As duas ultimas intervenções dos meus colegas de Masmorra, permitiram a todos os nossos cegos e inúteis seguidores, a tomada de conhecimento de eventos passados onde nós (os três), à semelhança de tantas outras ocasiões, tomamos o curso da história nas nossas garras e moldamo-lo à nossa feição, majorando o sofrimento dos povos e deixando a marca do tridente bem vincada nas suas cabeças.
Parece-me agora apropriado referir, um outro momento que tomou lugar em tempos ancestrais, ainda antes dos aqui relatados, e que levanta o véu sobre outra faceta menos sanguinária e facínora do nosso temperamento.
Apesar de conseguirmos ser umas verdadeiras bestas em batalha e uns porcalhões noutras ocasiões públicas, temos também um lado refinado e elegante. Há momentos em que um Diabo tem que saber estar! Maneiras educadas e um sorriso sempre prestável são armas avassaladoras na prossecução dos objectivos do Demo.
Falo-vos do evento, realizado no fim-de-semana passado como já deveis ter adivinhado, e que reuniu uma vasta multidão numa cerimonia, que apesar de hedionda tem os seus objectivos claros (e necessários).
Como sabeis, há um novo diabito em potencial no nosso âmago. Ainda sem denominação oficial (chamemos-lhe apenas “diabito”), este novo ser é um real depositário das mais infernais esperanças.
Mas, para arquitectar o seu disfarce, tornou-se necessário simular determinadas cerimónias, tais como isso do baptismo com ah..ahmm água benta, se permitem a expressão.
A farsa, suficientemente constrangedora por si só, decorreu então com o máximo de discrição no terreno do adversário, e onde nós os três comparecemos quais guardiões, para garantirmos que não haveria excessos desnecessários.
A prova, de como foi importante a nossa nefasta presença, esteve bem patente no momento em que o padreco destacado para a condução do embuste, se entusiasmou e proferiu para a vasta multidão as palavras “renuncias a Satanás?” tentando apanhar-nos em falso! Mas um Diabo da nossa estirpe não dorme, e a resposta que obteve foi um tremendo som de tosse de catarro emitido em uníssono pelas nossas gargantas e que abafou por completo os débeis “sim renuncio” que ainda se formaram, ao de leve, nas vozes de alguns dos presentes.
Outro momento importante, esse quando o diabito recebia a enxurrada pelo crânio abaixo e num relance já denunciador da sua verdadeira natureza, trocou olhares cúmplices simultaneamente com os três. Recordo que nos encontrávamos estrategicamente em locais opostos do recinto...
Mas pronto, o padreco foi castigado e sumariamente afastado do repasto que se seguiu, onde nos foi permitido ingerir doses consideráveis de alimento e álcool e assistir a alguns momentos bem dispostos de animação infernal, que o Diabolicus nos proporcionou, tais como a levitação do Maléfico pelo recinto e a combustão espontânea de milhares de pacotes de chá. Agradável!
Quanto ao verdadeiro baptismo do Diabito, deverá ter lugar daqui a 15 anos, quando ele tiver as suas primeiras asas escamosas, e no qual será devidamente acompanhado pelo Diabolicus, seu recentemente empossado, padrinho de fogo.
Esta honra foi conquistada pelo dito após uma acesa disputa entre nós, que como habitual terminou à pedrada, e no fim da qual todos acordamos amigavelmente e em consenso que assim seria.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Nomes que ficam para a história
caros,
Existem personalidades cujo nome ficam para a história, relembrados são estes seres por eras e eras, através das épocas e para todo o sempre. A missão que levamos a cabo impede-nos de nos expormos de tal forma que o nosso nome se entranhe assim nas mentes humanas, mas há humanos que conseguiram superar o teste do tempo e é sobre um deles que vos falo hoje.
Corria o ano de 59 a.C. (o J.C. ainda não tinha aparecido) e em Roma morava um já reconhecido general de seu nome Marco Crasso. Já tinha ganho tudo o que tinha para ganhar e estava bem na vida, quando decidiu que devia procurar novos desafios. Ele era reconhecido por já ter conquistado a Hispânia e Jerusálem mas ainda assim meteu na cabeça subjugar os Partos (não os patos, os Partos), um povo da pérsia.
