Prezados & profanos comparsas,
Inspirado que me senti, pelo anterior post do colega Maléfico, sobre os deuses negros do grind-core a quem tanto devemos, senti nas veias um latejar de algo mais do que a habitual lava que por aí circula, impulsionada que é pelos meus brutais músculos cardíacos.
Senti, meus caros, o chamamento de antigos mas nunca olvidados ritos!
Ritos que nos trazem à lembrança que para além de sermos aquilo que procuramos ser, somos também aquilo de que nos recordamos nas nossas lembranças do que devemos ser. Daí a sua importância, tanto dos ritos anciãos como dos chamamentos que daí advém. Ou talvez ao contrário...
Seguindo então esse chamamento ou essa lembrança, já não me recordo bem agora, eis que dei por mim a pesquisar nos profundos arquivos da mente, envolto numa pesada bruma que preenchia a saturada atmosfera da Masmorra (temos que sacudir os tapetes mais amiúde...).
Inebriado por essa sensação negativa de ritmos pesados, pesarosos, lentos e guturais eis que ponho os vermelhos olhos (irritados pela tal névoa) nesta pérola musical dos mestres do ritmo sincronizado e compassadamente alternado que são os brutais Bolt Thrower.
Pura adrenalina jorra compassadamente nos nossos cérebros perante tal opus de violência musical!
Não fazendo parte integrante do tema que aqui deixo, não resisto a deixar aqui um excerto em outro tema destes grandes demónios. Pura e vil inspiração daqui nos advém!
Another world falls to its knees,
With vast contempt your hatred breads,
Nothing left for us to slaughter
Annihilation achieved
Where next to conquer?
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6 comentários:
Comparsas!!
Venho aqui dizer-vos um até já. Continuem com o bom trabalho e não deixem que a crise desapareça entretanto.
Eu irei latejar e espalhar o mal por outras paragens.
Levarei bem longe o espírito e os princípios negros da Masmorra.
Não temereis, não irei vacilar perante as criaturas angelicais que espero encontrar, espalharei a magia do maior onde quer que me encontre.
Camaradas
No seguimento das referencias discograficas venho aqui deixar o meu testemunho recente de mais uma inspirada e aterrorizadora presença nesta patria sebenta. Os soulfly estiveram nas profundezas deste nosso inferno da mouraria em pura celebração satanica exultando como é seu apanagio o apocalipse que se aproxima bem como aproveitamos mais esta oportunidade para reflectir sobre a tomada da terra pela nossa legiao satanica de uma vez por todas e podermos enfim estender os maleficios da masmorra a todo o mundo!
Caro Dhul,
Apraz-me sobejamente saber que também vós marcais presença em eventos de tão negra natureza.
Mais me congratulo, que para além da frequência em antros de tal espécie, que façais aqui notícia desses tristes momentos.
A vossa eloquência e superior capacidade de expressão aquando calado apenas podem ser comparada ao vosso soturno silêncio quando vos exprimis em viva voz.
Os soulfly sõ fixes mas o facto mais notavel que apresentam é serem um projecto do já aqui referido Max Cavalera (quem não se lembra de Encontro de Irmãos?!)
Quanto á tomada da terra pelas nossas legiões satânicas, eu este fim-de-semana, não posso...
ahahah...
de facto é um projecto dele e as influencias sao evidentes! neste evento de profanaçao e exultaçao de odio puro, relembraram referencias miticas de outros tempos e outros projectos como Roots Bloody Roots , Propaganda, Refuse/Resist, Territory entre outros.
Nao vos inquieteis com a eventual indisponibilidade. As acções destes esquadrões infernais que perfilham pela obscura escuridão das trevas lenta e vagarosamente, insistindo na punição severa e na devastação de todos os seres que não compactuam com os princípios e condutas sombrias invocadas por Satanás não vacilam seguindo incessantemente a sua jornada diabolica pelos infernos subterraneos da terra profana!
Caros colegas,
muito tenho a dizer sobre este tema, di-lo-ei portanto.
a escrever já não tenho nada.
Sabias palavras, essas que proferis velhaco Maléfico!
As palavras escritas no chão leva-as o vento, enquanto que as que aqui são vociferadas de encontro às paredes da Masmorra ficam para sempre esquecidas na memória.
Portanto tanto faz, ninguém se ía lembrar de nada e não...
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