Senti-me, além disso, no obrigação (leu bem, obrigação) de me imiscuir neste tema, porque, ao que parece isto não passou de uma boa ideia no papel, o que o sr. Deputado (se me permite que se lhe diriga nestes termos) escrevinhou ao seu abrigo, não foi mais que uma torpe e débil homenagem aos líderes da nossa praça. A saber, apresentou como figuras de proa, Dave Mustaine (risivel), Mikael Akerdekerfelelele (impronunciável) e o falecido Chuck Schuldiner (de grande valor, mas só tinha 1,60m).
Muito mau, muito pouco, insignificante.
Vou, portanto, de minha iniciativa, apresentar uma mini-biografia de um dos grandes líderes do nosso tempo, e que deverá lançar o tom para o que gostaria de ver apresentado sobre esta égide do "Leaders... Not Followers"Muito mau, muito pouco, insignificante.
Jim Martin, foi amigo de infância de Cliff Burton, entrou para os Faith No More em 1983 e por lá se manteve até 1993, ano em que foi escorraçado da banda, devido aos seus companheiros acharem que a direcção musical que ele queria imprimir (e que poderia imprimir, já que a guitarra é que era por conta dele) ser demasiado heavy metal (como se isso fosse possível). Por ter criado os riffs mais poderosos desta banda e por depois ter sido pontapeado para um esgoto por ser muito "pesado" é digno de figurar entre as nossas simpatias muito mais do que o resto dos seus colegas.
Guitarrista de eleição, querido pelos fãs e com uma exposição mediática considerável devido à sua anterior banda, Big Jim opta por definhar musicalmente, com um disco a solo com variadissimos pontos baixos e nenhum ponto alto (a passar, felizmente, fora dos radares de todos) e as costumeiras aparições especiais num ou outro cd de uma ou outra banda. Ao que à arte do belo riff diz respeito pouco mais, ou nada, se ouviu deste personagem.
É neste Séc XXI, que Jim, o mago da guitarra e Senhor dos Riffs mostra a sua faceta de líder. Ele dedica-se de alma e coração à plantação de abóboras gigantes, é isso mesmo, Abóboras Gigantes, e passa o seu precioso tempo a apresenta-las em competições, arrecadando prémios chorudos com as suas plantações desmedidas. Parece-me um exemplo único no mundo da música, que deixa a milhas qualquer rock star quando falamos em termos de Atitude, com A grande.
A última vez que se ouviu falar nele foi circa 2009, quando os Faith No More se reuniram sem ele, mas o convidaram para tocar em determinadas datas onde iria ser apresentado o clássico Angel Dust na sua totalidade, a resposta do guitarrista-agricultor?
- Não.
2 comentários:
Fique o colega bibliotecário a saber, que o facto de ter seguido as minhas inovadoras e inpiradoras passadas, me é completamente indiferente. Sei que o facto de assim ser, será do seu agrado, e que isso define claramente em que lados nos encontramos no que ao título desta rúbrica se concerne.
Mais, se os ilustres e agradecidos laureados desta montra infernal, não são do seu agrado, acredito também que isso seja uma lisonja para tais personagens.
Falemos agora de Jim Martin, dos Faith no More e das abóboras. De todos os anteriores, Jim é o único que foi visto em publico repetidas vezes, com uma longa cabeleira (apesar de ser aos caracois), uma guitarra tipo flying-V e t-shirts de manga caviada de bandas de heavy-metal.
Considero que estejam portanto reunidas as condições necessárias para eleger Jim ao estatuto de Leader, e os restantes FnM e as prezadas cucurbitas a reles followers.
Fique o meu laborioso colega a saber, que o facto de lhe ser indiferente, não faz replicar em mim as mesmas sensações, antes, passa-me completamente ao lado.
Os ilustres laureados, como lhe chamam, não são dignos de ser nomeados na mesma frase que eu próprio pelo que lhe ordeno que se retracte perante mim e perante os próprios que estarão neste momento a tremer de medo pelas consequências deste seu comentário.
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