Pegou então em 50000 homens e lá foi ele confiante, dizimar a meia duzia de partos que se intrometeriam no seu caminho. Chegando perto do local, e inexplicavelmente abandonado todas as tácticas que antes empregara, o nosso general Crasso, decidiu meter por um atalho onde foi emboscado e as suas legiões de 50000 homens pereceram na totalidade contra algumas centenas de oponentes. O próprio Crasso foi desta para melhor, ninguém sabe o que lhe passou pela cabeça, mas este episódio e o erro que o provocou deu a honra a este general de ver o seu nome reconhecido e indelévelmente ligado ao vocabulário corrente até aos dias de hoje.
Trago-vos pois, em jeito de ilustração, uma imagem inédita de Crasso com os seus conselheiros, instantes antes da batalha fatidica.
Parece que dos 50000 só dois se safaram, isto há coisas do Diabo ....
M.P.
Existem personalidades cujo nome ficam para a história, relembrados são estes seres por eras e eras, através das épocas e para todo o sempre. A missão que levamos a cabo impede-nos de nos expormos de tal forma que o nosso nome se entranhe assim nas mentes humanas, mas há humanos que conseguiram superar o teste do tempo e é sobre um deles que vos falo hoje.
Corria o ano de 59 a.C. (o J.C. ainda não tinha aparecido) e em Roma morava um já reconhecido general de seu nome Marco Crasso. Já tinha ganho tudo o que tinha para ganhar e estava bem na vida, quando decidiu que devia procurar novos desafios. Ele era reconhecido por já ter conquistado a Hispânia e Jerusálem mas ainda assim meteu na cabeça subjugar os Partos (não os patos, os Partos), um povo da pérsia.
Pegou então em 50000 homens e lá foi ele confiante, dizimar a meia duzia de partos que se intrometeriam no seu caminho. Chegando perto do local, e inexplicavelmente abandonado todas as tácticas que antes empregara, o nosso general Crasso, decidiu meter por um atalho onde foi emboscado e as suas legiões de 50000 homens pereceram na totalidade contra algumas centenas de oponentes. O próprio Crasso foi desta para melhor, ninguém sabe o que lhe passou pela cabeça, mas este episódio e o erro que o provocou deu a honra a este general de ver o seu nome reconhecido e indelévelmente ligado ao vocabulário corrente até aos dias de hoje.
Trago-vos pois, em jeito de ilustração, uma imagem inédita de Crasso com os seus conselheiros, instantes antes da batalha fatidica.
Parece que dos 50000 só dois se safaram, isto há coisas do Diabo ....
M.P.
domingo, 24 de maio de 2009
Tiveram Sorte!!
...Mostrou-nos um grande mar de fogo que parecia estar debaixo da terra. Mergulhados em êsse fogo os demónios e as almas, como se fossem brasas transparentes e negras, ou bronzeadas com forma humana, que flutuavam no incêndio levadas pelas chamas que d'elas mesmas saiam, juntamente com nuvens de fumo, caindo para todos os lados, semelhante ao cair das faulhas em os grandes incêndios sem peso nem equilíbrio, entre gritos e gemidos de dôr e desespero que horrorizava e fazia estremecer de pavor. Os demónios destinguiam-se por formas horríveis e ascrosas de animais espantosos e desconhecidos, mas transparentes e negros. Esta vista foi um momento, e graças à nossa senhora que antes nos tinha prevenido com a promessa de nos levar para o Céu (na primeira aparição) se assim não fosse, creio que teríamos morrido de susto e pavor.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Epidemia no Reino da Europa enquanto Os Idiotas Dançam No Escuro
Caros,
chegou a altura de uma referência cinematográfica, apressai-vos a ir a um cinema perto de vós visualizar este filme que ainda não estreou. Porventura nunca estreará, pelo que ide vê-lo antes que seja tarde de mais.
