Última emissão do Doutor Fausto:
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Última emissão do Doutor Fausto:
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Bem Vindos ao Inferno (uélcame turrél)
Foi assim com o defunto Caos Emergente (que nunca mais recuperou), poderia ter sido assim com o Vagos (temos de lá voltar este ano para terminar o massacre), e heis que aparece no panorama musical um novo festival para nós enterrarmos os nossos pontiagudos e sedentos de sangue dentes caninos.
Este novo festival é o SWR (Steel Warriors Rebellion) em Barroselas, que já vai para a sua XIV edição (tenho para mim que ha 14 anos atrás o nome pareceu bom), este ano e em jeito de desafio para com o tridente avançado deste blog decidiram escalonar bandas que Maléfico e Mafarrico (pelo menos) têm de ver, entre outros estão Voivod, Atheist, Today Is The Day, Sourvein, Soilent Green, Cough, etc. e tal e mais alguns ...
No topo da parte de cima, estão os britânicos Venom. Ora os Venom não fazem nada de jeito desde 1984, mas por qualquer razão, qualquer servo de Satanás sente-se atraido para um concerto deles, é tipo a meca dos seguidores do Demo, tem de se lá ir pelo menos uma vez, e desta vez a montanha vem a Máomé, se é que me percebem. Acho que tudo isto tem a ver com o facto do front man desta banda ser afilhado em terceiro grau dum conhecido da prima do irmão do cunhado do próprio Belzebu.
Tão estúpido quanto este último parágrafo, ou ainda mais, é o rácio preços dos ingressos/alinhamento diário do festival. É que ir a um dia com estes preços fica um pouco abaixo da qualidade exigida para tal montante, e ir aos três dias se bem que melhore o tal rácio, fica mais caro em termos brutos, e ocupa 3 preciosos dias que poderíamos gastar a disseminar o mal por outras aldeias.
Há que reflectir, e decidir se é este ano que vamos lá destruir aquilo. Entretanto, fiquemos com um trailer:
SWR14 - teaser 1 from SWR inc. - sonic events on Vimeo.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Parabéns Asmodeu
Asmodeu, um velho comparsa bem conhecido por todos, em grande parte graças a uma assaz interessante referência bibliográfica da Masmorra, está hoje de parabéns!
Não será bem ele, mas é quase a mesma coisa.
Para os mais ignorantes nos canones históricos infernais, como será eventualmente o caso do colega Maléfico, importa recordar que este nobre e porcalhão colega que responde pelo epíteto de Asmodeu, demónio de grandes poderes e um dos mais temidos, não é mais que um dos principais príncipes do Inferno que surgem em segunda linha, logo após o nosso maior, e lado a lado com o N/ Patrono.
Também conhecido por aquele da Lúxuria e da Ira, tem na sua página no Facebook, entre hobbies e passatempos, a luxuria, a destruição de casamentos, os ciúmes, a fornicação, a ira, a vingança, e os jogos (cluedo e monopólio). Diz ainda que adora induzir obsessões, a discórdia, discussões e o engano.
Do seu vasto curriculum, destacam-se as mortes bíblicas dos 7 maridos de Sara, filha de Raguel e de Edna (que jogou no Benfica).
Mas, como o colega bem se recordará, não é exactamente este nosso comparsa que está de parabéns no dia de hoje. Esse está de parabéns todos os dias.
Recuando uns miseros 155 anos até ao ano de 1856, nesta mesma data, podemos testemunhar o início de actividade desse que foi um dos embriões da Masmorra Infernal do Sr. Satanás: o jornal “Asmodeu” que se definiu como, e passo a citar outras fontes infernais:
“um semanário burlesco e não político. Fundado pelo ex-visconde de Borratem, e ílustrado por Nogueira da Silva. Tem como lema “ridendum dicere verum quid vetat ? Castigat ridendo mores”, e no seu primeiro edital pode-se ler: «Asmodeu e a cafila de diabos seus companheiros, tinham grandes desejos de se apresentar ao publico em mais brilhante equipagem e com adornos mais ricos. Têem porém, tido que luctar com grandes dificuldades para apparecerem assim mesmo, porque tudo são impecilhos n’este paíz em que se encontram, sem bilhete de residencia, nem recommendação propria ou estranha.»
