Caros,
uma das nossas ferramentas mais importantes é a palavra falada e escrita, e que melhor maneira de a utilizar do que mentir?
Mentiras pérfidas, mentiras mesquinhas, mentiras enganosas, mentiras crueis, tudo se adequa quando se trata de espalhar o mal pelas cidades. Eu por exemplo tenho o habito de mentir quando algum transeunte incauto me pergunta direcções ao vaguear pelo burgo. É uma pequena mentira é verdade, mas que pode tomar proporções agradáveis se, por exemplo, o individuo estiver ao volante de uma ambulancia em urgência e quiser o caminho para o hospital. Diria mesmo que neste caso é hilariante.
Coloco o desafio de comentarem as vossas mais descaradas mentiras para nosso regozijo. Uma pequena e sincera tertulia sobre este assunto poderia serenar os ânimos e colocar-nos de novo em harmonia fraternal.
AHAHAHAAHAHAH!
M.P.
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7 comentários:
Eu nunca minto!!
AHAHAHAHA
Alguém caíu nesta patranha grutesca e inventada à pressão?
A verdade é que uma das piadas da mentira é fazê-la passar por verdade, apreciando a cara dos crentes à nossa frente numa boa mentira, sedentos de que seja verdade a mentira que acabo de lhes contar (a eles e não a vós diabos).
E regra geral resulta. Porque não há nada mais básico para os anjinhos do que ouvir o que querem ouvir, seja mentira ou não.
É essa a força negra e poderosa da mentira. E como é agradável ser poderoso. especialmente quando podemos prejudicar alguém atráves das nossas ordens ou simples manipulação.
Por isso, toca a mentir, de preferência com cara de anjinho, para apreciar... "o poder da mentira"
AHAHAHAHAH
gostei muito do seu comentário amigo diabolicus, mesmo muito ...
É bom ver que alguém está a ceder e a dar o braço para eu torcer!!
AHAAHAHAHAHAHAHAH
Atrasado que chego a esta interessante tertúlia, resta-me começar o meu comentário por congratular os intervenientes por tão brilhantes e astutos comentários que aqui encontrei.
É sabido que o ser humano em geral, a quem temos por missão infernizar as suas curtas e tristes vidas, tem uma estranha e paradoxal tendência de, por um lado brandir a bandeira da verdade como sendo o bastião do respeito e da sua integridade, e por outro o de recorrer à mentira sempre que isso lhe possa ser útil e lhe traga alguma vantagem momentânea.
Ou seja, são uns grandes hipócritas e uns falsos e temos aí um excelente campo para arquitectarmos as nossas patranhas e semearmos a discórdia por entre os povos.
Por outro lado, há uma questão que permanece sem resposta desde tempos imemoráveis, e para a qual penso não haver grande interesse em encontrar a respectiva resposta!
Vejamos: se é verdade que existe mentira, então a mentira é uma verdade! Ora então só há verdade no mundo, e a existência da mentira não passa de uma mentira.
Mas então ficamos num impasse, é a mentira, verdade ou mentira?
Queiramos nós que a mentira seja a nossa arma por excelência!
Desde petizes que somos habituados à existência de tal recurso natural da mente humana. Vamos ensaiando pequenas falácias, testando os seus efeitos e alcançando pequenas vitórias sempre que escapamos incólumes e com os respectivos proveitos de tão nefasta (assim nos diziam) acção!
Invariavelmente a mentira entranha-se e eventualmente confunde-se com o conceito de verdade. Esta ultima deixa de ser algo de objectivo e inquestionável e passa a ser algo que depende da perspectiva, do contexto e das suas consequências.
E assim, chegamos ao ponto fulcral da mentira e onde reside o nosso trabalho (na perspectiva demoníaca claro...), ie, o de desculpabilizar o recurso à mentira por parte de quem o faz!
Se lograrmos retirar o sentimento de culpa em relação ao acto de mentir, o ser humano mente com quantos dentes tiver, mesmo que isso implique que possa perder alguns desses mesmos dentes que ainda possua.
Bem observado Mafarrico, que mesquinhos comentários nos traz. Não mereciam a minha atenção, mas em vez de os ignorar e trabalhar acho preferível dar-lhes um pouco de atenção.
É claro que a mentira é verdade!! Ora essa, havia de ser uma mentirinha ou uma verdadezinha, é claro que quando falamos em mentiras queremos falar em mentiras de verdade, daquelas que irritam mesmo e escondem algo de muito negro e podre.
Seguidamente, o desculpabilizar da mentira, é em si mesmo uma verdade para nós, talvez não para eles, mas sim para nós.
Ai do anjinho que minta e se sinta de consciência pesada...não é digno de pertencer a esta trupe e leva logo com o tridente. Há que saber mentir como quem bebe um copo de água.
A propósito das mentiras veio-me à cebeça a expressão "rabos de palha", acho interessante e devia ser aqui mencionada, pelo efeito pernicioso que podem ter quando são descobertos e atraiçoam o mau mentiroso, que por mentir mal merece ser punido, invariavelmente, a cozer em algum líquido a ferver à escolha
Por isso vivam os rabos de palha!!
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