quarta-feira, 26 de março de 2008

ref. discográfica 666 - ódio

mafarrico,

tendo passado em revista as já lendárias ref. discográficas que todos no mundo seguem cegamente, incluindo nós dois e excluindo apenas todo o resto da população mundial. Fico na ideia que nem sempre estas (que tanto trabalho tivemos em enumerar) são do seu total agrado. Penso nisso como resultado da sua maneira de ser muito mafarriquica.

Portanto enumerei vários critérios para escolher uma ref. discográfica (que por curiosidade foi a 666) que fosse do seu inteiro agrado.

Os critérios seriam : a banda ser obscura e vender poucos discos, a banda já não existir (há sempre algo cool numa banda que já não existe), o disco ser datado dos anos entre 1985 e 1995, a música ser pesada q.b. sem espaço para grandes adornos e/ou inovações, ser daquelas composições que provocam o headbanging involuntário e por fim ter um sentimento especial para nós por alguma razão inexplicável (aquela ponta de nostalgia).

Acho que a seguinte música se insere em todos estes pontos e portanto o disco de que faz parte é merecedor de fazer parte das ref. discográficas.

Para ouvir com o volume no máximo :


que tal? satisfeito? MORGOOOOOOOOOOOTH!!!!
M.P.

2 comentários:

\m/afarrico disse...

Boas trevas Maléfico!
A sua proposta musical encontrou-me num estado de espírito de excelente satisfação e deixou-me ainda pior! A si, aqui explano o meu muito obrigado.

Os Morgoth foram de facto uma banda estranha. A tal epípeto não será alheio o facto de serem naturais da nação germânica e de terem encontrado inspiração para o próprio nome num livro (the silmarillion, JRR Tolkien).

Recordo-me com saudade, tal como refere, de ter escutado este mesmo tema musical num então famoso programa musical da MTV, e ter pensado que estaria perante uma grande revelação da musica pesada!
Acorri de imediato a adquirir o album "Odium" e ouvi-o vezes sem conta. Na verdade, tal provou ser um verdadeiro flop. As restantes musicas eram apenas sofriveis e a referida banda nunca mais fez nada de jeito na vida. Para aumentar o escarnio das nossas hostes, nem mesmo a mensagem das letras é assim muito satânica.
Acho mesmo que a melhor coisinha que fizeram após este brilhante Deep under the surface, foi mesmo terem acabado consigo próprios (no sentido musical da questão).
Recordo-me vagamente de um ultimo album que tinha um palhaço na capa...

Excelente trabalho, aguardo ansiosamente a ref. discografica nº666! Até lá continue com as suas patetices maleficas.

Diabolicus disse...

Tenho pena de não ter som no meu pc e não poder escutar com atençaõ a referida canção. Contudo espero que este problema diabólico que inferna a minha máquina (como carinhosamente lhe chamam os informáticos), seja debelado em breve.

Gostei da resolução do mistério em torno da referida banda feita pelo Mafarrico. Ao que parece, e mesmo sem os conhecer, não tenho dúvidas que os Morgoth não passaram de um embuste, e que provavelmente nunca deveriam ter existido, em sentido literal, e não musical. Bandas alemãs...não lembra ao diabo!!