quinta-feira, 25 de junho de 2009

Não há duas sem três

Convidei estes nossos amigos para serem os primeiros a repetir um video musical na masmorra. O que é certo é que a musica superior que emana dos seus instrumentos a isso permite e o que é bom é para se ouvir, portanto urge ver este video.

Estava tentado a dissertar uma ref. discográfica mas penso que esta banda é tão especial que vou esperar que as ditas referencias cheguem a um qualquer numero mítico para lhes dar a honra.


aquele abraço

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Corrida de Suínos

Conforme estava agendado realizou-se sem demoras a corrida de porcos que anunciamos atempadamente aqui na Masmorra. A corrida foi um sucesso com a participação de muitos animais.

Infelizmente nem todos os porcos convidados puderam participar, alguns encontravam-se indisponíveis e a justificação de falta foi aceite pela organização deste mega evento suíno.


Em todo o caso foram muitos os porcos presentes e a corrida teve lugar perto de Recarei, lugar já aqui citado anteriormente. Eu levei um porco, o Mafarrico também levou o porco dele e o Maléfico participou igualmente com um porco que encontrou a chafurdar na Masmorra.

A corrida incluiu porcos movidos a 2 e 4 patas motrizes mas conforme podemos ver pelas imagens, os animais com tracção às 4 patas levaram a melhor.




No final das primeiras voltas já só os porcos com tracção às 4 patas disputavam a liderança, com o porco do Mafarrico (a verde) e o porco do Maléfico (a vermelho) a superarem bem as barreiras que iam aparecendo pelo caminho. Até ao final estes 2 porcos mantiveram-se na frente, mas não vou divulgar já os resultados finais para manter o suspense.




Nesta foto, bem captada por um dos muitos fotógrafos presentes podemos ver o porco do Mafarrico, já depois de se libertar do equipamento, a saltar num estilo inconfundível!!


Este animal ganhou mesmo um prémio pela suplesse de salto e as suas patas foram o prato mais apreciado no final. O porco do Mafarrico foi portanto, e como depreendem, uma das estrelas da tarde.

Foi sem dúvida um dia bem animado, especialmente para os porcos que se safaram do espeto. A corrida teve o patrocínio da Masmorra e como tal optamos por sacrificar os porcos que ficaram nos primeiros lugares!! Era essa a surpresa que tinhamos preparada, além disso estavamos cheios de fome!!



Actualmente estamos já a preparar o próximo evento suíno com os restante porcos, mais concretamente um jogo de futebol. O Mafarrico e o Maléfico já andam a fazer alguma selecção de porcos e podemos dizer que o evento será igualmente um sucesso com prémios aliciantes para os porcos que se revelarem melhores goleadores.





Boas suinadas para todos!


