sexta-feira, 23 de julho de 2010

É Hoje!

"When you get into one of these groups, there's only a couple of ways you can get out. One, is death; the other, is mental institutions."




Bom, tecnicamente é amanhã, porque é depois da meia-noite, mas ... É Amanhã! não soava bem, e bem vistas as coisas, faltam menos de 24 horas. Hmmm, esqueçam. ELECTRIC WIZARD! AAAARGHHHH!!!!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Summer Festival Destroyers pt.I

Recentemente foi aqui desvendada, perante a comunidade demoníaca em geral, uma nova e até então desconhecida faceta do nosso labor Infernal, a que gostamos de nos referir pelo acrónimo de D.E.S.T.R.U.I.D.O.R.E.S.D.E.F.E.S.T.I.V.A.I.S.D.E.V.E.R.A.O.
Esta sigla encerra em si um poderoso e enigmático significado, e visa denominar o procedimento segundo o qual, os não menos enigmáticos membros da Masmorra, se deslocam individualmente, aos pares ou na sua totalidade, a eventos musicais que ocorram durante a estação do ano chamada Verão, a ele assistam parcialmente ou na totalidade e de seguida, sobranceiramente se afastem com a certeza que esse mesmo evento tem os dias contados para todo o sempre.
O impacto deste fenómeno é tanto maior quanto o número de membros presentes. Foi assim com o Caos Emergente apenas para enunciar um exemplo mais emblemático, mas temos também outros casos bem presentes nas vossas memórias, não tanto na vertente festival mas mais na óptica das infra-estruturas/organização necessárias. O famoso Hard club fechou as suas portas quando começamos a visita-lo mais amiúde, e recentemente a promotora Amplificasom anunciou uma pausa estratégica, a que não é obviamente alheio o facto de tanto eu como o colega Maléfico, não termos falhado praticamente nenhum dos seus eventos.
No entanto, e apesar da reconhecida notoriedade que esta saudável e destruidora pratica nos tem trazido, já foi aqui discutido que esta actividade tem um senão que pode ser considerado grave.
Sendo os ilustres membros da Masmorra, fies adeptos de música satânica, i.e. rock’n’roll nas suas variantes mais pesadas e/ou alternativas, e sendo esta um veículo fulcral na disseminação da palavra do Demo, ficamos perante de um paradoxo existencial, também conhecido por “Raios parta, qualquer dia não há concertos de jeito”.
Com o intuito de desvanecer este impasse, os três elementos desta Masmorra foram convocados para um negro concílio, para que as suas ideias pudessem ser partilhadas e um consenso encontrado quanto às medidas futuras a tomar. O Diabolicus não apareceu, o Maléfico adormeceu a meio e assim prevaleceram a ponderadas e sábias apreciações de Mafarrico.
Uma vez que ficou completamente fora de hipótese, a tese que defendia que a melhor forma de preservarmos os ditos festivais e afins, seria a de simplesmente não comparecermos, optamos por uma alternativa.
Essa alternativa, assenta no princípio ancestral que defende a seguinte conduta “já que ficamos sem os nossos festivais de qualquer maneira, então vamos arruinar os outros”.

(continua)

Lifetime Achievement Award

"That's why I find it so amusing that the latter-day saints of our
business... one, attribute to me motives that just weren't there, and two,
accuse me of corrupting morality, which I wish I had the power to do.
Prepare to die."


O Lifetime Achievement Award da Masmorra Infernal do Sr. Satanás é um prestigiado prémio na área das artes e humanidades, este prémio é atribuído de vez em quando e desde que não seja logo a seguir ao anterior, e tem como recompensa, além do prestigio a ele associado, o facto de os vencedores poderem chorar baba e ranho, puxarem os cabelos e gritarem que o objectivo de uma vida foi alcançado sem que o público em geral ache que estão a exagerar.



Os Carcass, formados em 1985, são os pioneiros do estilo designado como grindcore, editaram uma série de discos até 1994, tendo no ano passado alcançado o topo do top mcieusdb aqui nesta Masmorra. Os seus primeiros discos são de uma agressividade, sujidade e rapidez impecáveis (e implacáveis) e são mais conhecidos pelos uso depravado e humorístico de temas nojentos acompanhados de gíria médica, resultando numa eficaz mensagem que se havia de colar nos cérebros metaleiros por todo o mundo e para todo o sempre."I devour the pediculous corpse/Whetting my palate as I exhume/The festering stench of rotting flesh/Makes me drool as I consume..." - poesia infernal de alto gabarito.

