
Última emissão do Doutor Fausto:



A relação desta Masmorra com os festivais do Heavy Metal é conhecida de todos, onde vamos a destruição é total.SWR14 - teaser 1 from SWR inc. - sonic events on Vimeo.

Asmodeu, um velho comparsa bem conhecido por todos, em grande parte graças a uma assaz interessante referência bibliográfica da Masmorra, está hoje de parabéns!
Não será bem ele, mas é quase a mesma coisa.
Para os mais ignorantes nos canones históricos infernais, como será eventualmente o caso do colega Maléfico, importa recordar que este nobre e porcalhão colega que responde pelo epíteto de Asmodeu, demónio de grandes poderes e um dos mais temidos, não é mais que um dos principais príncipes do Inferno que surgem em segunda linha, logo após o nosso maior, e lado a lado com o N/ Patrono.
Também conhecido por aquele da Lúxuria e da Ira, tem na sua página no Facebook, entre hobbies e passatempos, a luxuria, a destruição de casamentos, os ciúmes, a fornicação, a ira, a vingança, e os jogos (cluedo e monopólio). Diz ainda que adora induzir obsessões, a discórdia, discussões e o engano.
Do seu vasto curriculum, destacam-se as mortes bíblicas dos 7 maridos de Sara, filha de Raguel e de Edna (que jogou no Benfica).
Mas, como o colega bem se recordará, não é exactamente este nosso comparsa que está de parabéns no dia de hoje. Esse está de parabéns todos os dias.
Recuando uns miseros 155 anos até ao ano de 1856, nesta mesma data, podemos testemunhar o início de actividade desse que foi um dos embriões da Masmorra Infernal do Sr. Satanás: o jornal “Asmodeu” que se definiu como, e passo a citar outras fontes infernais:
“um semanário burlesco e não político. Fundado pelo ex-visconde de Borratem, e ílustrado por Nogueira da Silva. Tem como lema “ridendum dicere verum quid vetat ? Castigat ridendo mores”, e no seu primeiro edital pode-se ler: «Asmodeu e a cafila de diabos seus companheiros, tinham grandes desejos de se apresentar ao publico em mais brilhante equipagem e com adornos mais ricos. Têem porém, tido que luctar com grandes dificuldades para apparecerem assim mesmo, porque tudo são impecilhos n’este paíz em que se encontram, sem bilhete de residencia, nem recommendação propria ou estranha.»
«Com auxílio que mandaram vir do Inferno e que devem chegar pelo primeiro wagon do caminho de ferro de leste, esperam poder para o futuro satisfazer a espectativa publica.»
«Desculpem a modestia do réclame e esperem-lhe pela pancada.»

Não foi um caso de estudo em termos de longevidade, é verdade, mas o ex-visconde de Borratem, Demónio visionario, merece ainda assim esta breve e fútil referência na Masmorra. Por certo que por esta altura, prostrado a nossos pés, olhará para nós (com a cabeça de lado) com admiração e maravilhar-se-á com o que almejamos alcançar, esperando quiçá que o seu Asmodeu tenha contribuído para o nosso sucesso, 155 anos depois. Mas não, não ajudou em nada.
Jim Martin, foi amigo de infância de Cliff Burton, entrou para os Faith No More em 1983 e por lá se manteve até 1993, ano em que foi escorraçado da banda, devido aos seus companheiros acharem que a direcção musical que ele queria imprimir (e que poderia imprimir, já que a guitarra é que era por conta dele) ser demasiado heavy metal (como se isso fosse possível). Por ter criado os riffs mais poderosos desta banda e por depois ter sido pontapeado para um esgoto por ser muito "pesado" é digno de figurar entre as nossas simpatias muito mais do que o resto dos seus colegas.