quarta-feira, 17 de junho de 2009

debate infernal de filosofia negra, ciências ocultas e corridas de suínos


Diabo 4: novo post na masmorra. Passem a palavra ao Maléfico
Diabo 1: ainda aí está alguém?
Diabo 4: estou
Diabo 1: e alguém? Está?
Diabo 4: eu estou aqui. Está lá?
Diabo 1: simmmmm?!
Diabo 4: estou sim? Quem fala?
Diabo 1: tôôôuuuuuu
Diabo 4: estÔÔÔÔÔÔ? Não se ouve nada!
Diabo 1: pois não
Diabo 4: deves estar num sítio com pouca rede
Diabo 1: a ligação não tá boa. Vamos simplesmente ficar calados
Diabo 7: bom. Até que enfim
Diabo 4: estou a ouvir ruído!
Diabo 1: e usar os nossos poderes telepáticos. Foi o Diabo 7
Diabo 4: aah! Já avisasteis o maléfico para ir a masmorra?
Diabo 7: ainda não
Diabo 1: maléfico? Não estou a ver quem seja
Diabo 7: MÁLÉFICO!! Vai à Masmorra!! espero k ele ouça
Diabo 4: se o avisarem depois ele diz aos outros dois energúmenos
Diabo 1: pronto já deve chegar. Andas a convidar amigos teus?
Diabo 4: não tenho amigos. Só tenho inimigos
Diabo 1: fazes bem. Os amigos só servem para as ocasiões
Diabo 4: e a ocasião faz o ladrão... Portanto
Diabo 1: portanto...(aguardo a tirada final)
Diabo 7: eheh...Sim, portanto
Diabo 4: o amigo e o ladrão da mesma massa feitos são
Diabo 7: ahh
Diabo 1: ocasiões é o plural de ocaso
Diabo 7: mas se os amigos forem ladrões
Diabo 1: que é quando o sol se põe
Diabo 7: são inimigos portanto
Diabo 4: foi o que eu disse, só tenho inimigos. A questão do sol não sei porque só me movo na penumbra
Diabo 7: ou amigos que servem para se tornar inimigos, mais cedo ou mais tarde. É sempre assim
Diabo 1: claro, e na penumbra não há amigos
Diabo 4: exacto, Na penumbra há sombra e algum pó
Diabo 1: eh lá, isto faz sentido...
Diabo 4: tudo o que nos dizemos faz sentido
Diabo 1: pois é... mas hoje tá um tempo assim-assim
Diabo 4: e tudo o que nos dizemos sentimos
Diabo 1: ainda chove
Diabo 4: e tudo o que nós sentimos é digno de ser dito. Chove? Aqui faz um calor dos diabos
Diabo 1: mas nem tudo o que é digno, pode ser sentido, mas td o q é dito pode ser digno
Diabo 4: deixemos o Diabo 7 por uma pedra sobre o assunto com um comentário magistral ....
Diabo 1: sim Diabo 7, comenta...
Diabo 7: não posso
Diabo 1: fantástico
Diabo 7: não estou ao nível
Diabo 4: excelente
Diabo 1: nunca nos desilude
Diabo 7: acho que o calor
Diabo 1: sim Diabo 7? o calor??
Diabo 7: faz com que digamos coisas com mais sentido
Diabo 4: é um dos poucos amigos que tenho pá!
Diabo 7: lá está
Diabo 1: deixa o sol pôr-se
Diabo 4: "o Diabo 7 por uma pedra" soou bem
Diabo 1: e passa a ser um digno inimigo
Diabo 7: o calor aquece os nossos cérebros
Diabo 1: a mim é os pés
Diabo 4: cérebros?
Diabo 7: faz os nossos neurónios movimentarem-se
Diabo 1: o calor aquece-me os pés, o q vai dar ao mesmo convenhamos
Diabo 4: exacto, eu nunca percebi porque é que não põem calor também no inverno
Diabo 7: acho que o calor é nosso amigo... Estão a perceber... Calor tórrido...Labaredas
Diabo 1: está a perceber, Diabo 4?
Diabo 7: o habitat natural. Fonte de inspiração
Diabo 4: de labaredas percebo eu
Diabo 7: tudo se conjuga
Diabo 4: alguém devia fazer um copipaste desta conversa para um qualquer blog que tenha algo a ver com tudo isto
Diabo 1: um inimigo digno é aquele que nos aquece os pés com uma labareda no ocaso
Diabo 4: por ocaso já tinha pensado nisso
Diabo 1: já foi feito no passado
Diabo 7: não é uma labareda. São muitas
Diabo 1: não? ah
Diabo 4: milhares!
Diabo 7: infernais...
Diabo 1: DEZENAS
Diabo 4: mas uma de cada vez
Diabo 7: eu por exemplo, quando me visto de vermelho. Sinto-me mais inspirado
Diabo 1: ficas mal
Diabo 4: alto lá
Diabo 7: mas não importa, lá está
Diabo 1: de vermelho?!?!?
Diabo 4: de vermelho vivo?
Diabo 7: fico mal. Ainda bem. Fico feio
Diabo 4: vermelho tem conotações clubistas
Diabo 1: pareces um porco vermelho
Diabo 7: sem qq conotação clubistica
Diabo 4: o porco é rosda. rosa
Diabo 7: só o Salgueiros talvez
Diabo 1: a alma
Diabo 7: são essas coisas pah, Inspiram-me
Diabo 4: e as papoilas saltitantes?
Diabo 7: não, a alma só. As papoilas não entram
Diabo 1: e um porco a saltitar por entre as papoilas?
Diabo 7: um porco é rosa, não entra. Esmagava as papoilas. Tinha piada. Um dia fazemos uma corrida de porcos
Diabo 1: pois...mas vestires-te de vermelho já achas bem
Diabo 7: acho bem, sinto-me melhor. Vermelho vivo. Calorrrr
Diabo 1: uma corrida de porcos é um dos meus passatempos preferidos
Diabo 4: mas ele quando diz vermelho, acho que se esta só a referir a roupa interior
Diabo 7: não não
Diabo 4: e luta de porcos?
Diabo 1: é uma violência. Acabo sempre por me magoar. Prefiro as corridas
Diabo 7: pois. Fiquemos pelas corridas
Diabo 4: ouvem-se oincs a quilómetros de distancia
Diabo 7: mas é preciso um móbil
Diabo 1: por falar em oincs
Diabo 7: para os porcos correrem, por norma são animais preguiçosos
Diabo 1: tenho q ir almoçar
Diabo 7: que tal fogo no rabo
Diabo 4: também eu
Diabo 7: seria o ideal
Diabo 4: vou comer costeleta de oinc
Diabo 7: aproveitar o rabo do porco para fazer um rastilho
Diabo 1: quem quer vir almoçar à cantina da masmorra?
Diabo 4: eu vou
Diabo 7: obrigado. Mas estou na baixa
Diabo 1: até já
Diabo 4: demoro três horas a chegar ai
Diabo 1: eu aguardo
Diabo 4: vai apanhando o porco
Diabo 1: não façam a desfeita. Há aqui tantos
Diabo 4: porco doce? AAAHAHAHAHAHHAHAA
Diabo 1: vou buscar o meu cutelo e entro a correr pela fábrica dentro a tentar apanhar um qualquer
Diabo 4: AHAHAHAHAHAH Perceberam?
Diabo 1: percebemos
Diabo 4: porco ... doce! AHAHAHAHAHAHA
Diabo 1: pois então vou-me retirar
Diabo 4: ó pá! é só rir
Diabo 1: até daqui a 3 horas
Diabo 4: afinal chego so na sexta
Diabo 1: eu espero
Diabo 4: mas espera na mesma
Diabo 1: até já
Diabo 4: ate já