É, no entanto, ao terceiro álbum que o agrupamento musical alcança um perfeito balanço entre a enormidade das suas liricas e a excelência dos seus acordes. Com Necroticism: Descanting The Insalubrious estava entre nós um dos grandes discos do HM e um que ajudou a moldar o refinado gosto que é hoje o dos colaboradores da Masmorra (quase todos). Foi com este disco que pudemos cantarolar musicas como Pedigree Butchery ou linhas inesqueciveis como "Pultacious.../Pugnacious.../Delicious.../Gastric-idiopathology..." - até o mais idiota apreciador do HM terá materializado mentalmente e imediatamente os sons que acompanham estas palavras.

O seguinte trabalho - Heartwork - já foi alvo de uma ref. discografica aqui na Masmorra pelo que não vale a penal alongarmo-nos sobre ele. É um disco fenomenal.

O último, e adequadamente intitulado Swansong, foi o marco final numa carreira que foi destruída pelo lado menos simpático dos negócios que acompanham a edição de rodelas de plástico com sons lá dentro. Um grande álbum, a demarcar-se musicalmente e liricamente dos seus antecessores, mas com grande pujança e musicalidade. Keep On Rotting In The Free World, Room 101, Generation Hexed ou Go To Hell são músicas para o headbanger que existe em todos nós acarinhar no seu negro coração.

Isto foi o fim da banda, que, qual vitima de um assassinato brutal, só teve tempo de mandar uns berros antes de se finar ao ainda incluir num cd em jeito de best-of uns quantos originais de boa memória e que valem a pena descobrir. Entre eles encontra-se um grito de revolta contra a máquina da industria que os fez desvanecerem-se, aparentemente, contra sua vontade."Really done it now, sold out/But to who, what, when, where and how,/Yeah, really done it now, sold out,/I've taken my cut/And corporate rock really sucks".

Claro que nos podemos revoltar, espernear e virar as costas a quem quisermos mas dinheiro é dinheiro, pelo que mais de dez anos depois os Carcass reuniram-se como tantos outros zombies musicais e desde o ano passado que andam por ai a tocar ao vivo os grandes hits do antigamente. Em boa hora o vêm fazer a Portugal, porque calhou mesmo na altura da atribuição deste Lifetime Achievement Award e assim poderemos ir vê-los e dar-lhes as boas notícias. Faltam 16 dias. Aposto que eles os estão a contar compulsivamente.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

IWL - Ferramenta Internética Semi-Interessante

Caros,

encontrei nos longos caminhos infernais desta interrede uma ferramenta que pode ser de interesse elevado ou até mesmo nulo!

Chama-se "I Write Like" e consiste em escrever um texto (em inglês) e submeter para análise. Em meros microssegundos o computador faz uma comparação de recursos estilísticos, escolha de palavras, etc. e sabe-se lá que mais e dá-nos o nome do escritor universalmente reconhecido que mais se assemelha ao nosso próprio estilo.

Felizmente, aqui à atrasado escrevinhei uma ref. discográfica na língua da Rainha de Inglaterra (o inglês precisamente) e foi esse que usei para submeter a análise. O resultado só pode alegrar os que escreveram esse texto e talvez outros que se sintam alegres muito facilmente.


I write like
Stephen King

I Write Like by Mémoires, Mac journal software. Analyze your writing!





Bem gostaria de ver a cara orgulhosa do Stephen quando fizer este teste e lhe aparecer o logótipo afirmativo de que ele "Write Like Maléfico Patético".

Ferramenta Internética Semi-Interessante

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Silly Season returns again ... um novo começo

Agora que o inicio da silly season já provocou o seu quinhão de olhos esbugalhados, desmaios, altercações, indignações e comparações, está na altura de mais um silly post com o principal objectivo de fazer com que esse último desapareça do nível dos olhos de quem olha para as nossas paredes.

Fiz um pouco de pesquisa sobre um certo momento da história da humanidade e descobri que o nosso Maior, por muito Grande que seja andou um pouco preguiçoso. Isto pode ser menos silly do que parece .... ou então não.

domingo, 11 de julho de 2010

Silly Season returns again

Declaro oficialmente aberta a silly season deste ano. Todos sabem o que isto significa, por isso ...

sexta-feira, 9 de julho de 2010

O Maléfico foi ao passeio

Vou aqui dissertar em várias etapas sobre viagem de trabalho que recentemente efectuei ao Passeio Marítimo de Algés para assistir ao internacionalmente reconhecido Optimus Alive 2010.

