Há dias assim.
Domingos em que Ele resolve aparecer, disfarçar-se de algum modo e deixar que a ruindade, a dor, o sofrimento apareçam de forma tão surreal que não temos dúvidas, nós seres superiores, que estivemos perante uma aparição do Maior, ainda que sob o mais estúpido dos disfarces.
Neste caso o Maior vestiu uma camisola amarela, uns calções amarelos e umas meias amarelas até ao joelho...não muito feliz portanto, mas Ele nunca gostou de ser adorado pela sua beleza e nunca foi obrigatório que se vestisse bem.
Adiante!
Escolheu o nome de "Granoche", feio q.b., e resolveu atacar em Itália!!
Como puderam ver pelo equipamento disfarçou-se de jogador do Chievo, e em 70 minutos fracturou 2 narizes e uma cabeça a adversários...nada mau.
De forma natural e em frente a dezenas de milhares de pessoas, arrumou 3 adversários, supostamente enquanto jogava futebol e saiu de fininho, apenas com um cartão amarelo...
Imaginem as labaredas misturadas com gargalhadas que soltou depois de recolher sozinho ao balneário.
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4 comentários:
DIABO! Satanás é sábio.
Quando passamos por uma altura em que o futebol, por variadissimas razões, parece sair do espectro de interesses dos habitantes da masmorra (parecendo até que nunca se ligou muito a isso), o Maior reacende-nos o interesse mostrando o quão belo pode o desporto rei ser.
Se bem que o terceiro porcalhão tem um esgar de dor um pouco forçado e me parece que poderia, e deveria, ter sido pontapeado na cara após o teatro a que procedeu.
Como lhe agradecer, caro Diabolicus, por esta experiência de cariz espiritual com que nos brindou?
Apesar das indubitaveis questões sobre os trajes escolhidos, o Grande Porcalhão dá-nos aqui mais uma ou duas grandes lições. A subtileza e a sobranceria passeiam-se de mãos dadas por este palco relvado, resultando num excelente espectaculo de sangue e dor, sem que nada nem ninguem se aperceba de tal até o Mal estar definitivamente consumado.
Não fosse a modéstia ser algo pouco dignificante e redutor, e poderiamos mesmo fazer um exercicio de introspecção sobre os vossos actos e condutas recentes.
O mal não escolhe formas nem olha a disfarces para proliferar e se disseminar por aí de forma indiscriminada que a todos toca e a todos afecta mais cedo ou mais tarde e em doses mais ou menos severas.
Um bonito pensamento em forma de frase extensa e confusa e portanto reprovavel. Não pela extensão e/ou confusão, mas pela beleza do conceito.
Não queremos nada de belo no Inferno!
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