quando o caos emerge o homem afunda

meu caro e preguiçoso diabolicus, nunca mais nos faça uma destas! É que o seu breve poema teve um efeito tal que foi notória a falta de produtividade de tantos os três quantos o leram.

Eu próprio fiquei num estado precáriamente equilibrado no meu assento, a olhar vagamente para o futuro e sem fazer nada além de respirar de quando em vez. Foram uns bons momentos, mas voltemos ao labor a bem da demoniosidade mundial.

É muito a ferros que descubro um tema para trazer a debate, e a minha escolha é condicionada pela urgência em divulgar um evento antes que seja tarde de mais. É que faltam pouco mais de dois meses para esse espectáculo que se quer de luz e poderoso som a que alguém convencionou chamar de Caos Emergente 2009.

Se bem se lembra mafarrico, deslocamo-nos incógnitos à edição do ano passado (Caos Emergente 2008), deslocação que como não podia deixar de ser foi amplamente ignorada aqui no nosso folhetim da masmorra. Se no ano passado visionamos uma série de bons concertos, este ano perfila-se ainda melhor e é de destacar a presença dos nossos preferidos Napalm Death (depois do lifetime achievement award da masmorra outra coisa não poderia suceder), dos germânicos Destruction (como estarão os guinchos do pequeno schmier vinte anos depois?), dos extremamente malvados, malévolamente satânicos e completamente polacos Behemoth e dos lusitanos Moonspell (na 156434ª actuação no nosso pais).

Noto que este apontamento é curto, mas os efeitos da maldição de preguiça lançada na mansagem anterior foram vastos. Talvez quando outros nomes forem adiantados para o cartaz seja possivel gatafunhar algo mais.

Deixo o video da praxe para aguçar o apetite das nossas já de si aguçadas orelhas.



Uma ultima nota para o facto de termos de abandonar a nossa masmorra para nos deslocarmos à vasta metrópole de Recarei, mas tenho a certeza que talvez nos consigamos orientar pelo menos até um local frontal ao palco.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Breve Poema ao Ócio!

Há quem diga que a preguiça é a mãe de todos os vícios.

Concordo e acrescento: então o Ócio é o pai!!

Venham os filhos por acréscimo.

Neste momento do calendário, quis alguém, não vou dizer quem por ser tão óbvio, que tivéssemos uma semana praticamente dedicada ao Dolce Fare Niente.

Mas alto! Dolce Fare Niente não! Vamos aproveitar o ócio pah, e fazer o que de pior sabemos.