«Com auxílio que mandaram vir do Inferno e que devem chegar pelo primeiro wagon do caminho de ferro de leste, esperam poder para o futuro satisfazer a espectativa publica.»
«Desculpem a modestia do réclame e esperem-lhe pela pancada.»
Não foi um caso de estudo em termos de longevidade, é verdade, mas o ex-visconde de Borratem, Demónio visionario, merece ainda assim esta breve e fútil referência na Masmorra. Por certo que por esta altura, prostrado a nossos pés, olhará para nós (com a cabeça de lado) com admiração e maravilhar-se-á com o que almejamos alcançar, esperando quiçá que o seu Asmodeu tenha contribuído para o nosso sucesso, 155 anos depois. Mas não, não ajudou em nada.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
O Cisne Negro
É neste pressuposto, que o Sr. Satanás se baseia para eludir os incautos humanos, que teimam em não reconhecer a Sua mão vermelha quando esta guia os desígnios da torpe massa que estes formam. E para tornar a coisa mais poderosa e com um impacto ainda mais abrangente, nomeou-a com o pomposo nome de teoria do Cisne Negro. Nome esse que alude ao primeiro avistamento de um cisne negro, aquando do qual todo o conceito de que só existiam cisnes brancos ruíu.
Nela os descrentes, encontram a explicação para a ocorrência de tais fenómenos, raros e de díficil previsão, e de grande impacto nas comunidades onde se manifestam.
Trago este tema ao lume, porque me parece de grande injustiça que inverta a verdade dos factos e manipule alguma da informação que tem sido lançada na comunicação social. Esta, tem dado grande relevo a um vulgar filme que conta a história de umas bailarinas que saltitam ao som de música clássica, e que pelos vistos é do agrado de um tal de Sr. Oscar.
Quer-me parecer que tal não deverá nem irá ofuscar o sofrível tema Black Swan, dos Megadeth, editado em 2007 como lado B de um single promocional ao album United Abominations.
“...and now I'm here with the Devil, on my own”
Qual era a probabilidade de existir uma música de 2007 do Dave Mustaine, com o mesmo nome de um filme de 2010 do Darren Aronofsky? Muito alta.
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Leaders... Not Followers Pt.4
Muito mau, muito pouco, insignificante.
Jim Martin, foi amigo de infância de Cliff Burton, entrou para os Faith No More em 1983 e por lá se manteve até 1993, ano em que foi escorraçado da banda, devido aos seus companheiros acharem que a direcção musical que ele queria imprimir (e que poderia imprimir, já que a guitarra é que era por conta dele) ser demasiado heavy metal (como se isso fosse possível). Por ter criado os riffs mais poderosos desta banda e por depois ter sido pontapeado para um esgoto por ser muito "pesado" é digno de figurar entre as nossas simpatias muito mais do que o resto dos seus colegas.
Guitarrista de eleição, querido pelos fãs e com uma exposição mediática considerável devido à sua anterior banda, Big Jim opta por definhar musicalmente, com um disco a solo com variadissimos pontos baixos e nenhum ponto alto (a passar, felizmente, fora dos radares de todos) e as costumeiras aparições especiais num ou outro cd de uma ou outra banda. Ao que à arte do belo riff diz respeito pouco mais, ou nada, se ouviu deste personagem.
É neste Séc XXI, que Jim, o mago da guitarra e Senhor dos Riffs mostra a sua faceta de líder. Ele dedica-se de alma e coração à plantação de abóboras gigantes, é isso mesmo, Abóboras Gigantes, e passa o seu precioso tempo a apresenta-las em competições, arrecadando prémios chorudos com as suas plantações desmedidas. Parece-me um exemplo único no mundo da música, que deixa a milhas qualquer rock star quando falamos em termos de Atitude, com A grande.
A última vez que se ouviu falar nele foi circa 2009, quando os Faith No More se reuniram sem ele, mas o convidaram para tocar em determinadas datas onde iria ser apresentado o clássico Angel Dust na sua totalidade, a resposta do guitarrista-agricultor?
- Não.