segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Entrada de rompante (3/3)

Depois de um desvio no que era o caminho por mim idealizado para este tema (e que desvio!), obra de mafarrico, volto ao pré-planeado post.

Para a derradeira, e penultima, posição, escolhi uma banda muito jovem, os The Dillinger Escape Plan. Talvez não tenham a atitude de uns Ratos De Porão para iniciar os seus concertos, mas são uma banda de qualidade e já mereciam ser referidos na Masmorra.

Dois pontos interessantes que tornam esta entrada de rompante digna de ser avaliada.
1º O uso, pelo vocalista, do efeito walk on water (bem visivel do angulo em que foram captadas as imagens).
2º O uso, pelos restantes membros da banda, do efeito palco electrificado.

Deixo-vos com os frenéticos The Dillinger Escape Plan e a sua entrada de rompante.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Entrada de rompante (4/3)

Caro Maléfico,

Aceite desde já os meus mais vis pedidos de desculpa, por me imiscuir desta forma tão pouco educada, na temática cuja explanação leva a cabo actualmente.

No entanto, parece-me que por mais que vasculhe por entre as profundezas e revolva os mais hediondos registos de entradas de rompante dignas desse nome, por certo terá dificuldade em bater esta que agora apresento perante os vossos aprovadores e sanguinolentos olhares:



Grunhidos para quê?

Entrada de rompante (2/3)

Já se discutiu aqui que, por vezes, encontra-se bandas com verdadeiro carisma e atitude fora do espectro do heavy metal.

Como se está mesmo a adivinhar ATITUDE = ENTRADAS DE ROMPANTE.

E o que caracteriza uma entrada de rompante? Explano os passos (por ordem) :
1.Entrar em palco
2 ou 3.Primeiros acordes
3 ou 2.Mensagem vocalizada para a audiência.
4.Comunhão com o publico.

Esta entrada que apresento é de antologia. Como podem verificar no video abaixo, a banda encontra-se em palco (parece que não, mas é um passo inteligente), e, neste caso, o vocalista lança um perturbador "Don't be nervous!" para a audiência (bem mais cool que o festivo "ariureaditaltal" do post anterior) seguido dos primeiros acordes e da confraternização com o público.

Deixo-vos com a entrada de rompante do melhor frontman de sempre, David Yow, e dos seus The Jesus Lizard:

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Entrada de rompante (1/3)

Nos habituais shows de luz e som que se promovem por este mundo fora, o que mais enche o olho do demónio atento são os primeiros decibeis e palavras proferidas. Também neste mundo do espectáculo as primeiras impressões são importantes, e se um artista tiver uma entrada frouxa, por vezes isso traduz-se num bocejo que dura o espectáculo inteiro e nada pode ele fazer para se redimir. É a vida de um artista!

Por isso dedico o próximo circulo temático às melhores entradas em palco, ou como eu lhes chamo,entradas de rompante.

Esta primeira entrada é, muito provavel e até possivelmente a melhor entrada em palco de todos os tempos. Lembro-me de ouvir a cassete com a gravação deste concerto repetidas vezes quando era um pequeno diabito, e é verdade que por vezes tinha de rebobinar o meu walkman porque me apetecia ouvir as duas primeiras musicas mais do que ouvir o resto do concerto. É uma entrada de rompante muito portentosa, com riffs do mais clássico que pode haver, e só mais tarde ao visualizar as imagens associadas ao som é que pude ver como a actuação do vocalista com nome de mafioso, Billy Milano, torna tudo ainda mais portentoso.

Ainda a pensar nos meus anos de petiz lembro-me que repetia a primeira vocalização do vocalista, por vezes sonoramente, com o seu "AIOUAHADOAAAAHNAAAAS" para só muito mais tarde me aperceber que, afinal, ele brindava os presentes em lingua terrena dizendo apenas um intelegentissimo "Are you ready to go fucking nuts?!!?!?!!".

Deixo-vos com a entrada de rompante do mergulhador Billy Milano e dos seus S.O.D.


S.O.D. - March of the SOD & Sgt D.flv

Kriz | Vídeo do MySpace

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Ele não anda a dormir!!!

Há dias assim.

Domingos em que Ele resolve aparecer, disfarçar-se de algum modo e deixar que a ruindade, a dor, o sofrimento apareçam de forma tão surreal que não temos dúvidas, nós seres superiores, que estivemos perante uma aparição do Maior, ainda que sob o mais estúpido dos disfarces.

Neste caso o Maior vestiu uma camisola amarela, uns calções amarelos e umas meias amarelas até ao joelho...não muito feliz portanto, mas Ele nunca gostou de ser adorado pela sua beleza e nunca foi obrigatório que se vestisse bem.

Adiante!

Escolheu o nome de "Granoche", feio q.b., e resolveu atacar em Itália!!

Como puderam ver pelo equipamento disfarçou-se de jogador do Chievo, e em 70 minutos fracturou 2 narizes e uma cabeça a adversários...nada mau.

De forma natural e em frente a dezenas de milhares de pessoas, arrumou 3 adversários, supostamente enquanto jogava futebol e saiu de fininho, apenas com um cartão amarelo...

Imaginem as labaredas misturadas com gargalhadas que soltou depois de recolher sozinho ao balneário.

