Prezados,
Pois de facto, esta minha deslocação a um recinto tão distante, para assistir à performance dos Interpol, vista agora a uma confortável distância temporal, foi sem dúvida inusitada e completamente a despropósito. Se um demónio assumisse alguma vez as suas falhas, esta seria com certeza uma delas.
A situação não é nova apesar de tudo. Em pouco mais de hora e meia, a banda conseguiu desmontar e fazer desmoronar todo o crédito que a audição dos seus temas de estúdio tinha construído no imaginário de Mafarrico. Saliente-se que a atenção dada por Mafarrico a esta banda de indie rock era uma honrosa e rara excepção dentro dos géneros musicais que mais pululam na Masmorra. Mas este concerto encarregou-se de resolver a questão, diria, quase definitivamente. Só há um caminho a seguir por estes Interpol: Out da reservada play-list de Mafarrico!
A abertura do concerto até foi cómica, com uma banda muito Brit Pop da qual não fixei o nome, a tentar aquecer os ânimos. Os movimentos em palco do seu vocalista faziam lembrar o cruzamento entre um robot e um Ian Curtis decadente. Desta performance recordo vagamente ter meditado sobre o porquê de a altura média dos seguidores de Interpol ser seguramente inferior à dos seguidores de outros géneros mais pesados e extremos (conseguia ver perfeitamente o palco de qualquer ponto onde me encontrasse) e de nunca ter sentido tanta vontade de ouvir Interpol. Nunca 40 min me pareceram tão longos.
Quanto aos Interpol, passado o entusiasmo inicial da entrada em palco, rapidamente foi perceptível que a coisa não iria aquecer muito. Uma postura completamente estática, sem grande comunicação com o publico e um encadeamento fraquinho entre os temas do set list reduziram os Interpol a uns chatos sem graça nenhuma.
A reforçar a desgraça, os temas do último álbum são débeis e não resultam muito bem ao vivo (excepção feita a Lights). De pouco valeram os hits antigos. Até aqui desagradaram sobejamente a Mafarrico conseguindo não tocar nenhum dos três temas de eleição deste: Pioneer of the falls, The scale e The Heinrich maneuver ficaram de fora.Enfim, as verdades devem ser ocultadas, mas neste caso à que dize-lo, nunca senti tão pouca vontade de voltar a ouvir Interpol.
A situação não é nova apesar de tudo. Em pouco mais de hora e meia, a banda conseguiu desmontar e fazer desmoronar todo o crédito que a audição dos seus temas de estúdio tinha construído no imaginário de Mafarrico. Saliente-se que a atenção dada por Mafarrico a esta banda de indie rock era uma honrosa e rara excepção dentro dos géneros musicais que mais pululam na Masmorra. Mas este concerto encarregou-se de resolver a questão, diria, quase definitivamente. Só há um caminho a seguir por estes Interpol: Out da reservada play-list de Mafarrico!
A abertura do concerto até foi cómica, com uma banda muito Brit Pop da qual não fixei o nome, a tentar aquecer os ânimos. Os movimentos em palco do seu vocalista faziam lembrar o cruzamento entre um robot e um Ian Curtis decadente. Desta performance recordo vagamente ter meditado sobre o porquê de a altura média dos seguidores de Interpol ser seguramente inferior à dos seguidores de outros géneros mais pesados e extremos (conseguia ver perfeitamente o palco de qualquer ponto onde me encontrasse) e de nunca ter sentido tanta vontade de ouvir Interpol. Nunca 40 min me pareceram tão longos.
Quanto aos Interpol, passado o entusiasmo inicial da entrada em palco, rapidamente foi perceptível que a coisa não iria aquecer muito. Uma postura completamente estática, sem grande comunicação com o publico e um encadeamento fraquinho entre os temas do set list reduziram os Interpol a uns chatos sem graça nenhuma.
A reforçar a desgraça, os temas do último álbum são débeis e não resultam muito bem ao vivo (excepção feita a Lights). De pouco valeram os hits antigos. Até aqui desagradaram sobejamente a Mafarrico conseguindo não tocar nenhum dos três temas de eleição deste: Pioneer of the falls, The scale e The Heinrich maneuver ficaram de fora.Enfim, as verdades devem ser ocultadas, mas neste caso à que dize-lo, nunca senti tão pouca vontade de voltar a ouvir Interpol.