Apesar de ser um antro de sobranceria, orgulho desmesurado, altivez e escarnio, não significa que não haja espaço, na Masmorra, para um ou outro heroi. Não serão muitos, serão mesmo muito poucos, mas existem é um facto.
Chuck Schuldiner é um deles.
Chuck Schuldiner é um deles.
Há duas grandes razões para este ligeiro curvar da espinha por parte de Mafarrico perante a menção deste nome: uma banda chamada Death e o facto de o Chuck se encontrar morto há 10 anos.
Tal como os anteriores mencionados nesta rúbrica, Chuck Schuldiner era o criador, compositor, mentor de todos os projectos por onde andou. Vocalista e guitarrista exímio, foi um dos impulsionadores do estilo Death Metal (há mesmo quem o apelide de pai desse estilo).
Para a Masmorra tudo começou com a álbum Human de 1991 (o 4º da banda). A tecnica apurada de Chuck na guitarra, com uma precisão e rapidez estonteante aleada à incorporação de melodias do outro mundo e à experimentação de novas sonoridades mais progressivas, transformaram para sempre a forma como Mafarrico viu o Death Metal.
Individual Thought Patterns (93), Symbolic (95) e The Sound of Perseverance (98) foram todos eles apogeus no percurso musical de Mafarrico e na sua formação demoníaca. De salientar o tema The Philosopher, cuja visualização do então denominado teledisco muito marcou este servidor do Sr. Satanás.
Para além disso, as letras abordam temas muito mais realistas e são subversivamente introspectivas. Abordam as questões do poder desmesurado e da submissão das massas ao mesmo, e fazem a ponte para os dilemas do indivíduo enquanto centro do universo. Todas, mas todas as letras são dignas de serem lidas e interpretadas por cada um. Aqui fica apenas um exemplo de como Chuck era um excelente letrista:
Ashes and promises share a bond
Through the winds of change
Words are blown away
When visions that should be
Are tattooed in your mind
The power to let go
Is sometimes hard to find
The answer cannot be found
In the writing of others
Or the words of a trained mind
In a precious world of memories
We find ourselves confined
(Empty words, Symbolic, 1995)
(Empty words, Symbolic, 1995)
8 comentários:
Mais um cromo, portanto.
Aproveito para lembrar a todos, a edição em Janeiro próximo, do novo álbum dos Death, "Spiritual, Mental, Physical", para mais informações visitem este link :
http://www.spin.com/reviews/death-spiritual-mental-physical-drag-city
Que excelentes novas nos traz prezado Maléfico! Saber que algures em 1979 este trio afro/punk tomou a ousada decisão de pegar no precioso legado dos Death e lhe deu continuidade de forma digna, aquece-me o calhau que uso como coração. E não será o lapso temporal de 20 e tal anos que nos vai retirar o prazer de acolher estes praticantes do mais puro death metal na Masmorra.
Não foi em 79 foi em 74.
Permita-me que o corrija, foi em 74 que este inebriante album terá sido terminado, mas foi apenas em 79 que o Sr. Satanás autorizou a sua publicação e consequente tomada de conhecimento do público em geral.
O que conta é 79.
Não foi em 74 foi em 79.
O colega, para além de acéfalo, está aqui a manifestar a sua queda para essa irritante tendência que é a de se repetir de forma inconsistente e totalmente desprovida de falta de razão.
Por mais que isso o faça revolver-se na lama e noutros liquidos indignos, volto a afirmar de forma um pouco mais categórica ainda, foi em 74.
O energumeno e permanentemente parvo colega, além de tentar perceber a sua impossibilidade de ter um raciocinio mais rápido do que uma vulgar lesma e de capacitar-se que é incapaz de coordenar duas ideias no seu diminuto e ressequido cérebro e .... esqueci-me ... estavamos a falar de quê?
Sr. Satanás, ao ler estas suas nobres palavras, por certo se perguntará: Para além da alianação obliterante do planeta, total submissão dos seus povos, disseminação da negra palavra de uma forma avassaladora, prossecução do trabalho do Demo em prole das injustiças e sofrimento, que mais andarão estes dois Demónios a fazer?
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