu comentario.

A capa é horrível, aquelas bonecas todas no chão, a rapariga que já não aparenta idade para andar a brincar às casinhas (tem 2ª sentido?), aquela boneca maléfica à contra luz e a sua sombra desproporcionada, o flop da janela e da porta que estão na mesma parede mas na 1ª vê-se a noite e na 2ª uma luz fortissima, enfim, tudo isto completa um quadro imerecedor de ilustrar o conteúdo que encerra.
E isto na epoca do LP, em que as capas tinham um peso substancial.

Mas de facto o melhor, melhor... é o rust in peace. Pena o DM se ter passado.

Maléfico Patético disse...

mafarrico,

discordo consigo, a verdade é que tem razão no que aponta. Mas as capas têm o valor que têm. E que melhor exemplo do que o exemplo que deu como um disco melhor. Rust In Peace! De 1990 fica para a historia como o melhor entre melhores e uma capa das piores entre as piores.

M.P.

\m/afarrico disse...

A capa do RIP é uma das piores? Como ousa? O nosso amigo Vick ali todo aperaltado no seu fatinho e gravata, numa verdadeira e comovente foto de família com outros demonios altamente bem infiltrados da cena geo-estratégica mundial, e você a querer denegrir tão blasfema representação?!?!
Estou pasmo. Olhe, toupáminhabidacumisto.