1. Inicio.
A chegada ao recinto, acompanhado de meus acólitos, fez-se sem precalços. E, cheio de má-vontade, dirigi-me ao primeiro concerto. Os The Drums, banda de um pop dançavel iriam iniciar as festividades e era minha vontade extermina-los logo ali, mas optei pela táctica de me misturar com o público e simular um grande apreço pelo show. Bati o casco, meneei os ombros e aplaudi. Espero que isto mostre a estes artistas o lugar deles. Pelos movimentos em palco, quais bailarinos efeminados, os músicos pareciam já estar a sentir algum do efeito desnorteante da minha presença .... esperemos por resultados em breve.

2.Santa paciência.
E quem é que não poderia deixar de aparecer? Os mais que conhecidos Moonspell. O Morcegão volta a cruzar-se com Maléfico. Um diabo dobra uma esquina e estão os Moonspell a tocar, um diabo abre a mala do carro e estão lá os Moonspell a tocar, um diabo acorda de manha, ouve um ruido estranho, e são os Moonspell a tocar de baixo da cama, um diabo vai ao Alive e ..... etc. etc. Além de mais, estes Moonspell e seu "líder" conseguiram evoluir para um estado refinado de extrema azeitice (estranhamente nas palavras do próprio Morcegão) e clichés HM. SE, e eu espero melhores resultados, mas, SE, me disserem que esta minha experiência somente resultou na extinção de um único agrupamento, eu ficaria em suspenso e lançaria um sonoro "AVE DIABOLIS" se fossem estes morcões. Fizeram-se acompanhar em alguns temas pela ex-The Gathering, Hanekka von Blablabla, que com um elegante estilo "rameira infernal", ajudou à festa e conseguiu que tudo conseguisse ainda verter mais azeite com as posses estudadas de dueto-festival-da-canção. Haja paciência!
Mensagem directa para o artista : "Morram e ide pró Céu!"

4.Alice In Chains e diatribe gratuita
De seguida visualizei os excelentes Alice In Chains, a verdade é que não estava especialmente com vontade deste concerto em particular, mas, à medida que as músicas avançavam notei que nutria vasta simpatia pelos clássicos. Não poucas vezes as letras se me materializaram na cabeça, eu que as julgava esquecidas, e as músicas que eu só não poderia esquecer porque nunca as tinha ouvido soaram-me muito bem.Rooster é uma preferida, merece uma menção especial. Já está.
Mensagem directa para o artista : "Estais muito bem AIC, vós podeis continuar e se porventura passardes por cá novamente eu vos visitarei e lançarei minha benção uma e outra vez."
Suspiro profundo, pausa para medir as palavras e .... Vós conheceis o escriba deste texto, ele, Maléfico (eu), é um diabo do povo e mistura-se com quaisquer diabitos como a água com o azeite. Talvez melhor. Assisto a estes ajuntamentos gigantescos com sobranceria e condescendência com os demais, mas misturo-me. Sempre defendi que qualquer um deve viver o espectáculo como bem entender, está documentado que passo por walls of death, moshes, empurrões, cotoveladas, palmas a compasso, pitas aos ombros dos namorados e vizinhos desafinados de bom grado e sem sentir que o espectáculo saia diminuido. MAS!!! Tudo tem um limite! E nos nossos festivais assistimos a uma praga que ameaça estragar a diversão de todos os amantes de música. Refiro-me, obviamente, aos espanhóis. O Espanhol é uma raça que vai para os concertos em grupos de quatro, ou cinco, faz uma rodinha e passam o concerto a falar numa algaraviada total e sonora - "éuqjodernerpoderferejelometorefedesefoderejejejejenovegojodercoñoaquqsederfererere" e em décibeis que confrontam os décibeis do PA (e se chegam a sobrepor em não poucos momentos). Viram as costas ao palco, abraçam-se, fazem air-guitar, olham os ecrãs laterais por 90% do tempo, cantam o que eu só posso acreditar serem outras músicas e, ao fim ao cabo, chateiam muito. Tive de esticar um dos meu poderosos braços e movimentar uma série de participantes do público (colega Covex incluido), contra sua vontade, para fazer um muro humano entre mim e os espécimenes nuestros hermanos que em má-hora ficaram ao meu lado. Para eles : "Por el culo, cabrones!"