O realizador que o idealizou e filmou é um verdadeiro ser infernal, dos poucos que eu não hesitaria em colocar lado a lado com os nossos calcanhares. O seu nome é Lars Von Trier (Vonti para os amigos) e é perito em fazer peliculas que trazem ao de cima o que pior existe no ser humano, sendo vulgar provocar choro, indignação, incómodo e reacções alérgicas nos seres humanos que vão ao cinema ver os seus filmes, e isto não só pelos preços dos bilhetes, mas também pelo facto de os seus filmes serem realmente bons e provocarem reacções demasiado fortes aos pobres humanos.
Um abraço ao Vonti :
O seu próximo filme. o tal que mencionei aqui àtrasado, já provocou uma série de ataques de nervos num festivaleco que existe para ai, e é uma singela homenagem (pelo menos de nome) ao nosso Maior. Atentai ao anuncio:
chegou a altura de uma referência cinematográfica, apressai-vos a ir a um cinema perto de vós visualizar este filme que ainda não estreou. Porventura nunca estreará, pelo que ide vê-lo antes que seja tarde de mais.
O realizador que o idealizou e filmou é um verdadeiro ser infernal, dos poucos que eu não hesitaria em colocar lado a lado com os nossos calcanhares. O seu nome é Lars Von Trier (Vonti para os amigos) e é perito em fazer peliculas que trazem ao de cima o que pior existe no ser humano, sendo vulgar provocar choro, indignação, incómodo e reacções alérgicas nos seres humanos que vão ao cinema ver os seus filmes, e isto não só pelos preços dos bilhetes, mas também pelo facto de os seus filmes serem realmente bons e provocarem reacções demasiado fortes aos pobres humanos.
Um abraço ao Vonti :
O seu próximo filme. o tal que mencionei aqui àtrasado, já provocou uma série de ataques de nervos num festivaleco que existe para ai, e é uma singela homenagem (pelo menos de nome) ao nosso Maior. Atentai ao anuncio:
terça-feira, 19 de maio de 2009
um amanhecer entediante à tarde
Entidades malignas que me escutais,
Se continuais a ler esta mensagem que para vós escrevi, é desde já um bom sinal. Dado ser este nosso veículo de comunicação desprovido de som, significa isso que sois uns falsos e que mesmo não me podendo escutar prosseguistes com a respectiva leitura.
Como se poderá ter depreendido da leitura atenta das primeiras linhas que antecedem estas, onde os vossos negros olhares incidem a sua atenção, estou enfadado.
Sinto ondas de ócio percorrerem-me os mais ínfimos nervos do meu dormente sistema nervoso. O tédio que me envolve é mais denso que o magma que jorra da fonte ornamental que temos à entrada da Masmorra. A pressão do nada e do nenhum, esmaga-me o crânio e sinto (consigo escuta-los) todos os meus ossos, cartilagens e outras junções a estalarem de inactividade. O sangue jorra lento pelas minhas veias e artérias, escorrendo por força da gravidade e ascendendo com dificuldade, bombeado por uma máquina sobredimensionada para este meu estado pré-catatónico. O meu olhar incide vagamente, há horas, num ponto fixo que apesar de inexistente me prende a atenção, pela simples razão que não dá trabalho nenhum fazê-lo e que nada mais em seu redor é digno de um simples piscar de olhos. Os insectos, repteis e roedores, habitantes clandestinos desta Masmorra onde me encontro, encorajados por este meu estado estatuário, perderam todo os seus normalmente fundados receios, e percorrem livremente a área que me circunda, sem que isso me arranque um único gesto ou reacção. O som do aparelho telefónico insiste em chamar a minha atenção, mas prefiro fixar-me no musgo que cresce lentamente nas paredes e que assim vai ocupando o espaço envolvente.
Enfim, mais uma bela e pesarosa tarde sem nada para fazer.
Deixo-os com um tema musical (desta feita não da minha autoria) que capta na perfeição a atmosfera que me circunda…
Se continuais a ler esta mensagem que para vós escrevi, é desde já um bom sinal. Dado ser este nosso veículo de comunicação desprovido de som, significa isso que sois uns falsos e que mesmo não me podendo escutar prosseguistes com a respectiva leitura.
Como se poderá ter depreendido da leitura atenta das primeiras linhas que antecedem estas, onde os vossos negros olhares incidem a sua atenção, estou enfadado.