O futuro do metal em Portugal (5/5)

Chego assim ao fim deste circulo temático infernal. Convicto que, dentro do muito que se escreveu sobre o tema música neste fim de década, o que leram aqui ao longo destas cinco mensagens foi o mais inteligente, o mais infernal, o mais interessante e sem dúvida, o mais relevante.



Assim me despeço, desejando uma negra noite para todos vós.

domingo, 17 de janeiro de 2010

O futuro do metal em Portugal (4/5)

Para a quarta fatia desta bolo rançoso, cujos ingredientes são o que de melhor se fará na musica nos próximos anos, uma surpresa.

Até o gira-discos maléfico não esperava por estes desconhecidos, que vocalizam em português e sonorizam em heavy metalês clássico.

Digam-me colegas demonios, conheciam estes energumenos?



fiilhoooos do metooooooooooooooooooooooooooool

sábado, 16 de janeiro de 2010

O futuro do metal em Portugal (3/5)

No meio é que está o defeito! Como é costume dizer-se por estas bandas, e portanto apresento, na terceira secção das cinco previamente anunciadas mensagens dedicadas ao futuro da música em Portugal, o agrupamento que mais agrada ao gira-discos maléfico.

Apenas um senão para esta banda, prevejo que após agradarem a muitos com os seus sons portentosos, e ao terem a possibilidade de os transpor para a rodela plástica, decaiam consideravelmente. Mas! ... para a posteridade ficam sons como estes.



E não me canso de vociferar a todos os que me ouvem quer queiram quer não, aparecesse outro grupo de demónios com esta qualidade artistica e o futuro da música não seria tão mediocre.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

O futuro do metal em Portugal (2/5)

A banda que hoje apresento, inserida no circulo temático relativo ao futuro da música neste pais, vai dar muito que falar, não só pela sua musicalidade entusiasmante, mas também por ter no seu reportório, a quase da totalidade dos temas cantados no português de Portugal.

Atenção à vestimenta e respectivos penteados, que penso poderem ter grandes hipóteses de ser transformados em moda por uma vasta massa de humanos anónimos.



Se todas as futuras bandas tocassem assim, teriamos o futuro dos nossos ouvidos garantido.

Mais um grande tema:



Sem dúvida já têm o seu lugar entre os grandes da musica mundial.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Dark Masmorra Feast


Por altura dos ainda não 3 mas também já não 2 séculos de ócio desta Masmorra, encontraram-se os ilustres 3 porcalhões para mais uma apoteotica celebração. Na foto, maléfico recebe das garras de diabolicus o galardão de ' demónio com a palavra malefico no nome'

O futuro do metal em Portugal (1/5)

Avassalador!!! É assim que categorizo a resposta à mensagem anterior e que se traduz numa força diabólica para fazer mais e melhor nesta Masmorra que se quer Infernal.

Vai daí, decidi inovar um pouco nas mensagens aqui escrevinhadas e escolher alguns assuntos importantes para a demoniosidade, pensando-os e explanando-os ao longo de várias mensagens para que possam ser melhor digeridos pelos milhões que nos visitam todas as noites.

O primeiro assunto, que vou expor ao longo dos próximos tempos, tem a ver com a musica moderna que se pratica no país onde estamos sediados. Ao entrar na nova década terrestre, parece-me irrelevante andar a perder o tempo com as costumeiras tabelas do melhor que passou, e muito mais interessante descortinar os novos agrupamentos que se perfilam para dar que falar nos próximos dez anos.

Podem, assim, todos os demónios agradecer-nos e recordar para todo o sempre onde ouviram pela primeira vez os ídolos de amanhã. Irei cingir-me, obviamente, ao único estilo de música que não é detestável, antes pelo contrário, é hediondo, como nós gostamos.

A primeira apresentação, sem grandes conversas, vai para o seguinte agrupamento:



Muito se vai falar deles num futuro não muito próximo.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Abertura dos portões

Foi decidido unanimemente por todos os habitantes da Masmorra fazer algo diferente para acompanhar esta efeméride, que é o assinalar dos dois anos desde que a Masmorra Infernal do Sr. Satanás passou a ser visível ciberneticamente para todos os demónios deste planeta.

Coube-me a mim, Maléfico,fazer um anúncio que muito pouco agradará a todos.

Um repto aos que visualizam estas paredes em busca de novos escritos, para deixarem também o seu contributo em forma de comentário a esta mensagem. Queremos saber que visitantes assíduos aqui entram, para assim podermos insulta-los pelo nome

Tanta bondade da nossa parte será válida apenas durante a duração deste post, estando nós sobranceiramente expectantes quanto às palavras que possamos ler.

O verdadeiro demónio, ainda que inferior, saberá como proceder nesta oportunidade única de ver os seus escritos ignorados pelos míticos Diabolicus, Mafarrico e Maléfico. Esperamos muitos insultos, palavras mal intencionadas e desencorajamento brutal. Força!

Aviso : Entre os efeitos secundários de se escrevinhar na masmorra, não se sendo um dos três demónios eleitos pelo Sr. Satanás para o fazer, contam-se : Implosão cerebral, combustão espontânea, estrabismo, artroses e narcolepsia profunda.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Ainda o natal preto

Foram encontradas evidências arqueológicas, que apontam para a certeza de o mafarrico, por esta vez, não estar a mentir.