quarta-feira, 18 de março de 2009

ref. discografica 666 - politicamente masmorrecto

mafarrico,

é altura de fazer justiça a um album com quase trinta anos e que se mantém no topo da musicalidade e conteudo intelectual. É um daqueles discos que pode mudar a vida a um demónio e que se mantém bastante actual tirando as referencias a anos especificos que já estão um pouco desactualizados e já não soam bem quando se canta no banho.

Deixo-o com uma das que considero no top das 10 melhores composições musicais da vil humanidade da qual nos alimentamos. É um video que me parece ser o mesmo que existia numa cassete VHS que tinheis na anterior masmorra que co-habitamos.



umas fériazinhas é que iam bem agora por acaso
M.P.

2 comentários:

\m/afarrico disse...

Eu que o diga! Eu que o diga!
Eu que segui a preceito a recomendação feita pelo colega J.Biafra e após longos anos de preparação, me mandei para tão longínquas paragens onde pude passar uma longa e fatigante jornada de ferias.
Corria então o longínquo mês de Agosto do ano passado, quando eu, qual Dante passeando-me por tão remotos locais, pude testemunhar o calibre do trabalho aí feito pelo colega Pol Pot, cujas cicatrizes são ainda bem visíveis.

Concordo plenamente consigo quanto ao destaque a dar a este tema musical, bem representativo da grande qualidade musical e genialidade interventora do álbum “Fresh fruit for rotting vegetables”, mas permita-me que lhe confesse que o meu desde sempre preferido, é o tema de abertura “kill the poor”

“(...) The sun beams down on a brand new day
No more welfare tax to pay
Unsightly slums gone up in flashing light
Jobless millions whisked away
At last we have more room to play
All systems go to kill the poor tonight”

Não fosse o Jello Biafra o mestre do humor negro, irónico e sarcástico e talvez esta Masmorra não existisse!
Ou talvez existisse na mesma, mas este post não existiria certamente.

Diabolicus disse...

Caros Diabos,

Lamento não poder inteirar-me dos conteudos musicais que estais a partilhar.

Pelas vossas palavras estou certo tratar-se de uma grande obra, e quase consigo escutar uns agradáveis AHHAAHHHHHHHHHHHHH, misturado com fortes golpes de guitarra eléctrica.

Mais uma vez lamento não poder contribuir mais, dado o aparelho auditivo de um velho mas sempre activo diabo já não ser o quer era.