Sinto ondas de ócio percorrerem-me os mais ínfimos nervos do meu dormente sistema nervoso. O tédio que me envolve é mais denso que o magma que jorra da fonte ornamental que temos à entrada da Masmorra. A pressão do nada e do nenhum, esmaga-me o crânio e sinto (consigo escuta-los) todos os meus ossos, cartilagens e outras junções a estalarem de inactividade. O sangue jorra lento pelas minhas veias e artérias, escorrendo por força da gravidade e ascendendo com dificuldade, bombeado por uma máquina sobredimensionada para este meu estado pré-catatónico. O meu olhar incide vagamente, há horas, num ponto fixo que apesar de inexistente me prende a atenção, pela simples razão que não dá trabalho nenhum fazê-lo e que nada mais em seu redor é digno de um simples piscar de olhos. Os insectos, repteis e roedores, habitantes clandestinos desta Masmorra onde me encontro, encorajados por este meu estado estatuário, perderam todo os seus normalmente fundados receios, e percorrem livremente a área que me circunda, sem que isso me arranque um único gesto ou reacção. O som do aparelho telefónico insiste em chamar a minha atenção, mas prefiro fixar-me no musgo que cresce lentamente nas paredes e que assim vai ocupando o espaço envolvente.
Enfim, mais uma bela e pesarosa tarde sem nada para fazer.
Deixo-os com um tema musical (desta feita não da minha autoria) que capta na perfeição a atmosfera que me circunda…
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Um túnel relaxante
Caros,
já foi sobejamente referido que a última mensagem e estreia mundial de Diabolicus foi dos momentos altos de todos os momentos altos que temos tido na Masmorra. Depois de missiva de tal qualidade e intensidade penso ser altura para descomprimir e descontrair visualizando um video de excelente qualidade musical.
De certa forma faz-se a ponte com a missiva anterior, sendo que o tema violência está sempre presente nas sonoridades que se seguem. Tentem os meus prezados colegas descobrir onde mais se encontra o ódio nas imagens seguintes:
Despeço-me com um carinhoso murro nos dentes de vós
M.P.
já foi sobejamente referido que a última mensagem e estreia mundial de Diabolicus foi dos momentos altos de todos os momentos altos que temos tido na Masmorra. Depois de missiva de tal qualidade e intensidade penso ser altura para descomprimir e descontrair visualizando um video de excelente qualidade musical.
De certa forma faz-se a ponte com a missiva anterior, sendo que o tema violência está sempre presente nas sonoridades que se seguem. Tentem os meus prezados colegas descobrir onde mais se encontra o ódio nas imagens seguintes:
Despeço-me com um carinhoso murro nos dentes de vós
M.P.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Ironia do DEMO
Caros Parceiros do Mal,
Atentai no negro relato que se segue e tirai dele as conclusões possíveis ou impossíveis se fordes mais ousados.
Sem mais demoras e porque o tempo urge passo de seguida ao relato dos factos, não vos fazendo perder mais do vosso precioso tempo e ócio.
Acredito que a curiosidade tomou conta de Vós, e estais neste momento a pensar o que me faz dirigir-me em tão honroso palco às vossas reles pessoas, por isso passemos à acção.
Encontrando-me eu calmamente a correr e aos pontapés no meio de alguns anjinhos e diabos de classes inferiores, eis que num momento de calma aparente sou supreendido por uma violenta patada por trás, desferida por um dos presentes...
Nos breves instantes que se seguem a estas surpresas, temos de ser rápidos a pensar e a reagir, sob pena de sermos conotados com seres desprovidos de inteligência e cujo tempo de reacção é enorme.
Assim pensei rápido....e automaticamente verifiquei!
Este é dos nossos!! Perante tal cumprimento tenho de o saudar de forma ainda mais entusiástica.
Se bem pensei melhor o fiz e esmurrei-o com toda a violência possível mesmo na zona dos dentes.
Automaticamente aconteceu a reacção natural típica destes cumprimentos mais efusivos e em tudo semelhante ao que acontece quando esmagamos com o punho um anjinho...isto é, bastante sangue a jorrar...