5.Duplo X
Depois disto, movimentei-me com meus seguidores, para o outro palco, onde iria verificar o que se passava no show dos XX. Os XX são uma banda pop melancólico, com vozes deprimidas e belas melodias. Têm um disco que agrada q.b. e são o maior hype desde JC. Por muito bom que seja o único disco que têm editado, a histeria à volta dos moços (e moça) é tal que a super-lotação do espaço e respectivo desconforto não justifica o que se passa em cima do palco, os XX não têm culpa, são seca em palco como tantos outros em inicio de carreira, mas a histeria é real, e tornou-os a banda mais overrated dos últimos anos. Vimos e ouvimos alguns temas, bocejamos devido à frenética actividade sobre o palco e fomos beber uma Super-Bock.
XX: "Despareçam durante um tempo (anos ou décadas), para podermos ouvir o vosso disco sem o ruído de fundo."

666.Nova táctica e momentos de uma epicidade gloriosa.
Seguiam-se os Kasabian no palco principal. Sem grandes rodeios, os Kasabian são uma merda. Adoptei uma nova táctica para assistir a este espectáculo, arranjei um local para me sentar, a uma distância considerável do palco, virei costas e ignorei. Funcionou. Gostei muito.
Depois vieram aqueles que já foram apelidados de "zombies putrefactos" aqui neste mesmo blog. Os Faith No More! Regressaram dos mortos, faz um ano, vieram a Portugal, e como que não tivessem conseguido que Maléfico os fosse ver, voltaram este ano (É essa a razão de terem regressado sr. Patton, é essa a razão). Um concerto glorioso, verdadeiramente não existe outra banda como esta, exímios executantes e comunicadores, puseram 38 mil pessoas a cantar um refrão de "Porra! Caralho!", insultaram o próprio festival ("Que merda!"), insultaram o Cristiano Ronaldo ("Que Palhaço!"), insultaram o público ("Mal-educados, Bestas"), insultaram-se entre eles ("Este baterista é uma merda"), entre outras coisas, tudo isto rodeado de música, muita música, onde eu diria mesmo que não houve uma que não fosse entusiasmante, excelente e/ou épica. Assim de cor tocaram, Midnight Cowboy, Be Agressive, From Out Of Nowhere, The Real Thing, As The Worm Turns, Suprise You're Dead, Epic, Midlife Crisis, King For a Day, Evidence em português!, Gentle Art Of Making Enemies, Just a Man, Stripsearch, Last Cup Of Sorrow, Ashes To Ashes, Easy e não me lembro que mais, faltaram a Caffeine e a Digging The Grave mas não se pode ter tudo. O ponto alto deu-se quando o frontman Mike Patton reconheceu Maléfico na audiência e deu asas à sua alegria com um pouco de crowd surfing, cumprimentando-me com o seu joelho, que eu fiz questão de apertar vigorosamente enquanto ele se locomovia sobre a minha cabeça. "Como está Sr. Patton?" foram as minha palavras, depois alguém lhe roubou o sapato e ele foi embora. Foi ai que chamou "Besta" a alguém, poderia ser para o ladrão de sapatos, mas tenho para mim que foi uma resposta ao meu cumprimento.
Mensagem aos FNM : "FNM, 17 anos depois daquele memorável concerto no pavilhão do Bessa, outro memorável concerto, que nunca irei olvidar. Sois grandes! A Masmorra tem-vos como semelhantes.".

quinta-feira, 1 de julho de 2010

ref. discografica - plenty bad preachers for The Devil to stoke


"Believe in me and send no money
I died on the cross - that ain't funny"
Haaa! It was twenty years ago, and the tiniest sound of this record still takes me, the almighty Maléfic, time travelling to that sofa on the Masmorra we shared back then, holding this record for the first time. Eventually i got up from the sofa and went to the escritório (as we called it) and listened to it, but what i remember best is the holding of the record, and the attentive look, almost religious, i gave to the cover and the back photo.


Do you remember, Mafarric? It was you that, having just bought it, made a triumphant return to our castle and claimed with a deep and roaring voice "Hello there! I bought the last Maiden album!". I remember even, that you were accompanied by one of your servants (amigo). It was a good time to be alive and what a glorious feeling it was to be, not only alive, but a Maiden fan as well.

Fockin'hell. I can even remember seeing the official video-clip for "Holy Smoke" for the first time, it wasn't easy to see these things in the pre-internet days, it was on ar-tee-pee 2, the guy in the tv claiming it had been banned in the UK, thus rising my expectations to see some Infernal Shit on-screen, and beeing rewarded with what might as well be the most Epic heavy metal video ever recorded on this Earth. It seems that it was banned only because of the use of the word SHIT. Of course, the REC button was pressed at the right time and we were able to re-see it countless times. Glorious days, i don't hesitate to say again. Up the irons!!!
"I've lived in filth, I've lived in sin
And I still smell cleaner than the shit you're in"


Nice.