Psicopata americano.
Há duas maneiras de estudar o psicopata americano, lendo o livro ou visualizando o filme que adaptou o livro.
O filme:
O filme é um bom filme. Os humanos que o vêm ficam com a excelente sensação de terem visto uma película eximiamente realizada, com excelentes diálogos e planos, um humor negro de primeira ordem e boas interpretações. É esta uma boa maneira de se estudar o negro ser que é o assassino em série? Não. O personagem do filme nunca parece ser nada mais do que um simples personagem de ficção, não enoja nem assusta ninguém, antes pelo contrário, até me atrevo a dizer que é um filme que dispõem bem.
O livro:
O livro enoja e assusta. É um desenrolar de actos bárbaros e descerebrados, executados com uma frieza cruel. Bret Easton Ellis deve ser ele próprio uma pessoa bem lixada da cabeça para ter tido tantas e tão brutais ideias. Se realizassem um filme fiel ao livro, podiam ir os senhores do manicómio com as camisas de força e levar quem tivesse ficado até ao fim, à confiança.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Este seu post logrou despertar em mim um sentimento um tanto ou quanto desalinhado com o que parece querer transmitir. Tendo já visto o filme e não lido o livro, e após leitura atenta do texto da sua autoria, eis que surge em mim um ímpeto para rever o filme.
Mas, sendo nós demónios de altíssima estirpe, penso que vou lançar a mim próprio um desafio digno das minhas astutas capacidades intelectuais: lerei o livro e verei o filme simultaneamente, tendo obviamente o especial cuidado de anotar na margem do ecran as falhas que o colega tão bem antecipa.
Pois se assim me parece, assim seja feito.
Enviar um comentário