Irei para o Campo! Semearei novos vícios, a destruição seguir-me-á a cada um dos meus passos e à minha volta secará tudo o que ousar manifestar um sopro de vida.

Não faço de propósito, acontece sempre isto, mas é um belo cenário como imaginarão.

Mas vamos ver, o que tiver de ser será, não contrario a minha natureza diabólica e deixarei o Ócio guiar-me pelos seus caminhos largos.

Não faço planos nem estabeleço metas, não tanto pelo trabalho de correr até elas, mas apenas pelo trabalho de fazer os planos.

Espero que o Ócio e a Preguiça de mãos dadas nos presenteiem com o que de melhor têm e regresse inspirado e com novos vícios.

A vós \M/ & MP desejo o mesmo, não vos deixeis abater pelo tédio e prestai homenagem ao ócio fazendo aquilo em que sois mais competentes.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Um pequeno teste

A verdade é que outro dia tive de me locomover por via aérea, e fazendo um esforço por manter o meu disfarce terreno, aturei todas estas idiotices humanas de aeroportos, bilhetes, check-ins, horários e lugares marcados.

Foi precisamente este ultimo aspecto que o Sr. Satanás aproveitou para um pequeno teste à minha demoniosidade.

Não foi depois de olhar poucas vezes para o bilhete que entrei na aeronave e me dirigi pelo corredor ao lugar que me estava destinado. Para quem não sabe o lugar está marcado em forma de charada simples, tipo coordenada (por ex. 16-A), em que o numero se refere a fila de cadeirões a começar da fila um e incrementando uma unidade a cada fila, e a letra refere-se, dentro da fila, a um determinado cadeirão a começar de uma janela até à janela oposta, é fácil para nós mas para alguns energumenos humanos é mais dificil do que parece.

Foi precisamente um desses energumenos humanos que encontrei sentado no lugar que me estava destinado. Com a convicção que tal combinação numero-letra não é dificil de decorar e com o bilhete já guardado no bolso dirigi-me ao reles que não tinha sido capaz de tal raciocinio e , mal escondendo um profundo suspiro, disse-lhe:

- Esse lugar é meu.

Pareceu-me uma boa forma de lhe colocar a questão, uma vez que a interacção com tal ser era incontornável e a iniciativa tinha de partir de mim próprio. O homem olha para mim, um pouco sonolento, e responde-me de uma forma que, confesso, eu não esperava.

- E eu sento-me onde?

Reparem que, naquelas circunstâncias, a violencia brutal estava fora de questão, e os olhares de outros passageiros, ávidos por algo que os distraisse, estavam postos em nós. Retorqui :

- O senhor senta-se no lugar que estiver escrito no seu bilhete.

O homem olhou para mim, sendo impossivel decifrar os seus pensamentos. Eu olhei para ele, pensando quão dificil poderia ser o tal decifrar das coordenadas. Ao que ele quebrou o silêncio dizendo um brilhante:

- Para mim os Fs (o lugar era um F) são todos iguais.

Levantou-se e sentou-se no lugar ao lado, pelo que eu passei por ele, sentando-me no belo lugar a janela ficando ele no lugar do meio de uma série de três.

Passando um pouco de tempo, já com o veiculo em andamento e toda a gente nos seus lugares, estranhei que o tipo tivesse ficado naquele lugar uma vez que tinha afirmado que o seu lugar era tambem um F (e não o E onde estava sentado), tembem achei estranho que o comparsa que me acompanhava não tivesse ficado ao meu lado quando tinhamos feito o check-in em simultâneo.

As provações do Sr. Satanás são muitas e aparecem-nos de todas as formas e feitios, começei a suspeitar que a Sua Garra estivesse metida nesse episódio, pelo que suspirei mais uma vez e enquanto o avião acelerava para descolar, deitei uma olhadela tão discreta quanto possivel, para o bilhete que se encontrava no bolso de dentro do casaco. Lá estava, a terrivel marca Dele, a rasura que ao sair da impressora tinha transformado o meu E num F. Só uma leitura atenta revelava o defeito do bilhete, mas era agora claro que o meu lugar era o do meio e o lugar correcto do ser humano ao meu lado era o que eu ocupava. Era um teste!! O que deveria fazer eu nesta situação?

Deixei-me ficar, claro, já referi que o lugar era a janela?