Venho por este meio dar início a esta nova rubrica, que visa acima de tudo elevar o número de posts na nossa Masmorra.
Fevereiro tem sido um mês pobre em termos de quantidade e qualidade de conteúdos e prevejo que tenhamos entrado num novo ciclo de decadência e pasmaceira, sem que tenhamos sequer saído do ciclo anterior.
O exercício a que me proponho é simples! Todos os dias numa base diária, farei uma resenha da actividade demoníaca, perpetuada por nós ou por outros colegas, da semana que hora finda.
Formula extremamente simples e de invulgar génio, que nos permitirá fazer um seguimento mensal do nosso labor e assim inspirar outros a seguir o nosso exemplo, caso vejam nisso um motivo para tal.
Desta vez, e tratando-se da primeira crónica do género não me apetece escrever muito mais. A verdade é que temos passado por uma fase de invulgar actividade fora da Masmorra. Ele tem sido concertos musicais, deslocações ao estrangeiro – Londres, Haiti, Andorra, Madeira, etc..., manipulações dos media, jogos do FCP, enfim muito trabalho saudável no terreno.
Apesar disso, ocorreu-me relatar algo que ouvi esta manhã numa radio local e que achei tão extraordinário que decidi assumir como sendo ideia minha.
Como sabem, os jogos Olímpicos de Inverno são uma treta que inventaram, para que aqueles países que nunca ganham nada nos verdadeiros jogos de Olímpicos, possam ganhar umas medalhas de 3 em 3 anos. A inclusão da neve em quase todas as modalidades, foi a forma mais expedita que encontraram para garantir que países mais solarengos não consigam treinar durante o ano e basicamente não tenham hipóteses nenhumas.
No início, as modalidades eram simplesmente adaptações dos desportos clássicos para versões cheias de gelo. Recordo-me assim de repente das disciplinas de natação no gelo, o lançamento da estalactite ou maratona de costas na neve. Com o aperfeiçoamento de algumas tecnologias e a sofisticação dos caprichos desses que começaram subitamente a ganhar medalhas olímpicas, surgiram competições muito originais tais como o salto em ski, patinagem no gelo e aquele que aqui nos traz: o biatlo!
Esta modalidade consiste basicamente em andar muito de ski (mesmo muito) e ir parando para dar uns tiros nos alvos extremamente pequenos. O interesse e a emoção que desperta nas multidões que seguem avidamente estas provas é diminuto, e daí a minha ideia original em fazer uma adaptação inversa, ie, criar com base no biatlo, um desporto a sério, que possa ser praticado por atletas a serio, em jogos Olímpicos a serio.
A ideia seria então a seguinte: os praticantes teriam que percorrer um longo circuito (asfaltado), para o que utilizariam uma bicicleta. Ocasionalmente fariam paragens em zonas relvadas onde teriam que marcar um penalti, após o que prosseguiriam até caírem de exaustão.
No final, o vencedor seria aquele que nós escolhêssemos.
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1 comentário:
uma crónica semanal de mafarrico!! e ainda por cima publicada todos os dias, o mundo vai mudar para pior.
muito pior, já sinto os humanos a tremer.
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