sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Recordar é viver pt. 3



"Sounds like you guys got perfect pitch. What the hell am i doing on stage? Impressive"

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Irmãos inseparáveis

A temática da irmandade e laços de sangue nunca foi grandemente discutida aqui na Masmorra (e porque o seria?) mas calhou que Maléfico revisionasse neste domingo à tarde (não foi na TVI) um filme em suporte DVD que versa sobre esta temática e é de sobremaneira merecedor de uma menção nestas paredes.


Dead Ringers, de Cronenberg, é um filme sobre sexo, mutações, drogas, violência psicológica e ciúme. A história da vida de dois irmãos gémeos, interpretados por Jeremy Irons no seu melhor papel, que viviam à grande e a francesa até um dia em que lhes aparece uma canadiana no consultório e estraga tudo. Basta um momento para que um dos rapazes ceda ao arrebatamento dessa sensação a que chamam "amor" e está tudo arruinado, a partir daí é sempre a descer até ao final da pelicula.


Claro que haverá sempre um lugar no cinema da Masmorra para ver sangue a jorrar, cabeças a explodir, miúdas semi-nuas a fugir em gritos histéricos e vampiros sugadores de sangue (ou outros colegas igualmente esfomeados), mas no fundo é isto que mais se identifica com a nossa Masmorra. Um filme em que a violência subtil a um ritmo lento, com a utilização a espaços do habitual, mas refinado, humor negro, se torna muito mais eficaz e intenso do que os descalabros cinematográficos a que se costuma classificar de "terror". Na minha muito pouco humilde opinião ombreia com o clássico "Shining" em todos estes promenores e é portanto ele próprio um clássico.

Supostamente inspirado na vida real de dois irmãos que, a julgar pelo filme que originaram, não deviam fechar nada bem da caixa, o que é bom, visto que as pessoas normais são uma seca e, que conste, nunca serviram de inspiração a um filme que merecesse a nota 10 que Maléfico atribui a este.

Ele anda por aí...



Ómenagem

Esta notícia de última hora chegou à caixa de correio da Masmorra. Uma homenagem inútil e grandiosa a um dos nossos grandes fãs. A ver ... ou talvez não (depende se estiver a dar futebol no outro canal (e depende do jogo também)).

The Simpsons' Treehouse Of Horror, the annual Halloween horror comic series, is out, and appropriately, this year's issue features cultural icons MOTÖRHEAD, the loudest, hardest-working, hardest-touring band in the world,.

The series always features three stories, written and illustrated by some of the most famous people in the comic book business. This year's issue, #16, includes the story "Homer Goes To Hell". The online description says, "Metal music maestro Lemmy takes Homer on a hard rockin' heavy metal trip to Hell! Together they face the dreaded darkside." Phil and Mikkey are along for the perilous ride.




quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Quanto mais os tempos mudam ...

"Nos camarotes, onde se sentavam os espectadores mais abastados, soltavam-se brados de descontentamento. Imediatamente os estetas dos balcões e das galerias repetiam os brados. [...] Houve quem ouvisse o compositor combativo Florent Schmitt a gritar: "Calem-se, meretrizes do seizième!" ou "Abaixo as meretrizes do seizième!", uma provocação às idosas e prestigiadas damas do seizième arrondissement. [...] Depois disso pouco mais se ouviu do concerto. "Literalmente, foi impossível ouvir algo da música ao longo de todo o concerto", recordou Gertrude Stein [...] "A nossa atenção estava constantemente a ser distraida por um homem no camarote ao lado do nosso que brandia a sua bengala e que, finalmente, ao discutir violentamente com um entusiasta do camarote ao lado do seu, a deixou cair e foi esmagar a cartola retráctil que o outro tinha acabado de pôr na cabeça em sinal de desafio. Foi tudo incrivelmente agressivo e turbulento".

Extracto do livro "O Resto É Ruído" de Alex Ross, sobre a estreia em Paris de "A Sagração Da Primavera" de Igor Stravinsky a 29 de Maio de 1913

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Banksy

Activista político e social, Banksy é um artista/pintor que usa o graffiti como forma de comunicar a sua mensagem satírica, subversiva e pejada de humor negro. Tem ainda a particularidade da sua identidade ser desconhecida. Hmmmm..... onde é que já vimos isto?