No momento seguinte a ter dado ainda mais um cumprimento ao colega, desta feita com o pé, mas não tão forte como a primeira saudação, verifiquei o dito sangue na minha mão...e pensei, eheh, este diabo simpático quis deixar-me uma recordação sua..
Quando verifiquei a quantidade de sangue que tinha na realidade na minha mão, o meu 2º pensamento foi: caramba, obrigado mas não era preciso tanto.
E já num 3º momento de raciocínio verifiquei a Ironia Suprema!!!
O sangue era meu, aquela cor era-me familar, e não parava de jorrar do meu punho!!!
Depois de algumas lambidelas entusiasmadas, tive de deixar o antro em que me encontrava, para colocar alguns químicos que estancassem a referida hemorragia sob pena de ficar desprovido de todo o sangue que corre nas minhas corrosivas veias.
Tive muita pena de não poder continuar os festejos de encontro de iguais, mas uma das minhas manápulas estava inoperante e limitei-me a ensinar algumas palavras ao diabinho que tremia, naturalmente não estava ainda ao nível de convívio com um diabo da minha estirpe.
Atentai no negro relato que se segue e tirai dele as conclusões possíveis ou impossíveis se fordes mais ousados.
Sem mais demoras e porque o tempo urge passo de seguida ao relato dos factos, não vos fazendo perder mais do vosso precioso tempo e ócio.
Acredito que a curiosidade tomou conta de Vós, e estais neste momento a pensar o que me faz dirigir-me em tão honroso palco às vossas reles pessoas, por isso passemos à acção.
Encontrando-me eu calmamente a correr e aos pontapés no meio de alguns anjinhos e diabos de classes inferiores, eis que num momento de calma aparente sou supreendido por uma violenta patada por trás, desferida por um dos presentes...
Nos breves instantes que se seguem a estas surpresas, temos de ser rápidos a pensar e a reagir, sob pena de sermos conotados com seres desprovidos de inteligência e cujo tempo de reacção é enorme.
Assim pensei rápido....e automaticamente verifiquei!
Este é dos nossos!! Perante tal cumprimento tenho de o saudar de forma ainda mais entusiástica.
Se bem pensei melhor o fiz e esmurrei-o com toda a violência possível mesmo na zona dos dentes.
Automaticamente aconteceu a reacção natural típica destes cumprimentos mais efusivos e em tudo semelhante ao que acontece quando esmagamos com o punho um anjinho...isto é, bastante sangue a jorrar...
No momento seguinte a ter dado ainda mais um cumprimento ao colega, desta feita com o pé, mas não tão forte como a primeira saudação, verifiquei o dito sangue na minha mão...e pensei, eheh, este diabo simpático quis deixar-me uma recordação sua..
Quando verifiquei a quantidade de sangue que tinha na realidade na minha mão, o meu 2º pensamento foi: caramba, obrigado mas não era preciso tanto.
E já num 3º momento de raciocínio verifiquei a Ironia Suprema!!!
O sangue era meu, aquela cor era-me familar, e não parava de jorrar do meu punho!!!
Depois de algumas lambidelas entusiasmadas, tive de deixar o antro em que me encontrava, para colocar alguns químicos que estancassem a referida hemorragia sob pena de ficar desprovido de todo o sangue que corre nas minhas corrosivas veias.
Tive muita pena de não poder continuar os festejos de encontro de iguais, mas uma das minhas manápulas estava inoperante e limitei-me a ensinar algumas palavras ao diabinho que tremia, naturalmente não estava ainda ao nível de convívio com um diabo da minha estirpe.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Ao Heavy Metal
Ó Heavy Metal
som preferido
és pelos anjos
inimigo temido
riffs frenéticos
percussão poderosa
guinchos histéricos
missão tenebrosa
cabelos compridos
correntes imundas
teu ritmo é fedor
das trevas profundas
veículo perfeito
no disseminar do mal
tens a tua morada
na Masmorra Infernal
M.P.
som preferido
és pelos anjos
inimigo temido
riffs frenéticos
percussão poderosa
guinchos histéricos
missão tenebrosa
cabelos compridos
correntes imundas
teu ritmo é fedor
das trevas profundas
veículo perfeito
no disseminar do mal
tens a tua morada
na Masmorra Infernal
M.P.
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